Analisando a combinação de Impella e VA-ECMO para choque cardiogênico
Estudo analisa os resultados para pacientes usando suporte de Impella e VA-ECMO.
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Índice
Choque Cardiogênico (CC) é uma parada sinistra onde o coração não consegue bombear sangue o suficiente pra atender as necessidades do corpo. Esse problema geralmente resulta em baixa circulação sanguínea nos órgãos, fazendo com que eles não funcionem direito. Reconhecer e tratar logo é crucial, porque sem ação rápida, as chances de sobrevivência caem demais.
Opções de Tratamento Atuais
Na hora de tratar o choque cardiogênico, os médicos costumam usar medicamentos conhecidos como inotrópicos pra ajudar o coração a bombear melhor. Às vezes, dispositivos mecânicos são utilizados pra ajudar ou substituir a função do coração. Entre esses dispositivos, a oxigenoterapia por membrana extracorpórea venoarterial (VA-ECMO) e o Impella estão se tornando mais comuns pra manejar casos graves de CC. O VA-ECMO oferece suporte tanto pra respiração quanto pra circulação, enquanto o Impella é uma bomba pequena que ajuda o coração a bombear sangue.
Recentemente, o uso de VA-ECMO aumentou nos Estados Unidos, especialmente pra pacientes cujo choque cardiogênico foi causado por um infarto. Embora seja eficaz, o VA-ECMO pode sobrecarregar o coração, especialmente se ele já estiver fraco, trazendo preocupações adicionais como aumento da pressão no coração.
Combinando Métodos de Suporte
Os médicos estão agora explorando como melhorar os resultados dos pacientes usando uma combinação de Impella e VA-ECMO, uma estratégia chamada ECpella. Estudos anteriores sugerem que usar essa abordagem combinada pode resultar em melhores desfechos. No entanto, a maioria das pesquisas focou em dispositivos Impella menores, que oferecem menos fluxo sanguíneo e durações de suporte mais curtas. O impacto de dispositivos Impella maiores para períodos de suporte mais longos ainda não está bem claro.
Nesse estudo, focamos em pacientes que precisaram tanto do Impella quanto de suporte VA-ECMO, comparando os resultados com base na causa dos problemas cardíacos e qual dispositivo foi usado primeiro.
Detalhes do Estudo
Esse estudo ocorreu em um hospital grande, examinando registros de pacientes nas bases de dados do hospital. Os pacientes incluídos eram adultos que receberam suporte de Impella e VA-ECMO por pelo menos 24 horas. Todos receberam medicação anticoagulante pra evitar complicações durante o tratamento. Aqueles que estavam em choque após cirurgia cardíaca não foram incluídos.
Quem Estava Envolvido
O estudo analisou 45 pacientes tratados com o sistema de suporte combinado, com cerca da metade sofrendo de choque cardiogênico devido a um infarto (AMI-CS). A maioria dos pacientes eram homens brancos, com contextos socioeconômicos similares. Os com AMI-CS eram mais propensos a ter diabetes e histórico de doenças cardíacas em comparação com aqueles com choque de outros problemas cardíacos (ADHF-CS).
Principais Descobertas
O foco principal foi em quantos pacientes sobreviveram por 90 dias após o tratamento e o que aconteceu com eles depois. Alguns se recuperaram completamente, enquanto outros receberam diferentes tipos de suporte contínuo como bombas cardíacas ou transplantes.
No geral, cerca de 55% dos pacientes sobreviveram três meses após receber suporte. Curiosamente, não houve uma grande diferença nas taxas de sobrevivência entre aqueles que tiveram choque cardiogênico devido a infartos e aqueles que tiveram por insuficiência cardíaca.
Complicações e Efeitos
O estudo também avaliou complicações que surgiram durante o tratamento. Pacientes com AMI-CS tiveram um risco maior de desenvolver problemas como complicações renais e problemas de circulação nas extremidades em comparação com aqueles com ADHF-CS. Pacientes tratados inicialmente com VA-ECMO tiveram mais problemas de sangramento e maior chance de sofrer um AVC do que os que começaram com suporte Impella.
Diferenças nos Resultados do Tratamento
Ao comparar pacientes com base em qual dispositivo começaram a usar, aqueles que começaram com Impella tinham mais chance de sobreviver e serem considerados pra transplantes cardíacos. Apesar disso, não houve diferença significativa na sobrevivência a longo prazo ou nos resultados com base no tipo de problema cardíaco que os pacientes tinham.
Num detalhamento mais específico, pacientes com insuficiência cardíaca aguda sobre crônica e aqueles com insuficiência cardíaca recém-diagnosticada não mostraram grandes diferenças nas taxas de sobrevivência. Contudo, pacientes com condições crônicas precisaram de mais suporte renal durante o tratamento.
Implicações e Conclusões
Essa pesquisa é um dos maiores estudos que examinam o uso combinado de Impella e VA-ECMO em pacientes com choque cardiogênico grave. Os achados destacam que, enquanto cerca da metade dos pacientes podem sobreviver a essa condição crítica, há desafios e complicações significativas associadas ao tratamento.
O estudo enfatiza a importância de tratamento rápido e monitoramento para quem sofre de choque cardiogênico. As diferenças observadas nas respostas dos pacientes a várias estratégias de tratamento pedem mais pesquisa. Estudos futuros podem ajudar a esclarecer as melhores abordagens pra pacientes com diferentes tipos de problemas cardíacos, melhorando as taxas de sobrevivência e a qualidade de vida após o tratamento.
Resumindo, enquanto o suporte ECpella parece promissor pra pacientes com AMI-CS e ADHF-CS, pesquisas contínuas são necessárias pra refinar as estratégias de tratamento. Estudos mais robustos com populações de pacientes diversas serão essenciais pra tirar conclusões mais claras sobre as maneiras mais eficazes de tratar choque cardiogênico.
Título: Concomitant Use of VA-ECMO and Impella Support for Cardiogenic Shock
Resumo: BackgroundVA-ECMO with concomitant Impella support (ECpella) is an emerging treatment modality for cardiogenic shock (CS). Survival outcomes by CS etiology with ECpella support have not been well-described. MethodsThis study was a retrospective, single-center analysis of patients with cardiogenic shock due to acute myocardial infarction (AMI-CS) or decompensated heart failure (ADHF-CS) supported with ECpella from December 2020 to January 2023. Primary outcomes included 90-day survival post-discharge and destination after support. Secondary outcomes included complications post-ECpella support. ResultsA total of 44 patients were included (AMI-CS, n = 20, and ADHF-CS, n = 24). Patients with AMI-CS and ADHF-CS had similar survival 90 days post-discharge (p= .267) with similar destinations after ECpella support (p = .220). Limb ischemia and acute kidney injury occurred more frequently in patients presenting with AMI-CS (p=.013; p = .030). Patients with initial Impella support were more likely to survive ECpella support and be bridged to transplant (p=.033) and less likely to have a cerebrovascular accident (p=.016). Sub-analysis of ADHF-CS patients into acute-on-chronic decompensated heart failure and de novo heart failure demonstrated no difference in survival or destination. ConclusionECpella can be used to successfully manage patients with CS. There is no difference in survival or destination for AMI-CS and ADHF-CS in patients with ECpella support. Patients with initial Impella support are more likely to survive ECpella support and bridge to transplant. Future multicenter studies are required to fully analyze the differences between AMI-CS and ADHF-CS with ECpella support. Clinical PerspectivesWhat is New? ECpella support is a feasible support strategy for allcomers in severe cardiogenic shock. This study demonstrates that ECpella can be utilized not only as a salvage therapy and venting strategy for those in cardiogenic shock on VA-ECMO, but also can be utilized as a method for additional cardiac support for patients with initial Impella support. There were no differences in survival between cardiogenic shock secondary to acute myocardial infarction and cardiogenic secondary to acute decompensated heart failure. What are the clinical implications? Although ECpella patients that received initial Impella support have higher success in bridging to heart transplant, allcomers on ECpella support should be evaluated for advanced therapies early in their clinical course. Further studies are required to ascertain the differences in pathophysiology between cardiogenic shock secondary to acute myocardial infarction and cardiogenic secondary to acute decompensated heart failure and determine appropriate support strategies for differing cardiogenic shock phenotypes.
Autores: Shan Paresh Modi, Y. Hong, M. Sicke, N. Hess, W. Klass, L. A. Ziegler, R. Rivosecchi, G. Hickey, D. Kaczorowski, R. Ramanan
Última atualização: 2023-07-27 00:00:00
Idioma: English
Fonte URL: https://www.medrxiv.org/content/10.1101/2023.07.24.23293127
Fonte PDF: https://www.medrxiv.org/content/10.1101/2023.07.24.23293127.full.pdf
Licença: https://creativecommons.org/licenses/by-nc/4.0/
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