O Problema da Constante Cosmológica
Examinando os mistérios da constante cosmológica e da energia escura.
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Índice
- O Básico da Constante Cosmológica
- O Contexto Histórico
- O Cenário de Soluções
- Os Desafios da Abordagem da Paisagem
- O Papel da Gravidade
- O Modelo Bousso-Polchinski
- O Modelo Kaloper-Westphal
- Parâmetros Críticos e Ajustes
- Implicações pra Teorias Fundamentais
- O Papel das Observações
- Conclusão
- Fonte original
- Ligações de referência
O universo em que vivemos tem um tipo de densidade de energia chamada Constante Cosmológica. Essa densidade de energia é crucial pra entender como o universo se expande. O problema é que os cálculos preveem que essa densidade de energia seja muito grande, bem maior do que o que a gente realmente observa. Essa diferença deixou os cientistas intrigados por muito tempo.
O Básico da Constante Cosmológica
A constante cosmológica é um conceito chave na cosmologia, que estuda o universo em uma escala grande. Geralmente, ela tá relacionada à Energia Escura, que se acredita que impulsiona a aceleração da expansão do universo. A forma mais simples de energia escura é uma densidade de energia constante que preenche o espaço de forma homogênea.
Os pesquisadores tentaram calcular os valores dessa constante usando a teoria quântica de campos. Quando fazem isso, o valor previsto sai extremamente alto-até 120 vezes mais do que o que realmente é medido. Essa diferença enorme é o que chamamos de problema da constante cosmológica.
O Contexto Histórico
A ideia da constante cosmológica vem de Albert Einstein, que a introduziu em suas equações de relatividade geral pra permitir um universo estático. Depois de descobrir que o universo tá se expandindo, ele descartou, chamando de seu "maior erro." Mas, com a descoberta da energia escura, a constante cosmológica voltou a aparecer na física moderna.
Teoria Quântica de Campos e Energia do vácuo
A teoria quântica de campos, que mistura mecânica quântica e relatividade restrita, sugere que o espaço vazio não tá realmente vazio. Na verdade, ele tá cheio de flutuações temporárias. Essas flutuações geram energia do vácuo, que contribui pra constante cosmológica. Os cientistas calcularam essa energia do vácuo, mas os valores que obtêm são muito altos.
O Cenário de Soluções
Os cientistas propuseram várias soluções pro problema da constante cosmológica. Uma abordagem envolve a ideia de uma "paisagem" de estados de vácuo possíveis. Nessa visão, o universo poderia estar em um de muitos estados de energia possíveis. Em vez de ter uma única constante cosmológica, poderia haver uma variedade de constantes disponíveis, levando a diferentes tipos de universos.
Nucleação de Membranas
Uma ideia interessante que foi proposta envolve algo chamado "nucleação de membranas." Esse conceito sugere que membranas, que podem ser visualizadas como objetos de dimensões superiores, podem criar novos estados de energia no universo. Quando essas membranas se nucleam, elas podem mudar o valor da constante cosmológica.
Os pesquisadores estão analisando como essas membranas interagem com outras teorias de campo pra entender como elas poderiam gerar uma paisagem de vácuos. A esperança é que isso ajude a explicar por que nosso universo tem as propriedades específicas que tem.
Os Desafios da Abordagem da Paisagem
Enquanto a paisagem de soluções é uma ideia interessante, ela traz seus próprios desafios. Por exemplo, só ter uma variedade de estados de energia não explica como nosso universo acabou no estado particular em que está. Além disso, o processo pelo qual ocorrem as transições entre diferentes estados de vácuo também levanta questões.
Evitando o Problema do Universo Vazio
Um dos desafios significativos nessa abordagem da paisagem é o "problema do universo vazio." Esse problema surge quando tentamos fazer a transição de um estado de alta energia pra um de baixa energia sem esbarrar em questões onde o universo basicamente esfria e esvazia antes de alcançar a constante cosmológica observada.
Instantons e Túnel
Pra explorar essas transições, os pesquisadores olham pra conceitos chamados instantons, que são um tipo de solução que pode descrever eventos de túnel entre estados de vácuo. Quando as membranas se nucleam, elas podem mediar essas transições, permitindo ao universo se mover entre diferentes estados de energia.
O Papel da Gravidade
A gravidade interage com a densidade de energia do vácuo, e essa interação é crucial pra entender a constante cosmológica. Quando uma membrana se nuclea, a gravidade pode afetar como a energia é distribuída pelo universo, ajudando potencialmente a regular a densidade de energia e evitar problemas.
Estabilidade dos Vácuos
Outro aspecto vital desse estudo é a estabilidade dos diferentes estados de vácuo. Se um estado de vácuo for estável, ele pode persistir por mais tempo. Por outro lado, se for instável, pode decair em outro estado, levando a mudanças significativas no universo. Assim, encontrar condições que mantenham a estabilidade de vácuos próximos a Minkowski é fundamental.
O Modelo Bousso-Polchinski
Um dos modelos mais importantes pra lidar com o problema da constante cosmológica é conhecido como o modelo Bousso-Polchinski. Esse modelo introduz vários campos de quatro formas-tipos específicos de campos em dimensões superiores-e discute como eles podem criar uma paisagem de estados.
Os pesquisadores notam que essa configuração pode potencialmente evitar o problema do universo vazio e ajudar a explicar por que nosso universo tem a densidade de energia que tem. No entanto, certas condições precisam ser atendidas pra esse modelo funcionar, incluindo como os parâmetros que afetam a densidade de energia são escolhidos.
O Modelo Kaloper-Westphal
Outro modelo importante é o Kaloper-Westphal, que foca apenas em dois campos de três formas. Aqui, os pesquisadores enfatizam as proporções incomuns das cargas das membranas. Esse modelo visa demonstrar que essas proporções irracionais podem gerar paisagens densas de vácuos, que, por sua vez, influenciam a constante cosmológica.
Similar ao modelo Bousso-Polchinski, essa abordagem busca resolver o problema do universo vazio, mas enfatiza os parâmetros específicos que impulsionam as transições entre estados.
Parâmetros Críticos e Ajustes
Um aspecto essencial que surge de vários modelos é a necessidade de encontrar parâmetros críticos. Esses parâmetros ditam como as transições entre estados ocorrem e a probabilidade de mover em direção à energia de vácuo desejada.
Se os parâmetros puderem ser ajustados corretamente, os cientistas acreditam que podem alcançar um estado de vácuo estável e de baixa energia que seja consistente com as observações. Assim, investigações futuras frequentemente envolvem experimentação com vários valores pra ver como diferentes configurações impactam a constante cosmológica.
Implicações pra Teorias Fundamentais
A busca pra entender o problema da constante cosmológica tem implicações mais amplas pra teorias fundamentais na física. Muitos dos modelos e soluções propostos envolvem teoria das cordas e a potencial unificação das forças.
A teoria das cordas sugere que todas as partículas fundamentais surgem de pequenas cordas vibrantes. Se a constante cosmológica estiver ligada a essas estruturas subjacentes, isso pode esclarecer uma compreensão mais unificada do universo.
O Papel das Observações
À medida que os modelos teóricos se desenvolvem, observações de telescópios e outros instrumentos se tornam cada vez mais vitais. Medidas da radiação cósmica de fundo, distribuições de galáxias e brilho de supernovas podem fornecer insights sobre a densidade de energia do universo e a taxa de expansão.
Essas observações ajudam a refinar os modelos e garantir que fiquem firmemente ancorados na realidade. Se previsões teóricas se desviarem significativamente do que é observado, os pesquisadores devem revisar sua compreensão e reconsiderar seus modelos.
Conclusão
O problema da constante cosmológica continua sendo uma das perguntas mais significativas em aberto na física moderna. Vários modelos abordam essa questão, desde paisagens de vácuos até processos de nucleação específicos envolvendo membranas. Embora haja progresso em entender a dinâmica em jogo, ainda é necessário mais trabalho pra conectar essas ideias com observações e teorias fundamentais.
Através de pesquisa contínua e colaboração, a esperança permanece que os cientistas eventualmente desvendarão os mistérios da energia escura e da constante cosmológica, proporcionando uma imagem mais clara de como nosso universo funciona.
Título: The cosmological constant is probably still zero
Resumo: We consider a wide class of four-dimensional effective field theories in which gravity is coupled to multiple four-forms and their dual scalar fields, with membrane sources charged under the corresponding three-form potentials. Four-form flux, quantised in units of the membrane charges, generically generates a landscape of vacua with a range of values for the cosmological constant that is scanned through membrane nucleation. We list various ways in which the landscape can be made sufficiently dense to be compatible with observations of the current vacuum without running into the empty universe problem. Further, we establish the general criteria required to ensure the absolute stability of the Minkowski vacuum under membrane nucleation and the longevity of those vacua that are parametrically close by. This selects the current vacuum on probabilistic grounds and can even be applied in the classic model of Bousso and Polchinski, albeit with some mild violation of the membrane weak gravity conjecture. We present other models where the membrane weak gravity conjecture is not violated but where the same probabilistic methods can be used to tackle the cosmological constant problem.
Autores: Yang Liu, Antonio Padilla, Francisco G. Pedro
Última atualização: 2023-03-30 00:00:00
Idioma: English
Fonte URL: https://arxiv.org/abs/2303.17723
Fonte PDF: https://arxiv.org/pdf/2303.17723
Licença: https://creativecommons.org/licenses/by/4.0/
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