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Interações Celulares: Uma Imersão nas Dinâmicas do Desenvolvimento

Estudo revela como a adesão celular molda o desenvolvimento dos tecidos.

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Durante o Desenvolvimento, as Células trabalham juntas pra formar Tecidos e órgãos. Elas mudam de forma e posição através de processos como crescimento, movimentação e até morte. Se esses processos não funcionam direito, o tecido pode acabar com a forma errada, levando a doenças como problemas no coração ou no sistema nervoso. Por exemplo, ao formar o rosto, as células precisam encontrar e se conectar a outras específicas. Um exemplo é como as estruturas faciais humanas se desenvolvem; as células se movem de longe de diferentes partes antes de fazer as conexões certas pra criar coisas como o lábio. Erros nisso podem resultar em defeitos de nascimento, como lábio leporino.

Quando se trata de criar o cérebro, os neurônios também precisam se conectar corretamente uns com os outros. Se não fizerem isso, problemas sérios podem acontecer. Muitas moléculas foram encontradas que ajudam as células a se conectar, especialmente nos nervos. Isso inclui Proteínas que ajudam as células a grudar. No entanto, as maneiras exatas como esses componentes se juntam pra guiar o desenvolvimento do tecido ainda não estão totalmente claras.

Diferentes Tipos de Células nos Tecidos

A maioria dos tecidos é composta por vários tipos de células que estão organizadas em posições específicas. Por exemplo, pra formar o olho, as células precisam assumir papéis certos e estar nos lugares certos, mesmo enquanto o olho ainda tá crescendo. No coração, células específicas mudam com base em certas proteínas que elas expressam. Padrões de células também podem ocorrer devido à inibição lateral, onde certas células inibem suas vizinhas de se tornarem como elas. Esse padrão precisa se manter consistente mesmo quando os tecidos mudam de forma significativamente.

Pesquisas começaram a mostrar como tecidos vizinhos podem criar limites claros. Uma ideia chave pra criar e manter a estrutura do tecido é a Hipótese de Adesão Diferencial. Essa teoria sugere que, como as células interagem de maneira diferente com base em seus papéis específicos, elas conseguem criar formas e padrões ordenados.

Modelagem Teórica de Tecidos

Cientistas usaram modelos teóricos pra entender melhor como as células se encaixam, formam limites, criam formas complexas e controlam o crescimento. A inibição lateral pode criar muitos padrões com base em processos de feedback. Recentemente, modelos foram usados pra explorar estruturas celulares em camadas de células, inclusive em três dimensões. Embora os sistemas biológicos estejam sempre mudando, ideias da mecânica estatística podem ajudar a explicar esses processos. Um bom exemplo é como as células se empacotam no olho, onde comparações com bolhas de sabão oferecem insights úteis sobre como a retina da Drosophila se forma.

Estudando o Desenvolvimento do Coração em Drosophila

Nesse estudo, um modelo foi criado pra olhar como as células no coração da Drosophila se combinam. O coração embrionário da Drosophila consiste em duas fileiras de células, chamadas cardioblastos, que migram juntas por algumas horas. Essas células expressam duas proteínas diferentes em um padrão repetitivo. Inicialmente, essas células se movem em direção ao centro do embrião e depois ajustam suas posições pra se alinhar perfeitamente com suas parceiras do outro lado.

Proteínas específicas são encontradas em diferentes tipos de cardioblastos, ajudando-as a se aderirem umas às outras. A força mecânica que ajuda no alinhamento vem de um movimento ondulatório dentro das células. Motivados por essas observações, os pesquisadores construíram um modelo pra testar se essas diferenças de adesão eram suficientes pra guiar o pareamento celular.

Analisando o Pareamento das Células

O modelo consiste em duas fileiras de células interagindo ao longo de uma linha unidimensional. Cada célula é representada por um par de pontos ao longo dessa linha. Os pesquisadores definiram como medir o desalinhamento entre as células e como simular mudanças no coração conforme as células se desenvolvem. Eles descobriram que quando dois grupos de células entram em contato, elas podem ou se grudar ou não, dependendo das proteínas que expressam.

Uma mistura de forças de adesão foi examinada pra ver como influenciavam o alinhamento celular. Os pesquisadores descobriram que maior adesão entre as células resultou em menos desalinhamento.

Efeitos de Perturbações

O sistema também foi testado pra ver como ele se comportaria se houvesse mudanças no número de células ou alterações na arrumação delas. Mesmo com diferentes configurações, o modelo mostrou que o sistema ainda conseguia manter limites claros entre diferentes tipos de células.

Corrigindo Defeitos Locais

Na vida real, há muitos tipos de defeitos que podem ocorrer em corações embrionários. O modelo sugere que diferenças na adesão podem ajudar a corrigir esses defeitos, permitindo que as células se ajustem ao ambiente.

Simulando Dinâmicas Celulares

Os pesquisadores desenvolveram um modelo pra examinar como as conexões celulares evoluíram ao longo do tempo. Simulando as mudanças nas posições e forças nas bordas das células, eles puderam observar quão rápido as células se alinharam. A tensão dentro das células e o atrito entre elas foram fatores chave pra alcançar o alinhamento adequado.

Demonstrando Resultados Chave

Os resultados mostraram que células com diferentes propriedades de adesão ainda poderiam se alinhar bem, provando que princípios básicos de energia poderiam explicar o pareamento celular no desenvolvimento. Isso foi consistente com observações de como as células se conectam no coração da Drosophila.

Conexões Além do Coração

Embora o estudo tenha se focado nas células do coração, os achados também podem se aplicar a outras áreas da biologia. Por exemplo, no cérebro, conexões precisas entre neurônios são cruciais, e vias de sinalização ajudam a regular essa conexão. O desenvolvimento dos vasos sanguíneos também requer que as células se movam para os lugares certos, ajudadas por mecanismos semelhantes.

Conclusão

Essa pesquisa traz insights sobre como as células interagem durante o desenvolvimento, especialmente na formação de tecidos estruturados. Destaca a importância da adesão e das forças mecânicas em guiar o comportamento celular e oferece uma base pra entender processos semelhantes em outros sistemas biológicos. Entender essas dinâmicas pode levar a avanços no tratamento de condições relacionadas ao desalinhamento celular e ao desenvolvimento dos tecidos.

Fonte original

Título: Interfacial energy constraints are sufficient to align cells over large distances

Resumo: During development and wound healing, cells need to form long-ranged ordered structures to ensure precise formation of organs and repair damage. This requires cells to locate specific partner cells to which to adhere. How such cell matching reliably happens is an open problem, particularly in the presence of biological variability. Here, we use an equilibrium energy model to simulate how cell matching can occur with subcellular precision. A single parameter - encapsulating the competition between selective cell adhesion and cell compressibility - can reproduce experimental observations of cell alignment in the Drosophila embryonic heart. This demonstrates that adhesive differences between cells (in the case of the heart, mediated by filopodia interactions) are sufficient to drive cell matching without requiring cell rearrangements. The biophysical model can explain observed matching defects in mutant conditions and when there is significant biological variability. We also demonstrate that a dynamic vertex model gives results consistent with the equilibrium energy model. Overall, this work shows that equilibrium energy considerations are consistent with observed cell matching in cardioblasts, and has potential application to other systems, such as neuron connections and wound repair. Statement of SignificanceCells often need to identify specific neighboring cells, such as during wound repair and forming neural connections. Here, we develop a biophysical model of such cell-cell interactions within the context of the developing heart. We demonstrate that precise cell matching can occur by minimizing the energy costs of interfacial interactions. This model can explain a breadth of experimental observations despite it being a steady-state approximation of a dynamic system. This opens the possibility that such approaches may be applicable to other systems, providing a powerful yet simple framework for understanding cell matching.

Autores: Sham Tlili, M. Shagirov, S. Zhang, T. E. Saunders

Última atualização: 2024-05-16 00:00:00

Idioma: English

Fonte URL: https://www.biorxiv.org/content/10.1101/653535

Fonte PDF: https://www.biorxiv.org/content/10.1101/653535.full.pdf

Licença: https://creativecommons.org/licenses/by-nc/4.0/

Alterações: Este resumo foi elaborado com a assistência da AI e pode conter imprecisões. Para obter informações exactas, consulte os documentos originais ligados aqui.

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