Equidade em Modelos de Aprendizado Multi-Tarefa
Abordando a justiça em modelos de aprendizado de máquina em várias tarefas.
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No mundo do aprendizado de máquina, a Justiça é um assunto quente. Todo mundo quer garantir que modelos de computador não tratem as pessoas de forma injusta com base em características sensíveis como raça, gênero ou idade. Isso é especialmente importante quando lidamos com várias tarefas ao mesmo tempo, que é o que chamamos de Aprendizado Multitarefa.
Aprendizado multitarefa significa que um modelo de computador aprende a lidar com mais de uma tarefa ao mesmo tempo. Por exemplo, um modelo pode aprender a prever tanto a renda de alguém quanto a probabilidade de essa pessoa conseguir um emprego. Isso é útil porque as tarefas podem compartilhar informações, tornando as previsões mais precisas.
Existem muitos métodos tradicionais que focam em tornar um modelo justo para apenas uma tarefa, mas a justiça para múltiplas tarefas é mais complicada e não foi totalmente explorada. Uma abordagem para garantir a justiça nessas situações é usar um conceito chamado Paridade Demográfica, que exige que as previsões feitas pelo modelo não dependam das características sensíveis.
Para enfrentar isso, os pesquisadores desenvolveram um método baseado em um conceito matemático chamado barycentros de Wasserstein. Esse método ajuda a construir preditores justos para múltiplas tarefas, enquanto garante que sejam baseados em uma representação compartilhada dos dados. Uma solução em forma fechada significa que a resposta para o problema pode ser expressa matematicamente de uma maneira simples, facilitando o cálculo.
Na nossa pesquisa, testamos essa abordagem usando dados tanto fictícios quanto do mundo real. Os resultados mostraram que nosso método pode promover efetivamente a justiça e melhorar o processo de tomada de decisão em modelos de aprendizado multitarefa.
Entendendo o Aprendizado Multitarefa
O aprendizado multitarefa pode deixar os modelos mais espertos e eficientes. Quando os modelos aprendem juntos, eles conseguem perceber semelhanças entre as tarefas, o que ajuda no Desempenho. Eles também podem evitar o overfitting, quando um modelo aprende demais com dados de treinamento e não se sai bem em novos dados.
Por exemplo, se um modelo tenta prever a renda de uma pessoa, mas tem dados limitados, ele pode se beneficiar aprendendo como prever se alguém vai conseguir um emprego ao mesmo tempo. Ambas as tarefas podem se informar e levar a previsões melhores.
A justiça no aprendizado multitarefa é crucial porque ajuda a prevenir discriminação com base em características sensíveis. Esse tipo de discriminação não é só uma prática ruim; em muitos campos, existem leis para proteger contra isso.
O Desafio da Justiça
A justiça em modelos algorítmicos enfrenta desafios significativos. Ignorar informações sensíveis não é uma solução, já que preconceitos podem ainda se infiltrar nas previsões por meio de outras variáveis. À medida que os modelos se tornam mais complexos, a questão da justiça também se torna mais complicada.
Uma forma de definir a justiça é por meio da paridade demográfica. Isso significa que as previsões não devem ser influenciadas pelas características sensíveis dos indivíduos. Por exemplo, se um modelo está prevendo elegibilidade para emprego, ele não deve produzir resultados diferentes com base na raça ou gênero da pessoa.
Para estender a justiça de um cenário de tarefa única para configurações multitarefa, precisamos entender como diferentes tarefas podem influenciar umas às outras. Um modelo justo terá suas previsões independentes das características sensíveis em todas as tarefas.
Metodologia
Para alcançar justiça no aprendizado multitarefa, propomos um método que utiliza a paridade demográfica transformando o problema em uma série de cálculos matemáticos que garantem a justiça. A solução não é apenas teórica; construímos um processo prático, orientado por dados, que pode ser aplicado a vários modelos existentes.
Nosso método permite fácil implementação e pode ser usado com diferentes tipos de modelos de aprendizado de máquina. O processo funciona em duas etapas: primeiro, identificamos um conjunto de preditores que são determinados como justos, e depois aplicamos isso a dados do mundo real.
Experimentos Numéricos
Realizamos múltiplos testes usando tanto conjuntos de dados sintéticos quanto reais para ver quão bem nosso método funcionou. Os conjuntos de dados incluíram uma mistura de classificação binária (como prever se alguém vai conseguir um emprego) e tarefas de regressão (como prever a renda de alguém).
Para um conjunto de dados real, analisamos a mobilidade e a renda das pessoas na Califórnia. Focamos na justiça examinando o gênero dos participantes, analisando quase 58.650 observações. Em outro teste, utilizamos um conjunto de dados de um algoritmo de justiça criminal, avaliando a probabilidade de reincidência para indivíduos, com foco na justiça com base na raça.
Resultados
Em nossos experimentos, descobrimos que nosso método reduziu efetivamente os preconceitos enquanto mantinha um bom nível de desempenho. A abordagem de aprendizado multitarefa mostrou resultados promissores, especialmente em situações onde tínhamos dados limitados para uma das tarefas. O aprendizado combinado ajudou o modelo a fazer previsões melhores em comparação com aprender cada tarefa separadamente.
Também descobrimos que, ao aplicar nosso método de justiça, o desempenho diminuiu ligeiramente, mas essa troca foi aceitável, já que conseguimos uma melhor justiça. É importante notar que garantir previsões justas nem sempre leva ao melhor desempenho possível do modelo.
Direções Futuras
À medida que o uso do aprendizado multitarefa cresce, entender a justiça será a chave para seu desenvolvimento. Pesquisas futuras podem explorar como diferentes tarefas interagem e os efeitos de aprender com múltiplas fontes de dados. Isso inclui investigar relacionamentos mais complexos entre tarefas e o impacto da justiça no desempenho do modelo.
Além disso, estender nossas descobertas para estruturas de modelos mais complexas, como aquelas usadas em visão computacional e processamento de linguagem, pode oferecer insights importantes. Isso é especialmente relevante à medida que essas áreas adotam cada vez mais abordagens de aprendizado multitarefa.
Considerações Éticas
Nosso trabalho destaca a importância da justiça no aprendizado de máquina e as implicações éticas de projetar modelos que considerem atributos sensíveis. Como pesquisadores, precisamos definir cuidadosamente o que significa um modelo ser justo. Isso inclui reconhecer os desafios e os potenciais preconceitos inerentes aos dados que usamos.
Acreditamos que estudar a justiça é essencial e que às vezes precisamos criar instâncias de injustiça para entender melhor e corrigir esses preconceitos em nossos modelos. Uma abordagem assim permite a criação de resultados justos sem reforçar preconceitos existentes.
Em resumo, nosso trabalho é dedicado a promover a justiça no aprendizado multitarefa. Ao aplicar conceitos matemáticos às tarefas de aprendizado de máquina, esperamos contribuir para um futuro mais equitativo em sistemas de tomada de decisão automatizada.
Título: Fairness in Multi-Task Learning via Wasserstein Barycenters
Resumo: Algorithmic Fairness is an established field in machine learning that aims to reduce biases in data. Recent advances have proposed various methods to ensure fairness in a univariate environment, where the goal is to de-bias a single task. However, extending fairness to a multi-task setting, where more than one objective is optimised using a shared representation, remains underexplored. To bridge this gap, we develop a method that extends the definition of Strong Demographic Parity to multi-task learning using multi-marginal Wasserstein barycenters. Our approach provides a closed form solution for the optimal fair multi-task predictor including both regression and binary classification tasks. We develop a data-driven estimation procedure for the solution and run numerical experiments on both synthetic and real datasets. The empirical results highlight the practical value of our post-processing methodology in promoting fair decision-making.
Autores: François Hu, Philipp Ratz, Arthur Charpentier
Última atualização: 2023-07-06 00:00:00
Idioma: English
Fonte URL: https://arxiv.org/abs/2306.10155
Fonte PDF: https://arxiv.org/pdf/2306.10155
Licença: https://creativecommons.org/licenses/by/4.0/
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