Novos Métodos Transformam o Design de Proteínas Anticorpos
Pesquisadores inovam o design de proteínas com técnicas de amostragem avançadas pra criar antibióticos melhores.
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Índice
- Descoberta de Proteínas
- Desafios no Design de Proteínas
- Inovações na Geração de Proteínas
- Técnicas de Amostragem
- Introduzindo a Amostragem Walk-Jump
- Aplicações na Descoberta de Anticorpos
- Resultados
- Comparação com Métodos Tradicionais
- A Importância da Diversidade
- Direções Futuras
- Conclusão
- Fonte original
- Ligações de referência
Nos últimos anos, os cientistas têm se esforçado para criar novas proteínas, especialmente anticorpos, que são importantes para tratamentos médicos. Os anticorpos conseguem reconhecer e neutralizar substâncias nocivas no corpo, como vírus e bactérias. O processo de fazer novos anticorpos pode ser complicado, então os pesquisadores estão buscando métodos melhores para projetá-los.
Descoberta de Proteínas
Descobrir proteínas envolve encontrar novas que possam desempenhar funções específicas. Isso é desafiador porque existem muitos tipos de proteínas, e elas vêm em várias formas e tamanhos. Anticorpos são um tipo de proteína que tem uma estrutura particular que permite que eles se liguem a alvos específicos. Este estudo se concentra em melhorar os métodos para gerar novas proteínas de anticorpos usando técnicas avançadas de amostragem.
Desafios no Design de Proteínas
Projetar novas proteínas não é fácil. Um grande problema é que as proteínas são feitas de blocos de construção menores chamados aminoácidos. A ordem e a combinação desses aminoácidos determinam a forma e a função da proteína. Ao projetar novas proteínas, os pesquisadores precisam garantir que as sequências geradas sejam únicas, funcionais e parecidas com proteínas existentes.
O espaço de configurações de proteínas possíveis é enorme. Para os anticorpos, é crucial gerar sequências que mantenham certas características enquanto variam outras. Métodos tradicionais podem ter dificuldade em criar designs eficazes, resultando em erros ou processos lentos.
Inovações na Geração de Proteínas
Para superar esses desafios, os pesquisadores desenvolveram novos métodos para gerar proteínas. Um desses métodos combina técnicas de modelos baseados em energia e Modelos Baseados em Pontuação. Essas abordagens conseguem capturar melhor as características dos dados e garantir que as proteínas geradas atendam a critérios específicos.
Uma técnica chamada Amostragem Discreta Walk-Jump (dWJS) foi introduzida. Esse método envolve amostrar de uma distribuição que foi suavizada para facilitar o processo. Ele ajuda a gerar proteínas de anticorpos diversas e funcionais com mais eficiência do que os métodos tradicionais.
Técnicas de Amostragem
Modelos Baseados em Energia
Os modelos baseados em energia funcionam atribuindo um valor de energia a diferentes configurações de dados. Na geração de proteínas, esses modelos aprendem a distinguir entre sequências válidas e inválidas com base em seus níveis de energia. Ao amostrar da distribuição criada pela função de energia, os pesquisadores podem gerar novas sequências que provavelmente serão funcionais.
Modelos Baseados em Pontuação
Os modelos baseados em pontuação se concentram em entender o quão bem uma sequência gerada corresponde às propriedades desejadas. Eles fornecem uma pontuação que reflete a qualidade da sequência gerada. Ao combinar essa informação com modelos baseados em energia, os pesquisadores podem melhorar o processo de amostragem para gerar proteínas.
Introduzindo a Amostragem Walk-Jump
A Amostragem Walk-Jump (WJS) é uma nova abordagem que simplifica o processo de geração de proteínas. Ela consiste em duas etapas principais: "andar" em uma versão ruidosa dos dados e "pular" de volta para a verdadeira distribuição dos dados. Essa desconexão permite uma amostragem mais eficiente e melhores resultados.
A Etapa do Andar
Na etapa do andar, amostras são coletadas de uma distribuição de dados ruidosa. Essa etapa ajuda a explorar uma gama mais ampla de sequências possíveis. Os pesquisadores usam uma técnica chamada Cadeia de Markov Monte Carlo (MCMC) de Langevin para realizar essa etapa. Isso permite o aperfeiçoamento gradual das amostras para melhorar sua qualidade.
A Etapa do Pular
A etapa do pular usa um método de remoção de ruído para limpar as amostras ruidosas geradas durante a etapa do andar. Esse processamento separado garante que as amostras finais se assemelhem a sequências válidas e funcionais. Ao separar esses dois processos, os pesquisadores obtêm melhores resultados e conseguem produzir sequências diversas.
Aplicações na Descoberta de Anticorpos
Os métodos desenvolvidos para gerar novas proteínas foram testados no contexto específico da descoberta de anticorpos. Os anticorpos têm uma estrutura bem conhecida, o que os torna um alvo ideal para esse tipo de pesquisa.
Processo de Design de Anticorpos
- Geração de Amostras: Usando a técnica dWJS, os pesquisadores geraram novas sequências de anticorpos.
- Avaliação: As sequências geradas foram avaliadas quanto às suas propriedades estruturais e funcionais.
- Teste em Laboratório: As sequências mais promissoras foram então expressas no laboratório para ver se podiam ser produzidas com sucesso.
Resultados
Os resultados mostraram que os novos métodos foram eficazes em gerar sequências de anticorpos funcionais. Uma alta porcentagem das amostras geradas foram expressas e purificadas com sucesso em testes laboratoriais. Além disso, muitas dessas amostras mostraram boas propriedades de ligação, o que é crucial para a eficácia dos anticorpos.
Taxa de Sucesso Experimental
Dentre as sequências geradas, uma maioria significativa conseguiu ser expressa no laboratório. Em comparação com métodos tradicionais, a nova técnica de amostragem mostrou taxas de sucesso muito mais altas. Isso significa que o método dWJS pode criar sequências que são mais propensas a funcionar efetivamente em aplicações do mundo real.
Comparação com Métodos Tradicionais
Ao comparar as novas técnicas de amostragem com abordagens tradicionais, vantagens claras surgiram. Métodos tradicionais muitas vezes lutavam para produzir anticorpos únicos e funcionais. Eles também enfrentavam problemas como alto tempo de inferência e acúmulo de erros, tornando-os menos eficientes.
O método dWJS, no entanto, otimizou o processo de geração. Ele exigiu menos poder computacional enquanto ainda produzia amostras de alta qualidade. Isso é especialmente importante em áreas onde tempo e recursos são limitados.
A Importância da Diversidade
Gerar sequências diversas é vital para um design de proteínas bem-sucedido. Uma ampla variedade de sequências aumenta as chances de encontrar uma que funcione bem para um alvo específico. O método dWJS mostrou resultados promissores na produção de amostras diversas, indicando seu potencial para aplicações práticas na descoberta de anticorpos.
Direções Futuras
Os pesquisadores estão animados com as possibilidades oferecidas por esses novos métodos. O sucesso da técnica dWJS abre portas para mais exploração no design de proteínas. Pesquisas futuras podem se concentrar em aprimorar essas técnicas e aplicá-las a outros tipos de proteínas ou moléculas biológicas.
Além disso, explorar os princípios subjacentes aos métodos poderia ajudar a melhorar sua eficácia. Isso pode envolver investigar diferentes níveis de ruído ou variar os processos de amostragem para encontrar as configurações ideais para diferentes tipos de proteínas.
Conclusão
Os avanços na descoberta de proteínas, especialmente com a introdução do dWJS, marcam um passo significativo à frente no campo do design de anticorpos. Ao abordar os desafios inerentes à geração de novas proteínas, os pesquisadores criaram uma abordagem mais eficiente e eficaz para descobrir novos anticorpos. A capacidade de gerar sequências diversas e funcionais beneficiará enormemente a pesquisa médica e o desenvolvimento terapêutico, abrindo caminho para novos tratamentos e inovações no futuro.
Título: Protein Discovery with Discrete Walk-Jump Sampling
Resumo: We resolve difficulties in training and sampling from a discrete generative model by learning a smoothed energy function, sampling from the smoothed data manifold with Langevin Markov chain Monte Carlo (MCMC), and projecting back to the true data manifold with one-step denoising. Our Discrete Walk-Jump Sampling formalism combines the contrastive divergence training of an energy-based model and improved sample quality of a score-based model, while simplifying training and sampling by requiring only a single noise level. We evaluate the robustness of our approach on generative modeling of antibody proteins and introduce the distributional conformity score to benchmark protein generative models. By optimizing and sampling from our models for the proposed distributional conformity score, 97-100% of generated samples are successfully expressed and purified and 70% of functional designs show equal or improved binding affinity compared to known functional antibodies on the first attempt in a single round of laboratory experiments. We also report the first demonstration of long-run fast-mixing MCMC chains where diverse antibody protein classes are visited in a single MCMC chain.
Autores: Nathan C. Frey, Daniel Berenberg, Karina Zadorozhny, Joseph Kleinhenz, Julien Lafrance-Vanasse, Isidro Hotzel, Yan Wu, Stephen Ra, Richard Bonneau, Kyunghyun Cho, Andreas Loukas, Vladimir Gligorijevic, Saeed Saremi
Última atualização: 2024-03-15 00:00:00
Idioma: English
Fonte URL: https://arxiv.org/abs/2306.12360
Fonte PDF: https://arxiv.org/pdf/2306.12360
Licença: https://creativecommons.org/licenses/by/4.0/
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