Avanços nas Técnicas de Imagem do Cérebro de Camundongo
Novos métodos melhoram o registro e a análise de imagens na pesquisa do cérebro de camundongos.
― 8 min ler
Índice
- Os Desafios do Registro de Imagens
- Uma Solução Proposta para o Registro de Imagens
- Entendendo as Mudanças de Escala na Imagem do Cérebro
- Investigando a Variabilidade na Anatomia do Cérebro de Camundongos
- Avanços no Registro de Neuroimagem
- O Pipeline de Processamento Explicado
- Como a Plataforma Lida com Diferentes Técnicas de Imagem
- Quantificando Mudanças de Escala na Imagem do Cérebro
- Estimando Densidades Celulares de Forma Eficaz
- Entendendo Variações Individuais
- Melhorando a Acessibilidade e Usabilidade
- Conclusão
- Fonte original
- Ligações de referência
A pesquisa em neurociência tá focando em identificar e categorizar diferentes tipos de células nervosas nos cérebros dos vertebrados, especialmente em camundongos. Essa parada envolve criar mapas e atlas detalhados do cérebro que servem como ponto de referência. Conectando novos dados experimentais a esses mapas já estabelecidos, os pesquisadores conseguem analisar e comparar as informações de diferentes estudos de forma mais eficiente.
Os Desafios do Registro de Imagens
O processo de alinhar imagens de novos experimentos com esses mapas de referência é conhecido como registro de imagens. Geralmente, é uma tarefa tranquila quando as imagens são de alta qualidade e vêm da mesma fonte. Mas a neurociência moderna lida com imagens que variam muito em qualidade e tipo. Existem vários desafios principais que surgem durante o registro de imagens:
- Dimensões Diferentes: As imagens podem ser bidimensionais (2D) ou tridimensionais (3D), dificultando o alinhamento.
- Variabilidade de Forma: A forma do tecido cerebral pode mudar bastante dependendo de como foi preparado para a imagem.
- Tecnologias de Imagem Diferentes: Novos métodos de imagem criam diferentes tipos de imagens que podem não corresponder às imagens de referência.
- Artefatos e Dados Faltando: Às vezes, partes do tecido podem estar danificadas ou faltando, complicando o processo de registro.
Uma Solução Proposta para o Registro de Imagens
Para enfrentar esses desafios, os pesquisadores criaram um novo método. Isso envolve desenvolver um algoritmo especial que pode estimar mudanças desconhecidas relacionadas à forma das imagens, diferenças de cor ou intensidade, e locais de sinais que não correspondem às imagens de referência. Este processo depende de uma combinação de técnicas para comparar dados sintéticos com dados reais, buscando minimizar as diferenças entre eles.
O algoritmo utiliza métodos conhecidos, como o algoritmo de Maximização da Expectativa (EM) e Mapas de Métricas Diffeomórficas de Grande Deformação (LDDMM), permitindo que funcione com imagens 2D e 3D. Os fatores desconhecidos em exame referem-se a mudanças na estrutura e intensidade das imagens.
Entendendo as Mudanças de Escala na Imagem do Cérebro
Simplesmente colocar os dados em um sistema de coordenadas de referência não captura a imagem completa. Para medir com precisão as distribuições celulares e suas concentrações, os pesquisadores também precisam acompanhar mudanças de escala. Por exemplo, uma região pode parecer ter uma alta densidade de células, mas isso pode ser enganoso. Pode ser por causa de uma alta densidade real ou do tamanho daquela área do cérebro.
Além de posicionar os dados com precisão, é essencial coletar informações vitais sobre as mudanças na estrutura do cérebro que vêm com esses mapeamentos. Isso leva à compreensão de mudanças locais na escala, como áreas onde o tecido se expandiu ou contraiu. Essa informação é crucial para estimar as densidades celulares com precisão.
Investigando a Variabilidade na Anatomia do Cérebro de Camundongos
Os estudos de mapeamento em larga escala que os pesquisadores estão conduzindo apresentam uma oportunidade única de estudar variações na anatomia do cérebro de maneira mais detalhada. Essa é a primeira vez que uma análise estatística da variação individual nos cérebros de camundongos foi realizada. Em vez de simplesmente verificar se certas características existem, essa abordagem examina como essas características diferem entre várias amostras.
Os pesquisadores usam um método conhecido como Análise de Componentes Principais para quantificar essas variações, permitindo identificar quanto diferenças nas densidades celulares poderiam ocorrer se as mudanças locais de escala forem ignoradas. Essa análise revela que até mesmo camundongos geneticamente idênticos podem apresentar variações notáveis.
Avanços no Registro de Neuroimagem
A plataforma que está sendo desenvolvida traz várias melhorias significativas em comparação com os métodos anteriores para registrar neuroimagens.
Estimativa de Contraste Local: O método pode lidar com diferenças de contraste localmente, o que significa que pode alinhar uma gama mais ampla de imagens sem precisar fazer correções de brilho geral ou outros problemas.
Alinhamentos de Imagens Complexos: A plataforma permite um melhor alinhamento de muitas imagens, tratando cada conjunto de dados como um nó em um gráfico, permitindo o cálculo automático de transformações entre quaisquer duas imagens.
Framework Open Source: Os pesquisadores lançaram uma ferramenta acessível de código aberto que fornece exemplos para ajudar os usuários a entender como aplicar os métodos.
Pipeline de Processamento de Dados: Um pipeline de processamento completo otimiza o fluxo de trabalho das tarefas de imagem padrão, permitindo um mapeamento eficiente e análise dos dados do cérebro.
O Pipeline de Processamento Explicado
O pipeline de processamento de dados é projetado para lidar com vários fluxos de trabalho de imagem, tanto 2D quanto 3D. Quando uma nova imagem do cérebro é adicionada ao sistema, o programa coleta imagens de alta resolução e as comprime em arquivos menores para mapeamento. O processo gera várias saídas, incluindo campos de deslocamento, matrizes de transformação e imagens de baixa resolução usadas para controle de qualidade.
A configuração é capaz de processar múltiplos cérebros simultaneamente devido ao uso de computação paralela, reduzindo bastante o tempo necessário para concluir as tarefas de mapeamento.
Como a Plataforma Lida com Diferentes Técnicas de Imagem
Uma característica essencial da plataforma é sua capacidade de lidar com técnicas complexas de imagem, como imagem de fluorescência e vários tipos de histologia. Simulando como diferentes métodos de imagem podem afetar a aparência do cérebro, a plataforma pode registrar imagens de forma eficaz, apesar das diferenças na qualidade do sinal ou seções faltando.
A interface permite que os usuários selecionem vários conjuntos de dados e escolham o tipo de análise que desejam realizar. As informações coletadas dessas análises são essenciais não apenas para estudos científicos, mas também podem melhorar nossa compreensão de como as variações individuais existem nos cérebros de camundongos.
Quantificando Mudanças de Escala na Imagem do Cérebro
Uma das principais contribuições dessa pesquisa é a capacidade de quantificar mudanças de escala na imagem do cérebro de forma minuciosa. Ao examinar como o volume do cérebro muda em diferentes contextos de imagem, os pesquisadores podem fornecer estimativas precisas das densidades de neurônios.
Por exemplo, estudos mostram que vários métodos de imagem podem resultar em distorções significativas, que devem ser consideradas ao estimar densidades celulares. A capacidade de calcular mudanças locais ajuda a fornecer uma imagem mais clara de como os neurônios estão distribuídos no cérebro.
Estimando Densidades Celulares de Forma Eficaz
Para validar os métodos desenvolvidos, os pesquisadores examinaram a densidade de diferentes tipos de células em várias regiões do cérebro. Ao detectar com precisão as células usando o sinal de fluorescência e alinhá-las com um atlas de referência, eles conseguem calcular onde essas células estão localizadas e suas densidades.
Usando técnicas estabelecidas, o novo método mostrou correlações promissoras com estudos existentes, confirmando sua precisão e eficácia na estimativa de densidades celulares.
Entendendo Variações Individuais
Abordagens anteriores frequentemente focavam em médias; no entanto, a nova abordagem multivariada destaca a variabilidade individual. Ao examinar como diferentes fatores afetam as formas do cérebro, os pesquisadores podem descobrir diferenças mais sutis relacionadas à idade, sexo e fatores genéticos.
Essa análise revela que desvios anatômicos individuais são significativos, mesmo em camundongos geneticamente idênticos, levando a insights sobre potenciais mecanismos biológicos subjacentes.
Melhorando a Acessibilidade e Usabilidade
Para melhorar a experiência do usuário, a plataforma oferece uma interface web onde os pesquisadores podem facilmente fazer upload de seus conjuntos de dados e obter resultados sem precisar de conhecimentos altamente especializados. Essa abordagem garante que até mesmo aqueles com habilidades técnicas limitadas possam utilizar a plataforma de forma eficaz.
Todos os dados e resultados são armazenados sistematicamente, permitindo acesso e recuperação simples.
Conclusão
O trabalho apresentado oferece grandes avanços no campo da neurociência, especialmente no que diz respeito a como registrar imagens de cérebros de camundongos de uma maneira que reconhece e quantifica várias complexidades anatômicas e variações individuais. Ao considerar esses fatores, os pesquisadores podem construir uma compreensão mais abrangente dos cérebros de camundongos e como eles diferem. À medida que mais dados são produzidos e compartilhados pela comunidade neurocientífica, essa abordagem continuará a crescer em utilidade e impacto em vários esforços de pesquisa.
Título: Solving the where problem in neuroanatomy: a generative framework with learned mappings to register multimodal, incomplete data into a reference brain
Resumo: A current focus of research in neuroscience is to enumerate, map and annotate neuronal cell types in whole vertebrate brains using different modalities of data acquisition. Mapping these molecular and anatomical datasets into a common reference space remains a key challenge. While several brain-to-atlas mapping workflows exist, they do not adequately address challenges of modern high throughput neuroimaging, including multimodal and multiscale signals, missing data or non reference signals, and geometric quantification of individual variation. Our solution is to implement a generative statistical model that describes the likelihood of imaging data given a sequence of transforms of an atlas image, and a framework for maximum a posteriori estimation of unknown parameters capturing the issues listed above. The key idea in our approach is to minimize the difference between synthetic image volumes and real data over these parameter. Rather than merely using mappings as a "normalization" step, we implement tools for using their local metric changes as an opportunity for geometric quantification of technical and biological sources of variation in an unprecedented manner. While the framework is used to compute pairwise mappings, our approach particularly allows for easy compositions across chains of multimodality datasets. We apply these methods across a broad range of datasets including various combinations of in-vivo and ex-vivo MRI, 3D STP and fMOST data sets, 2D serial histology sections, and brains processed for snRNAseq with tissue partially removed. We show biological utility by quantifying cell density and diffeomorphic characterization of brain shape fluctuations across biological covariates. We note that the magnitude of individual variation is often greater than differences between different sample preparation techniques. To facilitate community accessibility, we implement our algorithm as open source, include a web based framework, and implement input and output dataset standards. Our work establishes a quantitative, scalable and streamlined workflow for unifying a broad spectrum of multi-modal whole-brain light microscopic data volumes into a coordinate-based atlas framework. This work enables large scale integration of whole brain data sets that are essential in modern neuroscience.
Autores: Daniel Jacob Tward, B. D. P. Gray, X. Li, B. Huo, S. Banerjee, S. Savoia, C. Mezias, S. Das, M. Miller, P. P. Mitra
Última atualização: 2024-02-28 00:00:00
Idioma: English
Fonte URL: https://www.biorxiv.org/content/10.1101/2020.03.22.002618
Fonte PDF: https://www.biorxiv.org/content/10.1101/2020.03.22.002618.full.pdf
Licença: https://creativecommons.org/licenses/by/4.0/
Alterações: Este resumo foi elaborado com a assistência da AI e pode conter imprecisões. Para obter informações exactas, consulte os documentos originais ligados aqui.
Obrigado ao biorxiv pela utilização da sua interoperabilidade de acesso aberto.