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FemQuest: Envolvendo Meninas em Programação Através de Jogos

Um novo jogo tem a intenção de inspirar meninas a aprender programação de um jeito divertido.

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Nos últimos anos, o interesse pela ciência da computação (CS) cresceu, mas ainda tem uma grande diferença entre homens e mulheres nessa área. Muitas meninas mostram pouco interesse em Programação ou empregos relacionados a computadores. Pra mudar isso, um novo jogo multiplayer chamado FemQuest tá aí pra animar as garotas sobre programação de um jeito divertido e social. Esse jogo ajuda as meninas a aprender habilidades de programação levando elas em aventuras num mundo de jogo 3D. Fazendo a programação ser legal e colaborativa, essa iniciativa quer motivar as garotas a considerarem carreiras na tecnologia.

A Diferença de Gênero na Ciência da Computação

A diferença de gênero na ciência da computação ainda tá bem presente hoje. Nos EUA, só 25% da força de trabalho em empregos de tecnologia são mulheres, enquanto na Europa, esse número é um pouco maior, 32,8%. Embora muitas meninas se saiam bem em ciências e matemática, elas costumam sentir pressão das expectativas sociais pra seguir outros interesses. Isso faz com que elas percam o interesse na ciência da computação desde cedo. Pra mudar isso, é importante incentivar as garotas e ajudar elas a se sentirem confiantes nas suas habilidades de programação.

Ter mais mulheres na tecnologia não beneficia só quem tá envolvido; pode levar a produtos e serviços melhores que atendem um público mais amplo. Estratégias educacionais que usam gamificação e ambientes virtuais mostraram que funcionam bem pra envolver os aprendizes. Adaptando esses métodos pras garotas, a gente pode causar um impacto positivo em fechar a diferença de gênero.

A Importância de Métodos de Aprendizado Engajadores

Estudos anteriores pesquisaram várias maneiras de tornar o aprendizado mais envolvente pra meninas em ciências, tecnologia, engenharia e matemática (STEM). Usar jogos é uma abordagem que mostrou potencial em interessar os alunos nesses tópicos. Num ambiente de aprendizado virtual, os jogos podem motivar os estudantes tornando a experiência de aprendizado mais divertida.

O jogo FemQuest usa elementos de contar histórias e colaboração pra manter as garotas engajadas. Pesquisas mostraram que as meninas respondem bem a jogos não-violentos e cooperativos, além de jogos com personagens com os quais elas se identifiquem. Criando um espaço onde as garotas podem trabalhar juntas num ambiente de apoio, a gente pode incentivar elas a se interessarem por programação.

FemQuest: O Jogo

FemQuest foi criado como um jogo multiplayer onde as garotas podem aprender habilidades de programação de um jeito divertido. Desenvolvido com Unity, o jogo roda em dispositivos móveis e desktop. O processo de design envolveu coletar opiniões das meninas pra refletir seus interesses e preferências. Durante um workshop de quatro horas, as jogadoras trabalham em equipes pra resolver várias tarefas de programação usando uma interface baseada em blocos, que simplifica conceitos de codificação como condições, loops e variáveis.

O jogo consiste em três níveis, cada um apresentado através de uma história em quadrinhos que contextualiza a trama. A história segue uma raposa esperta que precisa de ajuda pra resgatar uma vila do caos. As jogadoras devem completar várias tarefas, coletar itens e resolver desafios de programação pra ajudar a raposa a restaurar a ordem. Essa abordagem narrativa não só torna o jogo legal, mas também ajuda as garotas a se conectarem com o material de um jeito mais profundo.

Estrutura do Workshop

O workshop do FemQuest é organizado em três fases: começa com uma reunião em grupo, seguida pela jogatina, e termina com uma sessão de revisão. Durante o encontro inicial, as Participantes se reúnem em grupos pequenos. Depois da jogatina, o líder do workshop guia uma discussão sobre as soluções e coleta feedback das meninas sobre a experiência delas.

Mecânicas do Jogo

FemQuest tem um ambiente 3D onde as jogadoras podem navegar usando avatares personalizáveis. As jogadoras coletam itens e completam missões marcadas num mini-mapa. Cada missão exige que as jogadoras resolvam desafios de programação, que são explicados por personagens do jogo. As tarefas de programação envolvem arrastar e soltar blocos que representam código, facilitando a compreensão para iniciantes.

Quando uma jogadora completa com sucesso uma missão, ela recebe recompensas, e o marcador da missão desaparece do mapa. O jogo oferece dicas e orientações pra ajudar as jogadoras se ficarem presas, permitindo que aprendam através de tentativas e erros.

Objetivos da Pesquisa

O estudo sobre o FemQuest pretende alcançar três objetivos principais:

  1. Ver quão engajadas as meninas ficam ao serem apresentadas à programação através desse jogo.
  2. Avaliar a carga cognitiva das participantes enquanto jogam e completam tarefas de programação.
  3. Avaliar a experiência de aprendizado e os resultados gerais após o workshop.

Design do Estudo

O estudo envolveu um total de 235 garotas e 50 treinadores que participaram dos workshops. Um grupo menor de 20 participantes foi selecionado pra uma análise mais aprofundada das experiências delas no jogo. Durante o estudo, as participantes foram observadas pra medir seu engajamento, tempo gasto nas tarefas e número de conclusões bem-sucedidas.

Antes e depois da jogatina, as participantes preencheram questionários que mediram suas experiências anteriores com computadores, videogames e programação. Essas informações ajudaram os pesquisadores a entenderem melhor o histórico das participantes e avaliar a eficácia do workshop.

Feedback e Resultados do Workshop

O feedback das participantes do workshop foi, no geral, positivo. Tanto as meninas quanto os treinadores relataram altos níveis de satisfação com o conteúdo e a estrutura do workshop. Muitas meninas acharam o jogo divertido e gostaram da forma como as instruções foram apresentadas. Algumas dificuldades foram notadas, especialmente em relação às tarefas de programação, que algumas participantes acharam que poderiam ser mais fáceis de entender.

Experiência de Aprendizado

Usando uma pesquisa pra avaliar a experiência de aprendizado, as participantes classificaram aspectos como design, engajamento e eficácia do jogo. No geral, elas acharam que o jogo ajudou no aprendizado, embora houvesse áreas a serem melhoradas, como instruções mais claras.

Experiência de Carga de Trabalho

Pra medir a carga cognitiva durante o jogo, foi usada uma ferramenta chamada NASA-TLX. As participantes classificaram suas demandas mentais, físicas e de tempo durante a jogatina. Os resultados mostraram que a maioria das jogadoras achou as tarefas gerenciáveis, mas algumas sentiram frustração, indicando que certos aspectos das tarefas eram difíceis demais.

Medidas do Jogo

Durante a jogatina, as participantes completaram várias missões. No geral, as jogadoras coletaram uma média de seis itens e tentaram várias tarefas. As missões iniciais foram mais simples e completadas com mais facilidade, enquanto tarefas mais complexas exigiram mais tentativas. Esses resultados destacam os níveis variados de desafios que as participantes enfrentaram e sua capacidade de adaptar suas estratégias.

Conclusão

O workshop do FemQuest destaca o potencial de usar jogos pra engajar garotas na ciência da computação. As experiências positivas relatadas pelas participantes sugerem que abordagens baseadas em jogos podem efetivamente despertar o interesse pela programação. Ao incentivar a criatividade, colaboração e habilidades de pensamento crítico, esses tipos de workshops podem desempenhar um papel significativo em fechar a diferença de gênero nas áreas de tecnologia.

No entanto, é essencial reconhecer áreas pra melhoria, como fornecer instruções mais claras e apoiar iniciantes de forma mais eficaz. Iterações futuras de workshops similares podem construir sobre essas percepções pra melhorar a experiência de aprendizado e fomentar um interesse mais profundo em ciência da computação entre as garotas.

Resumindo, o FemQuest é um exemplo inovador de como o aprendizado interativo pode inspirar jovens mulheres a seguir carreiras na tecnologia. Ao continuar adaptando estratégias educacionais e ferramentas como jogos, podemos ajudar a moldar um futuro mais diverso nas áreas de STEM.

Fonte original

Título: FemQuest -- An Interactive Multiplayer Game to Engage Girls in Programming

Resumo: In recent decades, computer science (CS) has undergone remarkable growth and diversification. Creating attractive, social, or hands-on games has already been identified as a possible approach to get teenagers and young adults interested in CS. However, overcoming the global gap between the interest and participation of men and women in CS is still a worldwide problem. To address this challenge, we present a multiplayer game that is used in a workshop setting to motivate girls to program through a 3D game environment. The paper aims to expand the educational landscape within computer science education by offering a motivating and engaging platform for young women to explore programming quests in a collaborative environment. The study involved 235 girls and 50 coaches for the workshop evaluation and a subset of 20 participants for an in-game analysis. In this paper, we explore the engagement in programming and assess the cognitive workload while playing and solving programming quests within the game, as well as the learning experience and the outcome. The results show that the positive outcomes of the workshop underscore the effectiveness of a game-based collaborative learning approach to get girls interested in computer science activities. The variety of solutions found for the different tasks demonstrates the creativity and problem-solving skills of the participants and underlines the effectiveness of the workshop in promoting critical thinking and computational skills.

Autores: Michael Holly, Lisa Habich, Maria Seiser, Florian Glawogger, Kevin Innerebner, Sandra Kupsa, Philipp Einwallner, Johanna Pirker

Última atualização: 2024-07-04 00:00:00

Idioma: English

Fonte URL: https://arxiv.org/abs/2407.18325

Fonte PDF: https://arxiv.org/pdf/2407.18325

Licença: https://creativecommons.org/licenses/by/4.0/

Alterações: Este resumo foi elaborado com a assistência da AI e pode conter imprecisões. Para obter informações exactas, consulte os documentos originais ligados aqui.

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