Lidando com a Fadiga do Usuário em Sistemas de Recomendação
Um estudo sobre como melhorar o engajamento dos usuários gerenciando a fadiga de recomendações.
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Índice
No mundo de hoje, a gente costuma confiar em Sistemas de Recomendação pra ajudar a encontrar conteúdos que combinam com o que a gente gosta. Esses sistemas analisam um monte de informação pra sugerir artigos, vídeos e produtos que podemos curtir. Mas um problema que os usuários enfrentam é a fadiga de ver recomendações parecidas repetidamente. Esse fenômeno, conhecido como fadiga do usuário, pode levar a uma experiência negativa, onde a galera fica menos engajada e até perde o interesse na plataforma.
A fadiga do usuário acontece quando a pessoa é apresentada a conteúdos que parecem demais com o que ela já viu, especialmente em pouco tempo. Isso é comum em plataformas que mostram artigos de notícias, anúncios ou vídeos. Se os usuários continuam vendo itens parecidos, a chance deles interagirem com novas sugestões diminui. Por exemplo, se alguém assiste a muitos vídeos sobre um assunto específico, o interesse em vídeos da mesma categoria pode cair.
Apesar desse problema ser super importante pra Engajamento, não foi estudado a fundo ou tratado por muitos sistemas de recomendação. Esse texto tem como objetivo explorar a fadiga do usuário, abordar seus desafios e oferecer uma abordagem melhor pra sistemas de recomendação, integrando a fadiga do usuário na forma como os interesses são modelados.
Desafios na Modelagem da Fadiga do Usuário
Lidar com a fadiga do usuário envolve entender alguns desafios:
Encontrando Recursos Relevantes: O primeiro desafio é identificar as características certas que podem indicar a fadiga do usuário. Estudos anteriores focaram principalmente em categorias amplas ou tipos de conteúdo, que podem não refletir com precisão as nuances sutis da fadiga do usuário.
Impacto nos Interesses do Usuário: A fadiga do usuário pode enfraquecer o interesse de uma pessoa em tipos específicos de conteúdo. Entender como a fadiga interage com os interesses do usuário é complexo, especialmente porque múltiplos fatores podem contribuir pra essa fadiga.
Identificando Sinais de Fadiga: É difícil obter sinais explícitos de fadiga do usuário a partir das interações históricas. Muitas vezes, os usuários não percebem que estão fatigados até pararem de interagir com as recomendações.
Abordagem Proposta: FRec
Pra resolver essas questões, propomos um novo método que modela a fadiga do usuário no contexto de aprendizado de interesses pra recomendações sequenciais, chamado FRec.
Passo 1: Extraindo Interesses do Usuário
Começamos capturando os interesses de um usuário a partir de suas interações históricas. Em vez de usar apenas características básicas, focamos em uma visão mais detalhada dos interesses. Cada item com que o usuário interage é representado por um vetor único que captura vários aspectos daquele item. Analisando a sequência histórica de interações do usuário, criamos uma matriz que representa esses embeddings de múltiplos interesses.
Passo 2: Medindo a Similaridade entre Itens
O próximo passo é entender quão parecido o novo conteúdo é com o que o usuário já viu. Pra isso, desenvolvemos uma matriz de similaridade ciente dos interesses. Essa matriz quantifica a similaridade entre um item-alvo (o item que queremos recomendar) e itens históricos com base nos interesses do usuário.
Calculando a similaridade entre esses itens, conseguimos avaliar melhor a probabilidade de fadiga do usuário. Se um usuário interage frequentemente com itens que são similares ao que estão sendo recomendados, isso pode sinalizar que ele pode estar experienciando fadiga.
Passo 3: Entendendo a Influência da Fadiga do Usuário
Uma vez que temos as medições de similaridade, precisamos examinar como essa fadiga impacta os interesses de longo prazo do usuário. É vital adaptar as recomendações pra refletir o estado de fadiga do usuário. Por exemplo, se um usuário tem assistido a muitos vídeos sobre gatos, o interesse dele nesse assunto pode diminuir com o tempo. Assim, precisamos de um mecanismo pra ajustar como priorizamos certas recomendações.
Passo 4: Aprendizado de Interesses de Curto Prazo
A fadiga do usuário não afeta só os interesses de longo prazo; também pode influenciar decisões de curto prazo. Pra modelar isso, introduzimos uma unidade recorrente com controle de fadiga (FRU) que leva em conta as interações recentes do usuário e os sinais de fadiga. Essa unidade ajuda a refinar os interesses de curto prazo do usuário considerando a fadiga que ele pode sentir pela exposição recente ao conteúdo.
Passo 5: Obtendo Sinais de Fadiga através de Aumentação
Um desafio significativo é a falta de sinais explícitos de fadiga do usuário. Pra mitigar isso, propomos uma técnica nova chamada aumentação de sequência. Esse método gera sequências alternativas que simulam fadiga introduzindo repetições dos itens consumidos recentemente. Analisando essas sequências, conseguimos entender melhor como a fadiga se manifesta.
Passo 6: Aprendizado Contrastivo para Melhores Previsões
Pra garantir que nosso modelo represente com precisão a fadiga do usuário, empregamos uma estratégia de aprendizado contrastivo. Isso envolve contrastar sequências normais contra sequências aumentadas que simulam fadiga. Estabelecendo uma distinção clara, nosso modelo melhora sua capacidade de prever a fadiga do usuário.
Resultados e Análise
Realizamos experimentos extensivos usando conjuntos de dados do mundo real de plataformas populares pra avaliar a eficácia do nosso modelo FRec.
Avaliação de Desempenho
Nossos resultados mostraram que o FRec supera significativamente os modelos de recomendação existentes em várias métricas, confirmando sua robustez. Com o FRec, observamos melhorias notáveis na precisão e nas métricas de engajamento quando comparado a outros modelos.
Nossa abordagem não só alcança métricas de precisão mais altas, mas também demonstra uma diminuição na fadiga do usuário. Os usuários relataram experiências melhores, o que pode ajudar a mantê-los nas plataformas por mais tempo.
Métricas de Engajamento do Usuário
Testes online foram realizados pra analisar como o FRec afeta diretamente o engajamento do usuário. Monitoramos métricas como total de visualizações de vídeos e a atividade do usuário dentro da aplicação. Os resultados indicaram que o FRec levou a um aumento substancial na atividade do usuário, sugerindo que eles se sentiram menos fatigados e mais inclinados a explorar mais conteúdos.
Conclusão
Nosso estudo introduz uma forma inovadora de integrar o conceito de fadiga do usuário nos sistemas de recomendação. Ao tornar a fadiga do usuário um ponto central, conseguimos melhorar a experiência geral do usuário e o engajamento nas plataformas digitais. Nosso método proposto, FRec, identifica efetivamente sinais de fadiga, mede similaridades entre interesses e ajusta as recomendações de acordo.
No futuro, queremos refinar ainda mais o FRec, possivelmente incorporando dados adicionais de interação do usuário pra melhorar sua compreensão da fadiga. Também esperamos desenvolver métricas que meçam especificamente o impacto da fadiga pra avaliar melhor a eficácia das recomendações.
Implicações para Pesquisas Futuras
Esse trabalho incentiva uma investigação mais aprofundada sobre como a fadiga do usuário pode ser medida e tratada sistematicamente dentro dos sistemas de recomendação. Ao sermos mais conscientes das experiências dos usuários e de como a fadiga afeta o engajamento, podemos criar sistemas que oferecem interações realmente enriquecedoras, em vez de sugestões repetitivas. Avançando nessa pesquisa, podemos contribuir pro desenvolvimento de algoritmos de recomendação mais inteligentes e resilientes que mantenham os usuários ativamente engajados.
Título: Modeling User Fatigue for Sequential Recommendation
Resumo: Recommender systems filter out information that meets user interests. However, users may be tired of the recommendations that are too similar to the content they have been exposed to in a short historical period, which is the so-called user fatigue. Despite the significance for a better user experience, user fatigue is seldom explored by existing recommenders. In fact, there are three main challenges to be addressed for modeling user fatigue, including what features support it, how it influences user interests, and how its explicit signals are obtained. In this paper, we propose to model user Fatigue in interest learning for sequential Recommendations (FRec). To address the first challenge, based on a multi-interest framework, we connect the target item with historical items and construct an interest-aware similarity matrix as features to support fatigue modeling. Regarding the second challenge, built upon feature cross, we propose a fatigue-enhanced multi-interest fusion to capture long-term interest. In addition, we develop a fatigue-gated recurrent unit for short-term interest learning, with temporal fatigue representations as important inputs for constructing update and reset gates. For the last challenge, we propose a novel sequence augmentation to obtain explicit fatigue signals for contrastive learning. We conduct extensive experiments on real-world datasets, including two public datasets and one large-scale industrial dataset. Experimental results show that FRec can improve AUC and GAUC up to 0.026 and 0.019 compared with state-of-the-art models, respectively. Moreover, large-scale online experiments demonstrate the effectiveness of FRec for fatigue reduction. Our codes are released at https://github.com/tsinghua-fib-lab/SIGIR24-FRec.
Autores: Nian Li, Xin Ban, Cheng Ling, Chen Gao, Lantao Hu, Peng Jiang, Kun Gai, Yong Li, Qingmin Liao
Última atualização: 2024-05-22 00:00:00
Idioma: English
Fonte URL: https://arxiv.org/abs/2405.11764
Fonte PDF: https://arxiv.org/pdf/2405.11764
Licença: https://creativecommons.org/licenses/by/4.0/
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