Avanços na Ressonância Magnética da Mama com Contraste Virtual
Pesquisas estão explorando novos métodos de imagem da mama sem os agentes de contraste tradicionais.
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Índice
- Coorte de Pacientes e Protocólo de Ressonância Magnética
- Experimentos Realizados
- Revisão da Literatura sobre Abordagens de Redes Neurais
- Arquitetura de Redes Neurais e Treinamento
- Análise Quantitativa
- Análise Qualitativa
- Análise Estatística
- Revisão do Protocólo de Ressonância Magnética
- Conclusão
- Informações Suplementares
- Fonte original
A ressonância magnética das mamas é uma ferramenta útil pra examinar o tecido mamário. Um ponto importante desse processo é usar um agente de contraste especial chamado Gadolínio pra ajudar a destacar mudanças no tecido. No entanto, administrar gadolínio pode dificultar o acesso de algumas pessoas à ressonância magnética das mamas, especialmente em triagens de rotina. Os custos associados ao uso do agente de contraste também podem aumentar e tornar as triagens menos viáveis financeiramente pra quem tem menor risco de problemas mamários. Além disso, alguns estudos levantaram preocupações sobre a possível acumulação de gadolínio no corpo, o que pode impedir que as pessoas façam os exames anuais.
Recentemente, pesquisadores têm explorado a criação de versões virtuais de exames de ressonância magnética das mamas com contraste usando técnicas de aprendizado profundo. Embora essa abordagem já tenha sido analisada em estudos focados no cérebro, novas pesquisas estão começando a mostrar que também pode funcionar para a imagem mamária. Como essa é uma área nova de estudo, há bastante variação nos tipos de dados usados pra treinar esses modelos de imagem virtual. Várias sequências de ressonância, como imagens ponderadas em T1 e T2, foram utilizadas em diferentes combinações.
Esse estudo pretende explorar sistematicamente como diferentes sequências de entrada de ressonância magnética afetam a capacidade das redes neurais de criar exames virtuais de ressonância magnética das mamas com contraste. Além disso, o estudo inclui uma avaliação de como esses exames virtuais se saem em termos de qualidade de imagem e de revelar achados importantes.
Coorte de Pacientes e Protocólo de Ressonância Magnética
Pra fazer essa pesquisa, os cientistas analisaram dados de exames passados de ressonância magnética das mamas. O estudo recebeu aprovação pra ser conduzido sem precisar obter consentimento dos participantes. Um total de 1064 exames de ressonância magnética das mamas de um único local foram revisados, com uma idade média dos participantes em torno de 52 anos. As ressonâncias foram feitas usando duas máquinas de ressonância diferentes e uma bobina específica pra esse procedimento. O exame de ressonância magnética incluiu várias sequências, como imagens ponderadas em T1, T2 e imagens ponderadas em difusão, além de uma série de imagens dinâmicas com contraste tiradas antes e depois da administração de gadolínio.
Dos exames totais, 91 foram excluídos porque os pacientes tinham implantes mamários. Isso deixou 973 exames, que foram divididos em três grupos: treinamento, validação e teste.
Experimentos Realizados
O grupo de teste independente passou por dois experimentos separados. O primeiro experimento envolveu uma análise quantitativa das imagens em todo o volume da mama e em um subconjunto de casos onde achados específicos foram identificados. O segundo experimento incluiu análise qualitativa, onde três leitores independentes avaliaram as imagens pela qualidade e capacidade de destacar achados importantes.
Revisão da Literatura sobre Abordagens de Redes Neurais
Foi feita uma revisão da literatura existente pra reunir informações sobre o conhecimento atual em torno de ressonância magnética das mamas com contraste virtual. Isso incluiu examinar diferentes sequências de ressonância magnética usadas como dados de entrada, vários tipos de redes neurais que foram aplicadas, e os experimentos realizados pra avaliar os resultados.
A sequência de ressonância magnética de entrada mais usada pra criar imagens virtuais com contraste foi a imagem padrão ponderada em T1. Muitos estudos também misturaram sequências ponderadas em T2, enquanto alguns incorporaram imagens ponderadas em difusão. Como o estudo incluiu os três tipos de aquisições originais de ressonância magnética, os pesquisadores testaram várias combinações dessas entradas.
Arquitetura de Redes Neurais e Treinamento
Duas arquiteturas principais foram utilizadas pra gerar exames virtuais de ressonância magnética das mamas com contraste: redes adversariais generativas (GANs) e redes neurais convolucionais encoder-decoder. Este estudo usou um tipo específico de modelo encoder-decoder chamado arquitetura U-net. Essa escolha foi feita porque a arquitetura U-net é conhecida por ser forte e confiável, minimizando a complexidade que pode vir do uso de GANs.
Durante o treinamento, imagens das sequências padrão de ressonância magnética serviram como dados de entrada pra a rede, enquanto os resultados das imagens dinâmicas com contraste foram usados como a “verdade” que a rede tentava replicar.
Análise Quantitativa
O conjunto de teste independente foi aprimorado pra análise quantitativa através de segmentação manual, onde profissionais médicos identificaram e delinearam achados importantes nas imagens. Várias métricas foram calculadas pra avaliar quão semelhantes as imagens virtuais com contraste eram às imagens originais. Os resultados refletiram tanto o volume total da mama quanto as áreas específicas identificadas.
Ao analisar o volume total, foi observado que incluir certas sequências melhorou significativamente os escores de semelhança. A adição de imagens ponderadas em T2 junto com as imagens ponderadas em T1 levou a métricas melhores, enquanto diferentes combinações que incluíam imagens ponderadas em difusão também mostraram resultados promissores.
Para achados segmentados, as métricas melhoraram quando a imagem ponderada em difusão de múltiplos valores b fez parte das sequências de entrada. Isso sugere que incorporar uma gama mais ampla de sequências de entrada melhora o desempenho da Rede Neural.
Análise Qualitativa
Uma comparação lado a lado das imagens virtuais aprimoradas e das imagens originais melhoradas foi feita por três leitores independentes. Eles avaliaram as imagens por atributos como qualidade, nitidez e clareza dos achados importantes. Os resultados indicaram que combinações de sequências de entrada que incluíam imagens ponderadas em T1 consistemente superaram aquelas que não incluíam.
A avaliação qualitativa revelou que as imagens geradas a partir de certas combinações de sequências de entrada, particularmente aquelas envolvendo imagens ponderadas em T1 e imagens ponderadas em difusão, proporcionaram a melhor clareza para detectar lesões significativas.
Análise Estatística
Pra analisar as diferenças na qualidade das imagens, vários testes estatísticos foram utilizados. Os achados das avaliações dos leitores e dos escores quantitativos mostraram diferenças significativas com base nas sequências de entrada usadas. Isso destaca a importância de selecionar cuidadosamente as sequências de entrada pra gerar imagens virtuais com contraste.
Revisão do Protocólo de Ressonância Magnética
Os dados demográficos e os achados clínicos dos exames de ressonância magnética das mamas indicaram uma mistura de casos benignos e malignos. O estudo incluiu uma variedade abrangente de casos encontrados na prática clínica, sem selecionar especificamente certos subgrupos. Essa abordagem visou evitar quaisquer preconceitos que pudessem afetar os resultados.
Conclusão
Este estudo destacou como a escolha das sequências de entrada é essencial pra criar imagens virtuais com contraste eficazes na ressonância magnética das mamas. Os melhores resultados em termos de qualidade de imagem e visibilidade de lesões foram alcançados quando uma combinação de imagens morfológicas de alta resolução e imagens ponderadas em difusão de múltiplos valores b foram usadas. No entanto, mais pesquisas são necessárias pra explorar todo o potencial e aplicabilidade da imagem virtual com contraste em ambientes clínicos.
Informações Suplementares
Essa pesquisa enfatizou a necessidade de continuar a exploração de técnicas de imagem virtual com contraste, considerando variações nos protocolos de ressonância magnética e o impacto de diferentes sequências de entrada na qualidade final da imagem. À medida que o campo se desenvolve, os estudos devem focar em como vários parâmetros podem ser otimizados pra apoiar efetivamente as aplicações clínicas. A importância desses achados está em seu potencial de melhorar as práticas de imagem das mamas e tornar o processo de triagem mais acessível pros pacientes.
Título: Impact of Non-Contrast Enhanced Imaging Input Sequences on the Generation of Virtual Contrast-Enhanced Breast MRI Scans using Neural Networks
Resumo: BackgroundVirtual contrast-enhanced (vCE) imaging techniques are an emerging topic of research in breast MRI. PurposeTo investigate how different combinations of T1-weighted (T1w), T2-weighted (T2w), and diffusion-weighted imaging (DWI) impact the performance of vCE breast MRI. Materials and MethodsThe IRB-approved, retrospective study included 1064 multiparametric breast MRI scans (age:52{+/-}12 years) obtained from 2017-2020 (single site, two 3T MRI). Eleven independent neural networks were trained to derive vCE images from varying input combinations of T1w, T2w, and multi-b-value DWI sequences (b-value=50-1500s/mm2). Three readers evaluated the vCE images with regards to qualitative scores of diagnostic image quality, image sharpness, satisfaction with contrast/signal-to-noise-ratio, and lesion/non-mass enhancement conspicuity. Quantitative metrics (SSIM, PSNR, NRMSE, and median symmetrical accuracy) were analyzed and statistically compared between the input combinations for the full breast volume and both enhancing and non-enhancing target findings. ResultsThe independent test set consisted of 187 cases. The quantitative metrics significantly improved in target findings when multi-b-value DWI sequences were included during vCE training (p.05) were observed for the quantitative metrics on the full breast volume when comparing input combinations including T1w. Using T1w and DWI acquisitions during vCE training is necessary to achieve high satisfaction with contrast/SNR and good conspicuity of the enhancing findings. The input combination of T1w, T2w, and DWI sequences with three b-values showed the best qualitative performance. ConclusionvCE breast MRI performance is significantly influenced by input sequences. Quantitative metrics and visual quality of vCE images significantly benefit when a multi b-value DWI is added to morphologic T1w-/T2w-sequences as input for model training. Key ResultsO_LIThe inclusion of diffusion-weighted imaging significantly improves the conspicuity of lesions/non-mass enhancements and satisfaction with the image contrast in virtual contrast-enhanced breast MRI. C_LIO_LIThe quality of virtual contrast-enhanced breast MRI scans benefits from the inclusion of high-resolution morphologic T1-weighted image acquisitions. C_LIO_LIQuantitative metrics such as the structural similarity index and peak signal-to-noise ratio calculated over the entire breast volume insufficiently reflect variations in lesion/non-mass enhancements individual characteristics. C_LI
Autores: Andrzej Liebert, H. Schreiter, L. A. Kapsner, J. Eberle, C. Ehring, D. Hadler, L. Brock, R. Erber, J. Emons, F. B. Laun, M. Uder, E. Wenkel, S. Ohlmeyer, S. Bickelhaupt
Última atualização: 2024-05-06 00:00:00
Idioma: English
Fonte URL: https://www.medrxiv.org/content/10.1101/2024.05.03.24306067
Fonte PDF: https://www.medrxiv.org/content/10.1101/2024.05.03.24306067.full.pdf
Licença: https://creativecommons.org/licenses/by/4.0/
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