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Melhorando a Navegação de Robôs em Casa com o Modelo WIN

Um novo modelo ajuda robôs a se locomoverem em espaços internos de forma eficaz, entendendo a disposição dos cômodos.

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Em nossas casas, a gente geralmente se mexe sem pensar muito. Sabemos onde fica a cozinha em relação à sala ou como chegar ao banheiro a partir do quarto. Essa habilidade de se locomover em espaços conhecidos vem das nossas experiências e do entendimento de como diferentes cômodos estão dispostos. Para os robôs fazerem o mesmo, eles precisam de um jeito de aprender sobre as distribuições internas e fazer escolhas inteligentes sobre para onde ir a seguir.

Introdução à Navegação de Robôs

A navegação de robôs em casas tem ganhado atenção porque pode ajudar em várias tarefas, como guiar robôs para encontrar objetos ou alcançar certos lugares. Esse desafio é conhecido como Navegação Visão-Linguagem (VLN). Na VLN, um robô precisa seguir instruções escritas em linguagem natural enquanto usa sua visão para ver o espaço ao seu redor. Essa combinação de linguagem e visão ajuda o robô a tomar decisões sobre qual caminho seguir.

Porém, ensinar robôs a navegar é complicado. Eles precisam reconhecer o ambiente, entender as instruções e manter o controle de onde já estiveram. Muitos robôs existentes têm dificuldades quando encontram novos ambientes. Eles costumam depender demais do que já viram antes, o que resulta em um desempenho ruim em espaços desconhecidos.

A Necessidade de Conhecimento Local

Para melhorar a navegação dos robôs, os pesquisadores tiveram a ideia de usar layouts comuns encontrados em casas. Ao entender arranjos típicos de cômodos-como os banheiros costumam estar perto dos quartos-um robô pode prever melhor quais cômodos podem estar próximos. Esse entendimento das relações entre os cômodos pode ajudar a tomar decisões mais precisas sobre onde se mover a seguir.

Em vez de depender apenas de experiências passadas ou entradas visuais diretas, os robôs podem ser treinados para criar um mapa mental com base nos padrões comuns de distribuição de cômodos em várias casas. Assim, quando um robô recebe instruções para ir a um cômodo que ele nunca visitou, ele ainda consegue navegar de maneira eficaz.

O Modelo WIN: O Que Está Perto?

Para colocar essa ideia em prática, um novo modelo chamado O Que Está Perto (WIN) foi desenvolvido. O modelo WIN ajuda os robôs a aprender sobre a distribuição dos cômodos em uma casa e tomar decisões informadas com base nesse conhecimento.

O WIN combina duas componentes principais: aprendizado do layout dos cômodos e Tomada de decisão com base nesse layout. Usando imagens dos cômodos, o modelo WIN pode prever quais outros cômodos estão próximos. Ele também leva em conta movimentos passados e usa o bom senso sobre como os cômodos costumam estar dispostos.

Como o WIN Funciona

O modelo WIN começa treinando em um conjunto de dados que inclui várias distribuições internas de casas reais. Usando fotos de diferentes cômodos, o robô aprende a identificar quais tipos de cômodos estão presentes e como eles se conectam entre si.

Quando recebe uma entrada visual de um cômodo, o modelo WIN cria um mapa de vizinhança local. Esse mapa indica quais tipos de cômodos provavelmente estão próximos e suas localizações gerais em relação ao atual. Ao utilizar esse mapa junto com as instruções que recebe, o robô pode escolher eficientemente a melhor ação a seguir.

Treinando o Modelo

O processo de treinamento do WIN envolve duas fases significativas: ensinar o robô sobre os layouts dos cômodos e então treiná-lo para navegar com base no que aprendeu. Na primeira fase, o modelo aprende com imagens e as relações entre diferentes tipos de cômodos. Na segunda fase, ele pratica a navegação através de simulações onde deve seguir instruções específicas.

Durante o treinamento, o WIN ajusta seu conhecimento com base no que vê. Por exemplo, se o robô encontra uma cozinha, ele aprende que uma sala de jantar geralmente está por perto. Assim, quando recebe instruções como "vá para a sala de jantar", o robô está mais preparado para encontrar o caminho.

Avaliando o Modelo

Para ver como o WIN se sai, ele é testado em ambientes que não encontrou durante o treinamento. O objetivo é ver se ele ainda consegue navegar e seguir instruções com sucesso. Os pesquisadores usam medidas padrão para avaliar quão bem o robô completa suas tarefas, observando aspectos como taxa de sucesso e comprimento do caminho.

Resultados e Conclusões

Através de vários experimentos, foi descoberto que o modelo WIN melhora significativamente a habilidade de navegação do robô. Quando testado em novos ambientes, ele teve um desempenho melhor do que modelos tradicionais. Essa melhoria sugere que ter um entendimento básico dos layouts dos cômodos faz uma diferença notável no sucesso de navegação do robô.

Por exemplo, quando recebe instruções para encontrar um cômodo específico, o WIN pode estimar com mais precisão quais cômodos estão próximos e tomar decisões melhores com base nessa informação. Isso resulta em menos desvios errados e caminhos mais curtos até o local alvo.

Implicações para a Robótica Futura

A capacidade do modelo WIN de usar conhecimento local pode não apenas melhorar a navegação em casas, mas também tem outras aplicações potenciais. Por exemplo, poderia ser usado em robôs de entrega, robôs de limpeza, ou até mesmo em robôs de cuidado para idosos que ajudam as pessoas a navegar em suas casas com segurança.

Conclusão

À medida que continuamos a desenvolver tecnologia que permite que robôs nos ajudem em tarefas do dia a dia, modelos como o WIN desempenham um papel crucial em tornar essas interações mais suaves e eficientes. Ao aprender sobre distribuições comuns de cômodos e usar esse conhecimento para navegação, os robôs se tornam mais capazes de funcionar em nossos ambientes domésticos.

O potencial para esse tipo de tecnologia é enorme. À medida que esses modelos melhoram, podemos ver robôs que entendem nossas casas tão bem quanto nós, prontos para nos apoiar em nossas vidas diárias. O futuro dos robôs domésticos parece promissor, com possibilidades emocionantes logo à frente.

Fonte original

Título: What Is Near?: Room Locality Learning for Enhanced Robot Vision-Language-Navigation in Indoor Living Environments

Resumo: Humans use their knowledge of common house layouts obtained from previous experiences to predict nearby rooms while navigating in new environments. This greatly helps them navigate previously unseen environments and locate their target room. To provide layout prior knowledge to navigational agents based on common human living spaces, we propose WIN (\textit{W}hat \textit{I}s \textit{N}ear), a commonsense learning model for Vision Language Navigation (VLN) tasks. VLN requires an agent to traverse indoor environments based on descriptive navigational instructions. Unlike existing layout learning works, WIN predicts the local neighborhood map based on prior knowledge of living spaces and current observation, operating on an imagined global map of the entire environment. The model infers neighborhood regions based on visual cues of current observations, navigational history, and layout common sense. We show that local-global planning based on locality knowledge and predicting the indoor layout allows the agent to efficiently select the appropriate action. Specifically, we devised a cross-modal transformer that utilizes this locality prior for decision-making in addition to visual inputs and instructions. Experimental results show that locality learning using WIN provides better generalizability compared to classical VLN agents in unseen environments. Our model performs favorably on standard VLN metrics, with Success Rate 68\% and Success weighted by Path Length 63\% in unseen environments.

Autores: Muraleekrishna Gopinathan, Jumana Abu-Khalaf, David Suter, Sidike Paheding, Nathir A. Rawashdeh

Última atualização: 2023-09-10 00:00:00

Idioma: English

Fonte URL: https://arxiv.org/abs/2309.05036

Fonte PDF: https://arxiv.org/pdf/2309.05036

Licença: https://creativecommons.org/licenses/by-sa/4.0/

Alterações: Este resumo foi elaborado com a assistência da AI e pode conter imprecisões. Para obter informações exactas, consulte os documentos originais ligados aqui.

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