Integrando Mapas Cognitivos com Inferência Ativa
Esse estudo junta mapas cognitivos e inferência ativa pra melhorar a tomada de decisão.
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Índice
Seres vivos precisam entender o que tá rolando ao redor e fazer planos pra se mover, principalmente em situações incertas. Esse artigo fala de um jeito de juntar duas abordagens: Mapas Cognitivos, que ajudam a aprender sobre o ambiente, e Inferência Ativa, que ajuda a planejar ações quando as coisas estão meio confusas. Apesar de esses dois conceitos serem explorados separadamente, como juntar eles de forma eficaz ainda é uma área de pesquisa. Esse estudo traz a ideia de integrar um modelo de mapa cognitivo em um agente de inferência ativa pra tomar melhores decisões em situações complicadas.
Mapas Cognitivos e Inferência Ativa
Mapas cognitivos são ferramentas mentais que ajudam as pessoas a reconhecer as relações espaciais no ambiente. Eles são super importantes pra raciocinar e planejar, especialmente durante a navegação. Vários estudos nos últimos anos têm focado em desenvolver modelos computacionais que imitam esses mapas cognitivos, mostrando capacidades impressionantes em reconhecer padrões que nem os encontrados em sistemas biológicos.
Porém, muitos desses modelos não são muito complexos pra planejar tarefas. Eles costumam usar estratégias bem básicas, que podem não ser eficazes em ambientes mais complicados. Então, esse artigo investiga como a inferência ativa pode melhorar o planejamento usando mapas cognitivos. A inferência ativa sugere que agentes inteligentes tomam ações que minimizam surpresas esperadas, equilibrando a exploração de novas informações com decisões voltadas a objetivos.
CSCG)
Grafos Cognitivos Estruturados em Clone (A pesquisa desenvolve um modelo chamado grafo cognitivo estruturado em clone (CSCG), que captura as características essenciais dos mapas cognitivos. Primeiro, o CSCG permite um planejamento flexível. Se as observações atuais não baterem com o que esperava, o agente pode ajustar o plano. Segundo, ele ajuda a diferenciar observações similares com base no contexto em que estão. Isso é importante porque reconhecer o contexto certo pode levar a decisões melhores.
Dadas essas características, a hipótese é que conectar o CSCG com a inferência ativa vai ajudar os agentes a identificar melhor sua localização e tomar decisões mais inteligentes.
Comparando Dois Tipos de Agentes
Pra avaliar os benefícios da inferência ativa, são comparados dois tipos de agentes: um usando um grafo clone ingênuo e outro guiado por inferência ativa. O desempenho desses agentes é analisado em três cenários de navegação diferentes. Cada cenário varia em complexidade.
- Cenário de Sala Aberta: Esse ambiente simples avalia a eficácia de ambos os modelos. Aqui, o agente tem que navegar até um canto específico da sala.
- Cenário de Labirinto Ambíguo: Nesse ambiente mais desafiador, o agente precisa primeiro se localizar antes de chegar a um objetivo central. Esse cenário testa como os agentes conseguem juntar informações.
- Cenário de T-Maze: Esse ambiente exige decisões cuidadosas. Os agentes precisam inferir o caminho certo com base em uma dica que foi mostrada antes. Fazer a escolha errada leva à perda.
Navegando em uma Sala Aberta
No primeiro experimento, ambos os agentes foram testados em uma sala aberta descomplicada, onde tinham que chegar a um objetivo definido. O estudo esperava que o agente de inferência ativa não mostrasse muitas vantagens nesse cenário simples, já que o grafo clone já era capaz de juntar informações suficientes pra chegar ao objetivo.
Usando um layout em grade para a sala, cada canto tinha uma dica visual única. Depois do treinamento, os agentes foram encarregados de navegar até um desses cantos em várias tentativas. Os resultados mostraram que ambos os agentes conseguiram alcançar seus objetivos com desempenhos semelhantes em termos de tempo levado e taxas de sucesso. Isso sugeriu que em ambientes sem ambiguidade, ambos os métodos poderiam se sair igualmente bem.
Auto-localização em um Labirinto Ambíguo
O segundo experimento introduziu um labirinto ambíguo pra ver como cada agente lidou com um ambiente mais complexo. Nesse labirinto, os agentes enfrentaram desafios devido à Informação limitada. Eles podiam ver apenas o tile em que estavam, dificultando a localização.
O objetivo foi definido em um tile específico que representava a única observação clara no labirinto. Ambos os agentes foram testados pra ver como rápido conseguiam navegar até esse alvo depois de começarem de uma posição aleatória em um tile menos informativo. Os resultados mostraram que enquanto ambos os agentes conseguiam alcançar o objetivo, o agente de inferência ativa era notavelmente mais rápido que o agente do grafo clone. Essa descoberta ressaltou a eficácia da inferência ativa em situações com alta incerteza.
Tomada de decisão no T-Maze
O último experimento focou na tomada de decisão no ambiente T-maze. Aqui, os agentes tinham que fazer uma escolha crítica entre dois caminhos sem saber diretamente onde a recompensa estava escondida. Eles foram influenciados por dicas coloridas que estavam atrás deles, informando a direção certa.
Nesse ambiente, o agente de inferência ativa mostrou vantagens claras. Ele sempre tomava decisões informadas com base nas dicas, levando a uma taxa de sucesso perfeita. Por outro lado, o agente do grafo clone se baseava na sorte, conseguindo uma taxa de sucesso apenas um pouco acima do que seria o palpite aleatório. A abordagem cuidadosa do agente de inferência ativa garantiu que ele não agisse apenas aleatoriamente, mas pensasse bem nas suas escolhas, resultando em uma taxa de sucesso maior.
Conclusão
Em resumo, essa pesquisa destacou os benefícios de combinar mapas cognitivos e inferência ativa pra planejamento e tomada de decisões em ambientes incertos. O agente de inferência ativa mostrou vantagens significativas em situações que exigiam escolhas informadas, enquanto o desempenho em ambientes simples indicou que ambas as abordagens poderiam se sair igualmente bem. Trabalhos futuros vão expandir essa pesquisa pra permitir aprendizado contínuo e melhorias, o que pode aumentar ainda mais a eficiência do treinamento e o desempenho em aplicações do mundo real.
Essa pesquisa enfatiza a importância de decisões pensadas nos processos de navegação e planejamento, e o potencial de modelos integrados pra alcançar esse objetivo de forma eficaz.
Título: Integrating cognitive map learning and active inference for planning in ambiguous environments
Resumo: Living organisms need to acquire both cognitive maps for learning the structure of the world and planning mechanisms able to deal with the challenges of navigating ambiguous environments. Although significant progress has been made in each of these areas independently, the best way to integrate them is an open research question. In this paper, we propose the integration of a statistical model of cognitive map formation within an active inference agent that supports planning under uncertainty. Specifically, we examine the clone-structured cognitive graph (CSCG) model of cognitive map formation and compare a naive clone graph agent with an active inference-driven clone graph agent, in three spatial navigation scenarios. Our findings demonstrate that while both agents are effective in simple scenarios, the active inference agent is more effective when planning in challenging scenarios, in which sensory observations provide ambiguous information about location.
Autores: Toon Van de Maele, Bart Dhoedt, Tim Verbelen, Giovanni Pezzulo
Última atualização: 2023-08-16 00:00:00
Idioma: English
Fonte URL: https://arxiv.org/abs/2308.08307
Fonte PDF: https://arxiv.org/pdf/2308.08307
Licença: https://creativecommons.org/licenses/by/4.0/
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