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Melhorando Funções de Influência em Aprendizado de Máquina

Novos métodos melhoram a precisão das funções de influência em modelos grandes.

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Funções de influência ajudam a gente a entender como as mudanças nos dados de treinamento afetam os resultados gerados por modelos de aprendizado de máquina. Elas mostram o quanto um único ponto de dados contribui para a saída do modelo. Mas, do jeito que essas funções são calculadas normalmente, pode ser complicado, especialmente para modelos maiores, exigindo muito poder computacional e um ajuste cuidadoso dos parâmetros.

Desafios com Métodos Tradicionais

Tradicionalmente, para calcular funções de influência, os pesquisadores usam um método que envolve produtos de vetor Hessiano inverso (iHVP). A matriz Hessiana ajuda a entender como as mudanças nos parâmetros de um modelo afetam a perda, que mede o quão bem o modelo está performando. Mas calcular o iHVP pode ser lento e exigir muitos recursos, especialmente quando o modelo é grande. Um algoritmo comum para isso é chamado LiSSA, que significa Algoritmo Estocástico de Segunda Ordem em Tempo Linear. Infelizmente, ele pode ser inviável para modelos grandes porque requer cálculos pesados e muitas tentativas e erros para acertar os parâmetros.

Encontrando Melhores Parâmetros

Descobrimos que os três principais parâmetros usados no LiSSA-o fator de escala, o tamanho do lote e o número de etapas-podem ser ajustados observando certas propriedades da matriz Hessiana, especificamente seu traço e maior autovalor. Avaliando essas propriedades com técnicas como esboço aleatório, percebemos que o tamanho do lote precisa ser grande o suficiente para o LiSSA funcionar corretamente, mas não exagerado, mesmo para os modelos maiores que analisamos.

Comparando Diferentes Abordagens

Para confirmar nossas descobertas, comparamos o LiSSA com outro método conhecido como Funções de Reaprendizado Bregman Proximais (PBRF). Esse método não enfrenta os mesmos problemas de aleatoriedade que surgem da inicialização do modelo e da amostragem de dados, tornando-se uma alternativa confiável para avaliar outros métodos de função de influência.

Entendendo Funções de Influência

As funções de influência foram criadas para nos ajudar a analisar como remover um exemplo do conjunto de treinamento impacta o desempenho do modelo. Elas se baseiam na ideia de aproximar o efeito de tirar um ponto de dados usando aproximações de Taylor de segunda ordem da função de perda. Isso significa que apenas a Hessiana e o gradiente do ponto de treinamento em questão são necessários para o cálculo.

As aplicações de funções de influência incluem explicar as saídas do modelo identificando exemplos-chave de treinamento, corrigir dados rotulados incorretamente, e se defender contra certos tipos de ataques ao modelo.

Limitações e Soluções

Apesar de serem úteis, as funções de influência podem ter dificuldades em fornecer aproximações precisas à medida que as redes neurais se tornam mais profundas e largas. Para resolver isso, propomos duas mudanças: usar uma Hessiana de Gauss-Newton mais confiável em vez da Hessiana tradicional, e mudar do método de reaprendizado leave-one-out para PBRF. Essa mudança facilita o cálculo e evita alguns problemas causados pela aleatoriedade no treinamento do modelo.

O Papel da Hessiana Inversa

Em aprendizado de máquina, a Hessiana inversa pode ser crucial para melhorar a precisão das funções de influência. Trabalhar com modelos profundos torna o cálculo do iHVP desafiador devido à alta dimensionalidade envolvida. O LiSSA tenta simplificar isso usando uma abordagem estocástica iterativa, mas ainda precisa de uma escolha cuidadosa de hiperparâmetros para garantir que converja efetivamente.

Evidência Empírica de Eficácia

Realizamos uma análise detalhada da convergência do LiSSA examinando os efeitos de diferentes hiperparâmetros. Ao nos basearmos nas propriedades da Hessiana de Gauss-Newton, determinamos que a escolha adequada de parâmetros, especialmente o tamanho do lote, é essencial para obter resultados confiáveis.

Técnica de Esboço Aleatório

Devido ao tamanho grande dos modelos atuais, obter a Hessiana diretamente pode ser impossível. Portanto, usamos técnicas de esboço aleatório para estimar as estatísticas necessárias. Essas técnicas nos permitem avaliar o traço e o maior autovalor da Hessiana sem precisar calcular a matriz completa, simplificando nossa análise.

Aplicações de Funções de Influência

Em termos práticos, as funções de influência podem ser aplicadas em vários cenários, incluindo a seleção de sequências de treinamento relevantes para pontos de teste. Usando um embedding aleatório menor, podemos tornar o processo mais eficiente e reduzir a carga computacional.

Importância do Tamanho do Lote Adequado

Escolher o tamanho certo do lote é crucial para o sucesso do LiSSA. Um tamanho de lote muito pequeno pode levar a uma má convergência, enquanto um tamanho de lote suficientemente grande permite resultados mais rápidos e precisos.

Validação Empírica das Descobertas

Para validar nossas conclusões teóricas, comparamos as influências calculadas usando LiSSA com aquelas obtidas do PBRF. Analisamos vários modelos e, através de testes extensivos, confirmamos que os ajustes de hiperparâmetros que propusemos melhoram significativamente a precisão dos cálculos de funções de influência.

Comparando Métodos Baseados em Gradiente

A maioria das pesquisas recentes tende a se concentrar em funções de influência baseadas em gradiente, especialmente durante a fase de ajuste fino do treinamento do modelo. Embora essa abordagem seja mais fácil de implementar, nossas descobertas indicam que confiar apenas em métodos baseados em gradiente pode deixar de lado aspectos importantes que as funções de influência podem capturar.

Experimentos com Modelos de Linguagem

Em nossos experimentos com modelos de linguagem, calculamos as influências de exemplos de treinamento amostrando do conjunto de dados. Isso nos permitiu analisar como diferentes sequências de treinamento impactam as previsões do modelo. Observamos relações interessantes entre as entradas originais e suas versões parafraseadas, mostrando como as funções de influência capturam nuances nos dados de treinamento de forma eficaz.

Reduzindo Pesos em Direções Influentes

Nossas descobertas indicam que o iHVP se comporta de maneira diferente em comparação com abordagens tradicionais como a Análise de Componentes Principais. Enquanto a PCA enfatiza direções com a maior variância, o iHVP indica quais direções realmente contribuem para o desempenho do modelo, muitas vezes reduzindo o peso daquelas que são observadas com mais frequência.

Conclusão

Ao focar nas propriedades espectrais da Hessiana de Gauss-Newton e usar técnicas de esboço aleatório, conseguimos uma maneira mais eficiente de calcular funções de influência. Isso não apenas melhora nossa compreensão de como os modelos aprendem com os dados, mas também fornece caminhos mais claros para melhorar a precisão e confiabilidade desses cálculos. Nosso trabalho abre caminho para mais pesquisas sobre funções de influência e suas aplicações em aprendizado de máquina, especialmente em modelos grandes.

Direções Futuras

À medida que avançamos, encorajamos mais exploração de outros algoritmos leves que se baseiem em nossas descobertas. As ideias levantadas neste trabalho devem facilitar avaliações mais precisas das funções de influência, ajudando a fechar a lacuna entre o desempenho do modelo e a interpretabilidade em sistemas complexos de aprendizado de máquina.

Resumo das Descobertas

  1. Funções de influência ajudam a explicar previsões do modelo com base em dados de treinamento.
  2. Métodos tradicionais podem ser intensivos em recursos e inviáveis para modelos grandes.
  3. A escolha adequada de hiperparâmetros pode melhorar significativamente os cálculos.
  4. Técnicas de esboço aleatório simplificam a estimativa das propriedades da matriz.
  5. Funções de influência podem fornecer insights mais profundos do que métodos baseados em gradiente sozinhos.
  6. Enfatizar a Hessiana de Gauss-Newton leva a um melhor desempenho nos cálculos de influência.
  7. Compreender os efeitos do tamanho do lote é crucial para implementações bem-sucedidas.

Essa pesquisa estabelece uma base para avanços futuros na compreensão e melhoria da interpretabilidade do modelo através de funções de influência.

Fonte original

Título: Revisiting inverse Hessian vector products for calculating influence functions

Resumo: Influence functions are a popular tool for attributing a model's output to training data. The traditional approach relies on the calculation of inverse Hessian-vector products (iHVP), but the classical solver "Linear time Stochastic Second-order Algorithm" (LiSSA, Agarwal et al. (2017)) is often deemed impractical for large models due to expensive computation and hyperparameter tuning. We show that the three hyperparameters -- the scaling factor, the batch size, and the number of steps -- can be chosen depending on the spectral properties of the Hessian, particularly its trace and largest eigenvalue. By evaluating with random sketching (Swartworth and Woodruff, 2023), we find that the batch size has to be sufficiently large for LiSSA to converge; however, for all of the models we consider, the requirement is mild. We confirm our findings empirically by comparing to Proximal Bregman Retraining Functions (PBRF, Bae et al. (2022)). Finally, we discuss what role the inverse Hessian plays in calculating the influence.

Autores: Yegor Klochkov, Yang Liu

Última atualização: 2024-09-25 00:00:00

Idioma: English

Fonte URL: https://arxiv.org/abs/2409.17357

Fonte PDF: https://arxiv.org/pdf/2409.17357

Licença: https://creativecommons.org/licenses/by/4.0/

Alterações: Este resumo foi elaborado com a assistência da AI e pode conter imprecisões. Para obter informações exactas, consulte os documentos originais ligados aqui.

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