Avanços na Detecção de Unidades de Ação Facial
Um novo método melhora a detecção de AU usando dados não rotulados.
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Índice
- Importância da Detecção de AUs
- Desafios na Detecção de AUs
- O Papel do Deep Learning
- A Necessidade de Aprendizado Auto-Supervisionado
- Metodologia Proposta para Detecção de AUs
- Técnicas Chave
- Treinando o Modelo
- Preparação de Dados
- Resultados do Método
- Visualizando Recursos Aprendidos
- Comparação com Outros Métodos
- Direções Futuras
- Conclusão
- Fonte original
- Ligações de referência
Unidades de Ação Facial (AUs) são movimentos específicos dos músculos faciais. Elas ajudam a entender e descrever expressões faciais. Por exemplo, levantar os cantos internos das sobrancelhas corresponde a uma AU específica. Conseguir detectar essas AUs é essencial para analisar emoções e interações em várias áreas, como psicologia, animação e interação homem-máquina.
Detecção de AUs
Importância daDetectar AUs é importante porque ajuda a interpretar emoções humanas. A detecção precisa de AUs pode melhorar aplicações como avaliação automática de dor, computação afetiva e interações mais legais entre humanos e máquinas. Mas, a detecção de AUs é desafiadora por causa da falta de dados anotados suficientes, que são necessários para treinar os modelos de detecção de forma eficaz.
Desafios na Detecção de AUs
Um grande desafio na detecção de AUs é a escassez de dados rotulados. Criar conjuntos de dados rotulados leva tempo e esforço, já que precisa de especialistas treinados para anotar os movimentos faciais com precisão. Por exemplo, para anotar um minuto de vídeo, um especialista pode precisar de até meia hora. Os conjuntos de dados existentes costumam ter um número limitado de sujeitos e imagens faciais, levando ao overfitting, onde os modelos aprendem características específicas relacionadas a indivíduos em vez de generalizar entre várias identidades.
O Papel do Deep Learning
Avanços recentes em deep learning melhoraram a detecção de AUs. Muitos métodos usam marcos faciais para localizar e recortar áreas do rosto que são relevantes para a detecção de AUs. No entanto, esses métodos de deep learning supervisionado ainda são limitados pela quantidade de dados rotulados disponíveis.
Aprendizado Auto-Supervisionado
A Necessidade dePara resolver o problema da escassez de dados, os pesquisadores estão explorando o aprendizado auto-supervisionado, que usa dados não rotulados para desenvolver modelos eficazes. Essa abordagem aproveita grandes quantidades de vídeos faciais não anotados para aprender AUs. A ideia é que, mesmo sem rótulos explícitos, padrões nos vídeos podem ajudar o modelo a aprender a identificar AUs.
Metodologia Proposta para Detecção de AUs
O método proposto foca em aprender representações discriminativas de AUs usando um grande conjunto de vídeos faciais não rotulados. Os principais aspectos dessa abordagem incluem:
Consistência Temporal: O método observa como as expressões faciais mudam ao longo do tempo dentro de clipes curtos de vídeo. Isso ajuda a entender a dinâmica dos movimentos faciais e das AUs.
Consistência entre Identidades: Comparando quadros faciais de diferentes sujeitos que mostram AUs semelhantes, o modelo aprende representações que não estão ligadas a características específicas do rosto de nenhum indivíduo.
Técnicas Chave
Aprendizado Contrastivo Temporal
O método utiliza uma técnica chamada aprendizado contrastivo temporal, que compara quadros faciais dentro de um clipe curto para aprender o que torna as AUs distintas ao longo do tempo. Isso significa que quadros do mesmo vídeo devem ser mais semelhantes entre si do que a quadros de vídeos diferentes.
Reconstrução entre Identidades
Para melhorar ainda mais o aprendizado, o modelo usa uma abordagem de reconstrução entre identidades. Isso permite que o modelo aproveite representações de AUs de diferentes identidades para criar uma compreensão mais robusta das AUs, minimizando a influência das características faciais únicas de sujeitos individuais.
Treinando o Modelo
O processo de treinamento envolve selecionar quadros de vídeos faciais e gerar pares de quadros que mostram AUs semelhantes ou diferentes. O modelo aprende a distinguir esses pares, o que ajuda a melhorar sua capacidade de detectar AUs entre vários sujeitos.
Preparação de Dados
Os dados usados para treinar o modelo consistem em um grande número de imagens faciais não rotuladas extraídas de vídeos. Várias técnicas de aumento são aplicadas para aumentar a diversidade do conjunto de treinamento, incluindo flip, rotação e ajustes de cor.
Resultados do Método
O método proposto mostrou resultados promissores ao avaliar seu desempenho contra benchmarks estabelecidos. Ele superou outros métodos de aprendizado auto-supervisionado e fechou significativamente a lacuna entre abordagens auto-supervisionadas e tradicionais supervisionadas na detecção de AUs. A capacidade do modelo de generalizar entre diferentes sujeitos foi um fator crucial para seu sucesso.
Visualizando Recursos Aprendidos
Para entender como o modelo aprendeu bem, visualizações dos recursos aprendidos podem ser examinadas. Essas representações visuais indicam como as representações de AUs são distintas e invariáveis entre diferentes sujeitos. Os resultados mostram que o modelo é capaz de reconhecer AUs efetivamente, mesmo entre identidades diversas.
Comparação com Outros Métodos
Quando comparado a outros métodos de ponta na detecção de AUs, o método proposto se destaca. Ele mostrou resultados competitivos, evidenciando que consegue aprender representações úteis sem depender muito de dados rotulados. Isso o torna uma escolha adequada para cenários onde dados anotados são escassos.
Direções Futuras
Há várias direções para futuras pesquisas. Uma área de interesse é melhorar o desempenho da detecção de AUs que são menos frequentemente observadas nos dados de treinamento. Além disso, incorporar mecanismos de transformer poderia enriquecer ainda mais o processo de aprendizado, capturando relações entre diferentes AUs de forma mais eficaz.
Conclusão
A metodologia proposta oferece uma nova abordagem para aprender representações de Unidades de Ação Facial a partir de vídeos faciais não rotulados. Ao combinar consistência temporal e aprendizado entre identidades, ela aborda efetivamente o desafio da escassez de dados na detecção de AUs. A capacidade do método de generalizar bem entre diferentes sujeitos abre novas possibilidades na área de computação afetiva e aplicações relacionadas.
Título: Contrastive Learning of Person-independent Representations for Facial Action Unit Detection
Resumo: Facial action unit (AU) detection, aiming to classify AU present in the facial image, has long suffered from insufficient AU annotations. In this paper, we aim to mitigate this data scarcity issue by learning AU representations from a large number of unlabelled facial videos in a contrastive learning paradigm. We formulate the self-supervised AU representation learning signals in two-fold: (1) AU representation should be frame-wisely discriminative within a short video clip; (2) Facial frames sampled from different identities but show analogous facial AUs should have consistent AU representations. As to achieve these goals, we propose to contrastively learn the AU representation within a video clip and devise a cross-identity reconstruction mechanism to learn the person-independent representations. Specially, we adopt a margin-based temporal contrastive learning paradigm to perceive the temporal AU coherence and evolution characteristics within a clip that consists of consecutive input facial frames. Moreover, the cross-identity reconstruction mechanism facilitates pushing the faces from different identities but show analogous AUs close in the latent embedding space. Experimental results on three public AU datasets demonstrate that the learned AU representation is discriminative for AU detection. Our method outperforms other contrastive learning methods and significantly closes the performance gap between the self-supervised and supervised AU detection approaches.
Autores: Yong Li, Shiguang Shan
Última atualização: 2024-03-05 00:00:00
Idioma: English
Fonte URL: https://arxiv.org/abs/2403.03400
Fonte PDF: https://arxiv.org/pdf/2403.03400
Licença: https://creativecommons.org/licenses/by/4.0/
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