Os Riscos de Envenenamento em Modelos de Linguagem
Este artigo explora o impacto da contaminação de dados no alinhamento de modelos de linguagem.
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Índice
- Visão Geral do RLHF
- A Ameaça do Envenenamento
- Tipos de Ataques
- Ataques Backdoor
- Ataques Não-backdoor
- Métodos de Envenenamento
- Comparação dos Métodos de Envenenamento
- Avaliando a Eficácia do Ataque
- Ataques Backdoor vs. Não-backdoor
- Transferibilidade de Pontos Influentes
- O Papel dos Hiperparâmetros
- Conclusão
- Fonte original
- Ligações de referência
Modelos de Linguagem Grande (LLMs) se tornaram uma parte importante da inteligência artificial. Eles aprendem com uma quantidade enorme de dados textuais pra gerar respostas parecidas com as humanas. Recentemente, a galera tem se concentrado em como alinhar melhor esses modelos com as expectativas humanas. Um dos métodos usados pra isso é o Aprendizado por Reforço com Feedback Humano (RLHF). Essa abordagem envolve treinar os modelos baseado no feedback dos humanos pra combinar melhor com as preferências deles.
Mas, com esses avanços, vêm também riscos. Uma preocupação grande é algo chamado "Envenenamento". Isso acontece quando dados errados ou prejudiciais são introduzidos durante o processo de treinamento, o que pode fazer o modelo agir de maneiras inesperadas. Esse artigo vai explorar como o envenenamento pode afetar o alinhamento dos LLMs e examinar diferentes métodos que podem ser usados pra realizar esses ataques.
Visão Geral do RLHF
O processo de RLHF começa coletando feedback humano. Esse feedback é usado pra criar um sistema de recompensas que diz ao modelo quais tipos de respostas são preferidas. O modelo aprende a gerar respostas que vão receber notas mais altas de acordo com esse sistema de recompensas. Tradicionalmente, o processo envolve um método chamado Proximal Policy Optimization (PPO), que tenta ajustar o modelo com base no feedback recebido.
Com o avanço da tecnologia, pesquisadores desenvolveram novos métodos, incluindo a Otimização de Preferência Direta (DPO). Diferente do PPO, que tem limitações, o DPO simplifica o processo de treinamento tratando mais como aprendizado supervisionado. Isso significa que o DPO depende menos de configurações complexas e pode focar diretamente na performance do modelo com base no feedback.
A Ameaça do Envenenamento
Conforme os LLMs começam a depender mais das preferências humanas pra treinamento, a necessidade de coletar dados precisos se torna crucial. Infelizmente, isso levou à terceirização de tarefas pra vários anotadores, potencialmente introduzindo erros. Se dados incorretos forem rotulados corretamente, essas falhas podem se espalhar pelo processo de treinamento, resultando em resultados prejudiciais.
Através da nossa análise, identificamos vulnerabilidades chave no método DPO que o tornam especialmente suscetível a ataques de envenenamento. Por exemplo, pequenas porções de dados errados podem fazer o modelo produzir respostas indesejáveis, comprometendo sua eficácia.
Tipos de Ataques
Existem principalmente dois tipos de ataques de envenenamento: ataques backdoor e ataques não-backdoor.
Ataques Backdoor
Ataques backdoor envolvem inserir um gatilho específico nos dados de treinamento. Isso pode ser uma frase ou palavra-chave que, quando encontrada, faz o modelo agir de uma forma que é contrária ao treinamento que recebeu. Por exemplo, se um modelo é treinado pra evitar promover comportamentos prejudiciais, introduzir um ataque backdoor pode fazer ele recomendar esse tipo de comportamento sempre que vê o gatilho.
Ataques Não-backdoor
Por outro lado, os ataques não-backdoor não dependem de gatilhos específicos dentro do texto. Em vez disso, eles envolvem alterar os rótulos dos dados de treinamento sem modificar o texto em si. Esses tipos de ataques podem ser mais difíceis de detectar, já que não têm sinais óbvios de que algo deu errado.
Métodos de Envenenamento
Na nossa investigação, examinamos quatro maneiras diferentes de envenenar modelos durante o treinamento:
Envenenamento Aleatório: Esse método introduz pontos de dados incorretos aleatoriamente pelo conjunto de treinamento.
Envenenamento Baseado em Pontuação DPO: Aqui, o foco está em selecionar pontos de dados que terão o maior impacto no aprendizado do modelo com base em suas pontuações DPO.
Ataques Baseados em Projeção de Gradiente: Essa abordagem usa a direção do aprendizado do modelo pra atingir pontos de dados específicos que poderiam maximizar o efeito de envenenamento.
Ataques Baseados na Diversidade Semântica: Nessa técnica, a meta é garantir que uma variedade de tipos de dados prejudiciais estejam representados no conjunto de dados envenenados, tornando mais difícil pro modelo reconhecer e combater os erros.
Comparação dos Métodos de Envenenamento
A partir da nossa pesquisa, encontramos diferenças significativas na eficácia desses métodos de envenenamento. O envenenamento baseado em pontuação DPO foi notavelmente eficaz, precisando apenas de uma fração pequena dos dados de treinamento pra induzir comportamentos prejudiciais. Em contraste, o envenenamento aleatório precisava de uma porcentagem maior de dados afetados pra alcançar resultados semelhantes.
Além disso, os ataques que envolviam a pontuação DPO mostraram efeitos muito mais rápidos e severos em comparação com outros métodos. Com os ataques backdoor, em particular, a influência de apenas alguns poucos exemplos envenenados poderia fazer o modelo fornecer respostas prejudiciais consistentemente.
Avaliando a Eficácia do Ataque
Pra avaliar a eficácia dessas técnicas de envenenamento, comparamos seus impactos em vários LLMs. Nossas avaliações envolveram medir as respostas geradas depois de diferentes tipos de ataques. Descobrimos que modelos submetidos ao veneno baseado em pontuação DPO tinham muito mais chances de gerar respostas prejudiciais do que aqueles submetidos ao envenenamento aleatório.
Ataques Backdoor vs. Não-backdoor
Também descobrimos que os ataques backdoor geralmente representam uma ameaça maior do que os ataques não-backdoor. Isso porque a presença de um gatilho pode fazer o modelo responder de maneiras prejudiciais em uma ampla gama de tópicos. Ataques não-backdoor, por outro lado, podem exigir significativamente mais pontos de veneno, tornando-os menos práticos em cenários do mundo real.
Transferibilidade de Pontos Influentes
Uma parte interessante do nosso estudo foi a sobreposição de pontos influentes entre diferentes modelos. Aprendemos que, enquanto alguns modelos compartilhavam pontos semelhantes, essa sobreposição não era universal. Por exemplo, um modelo pode ter um conjunto de pontos que funciona bem pra atacá-lo, enquanto outro modelo pode não ser afetado pelos mesmos pontos. Essa descoberta enfatiza a necessidade de abordagens direcionadas ao lançar ataques de envenenamento.
O Papel dos Hiperparâmetros
Outro elemento chave nas nossas descobertas foi a influência dos hiperparâmetros na vulnerabilidade do modelo. Notamos que ter um valor de hiperparâmetro mais baixo tornava o modelo mais suscetível ao envenenamento. Isso porque uma maior desviante do modelo original permite uma manipulação mais fácil através de dados envenenados.
Se o processo de ajuste fino não gerenciar cuidadosamente esses valores, pode levar a uma vulnerabilidade aumentada. Portanto, é essencial ao projetar LLMs considerar como essas configurações podem afetar sua robustez contra ataques.
Conclusão
Através dessa análise, fica claro que o RLHF baseado em DPO alinha modelos de forma eficaz, mas tem vulnerabilidades notáveis que podem ser exploradas por meio de ataques de envenenamento. Essas ameaças destacam a importância de garantir a integridade dos dados durante as fases de coleta e treinamento.
Com a dependência do feedback humano aumentando, lidar com essas vulnerabilidades deve ser uma prioridade. Há uma necessidade crítica por métodos mais robustos que possam mitigar os riscos apresentados pelo potencial de envenenamento. Indo pra frente, os pesquisadores devem explorar maneiras de fortalecer os modelos DPO enquanto mantêm a eficiência e simplicidade que os tornam desejáveis.
Em conclusão, entender e combater esses métodos de envenenamento é vital pra desenvolver e usar LLMs de forma segura e eficaz.
Título: Is poisoning a real threat to LLM alignment? Maybe more so than you think
Resumo: Recent advancements in Reinforcement Learning with Human Feedback (RLHF) have significantly impacted the alignment of Large Language Models (LLMs). The sensitivity of reinforcement learning algorithms such as Proximal Policy Optimization (PPO) has led to new line work on Direct Policy Optimization (DPO), which treats RLHF in a supervised learning framework. The increased practical use of these RLHF methods warrants an analysis of their vulnerabilities. In this work, we investigate the vulnerabilities of DPO to poisoning attacks under different scenarios and compare the effectiveness of preference poisoning, a first of its kind. We comprehensively analyze DPO's vulnerabilities under different types of attacks, i.e., backdoor and non-backdoor attacks, and different poisoning methods across a wide array of language models, i.e., LLama 7B, Mistral 7B, and Gemma 7B. We find that unlike PPO-based methods, which, when it comes to backdoor attacks, require at least 4\% of the data to be poisoned to elicit harmful behavior, we exploit the true vulnerabilities of DPO more simply so we can poison the model with only as much as 0.5\% of the data. We further investigate the potential reasons behind the vulnerability and how well this vulnerability translates into backdoor vs non-backdoor attacks.
Autores: Pankayaraj Pathmanathan, Souradip Chakraborty, Xiangyu Liu, Yongyuan Liang, Furong Huang
Última atualização: 2024-06-19 00:00:00
Idioma: English
Fonte URL: https://arxiv.org/abs/2406.12091
Fonte PDF: https://arxiv.org/pdf/2406.12091
Licença: https://creativecommons.org/licenses/by/4.0/
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