Novo Método Aumenta a Eficiência de Armazenamento Robótico
Robôs aprendem a guardar objetos usando menos exemplos e uma previsão de interação melhorada.
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Guardar, ou colocar objetos em prateleiras ou compartimentos, é uma tarefa comum em armazéns e fábricas. Enquanto os humanos fazem isso facilmente, ainda é complicado automatizar. Isso acontece porque a tarefa envolve muitos objetos interagindo de maneiras complexas, e pode demorar um tempão pra concluir. Tentativas anteriores de automatizar essa tarefa precisaram de muita coleta de dados e rotulagem manual, o que pode ser caro e demorado.
Esse artigo fala sobre um novo método que ajuda robôs a aprender como guardar objetos usando menos exemplos. A gente usa um modelo que prevê como os objetos interagem e combina isso com uma única demonstração de ações, que chamamos de primitivos de comportamento. Essa nova abordagem utiliza um tipo de rede neural chamada Redes Neurais Gráficas (GNNs) para prever como os objetos vão interagir quando mudamos suas posições.
Nosso método permite que robôs realizem tarefas de guardar com apenas alguns quadros-chave, geralmente cerca de três a quatro, de uma demonstração. Mesmo que os robôs tenham sido treinados principalmente usando simulações, eles mostraram uma habilidade incrível em condições do mundo real. Isso inclui trabalhar em espaços de diferentes tamanhos, lidando com diferentes quantidades de objetos e gerenciando itens de várias formas.
O Processo de Armazenamento
No armazenamento, um robô tem que pegar um objeto de uma superfície, tipo uma mesa, e então criar espaço em uma prateleira antes de guardar o objeto. Pra ter sucesso, o robô precisa garantir que todos os objetos estejam colocados corretamente dentro de certos limites. Embora os humanos achem essa tarefa simples, ela se complica pros robôs. Essa complexidade vem da longa duração da tarefa, dos vários objetos envolvidos e das maneiras como esses objetos interagem.
Um desafio significativo é entender como os objetos se tocam e deslizam um sobre o outro. Modelos tradicionais não descrevem sempre essas interações físicas de forma precisa, o que dificulta a criação de um controlador que possa lidar bem com essa tarefa. Além disso, métodos mais antigos, como sistemas pré-programados, têm dificuldade em se adaptar a diferentes arranjos de objetos. Outras abordagens que dependem muito da aprendizagem costumam demorar bastante pra treinar e não funcionam bem em tarefas mais longas.
Nossa Abordagem
Pra enfrentar esses problemas, sugerimos uma nova estrutura que usa Redes Neurais Gráficas (GNNs) pra prever como os objetos vão interagir usando primitivos de comportamento. Treinando a GNN com várias situações simuladas, ela aprende a modelar como diferentes objetos rígidos trabalham juntos. Em vez de precisar descobrir cada ponto de contato e fricção, nosso sistema aprende essas interações na prática.
Nós também usamos otimização de trajetória, que é uma forma de encontrar a melhor sequência de ações, pra determinar os parâmetros de uma biblioteca de primitivos de comportamento pré-definidos. Fazendo isso, nossa política consegue lidar com tarefas complexas de forma mais eficiente.
Contribuições Chave
Aprendizado com Poucas Demonstrações: Introduzimos uma forma dos robôs aprenderem habilidades complexas com demonstrações mínimas.
Benchmark de Armazenamento: Criamos um padrão de teste para tarefas de manipulação de longo prazo que acontecem tanto em ambientes industriais quanto em casa.
Eficácia em Cenários do Mundo Real: Demonstramos como nossa estrutura funciona bem em várias tarefas de armazenamento na vida real.
Trabalhos Relacionados
Recentemente, houve esforços pra melhorar a aprendizagem por imitação, permitindo que robôs realizem tarefas com poucas demonstrações. A maioria das estratégias usa um processo de duas etapas: primeiro, treinam uma habilidade geral e depois ajustam essa habilidade pra tarefas específicas. Outros métodos focam em identificar e aprender representações de objetos, mas costumam falhar nas dinâmicas de interações mais complexas.
Modelos dinâmicos se tornaram essenciais em sistemas robóticos porque podem prever estados futuros com base em ações presentes. Representações gráficas mostraram grande capacidade de capturar interações entre objetos, o que é importante pra nossa pesquisa. Algumas técnicas focam em modelar interações entre múltiplos objetos, mas nossa abordagem é diferente porque também representamos os movimentos do robô como nuvens de pontos.
Resolver questões de planejamento de longo prazo na manipulação robótica é outra área de pesquisa. Aprendizagem por reforço hierárquica tenta dividir tarefas em subtarefas menores. No entanto, esses métodos podem ter dificuldades em transitar de simulações para ambientes reais, muitas vezes precisando de uma coleta de dados eficaz no mundo real. Outras pesquisas integram métodos de planejamento, mas conseguir fazer isso no mundo real ainda pode ser complicado.
Aprendendo a Dinâmica do Sistema
Nosso método começa com uma GNN que prevê as mudanças nos estados dos objetos ao longo do tempo. Representamos cada objeto como uma coleção de partículas, dando um modelo flexível pra levar em conta várias formas e tamanhos. O sistema inclui relacionamentos entre as partículas dos objetos e considera como elas interagem com base em suas posições e movimentos.
No nosso modelo, cada objeto está conectado como uma rede de partículas, e definimos arestas representando os relacionamentos entre essas partículas. Essas conexões ajudam a GNN a aprender como prever mudanças no estado dos objetos enquanto o robô realiza suas tarefas.
Primitivos de Comportamento e Planejamento de Tarefas
Introduzimos primitivos de comportamento pra simplificar o planejamento. Essas são ações essenciais que ajudam a dividir uma tarefa mais complexa em passos gerenciáveis. Por exemplo, nosso sistema pode executar vários movimentos como varrer, empurrar e transportar. Cada um desses comportamentos tem parâmetros específicos que determinam como eles são realizados.
Otimizamos esses comportamentos minimizando a diferença entre as posições previstas dos objetos e suas posições reais durante a execução. Os quadros-chave das demonstrações guiam essa otimização.
Configuração Experimental
Nossos experimentos incluem ambientes simulados e do mundo real. Nas simulações, usamos um robô operando sob diferentes condições, como larguras de prateleiras variadas e quantidades diferentes de objetos. Também coletamos dados pra treinar nossa GNN executando cada primitivo de comportamento e capturando poses-chave.
No mundo real, usamos câmeras pra estimar as posições dos objetos e testar o desempenho do nosso sistema com vários arranjos de objetos. Avaliamos as taxas de sucesso com base em se os objetos acabaram colocados corretamente na prateleira após as ações do robô.
Resultados
Nossa avaliação do modelo dinâmico mostra uma precisão de previsão notável, que é essencial para as tarefas de armazenamento. Em ambientes simulados, nosso método consistentemente superou outros algoritmos tradicionais de aprendizado por reforço sem modelo, mostrando uma capacidade superior de minimizar erros de execução.
Quando testado em cenários do mundo real, nosso método alcançou altas taxas de sucesso, provando ser eficaz em lidar com diferentes tamanhos e arranjos de objetos. Esses resultados confirmam quão bem nosso sistema se generaliza para várias condições, até se estendendo a lidar com objetos deformáveis.
Conclusão e Direções Futuras
Nosso trabalho foca em aprimorar as habilidades robóticas para tarefas de armazenamento através de primitivos de comportamento e previsão de dinâmica para frente. Destacamos a eficácia do sistema em situações da vida real e sua capacidade de se adaptar a condições em mudança.
Ainda há áreas a explorar, como combinar habilidades e melhorar a flexibilidade nos primitivos de comportamento. Além disso, refinar como representamos diferentes formas de objetos e dinâmicas poderia aprimorar ainda mais o desempenho do robô em ambientes complexos.
Agradecimentos
Agradecemos a todos que apoiaram e deram feedback valioso ao longo desta pesquisa. Este trabalho se beneficiou do projeto de pesquisa conjunta, financiado pela universidade.
Título: Predicting Object Interactions with Behavior Primitives: An Application in Stowing Tasks
Resumo: Stowing, the task of placing objects in cluttered shelves or bins, is a common task in warehouse and manufacturing operations. However, this task is still predominantly carried out by human workers as stowing is challenging to automate due to the complex multi-object interactions and long-horizon nature of the task. Previous works typically involve extensive data collection and costly human labeling of semantic priors across diverse object categories. This paper presents a method to learn a generalizable robot stowing policy from predictive model of object interactions and a single demonstration with behavior primitives. We propose a novel framework that utilizes Graph Neural Networks to predict object interactions within the parameter space of behavioral primitives. We further employ primitive-augmented trajectory optimization to search the parameters of a predefined library of heterogeneous behavioral primitives to instantiate the control action. Our framework enables robots to proficiently execute long-horizon stowing tasks with a few keyframes (3-4) from a single demonstration. Despite being solely trained in a simulation, our framework demonstrates remarkable generalization capabilities. It efficiently adapts to a broad spectrum of real-world conditions, including various shelf widths, fluctuating quantities of objects, and objects with diverse attributes such as sizes and shapes.
Autores: Haonan Chen, Yilong Niu, Kaiwen Hong, Shuijing Liu, Yixuan Wang, Yunzhu Li, Katherine Driggs-Campbell
Última atualização: 2023-11-03 00:00:00
Idioma: English
Fonte URL: https://arxiv.org/abs/2309.16873
Fonte PDF: https://arxiv.org/pdf/2309.16873
Licença: https://creativecommons.org/licenses/by/4.0/
Alterações: Este resumo foi elaborado com a assistência da AI e pode conter imprecisões. Para obter informações exactas, consulte os documentos originais ligados aqui.
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Ligações de referência
- https://ieeexplore.ieee.org/abstract/document/8793698
- https://arxiv.org/pdf/2111.07447.pdf
- https://proceedings.mlr.press/v87/james18a.html
- https://arxiv.org/abs/2201.12716
- https://proceedings.neurips.cc/paper/2017/hash/ba3866600c3540f67c1e9575e213be0a-Abstract.html
- https://proceedings.mlr.press/v164/jang22a.html
- https://proceedings.mlr.press/v78/finn17a.html