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Abordando a Justiça em Sistemas de IA

Um estudo destaca as discrepâncias no acesso à IA entre grupos étnicos.

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A necessidade de justiça na inteligência artificial (IA) tá ficando cada vez mais importante, já que ferramentas de IA tão sendo usadas pra tomar decisões sobre coisas como saúde, moradia e outros serviços essenciais. A iniciativa "Deixar Ninguém Para Trás" incentiva a garantir que todo mundo tenha acesso igual a serviços e oportunidades. À medida que a IA vai se integrando mais na tomada de decisões, é crucial abordar as desigualdades que podem surgir.

Entendendo a Desigualdade e o Viés

O acesso a recursos muitas vezes é afetado por várias formas de Discriminação, seja por leis, políticas ou normas sociais. Estudos recentes levantaram preocupações de que sistemas de IA também podem refletir esses vieses, podendo prejudicar grupos vulneráveis, especialmente Minorias Étnicas. É essencial pesquisar a justiça nos sistemas de IA pra garantir que eles não perpetuem essas desigualdades.

O viés na IA pode vir de várias fontes. Muitas vezes, começa com os dados coletados. Se os dados são enviesados, a IA treinada com esses dados provavelmente também será. Mesmo se os dados não forem enviesados por si só, escolhas de design ruins nos algoritmos podem levar a resultados enviesados. Isso pode criar um ciclo onde os vieses nos sistemas de IA se reforçam continuamente, levando a resultados injustos nas aplicações do mundo real.

O Que São Discrepâncias?

Idealmente, todo mundo deveria ter acesso igual a serviços públicos, e quaisquer diferenças inesperadas no tratamento são chamadas de "discrepâncias". O termo "discrepância" é preferido em vez de "disparidade" porque implica uma diferença não antecipada, destacando a injustiça ou o viés em vários contextos. Neste estudo, focamos nessas discrepâncias pra entender como elas revelam injustiças nos sistemas de IA.

A Abordagem da Pesquisa

Nossa pesquisa apresenta um método pra medir discrepâncias entre diferentes grupos em vários setores. Focamos em usar uma técnica estatística chamada Análise de Classes Latentes (LCA) pra identificar diferentes grupos de usuários com base nas respostas deles a questionários sobre saúde, energia e habitação. Analisando as discrepâncias em como diferentes grupos étnicos experimentam o acesso a esses setores, buscamos reunir insights que podem apontar questões de justiça na IA.

Coleta de Dados

Pra nossa análise, reunimos informações por meio de questionários dirigidos a grupos étnicos minoritários no Reino Unido. Os participantes foram questionados sobre suas experiências com serviços digitais de saúde, energia e habitação. Ao focar em como diferentes grupos étnicos responderam, podemos procurar padrões nas discrepâncias que podem revelar vieses inerentes nos sistemas de IA.

Principais Descobertas

Na nossa pesquisa preliminar, observamos discrepâncias significativas entre grupos étnicos, especialmente entre os participantes chineses, que relataram preocupações sobre sua capacidade de usar serviços online. Isso sugere que os sistemas de IA podem fazer suposições erradas sobre suas necessidades. Idealmente, esperaríamos experiências semelhantes entre todos os grupos étnicos, indicando a necessidade de um suporte e serviços melhores adaptados especificamente aos desafios que enfrentam.

Usando Análise de Classes Latentes

A LCA ajuda a identificar e agrupar indivíduos com base em suas respostas a perguntas. Isso nos permite descobrir diferentes perfis dentro das populações, o que pode fornecer insights valiosos sobre as experiências de vários grupos. Esse método é particularmente útil, pois permite análise de dados complexos que têm múltiplas dimensões, em vez de limitar a análise a apenas um ou dois fatores.

O Processo

O processo geral envolve coletar dados de resposta de questionários, aplicar análise de classes latentes pra agrupar indivíduos com base nas respostas deles, e então quantificar as discrepâncias entre diferentes grupos. Essa abordagem sistemática ajuda a derivar insights que podem revelar diferenças significativas nas experiências relacionadas ao acesso a serviços.

Resultados da Análise

Nossa análise destaca que os grupos étnicos minoritários não enfrentam desafios da mesma forma. O grupo chinês, por exemplo, apresentou discrepâncias maiores em comparação com outros grupos étnicos, sugerindo que eles encontram barreiras maiores ao acessar serviços. Por outro lado, grupos como os indianos e bengaleses mostraram semelhanças, provavelmente devido a origens culturais compartilhadas.

O Papel dos Conjuntos de Dados

Validamos nossas descobertas usando vários conjuntos de dados, incluindo conjuntos de dados públicos e proprietários. Ao comparar resultados entre diferentes conjuntos de dados, garantimos que nossa análise é robusta e pode suportar escrutínio. Isso nos ajuda a confirmar a precisão de nossas descobertas em revelar discrepâncias relacionadas à justiça na IA.

Abordando o Viés nas Aplicações do Mundo Real

À medida que a IA se torna mais prevalente, é fundamental tomar medidas pra garantir que a justiça seja considerada em seu design e implementação. Esta pesquisa visa destacar a importância de reconhecer e abordar viés, enfatizando que reconhecer essas discrepâncias é um passo em direção à criação de sistemas de IA mais equitativos.

Implicações Sociais da Justiça na IA

Garantir a justiça nos sistemas de IA tem amplas implicações sociais. É mais do que apenas tecnologia; se relaciona a direitos humanos fundamentais e tratamento igualitário. Os insights obtidos com nosso estudo podem contribuir pra tornar o desenvolvimento da IA mais inclusivo, reforçando a ideia de que a tecnologia deve servir a todos igualmente.

Conclusão

Resumindo, nossa pesquisa busca esclarecer as discrepâncias vividas por diferentes grupos étnicos no acesso aos serviços impulsionados por IA. Este trabalho é vital pra garantir que os avanços na IA não levem a uma maior desigualdade. Ao identificar e quantificar essas discrepâncias, podemos contribuir pra uma melhor compreensão de como criar sistemas de IA mais justos, beneficiando a sociedade como um todo.

Acreditamos que nosso método e descobertas podem ajudar a promover a justiça na IA, tornando imperativo que as partes interessadas priorizem essa questão. À medida que avançamos, nosso objetivo é aplicar esses insights pra influenciar futuras políticas e práticas de IA, garantindo que os avanços tecnológicos sejam compartilhados equitativamente entre todos os grupos.

Chamada à Ação

À medida que a tecnologia de IA continua a crescer, é necessário que pesquisadores, desenvolvedores e formuladores de políticas trabalhem juntos pra abordar essas questões críticas. Precisamos priorizar a justiça em todas as discussões em torno da IA, pra que ninguém fique de fora nesse cenário em evolução.

Fonte original

Título: Quantifying the Cross-sectoral Intersecting Discrepancies within Multiple Groups Using Latent Class Analysis Towards Fairness

Resumo: The growing interest in fair AI development is evident. The ''Leave No One Behind'' initiative urges us to address multiple and intersecting forms of inequality in accessing services, resources, and opportunities, emphasising the significance of fairness in AI. This is particularly relevant as an increasing number of AI tools are applied to decision-making processes, such as resource allocation and service scheme development, across various sectors such as health, energy, and housing. Therefore, exploring joint inequalities in these sectors is significant and valuable for thoroughly understanding overall inequality and unfairness. This research introduces an innovative approach to quantify cross-sectoral intersecting discrepancies among user-defined groups using latent class analysis. These discrepancies can be used to approximate inequality and provide valuable insights to fairness issues. We validate our approach using both proprietary and public datasets, including EVENS and Census 2021 (England & Wales) datasets, to examine cross-sectoral intersecting discrepancies among different ethnic groups. We also verify the reliability of the quantified discrepancy by conducting a correlation analysis with a government public metric. Our findings reveal significant discrepancies between minority ethnic groups, highlighting the need for targeted interventions in real-world AI applications. Additionally, we demonstrate how the proposed approach can be used to provide insights into the fairness of machine learning.

Autores: Yingfang Yuan, Kefan Chen, Mehdi Rizvi, Lynne Baillie, Wei Pang

Última atualização: 2024-07-11 00:00:00

Idioma: English

Fonte URL: https://arxiv.org/abs/2407.03133

Fonte PDF: https://arxiv.org/pdf/2407.03133

Licença: https://creativecommons.org/licenses/by/4.0/

Alterações: Este resumo foi elaborado com a assistência da AI e pode conter imprecisões. Para obter informações exactas, consulte os documentos originais ligados aqui.

Obrigado ao arxiv pela utilização da sua interoperabilidade de acesso aberto.

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