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Insights sobre Long COVID: Sintomas e Descobertas de Pesquisa

Novo estudo revela informações importantes sobre os sintomas de long COVID e suas causas.

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Long COVID, também conhecido como sequelas pós-agudas de COVID-19 (PASC), refere-se a problemas de saúde que algumas pessoas enfrentam depois de se recuperarem da infecção inicial por COVID-19. Pesquisas indicam que cerca de uma em cada dez pessoas infectadas com o vírus vai desenvolver long COVID, resultando em aproximadamente 17 milhões de pessoas na Europa enfrentando Sintomas prolongados nos primeiros dois anos da pandemia. Mesmo com o surgimento de novas variantes do vírus, long COVID parece ser comum, frequentemente ocorrendo após infecções leves.

Sintomas Comuns de Long COVID

Pessoas que sofrem de long COVID podem experimentar vários sintomas, sendo os mais comuns:

  • Falta de ar
  • Fadiga
  • Problemas de memória
  • Distúrbios gastrointestinais

Embora alguns estudos tenham sugerido a Inflamação como uma possível causa desses sintomas, a pesquisa enfrentou limitações devido ao pequeno tamanho das amostras e à medição inconsistente de fatores imunológicos. Um estudo recente analisou o sangue de 626 adultos com sintomas graves de long COVID, focando em fatores como falta de ar, fadiga, problemas cognitivos e dificuldades de desempenho físico. Porém, ainda não está claro se os padrões de inflamação diferem dependendo dos sintomas específicos ou se existem vias inflamatórias comuns afetando long COVID.

O Estudo de Pesquisa

Em um estudo multicêntrico recente, pesquisadores mediram 360 Proteínas diferentes no sangue de 719 adultos seis meses após serem hospitalizados por COVID-19. Dentre eles, 250 relataram recuperação completa, enquanto 469 experimentaram sintomas persistentes relacionados ao long COVID.

Usando um método estatístico chamado regressão logística penalizada (PLR), os pesquisadores exploraram como fatores como idade, sexo e marcadores imunológicos influenciaram os sintomas. Eles descobriram que ser mulher era um forte preditor de experimentar todos os tipos de sintomas, especialmente problemas gastrointestinais e cardiorrespiratórios. Curiosamente, fatores como idade e a gravidade da doença inicial não apresentaram uma associação significativa com sintomas persistentes.

Padrões de Inflamação

O estudo descobriu que certos marcadores imunológicos estavam ligados à inflamação persistente em pessoas com long COVID. Por exemplo, duas proteínas, IL1R2 e Matrilin-2, estavam comumente associadas a sintomas como fadiga e problemas cardiorrespiratórios. A IL1R2 está envolvida na modulação da inflamação, enquanto a Matrilin-2 pode promover a inflamação devido ao seu papel na estrutura do tecido.

Embora esses indicadores sugiram inflamação generalizada, um marcador clínico comum de inflamação (proteína C-reativa) não mostrou diferenças significativas entre pessoas com long COVID e aquelas que se recuperaram. Além disso, outra proteína, sCD58, estava associada a menos sintomas de long COVID, o que significa que pode desempenhar um papel na recuperação.

Diferenças Entre Sintomas

Diferentes sintomas pareciam estar ligados a assinaturas proteicas distintas. Por exemplo, sintomas gastrointestinais mostraram conexões fortes com proteínas como Matrilin-2 e Dipeptidil peptidase 10, o que pode indicar inflamação no intestino. Já o comprometimento cognitivo estava associado a proteínas envolvidas na reparação e crescimento dos nervos. Isso sugere que diferentes processos biológicos podem contribuir para os variados sintomas de long COVID.

Diferenças de Gênero em Long COVID

O estudo observou que as mulheres são mais propensas a sofrer de sintomas de long COVID em comparação aos homens. Os pesquisadores descobriram que os marcadores de inflamação estavam particularmente elevados em mulheres pós-menopáusicas com problemas cardiorrespiratórios. Isso pode estar relacionado aos efeitos do estrogênio no sistema imunológico, embora as razões para essa discrepância ainda estejam sendo estudadas.

Curiosamente, as diferenças nas respostas imunológicas entre homens e mulheres são acreditadas para explicar por que as mulheres podem ter um risco maior de experimentar sintomas de long COVID. No entanto, para sintomas como problemas gastrointestinais, não foram observadas diferenças significativas entre os gêneros.

O Papel da Infecção Contínua

Uma pergunta que surge é se a infecção contínua com o vírus contribui para os sintomas de long COVID. Em uma análise exploratória menor, os pesquisadores buscaram traços do vírus em amostras de escarro de indivíduos com sintomas cardiorrespiratórios. Eles encontraram níveis muito baixos de proteína viral e notaram que não houve diferença significativa entre aqueles com long COVID e aqueles que se recuperaram, indicando que a infecção ativa não é a única razão para os sintomas persistentes.

Inflamação Local vs. Sistêmica

Um foco adicional do estudo foi entender se a inflamação era localizada em áreas específicas do corpo ou se representava um problema sistêmico. Os pesquisadores realizaram testes em amostras nasais de indivíduos seis meses após a hospitalização por COVID-19 e encontraram vários marcadores inflamatórios elevados em pessoas que relataram sintomas contínuos. No entanto, eles não encontraram uma correlação entre a inflamação na corrente sanguínea e a inflamação nas vias respiratórias superiores. Isso sugere que os sintomas persistentes no long COVID podem não resultar simplesmente de inflamação generalizada.

Implicações para Tratamentos Futuros

As descobertas dessa pesquisa enfatizam que os sintomas de long COVID surgem de diferentes causas subjacentes, o que significa que as abordagens de tratamento podem precisar ser personalizadas. Compreender as assinaturas proteicas específicas associadas a cada sintoma pode informar terapias direcionadas no futuro.

Conclusão

Long COVID continua sendo uma área de pesquisa ativa, com muitas perguntas ainda sem resposta. Estudos em andamento visam esclarecer os mecanismos que impulsionam esses sintomas persistentes e como gerenciá-los da melhor forma. À medida que os cientistas continuam a desvendar as complexidades do long COVID, mais insights sobre o cuidado e as opções de tratamento para os pacientes vão surgir, levando a melhores resultados para os indivíduos afetados por essa condição.

Pensamentos Finais

Long COVID envolve uma complexa interação de respostas imunológicas, inflamação e potenciais diferenças biológicas entre os indivíduos. À medida que aprendemos mais sobre esses mecanismos, podemos entender melhor como apoiar aqueles que continuam a sofrer após a infecção inicial. Reconhecer a diversidade de sintomas e suas causas subjacentes será crucial para enfrentar o long COVID de forma eficaz.

Fonte original

Título: Large scale phenotyping of long COVID inflammation reveals mechanistic subtypes of disease

Resumo: One in ten SARS-CoV-2 infections result in prolonged symptoms termed long COVID, yet disease phenotypes and mechanisms are poorly understood. We studied the blood proteome of 719 adults, grouped by long COVID symptoms. Elevated markers of monocytic inflammation and complement activation were associated with increased likelihood of all symptoms. Elevated IL1R2, MATN2 and COLEC12 associated with cardiorespiratory symptoms, fatigue, and anxiety/depression, while elevated MATN2 and DPP10 associated with gastrointestinal (GI) symptoms, and elevated C1QA was associated with cognitive impairment (the proteome of those with cognitive impairment and GI symptoms being most distinct). Markers of neuroinflammation distinguished cognitive impairment whilst elevated SCG3, indicative of brain-gut axis disturbance, distinguished those with GI symptoms. Women had a higher incidence of long COVID and higher inflammatory markers. Symptoms did not associate with respiratory inflammation or persistent virus in sputum. Thus, persistent inflammation is evident in long COVID, distinct profiles being associated with specific symptoms.

Autores: Peter JM Openshaw, F. Liew, C. Efstathiou, S. Fontanella, M. Richardson, R. Saunders, D. Swieboda, J. K. Sidhu, S. Ascough, S. C. Moore, N. Mohamed, J. Nunag, C. King, O. C. Leavy, O. Elneima, H. J. C. McAULEY, A. Shikotra, A. Singapuri, M. Sereno, V. C. Harris, L. Houchen-Wolloff, N. J. Greening, N. I. Lone, M. Thorpe, A. R. Thompson, S. L. Rowland-Jones, A. B. Docherty, J. D. Chlamers, L.-P. B. Ho, A. Horsley, B. Raman, K. Poinasamy, M. Marks, O. M. Kon, L. Howard, D. G. Wootton, J. K. Quint, T. I. deSilva, A. Ho, C. Chiu, E. M. Harrison, W. Greenhalf, J. K. Baillie, S

Última atualização: 2023-06-12 00:00:00

Idioma: English

Fonte URL: https://www.medrxiv.org/content/10.1101/2023.06.07.23291077

Fonte PDF: https://www.medrxiv.org/content/10.1101/2023.06.07.23291077.full.pdf

Licença: https://creativecommons.org/licenses/by/4.0/

Alterações: Este resumo foi elaborado com a assistência da AI e pode conter imprecisões. Para obter informações exactas, consulte os documentos originais ligados aqui.

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