Modelagem Consciente de Entidades: Ajustando Previsões para Casos Únicos
Aprenda como a previsão personalizada melhora a precisão em diferentes áreas.
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Índice
- A Importância da Previsão Personalizada
- Desafios na Construção de Modelos de Previsão
- Estratégia de Modelagem Ciente da Entidade
- Aplicações Práticas da Modelagem Ciente da Entidade
- Definindo o Problema
- Utilizando Características Conhecidas da Entidade
- Aprendendo Sem Características Conhecidas
- Adaptação a Poucas Observações
- O Papel dos Processos Neurais
- Lidando com Previsões Zero-Shot
- Abordando Viés e Justiça
- Direções Futuras na Modelagem Ciente da Entidade
- Conclusão
- Fonte original
- Ligações de referência
Em várias áreas como saúde, ciência ambiental e e-commerce, prever respostas para entidades individuais com base em diferentes fatores externos é super importante. Técnicas tradicionais de machine learning costumam ter dificuldades nessas situações porque analisam dados em um nível populacional, resultando em previsões menos precisas para casos únicos. É aí que entra a modelagem ciente da entidade. Ela foca em entender as características únicas de diferentes entidades, como pacientes ou áreas geográficas, para melhorar a performance das previsões.
A Importância da Previsão Personalizada
A previsão personalizada é o processo de fazer previsões feitas sob medida para entidades individuais. Por exemplo, na saúde, a gente pode querer prever como um paciente específico vai reagir a um tratamento com base em características únicas como idade, genética e estilo de vida. Da mesma forma, na ciência ambiental, a gente pode querer prever o fluxo de água de diferentes bacias hidrológicas influenciadas por padrões climáticos específicos. Em todos esses cenários, ter modelos de previsão robustos é essencial, especialmente quando tem poucos dados disponíveis para entidades individuais. Sem modelos personalizados, abordagens tradicionais podem levar a previsões imprecisas ou enganosas.
Desafios na Construção de Modelos de Previsão
Um dos principais desafios em criar modelos de previsão personalizados é a falta de Dados de Treinamento suficientes para cada entidade. Se cada entidade tem muito pouco dado, os modelos individuais podem não capturar os comportamentos inerentes dessas entidades. Por outro lado, simplesmente combinar dados de todas as entidades pode ignorar as características específicas de cada uma, levando a resultados ruins. Por exemplo, duas bacias hidrológicas podem reagir de maneira muito diferente à mesma quantidade de chuva, dependendo do uso da terra e do tipo de solo.
Para modelar essas relações únicas de forma eficaz, técnicas de machine learning precisam considerar as características específicas de cada entidade para melhorar a previsão de respostas com base em fatores externos.
Estratégia de Modelagem Ciente da Entidade
Modelagem ciente da entidade (EAM) se refere à abordagem de usar as características únicas de diferentes entidades para melhorar a performance dos modelos de machine learning. Quando essas características são conhecidas, elas podem ser integradas aos modelos preditivos. No entanto, muitas vezes essas características não estão prontamente disponíveis em aplicações do mundo real. Nesses casos, métodos diferentes foram desenvolvidos para estimar ou inferir essas características importantes a partir dos dados disponíveis.
A EAM busca criar um modelo global que use eficientemente dados de várias entidades, incorporando suas características específicas. Ao fazer isso, a EAM reduz os efeitos negativos da escassez de dados para entidades com informações de treinamento limitadas.
Aplicações Práticas da Modelagem Ciente da Entidade
A EAM encontrou várias aplicações práticas em diferentes áreas. Na saúde, pode ser usada para monitorar e prever a progressão de doenças entre pacientes, considerando fatores como idade, histórico médico e tratamentos recebidos. No e-commerce, recomendações de produtos personalizadas para os usuários podem ser feitas analisando seus comportamentos passados e preferências. A ciência ambiental usa a EAM para antecipar mudanças no fluxo de água em diferentes bacias hidrológicas analisando dados climáticos e geográficos relevantes.
O objetivo final é gerar previsões melhores aproveitando tanto os dados coletados de diferentes entidades quanto as características específicas que tornam cada entidade única.
Definindo o Problema
Na EAM, a gente frequentemente lida com situações onde tem várias entidades ou tarefas, cada uma com diferentes quantidades de dados de treinamento. Algumas entidades podem ter conjuntos de dados extensos, enquanto outras podem ter apenas algumas observações ou nenhuma. Essa diversidade cria um desafio em aprender o mapeamento correto de variáveis de entrada para os resultados almejados.
Quando há dados de treinamento suficientes, é possível criar modelos individuais para cada entidade. No entanto, quando os dados são escassos, combinar dados de todas as entidades para criar um modelo global único pode levar a previsões imprecisas. As características únicas de cada entidade precisam ser consideradas para garantir que os modelos sejam eficazes.
Utilizando Características Conhecidas da Entidade
Quando as características específicas de uma entidade são conhecidas, elas podem ser integradas nos modelos de machine learning de várias maneiras. Pesquisadores têm usado técnicas como concatenar essas características com os dados de entrada ou moldar a arquitetura do modelo para se adaptar às características únicas da entidade.
Por exemplo, ao prever como um negócio pode performar em diferentes cidades, parâmetros específicos da cidade podem ser incluídos no modelo preditivo. Embora esse uso direto das características da entidade muitas vezes produza resultados melhores, desafios como dados de treinamento desbalanceados ainda persistem.
Aprendendo Sem Características Conhecidas
Em situações onde as características não estão disponíveis, métodos que aprendem com as relações entre entidades se tornam essenciais. Estruturas de aprendizado multitarefa são comumente usadas ao lidar com múltiplas entidades. Nessa abordagem, um modelo comum é compartilhado entre diferentes tarefas, o que ajuda a alcançar um certo grau de personalização.
No entanto, o aprendizado multitarefa apresenta dois principais desafios: um aumento rápido no número de parâmetros específicos da entidade e a necessidade do modelo compartilhado ser complexo o suficiente para gerenciar várias entidades. Soluções estão sendo desenvolvidas para reduzir essa complexidade e melhorar a eficácia.
Adaptação a Poucas Observações
Quando há observações limitadas disponíveis para entidades fora da amostra, técnicas de aprendizado com poucos dados entram em cena. Essas técnicas permitem que modelos se adaptem rapidamente a novas entidades utilizando seus poucos pontos de dados disponíveis.
Meta-aprendizado ganhou popularidade recentemente no contexto de aprendizado com poucos dados. Essa abordagem ajuda a criar modelos que podem se ajustar rapidamente a novas entidades usando apenas algumas amostras, melhorando significativamente a performance das previsões.
O Papel dos Processos Neurais
Processos neurais são outra abordagem usada na EAM. Esses métodos combinam características do deep learning e técnicas bayesianas, permitindo ajustes rápidos com base em dados previamente observados. Ao condicionar previsões em observações passadas, processos neurais podem personalizar previsões de forma eficaz.
Em vários domínios, incluindo robótica e visão computacional, processos neurais têm mostrado potencial em fazer previsões rápidas com base em dados existentes. A flexibilidade desse método o torna útil na EAM, pois pode se adaptar às características únicas de diferentes entidades.
Lidando com Previsões Zero-Shot
Em casos onde não há dados anteriores sobre entidades fora da amostra, os modelos enfrentam um desafio significativo. A solução comum é inferir características com base apenas nos dados das entidades de treinamento. Isso envolve criar representações que podem ser generalizadas entre diferentes entidades sem observações específicas.
Aprendizado de representações disentangled é uma maneira de abordar essa questão, permitindo que modelos separem fatores independentes das observações. Ao identificar diferentes elementos que contribuem para as previsões, essa abordagem pode resultar em modelos mais confiáveis e escaláveis.
Abordando Viés e Justiça
Uma preocupação importante na EAM é o potencial de viés que pode surgir de desbalanceamentos nos dados de treinamento. Esses viés podem impactar negativamente as previsões e limitar a justiça entre diferentes entidades. Garantir a justiça significa considerar como entidades semelhantes devem produzir previsões semelhantes, independentemente de fatores externos.
Para mitigar esses viés, várias estratégias podem ser usadas, como a introdução de perdas relacionadas à justiça durante o treinamento do modelo. Pesquisas continuam a explorar metodologias que podem garantir um tratamento equitativo entre todas as entidades.
Direções Futuras na Modelagem Ciente da Entidade
Ainda há muito a ser explorado no campo da modelagem ciente da entidade. Uma oportunidade empolgante está em incorporar informações adicionais sobre as entidades que podem melhorar a compreensão de suas características únicas. Esses dados suplementares podem melhorar significativamente a capacidade de modelar sistemas complexos.
Identificar características desconhecidas continua sendo um desafio crítico. À medida que pesquisadores desenvolvem técnicas inovadoras para descobrir esses fatores, estamos mais próximos de modelos mais eficazes. Outra área para melhorias é quantificar a incerteza nas previsões. Compreender as incertezas ajuda a tomar decisões informadas com base nas saídas do modelo.
Conclusão
A modelagem ciente da entidade é uma abordagem poderosa para criar previsões precisas adaptadas a entidades individuais. Ao focar nas características únicas de cada entidade e nas influências de fatores externos, a EAM visa melhorar a eficácia das previsões em várias áreas. À medida que a pesquisa continua a evoluir, ela oferece oportunidades empolgantes para aprimorar ferramentas e metodologias, garantindo melhores previsões e justiça nos processos de tomada de decisão.
Título: Entity Aware Modelling: A Survey
Resumo: Personalized prediction of responses for individual entities caused by external drivers is vital across many disciplines. Recent machine learning (ML) advances have led to new state-of-the-art response prediction models. Models built at a population level often lead to sub-optimal performance in many personalized prediction settings due to heterogeneity in data across entities (tasks). In personalized prediction, the goal is to incorporate inherent characteristics of different entities to improve prediction performance. In this survey, we focus on the recent developments in the ML community for such entity-aware modeling approaches. ML algorithms often modulate the network using these entity characteristics when they are readily available. However, these entity characteristics are not readily available in many real-world scenarios, and different ML methods have been proposed to infer these characteristics from the data. In this survey, we have organized the current literature on entity-aware modeling based on the availability of these characteristics as well as the amount of training data. We highlight how recent innovations in other disciplines, such as uncertainty quantification, fairness, and knowledge-guided machine learning, can improve entity-aware modeling.
Autores: Rahul Ghosh, Haoyu Yang, Ankush Khandelwal, Erhu He, Arvind Renganathan, Somya Sharma, Xiaowei Jia, Vipin Kumar
Última atualização: 2023-02-16 00:00:00
Idioma: English
Fonte URL: https://arxiv.org/abs/2302.08406
Fonte PDF: https://arxiv.org/pdf/2302.08406
Licença: https://creativecommons.org/licenses/by/4.0/
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