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# Ciências da saúde# Medicina genetica e genomica

Insights Genéticos sobre a Cardiomiopatia Dilatada

Pesquisas mostram ligações genéticas e novas variantes relacionadas à cardiomiopatia dilatada.

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A Cardiomiopatia dilatada (DCM) é uma condição do coração onde a capacidade do coração de bombear sangue fica enfraquecida, muitas vezes por causa do estiramento dos músculos do coração. Acontece em cerca de 1 em cada 250 pessoas e é uma das principais causas de insuficiência cardíaca e transplantes de coração. A DCM pode ser causada por mudanças genéticas, e pesquisas recentes mostram que variações nos genes de uma pessoa podem afetar suas chances de desenvolver essa doença.

Fatores Genéticos na DCM

Os pesquisadores têm estudado os genes relacionados à DCM para melhorar as opções de teste e tratamento. Analisaram dados de vários estudos, incluindo mais de 14.000 pessoas com DCM e mais de um milhão sem. Essa pesquisa identificou muitas Variantes Genéticas associadas à DCM.

Métodos do Estudo

Nos estudos, os casos de DCM foram identificados usando critérios médicos rigorosos, envolvendo imagens do coração e diagnósticos específicos. Isso ajudou os pesquisadores a diferenciar entre aqueles com sinais claros de DCM e os que poderiam ter problemas cardíacos relacionados. Ao analisar dados genéticos, os pesquisadores buscaram mudanças genéticas comuns ligadas à DCM, determinando quais variantes eram mais significativas.

Principais Descobertas

Da análise, os pesquisadores encontraram 63 variantes genéticas importantes ligadas à DCM, com 27 dessas variantes mostrando associações fortes. Eles também examinaram como diferentes contextos genéticos poderiam influenciar o risco de desenvolver DCM, confirmando uma forte correlação entre os dados genéticos coletados de diferentes estudos.

Traços Genéticos Compartilhados com Outras Condições Cardíacas

Os pesquisadores exploraram como a DCM poderia compartilhar fatores genéticos com outras condições relacionadas ao coração. Eles encontraram conexões significativas entre a DCM e vários traços relacionados ao coração medidos usando imagens médicas. Essas informações foram usadas para aprimorar seus estudos e aumentar a força de suas descobertas.

Variantes Genéticas Adicionais

Uma análise adicional revelou variantes genéticas que não estavam previamente associadas à DCM. O número total de loci identificados (localizações específicas no genoma) relacionados à DCM foi 80, com muitas dessas sendo novas descobertas. Os pesquisadores usaram métodos detalhados para restringir possíveis candidatos a genes em cada locus, facilitando uma melhor compreensão de como esses genes poderiam afetar a função cardíaca.

Mecanismos por Trás da DCM

Os pesquisadores investigaram os processos biológicos e as vias relacionadas aos genes priorizados. Eles descobriram que várias vias importantes estavam envolvidas, como aquelas relacionadas à função muscular e estrutura celular. Muitos genes identificados tinham papéis na estrutura das células do músculo cardíaco e na sua capacidade de se comunicarem umas com as outras.

Vias Importantes

Algumas das vias destacadas incluíram aquelas que regulam a estrutura muscular e as interações celulares. Isso sugere que problemas em como as células do coração se unem e funcionam poderiam contribuir para a DCM. Certos genes envolvidos nessas vias foram previamente ligados a outras doenças cardíacas, indicando que a DCM poderia compartilhar causas subjacentes com outras condições cardíacas.

Papel de Genes Específicos

Entre os genes identificados, vários eram conhecidos por causar outras condições cardíacas quando mutados. Isso inclui genes associados à cardiomiopatia hipertrófica, uma condição onde o músculo cardíaco se torna aumentado. As descobertas apoiam a ideia de que a DCM e a cardiomiopatia hipertrófica podem estar entrelaçadas de alguma forma.

Variantes Genéticas Raras

A pesquisa também focou em variantes genéticas raras, que são menos comuns, mas podem ter um grande impacto na saúde. Ao examinar essas variantes raras em indivíduos com DCM, os pesquisadores buscaram identificar possíveis causas novas da condição. Eles descobriram que variantes raras em vários genes poderiam estar ligadas à DCM e outros problemas cardíacos, sugerindo que essas poderiam ser importantes para entender a doença.

Entendendo a Comunicação Celular

Além de focar nos fatores genéticos, os pesquisadores investigaram como as células do coração se comunicam entre si. Eles olharam para as vias de sinalização que podem estar alteradas na DCM. Foi descoberto que os processos de sinalização estavam afetados, levando a mudanças em como diferentes tipos de células cardíacas interagiam. Isso poderia explicar alguns dos sintomas e problemas associados à DCM.

Avaliação de Risco e Previsões

Os pesquisadores desenvolveram uma pontuação poligênica para a DCM, que é uma ferramenta que avalia o risco genético de um indivíduo de desenvolver a condição com base em muitos marcadores genéticos. Essa pontuação foi testada em um grande grupo de pessoas e mostrou que aqueles com uma pontuação mais alta tinham uma chance significativamente maior de desenvolver DCM.

Implicações da Pontuação Poligênica

As descobertas destacam o potencial de usar essa pontuação poligênica como uma ferramenta para detecção precoce e avaliação de risco na população geral. Além disso, a pontuação pode ajudar a identificar indivíduos que portam variantes patogênicas raras, permitindo estratégias preventivas mais adaptadas.

Conclusão

A pesquisa sobre a cardiomiopatia dilatada expandiu nossa compreensão das bases genéticas da doença. Ao descobrir novas variantes genéticas e suas associações, o estudo abre caminho para melhores abordagens de teste e tratamento. O foco em interações gênicas, comunicação celular e variantes raras agrega profundidade à nossa compreensão da DCM, o que pode levar a novas estratégias para gerenciar a saúde cardíaca e prevenir problemas cardíacos no futuro.

Fonte original

Título: Genome-wide association analysis reveals insights into the molecular aetiology underlying dilated cardiomyopathy

Resumo: Dilated cardiomyopathy (DCM) is a clinical disorder characterised by reduced contractility of the heart muscle that is not explained by coronary artery disease or abnormal haemodynamic loading. Although Mendelian disease is well described, clinical testing yields a genetic cause in a minority of patients. The role of complex inheritance is emerging, however the common genetic architecture is relatively unexplored. To improve our understanding of the genetic basis of DCM, we perform a genome-wide association study (GWAS) meta-analysis comprising 14,255 DCM cases and 1,199,156 controls, and a multi-trait GWAS incorporating correlated cardiac magnetic resonance imaging traits of 36,203 participants. We identify 80 genetic susceptibility loci and prioritize 61 putative effector genes for DCM by synthesizing evidence from 8 gene prioritization strategies. Rare variant association testing identifies genes associated with DCM, including MAP3K7, NEDD4L, and SSPN. Through integration with single-nuclei transcriptomics from 52 end-stage DCM patients and 18 controls, we identify cellular states, biological pathways, and intercellular communications driving DCM pathogenesis. Finally, we demonstrate that a polygenic score predicts DCM in the general population and modulates the penetrance of rare pathogenic and likely pathogenic variants in DCM-causing genes. Our findings may inform the design of novel clinical genetic testing strategies incorporating polygenic background and the genes and pathways identified may inform the development of targeted therapeutics.

Autores: Sean L. Zheng, A. Henry, D. Cannie, M. Lee, D. Miller, K. A. McGurk, I. Bond, X. Xu, H. Issa, C. Francis, A. De Marvao, P. I. Theotokis, R. J. Buchan, D. Speed, E. Abner, L. Adams, K. G. Aragam, J. Arnlov, A. Axelsson Raja, J. D. Backman, J. Baksi, P. J. Barton, K. J. Biddinger, E. Boersma, J. Brandimarto, S. Brunak, H. Bundgaard, D. J. Carey, P. Charron, J. P. Cook, S. A. Cook, S. Denaxas, J.-F. Deleuze, A. S. Doney, P. Elliot, C. Erikstrup, T. Esko, E. H. Farber-Eger, C. Finan, S. Garnier, J. Ghouse, V. Giedraitis, D. F. Gudbjartsson, C. M. Haggerty

Última atualização: 2023-09-29 00:00:00

Idioma: English

Fonte URL: https://www.medrxiv.org/content/10.1101/2023.09.28.23295408

Fonte PDF: https://www.medrxiv.org/content/10.1101/2023.09.28.23295408.full.pdf

Licença: https://creativecommons.org/licenses/by/4.0/

Alterações: Este resumo foi elaborado com a assistência da AI e pode conter imprecisões. Para obter informações exactas, consulte os documentos originais ligados aqui.

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