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Melhorando a correção de bugs com rastreamentos de execução

Uma técnica que usa rastros de execução pra melhorar a depuração de software e correção de bugs.

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Depurar código pode ser uma tarefa difícil pra quem desenvolve software. Muitas vezes, eles precisam descobrir por que o programa não tá funcionando como esperado e o que deu errado durante a execução. Quando uma parte específica do código não age como deveria, isso pode levar a resultados não desejados. Esse artigo fala sobre uma nova abordagem no desenvolvimento de software que ajuda a corrigir esses problemas usando uma técnica baseada no rastreamento da execução do código.

Visão Geral do Problema

Quando um desenvolvedor tá trabalhando em um programa, ele pode identificar uma parte do código onde o comportamento não bate com o resultado esperado. Por exemplo, se uma variável recebe um valor incorreto, isso pode afetar tudo que vem a seguir no programa. O desafio principal não é só encontrar esse erro, mas também entender como corrigir o código pra alcançar o resultado certo.

A Nova Abordagem

A técnica que vamos discutir aqui foca em usar rastros de execução pra ajudar a consertar o código. Esse método observa como o programa se comporta enquanto roda e fornece informações sobre mudanças de estado. Entendendo o estado do programa em diferentes momentos, os desenvolvedores conseguem identificar melhor onde as coisas vão mal.

O que é um Rastro de Execução?

Um rastro de execução é basicamente um registro do que acontece em um programa enquanto ele roda. Ele captura a sequência de operações e o estado das diferentes variáveis em momentos críticos. Esses dados ajudam a identificar onde o comportamento do programa começa a divergir do que era pretendido.

Como Funciona

A abordagem proposta usa esses dados de rastro de execução junto com o código original pra fazer previsões sobre como corrigir bugs. Ela combina o código com problema, o rastro e o estado correto que o programa deve alcançar pra sugerir modificações que vão levar ao comportamento desejado.

Passos do Processo

  1. Identificando o Bug: O desenvolvedor roda o programa e usa um depurador pra passar pelo código. Ele anota onde o comportamento real do programa diverge do comportamento esperado. Esse ponto é conhecido como ponto de divergência.

  2. Coletando Rastros de Execução: O programa grava sua execução, mostrando como cada linha de código afeta os estados das variáveis e onde as coisas dão errado.

  3. Estado Desejado: O desenvolvedor define qual deve ser o estado correto do programa no ponto de divergência.

  4. Predição do Modelo: A abordagem prevê como alterar o código com problema com base na combinação do rastro de execução e do estado desejado.

  5. Corrigindo o Código: As mudanças sugeridas no código são feitas, o que idealmente leva ao comportamento correto do programa quando executado novamente.

Benefícios de Usar Rastros de Execução

A principal vantagem desse método é que ele permite que o modelo aprenda tanto com o código quanto com seu comportamento em tempo de execução. Métodos tradicionais se baseavam muito na análise estática do código, onde só o código em si é considerado. Isso pode perder contextos importantes que os rastros de execução podem fornecer.

Correção de Bugs Aprimorada

Pesquisas indicam que usar rastros pode aumentar a capacidade de corrigir bugs de forma significativa. Nos testes, o novo método mostrou uma melhora em identificar correções corretas em comparação com métodos que só consideravam o código sem informações em tempo de execução.

Avaliação da Técnica

Pra avaliar a eficácia dessa abordagem, diversos conjuntos de dados com bugs de programação do mundo real foram usados. O método foi testado em vários cenários pra garantir sua robustez e confiabilidade.

Métricas de Desempenho

As correções sugeridas pelo modelo foram comparadas com correções conhecidas pra ver com que frequência ele identificou a solução correta. Essas comparações ajudam a avaliar quão bem o modelo se sai em cenários realistas.

Resultados

Em diferentes conjuntos de dados, o modelo conseguiu consertar muitas instâncias de bugs. Em casos onde o modelo foi treinado em conjuntos de dados específicos, sua capacidade de prever correções foi notavelmente superior a modelos tradicionais que não incorporavam rastros de execução.

Tipos de Bugs Abordados

A técnica pode lidar com vários tipos de erros de codificação, como aqueles relacionados ao fluxo de controle ou expressões incorretas. Ao entender o contexto fornecido pelos rastros de execução, o modelo pode sugerir correções que são muitas vezes mais precisas do que abordagens anteriores.

Desafios e Considerações

Embora a abordagem mostre potencial, ela também traz desafios. Um aspecto importante é garantir que o desenvolvedor consiga identificar com precisão o ponto de divergência e comunicar o estado desejado. Isso requer um bom entendimento do código e de sua lógica.

Aplicação no Mundo Real

Pra essa técnica ser mais eficaz, ela deveria ser integrada em ferramentas de depuração, assim os desenvolvedores teriam fácil acesso a rastros de execução e estados desejados enquanto trabalham em problemas de código. Isso agilizaria o processo de depuração e melhoraria a eficiência geral.

Direções Futuras

À medida que a programação continua a evoluir, haverá sistemas e linguagens mais complexos a serem considerados. Pesquisas futuras poderiam buscar aplicar essa abordagem a outras linguagens de programação além do Python, ampliando o escopo de sua aplicabilidade.

Conclusão

A integração de rastros de execução no processo de reparo de código representa um avanço significativo em ajudar desenvolvedores a corrigir bugs de forma mais eficaz. Ao oferecer insights sobre o comportamento real em tempo de execução dos programas, essa técnica aprimora métodos tradicionais de depuração e torna mais fácil alcançar os resultados desejados no desenvolvimento de software. Os insights obtidos com essa abordagem podem levar a práticas de codificação mais confiáveis e eficientes no futuro.

Fonte original

Título: TraceFixer: Execution Trace-Driven Program Repair

Resumo: When debugging unintended program behavior, developers can often identify the point in the execution where the actual behavior diverges from the desired behavior. For example, a variable may get assigned a wrong value, which then negatively influences the remaining computation. Once a developer identifies such a divergence, how to fix the code so that it provides the desired behavior? This paper presents TraceFixer, a technique for predicting how to edit source code so that it does not diverge from the expected behavior anymore. The key idea is to train a neural program repair model that not only learns from source code edits but also exploits excerpts of runtime traces. The input to the model is a partial execution trace of the incorrect code, which can be obtained automatically through code instrumentation, and the correct state that the program should reach at the divergence point, which the user provides, e.g., in an interactive debugger. Our approach fundamentally differs from current program repair techniques, which share a similar goal but exploit neither execution traces nor information about the desired program state. We evaluate TraceFixer on single-line mistakes in Python code. After training the model on hundreds of thousands of code edits created by a neural model that mimics real-world bugs, we find that exploiting execution traces improves the bug-fixing ability by 13% to 20% (depending on the dataset, within the top-10 predictions) compared to a baseline that learns from source code edits only. Applying TraceFixer to 20 real-world Python bugs shows that the approach successfully fixes 10 of them.

Autores: Islem Bouzenia, Yangruibo Ding, Kexin Pei, Baishakhi Ray, Michael Pradel

Última atualização: 2023-04-25 00:00:00

Idioma: English

Fonte URL: https://arxiv.org/abs/2304.12743

Fonte PDF: https://arxiv.org/pdf/2304.12743

Licença: https://creativecommons.org/licenses/by/4.0/

Alterações: Este resumo foi elaborado com a assistência da AI e pode conter imprecisões. Para obter informações exactas, consulte os documentos originais ligados aqui.

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