Avanços no Aprendizado PAC-Bayesiano com Distâncias de Wasserstein
Explorando os benefícios das distâncias de Wasserstein na generalização de modelos de aprendizado de máquina.
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Índice
- O Papel das Distâncias de Wasserstein
- Vantagens da Nova Abordagem
- Problemas de Aprendizado em Aprendizado de Máquina
- A Promessa do Framework PAC-Bayesiano
- Mudando para Distâncias de Wasserstein
- Desenvolvendo Novos Algoritmos de Aprendizado
- Insights Experimentais
- Conclusão
- Fonte original
- Ligações de referência
No mundo do aprendizado de máquina, um grande desafio é descobrir como um modelo vai se sair com dados novos que ele nunca viu. Esse conceito é conhecido como generalização. A gente quer que nossos modelos não só funcionem bem com os dados que foram treinados, mas também com dados que não viram antes. Para resolver isso, os pesquisadores usam diferentes métodos para criar limites sobre quanto o desempenho de um modelo pode variar.
Uma abordagem popular para entender a generalização é o método PAC-Bayesiano. Esse método dá garantias sobre como um modelo pode prever, com base nos dados que ele já viu. No entanto, os métodos tradicionais dependem de algo chamado Divergência de Kullback-Leibler, que às vezes pode levar a resultados imprevisíveis. Para consertar esse problema, alguns especialistas começaram a usar distâncias de Wasserstein, que são mais estáveis e conseguem descrever melhor a estrutura subjacente dos dados.
O Papel das Distâncias de Wasserstein
Pra entender isso, vamos olhar as distâncias de Wasserstein. Elas medem quão distantes duas distribuições de probabilidade estão, de uma forma que reflete a geometria real dos pontos de dados. Isso é útil porque permite capturar melhor a forma e a dispersão dos dados do que algumas métricas tradicionais.
Dentro do framework PAC-Bayesiano, as distâncias de Wasserstein podem substituir a divergência de Kullback-Leibler. Essa substituição ajuda a deixar os modelos mais robustos e confiáveis ao prever novos pontos de dados. Com o uso das distâncias de Wasserstein, podemos criar novos limites que não são só mais apertados, mas que funcionam bem mesmo quando lidamos com funções de perda complexas - que podem ter valores atípicos difíceis de prever.
Vantagens da Nova Abordagem
A nova abordagem baseada nas distâncias de Wasserstein traz várias vantagens:
Garantias de Alta Probabilidade: Os novos limites têm um alto grau de confiança. Isso significa que quando dizemos que um modelo vai se sair bem, podemos ter mais certeza.
Tratando Perdas Complexas: Os métodos tradicionais costumam falhar quando enfrentam perdas que podem ter valores extremos. Nossa abordagem permite lidar com essas perdas pesadas sem grandes problemas.
Amigável para Otimização: Os novos limites levam a objetivos que podem ser facilmente otimizados. Isso é crucial para desenvolver algoritmos práticos que podem ser executados de forma eficiente com dados reais.
Ao abordar essas questões, os métodos PAC-Bayesianos baseados em Wasserstein abrem caminho para algoritmos de aprendizado melhorados que podem ser aplicados em diversos contextos, como aprendizado online, onde os dados chegam de forma sequencial, e aprendizado em lote, onde os dados estão disponíveis de uma só vez.
Problemas de Aprendizado em Aprendizado de Máquina
Em qualquer cenário de aprendizado, costumamos descrever um problema usando três componentes principais:
- Espaço de Hipóteses: Esse é o conjunto de todos os modelos possíveis que podemos usar para fazer previsões.
- Espaço de Dados: Isso inclui todos os pontos de dados que usaremos para treinar nossos modelos.
- Função de Perda: Isso mede como uma hipótese está se saindo com os dados.
O objetivo final do aprendizado é estimar o risco da população, que nos diz como uma hipótese vai se sair com novos dados. No entanto, como muitas vezes não temos acesso à verdadeira distribuição dos dados, geralmente trabalhamos com Risco Empírico, que usa os dados observados para avaliar nosso modelo.
A diferença entre o risco da população e o risco empírico é o que nos referimos ao discutir a generalização. Ao longo dos anos, muitas técnicas foram desenvolvidas para fornecer limites sobre essa diferença.
A Promessa do Framework PAC-Bayesiano
O framework PAC-Bayesiano se tornou uma ferramenta importante para derivar limites de generalização. Ele emprega uma perspectiva randomizada, onde um modelo é derivado de uma distribuição que é influenciada pelos dados observados. Um dos resultados bem conhecidos nessa área é o limite de McAllester, que fornece uma forma de quantificar a capacidade de generalização de um modelo com base em seu desempenho empírico.
No entanto, a maioria dos resultados PAC-Bayesianos depende da divergência de Kullback-Leibler. Isso levou a certas limitações, especialmente em relação à geometria do espaço de dados. Em alguns casos, especialmente aqueles que envolvem distribuições de dados complexas, a dependência da divergência KL pode levar a comportamentos erráticos e avaliações não confiáveis.
Mudando para Distâncias de Wasserstein
Para resolver as deficiências da divergência KL, estudos recentes mostraram o potencial das distâncias de Wasserstein em criar limites de generalização que são mais confiáveis. As vantagens de usar distâncias de Wasserstein incluem:
Capturando Geometria: Distâncias de Wasserstein consideram a forma da distribuição dos dados, permitindo uma compreensão mais sutil de como diferentes hipóteses se relacionam entre si.
Robustez Contra Singularidades: Quando distribuições perdem sua densidade devido à estrutura dos dados, a divergência KL costuma falhar. No entanto, as distâncias de Wasserstein conseguem lidar melhor com essas situações, fornecendo limites mais estáveis.
Resultados de Alta Probabilidade: Muitos limites existentes derivados das distâncias de Wasserstein se mantêm verdadeiros com alta probabilidade, tornando-os mais aplicáveis para uso prático.
Os resultados derivados usando distâncias de Wasserstein não são apenas teóricos; eles também se traduzem bem em algoritmos práticos que podem ser usados em vários contextos.
Desenvolvendo Novos Algoritmos de Aprendizado
Um dos aspectos mais empolgantes desse trabalho é a capacidade de desenvolver novos algoritmos de aprendizado com base nas percepções teóricas obtidas do uso das distâncias de Wasserstein. Ao criar algoritmos que aproveitam essas distâncias, podemos construir modelos que estão melhor equipados para generalizar de dados de treinamento para dados não vistos.
Algoritmos de Aprendizado em Lote
No aprendizado em lote, o algoritmo tem acesso a todos os dados de uma vez. Aqui, podemos aplicar nossos limites baseados em Wasserstein para encontrar uma hipótese que minimiza o risco da população. Isso é feito através de um processo em duas etapas que envolve:
Aprendendo Priors: Essa etapa se concentra em encontrar hipóteses iniciais minimizando o risco empírico usando os dados de treinamento.
Aprendizado Posterior: Nessa etapa, o algoritmo refina as hipóteses minimizando um novo objetivo que incorpora a regularização de Wasserstein. Isso ajuda a melhorar o desempenho geral do modelo.
Algoritmos de Aprendizado Online
No aprendizado online, os modelos precisam fazer previsões e aprender a partir de fluxos de dados que chegam sequencialmente. Aqui, o uso das distâncias de Wasserstein facilita o desenvolvimento de algoritmos que podem se adaptar aos novos dados enquanto ainda mantêm o foco na generalização. O processo envolve atualizar continuamente o modelo à medida que novos dados chegam, garantindo que as previsões permaneçam precisas ao longo do tempo.
Insights Experimentais
Para validar os novos algoritmos, foram realizados experimentos usando diversos conjuntos de dados. Tanto modelos de aprendizado em lote quanto online foram testados em diferentes contextos:
Modelos Lineares: Modelos simples que utilizam equações lineares básicas foram testados. Os resultados mostraram que os algoritmos baseados em Wasserstein consistentemente superaram os métodos tradicionais.
Redes Neurais: Modelos mais complexos baseados em redes neurais também foram examinados. As descobertas foram encorajadoras, indicando que esses modelos poderiam generalizar melhor quando desenvolvidos usando regularização de Wasserstein.
As evidências empíricas confirmam que a abordagem PAC-Bayesiana baseada em Wasserstein não só fornece fortes garantias teóricas, mas também se traduz em melhorias de desempenho no mundo real.
Conclusão
Resumindo, a mudança para o uso das distâncias de Wasserstein no framework PAC-Bayesiano apresenta uma avenida promissora para melhorar nossa compreensão da generalização em aprendizado de máquina. Este trabalho não só avança as percepções teóricas, mas também produz ferramentas práticas que podem ser aplicadas em diversos cenários de aprendizado.
O desenvolvimento de novos algoritmos baseados nessas percepções sugere um futuro brilhante para a aplicação das distâncias de Wasserstein em aprendizado de máquina, permitindo modelos que são tanto robustos quanto confiáveis. À medida que os pesquisadores continuam a explorar essa área, podemos esperar mais refinamentos e melhorias que beneficiarão o campo como um todo.
Título: Learning via Wasserstein-Based High Probability Generalisation Bounds
Resumo: Minimising upper bounds on the population risk or the generalisation gap has been widely used in structural risk minimisation (SRM) -- this is in particular at the core of PAC-Bayesian learning. Despite its successes and unfailing surge of interest in recent years, a limitation of the PAC-Bayesian framework is that most bounds involve a Kullback-Leibler (KL) divergence term (or its variations), which might exhibit erratic behavior and fail to capture the underlying geometric structure of the learning problem -- hence restricting its use in practical applications. As a remedy, recent studies have attempted to replace the KL divergence in the PAC-Bayesian bounds with the Wasserstein distance. Even though these bounds alleviated the aforementioned issues to a certain extent, they either hold in expectation, are for bounded losses, or are nontrivial to minimize in an SRM framework. In this work, we contribute to this line of research and prove novel Wasserstein distance-based PAC-Bayesian generalisation bounds for both batch learning with independent and identically distributed (i.i.d.) data, and online learning with potentially non-i.i.d. data. Contrary to previous art, our bounds are stronger in the sense that (i) they hold with high probability, (ii) they apply to unbounded (potentially heavy-tailed) losses, and (iii) they lead to optimizable training objectives that can be used in SRM. As a result we derive novel Wasserstein-based PAC-Bayesian learning algorithms and we illustrate their empirical advantage on a variety of experiments.
Autores: Paul Viallard, Maxime Haddouche, Umut Şimşekli, Benjamin Guedj
Última atualização: 2023-10-27 00:00:00
Idioma: English
Fonte URL: https://arxiv.org/abs/2306.04375
Fonte PDF: https://arxiv.org/pdf/2306.04375
Licença: https://creativecommons.org/licenses/by-nc-sa/4.0/
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