Jogo com IA pra desenvolver habilidades sociais em pessoas com TEA
Um novo jogo usa IA pra ajudar pessoas com TEA a praticar interações sociais.
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Índice
O Transtorno do Espectro Autista (TEA) pode afetar bastante como as pessoas se comunicam e interagem socialmente. Muitas pessoas com TEA têm dificuldade em entender sinais sociais, reconhecer emoções nos outros e manter conversas. Esses desafios podem tornar as interações diárias muito complicadas. Pra ajudar quem tem TEA a melhorar suas Habilidades Sociais, estamos propondo uma nova abordagem que envolve criar um jogo de aprendizado. Esse jogo vai usar agentes de Inteligência Artificial (IA) que atuam como parceiros de conversa.
O Papel da IA no Desenvolvimento de Habilidades Sociais
Os agentes de IA são feitos pra ajudar as pessoas a praticarem interações sociais em um ambiente seguro e controlado. A gente planeja fazer entrevistas com especialistas pra entender melhor quais características esses agentes precisam ter pra serem úteis pra quem tem TEA. Existem dois tipos principais de papéis que esses agentes podem assumir: um que atua como parceiro de conversa pra discutir assuntos da vida real e outro que foca no treinamento, apresentando várias situações pro usuário navegar.
No cenário de treinamento, os usuários podem receber tarefas ou desafios específicos pra interagir com o agente. O agente também pode dar tarefas que incentivam o usuário a praticar conversas na vida real e oferecer recompensas por completar essas tarefas com sucesso.
Entendendo os Desafios do TEA
As pessoas com TEA costumam enfrentar dificuldades que se dividem em três áreas principais:
Percepção Social: Isso inclui quão bem elas conseguem ver as coisas do ponto de vista dos outros.
Habilidades Sociais: Isso envolve comunicação não verbal, como entender a linguagem corporal, contato visual e expressões faciais.
Comportamento: Muitas pessoas com TEA têm Comportamentos repetitivos e interesses focados.
Esses desafios podem levar ao que chamam de 'cegueira social', onde reconhecer emoções nos outros é super difícil.
Métodos de Apoio e Treinamento
Com o apoio certo, as pessoas com TEA podem melhorar suas habilidades de comunicação. Algumas opções incluem treinamento de habilidades sociais, materiais visuais e tecnologia pra ajudar. Modelos de Linguagem Grande (LLMs), um tipo de IA, podem oferecer suporte contínuo simulando conversas como as humanas. Essa interação constante é fundamental, já que muitas pessoas com TEA aprendem melhor com prática repetida.
Nosso objetivo é criar agentes empáticos que ajudem as pessoas com TEA a praticar suas habilidades sociais num ambiente sem riscos. Os usuários pretendidos serão adultos com TEA, e planejamos usar Unity pra desenvolver o jogo, junto com avatares animados que podem mostrar emoções e LLMs pra gerar respostas de chat.
Questões de Pesquisa
Pra criar agentes eficazes, queremos explorar várias perguntas importantes:
- Que características os agentes empáticos devem ter?
- Como esses agentes devem ser visualizados?
- Como os usuários devem interagir com esses agentes?
- Que métodos podem medir o sucesso desses agentes?
Trabalhos Anteriores
Pesquisas mostraram que usar agentes virtuais pode melhorar várias habilidades de pessoas com TEA, como habilidades sociais, comunicação e compreensão emocional. Vários estudos sugerem que jogos feitos de um jeito divertido podem ajudar a unir as terapias recomendadas e o que as pessoas realmente recebem.
Alguns pesquisadores desenvolveram modelos de empatia em agentes virtuais que sugerem que esses agentes devem entender a relação que têm com o usuário. Outros estudos enfatizam a importância de personalizar os agentes e manter uma sensação de realismo, evitando que eles caiam no 'Vale da Estranheza', onde parecem quase humanos, mas ainda são desconfortáveis.
Projetando Agentes Eficazes
Pra projetar os agentes, consultamos especialistas de várias áreas. Eles sugeriram duas abordagens principais sobre como os agentes podem se comportar:
Amigo de Apoio: Esse papel envolve oferecer feedback construtivo e orientação.
Parceiro de Treinamento: Essa versão foca em simular interações e desafios do dia a dia.
Os especialistas indicaram que a comunicação deve ser direta, sem sarcasmo ou expressões idiomáticas. A conversa deve ser o mais precisa possível, o que ajudaria quem tem TEA a se sentir mais confortável.
Em termos de design, os especialistas debateram se os agentes devem parecer muito realistas ou mais estilizados. Alguns sugeriram que avatares estilizados poderiam ser melhores pra evitar o desconforto causado por personagens quase realistas. Outros acreditaram que os agentes deveriam ser realistas o suficiente pra transmitir emoções e sinais não verbais.
Mecanismos de Feedback
O feedback é crucial pra aprendizagem. Os agentes precisam oferecer respostas que esclareçam suas declarações durante as conversas. Pra cenários de treinamento, seria útil introduzir diferentes níveis de dificuldade pra manter os usuários engajados ao longo do tempo.
Os agentes também podem atribuir tarefas da vida real aos usuários e verificar depois como eles completaram essas tarefas. Feedback regular e reforço positivo são importantes pra motivar os usuários. Por exemplo, os usuários poderiam ganhar pontos ou desbloquear novos cenários por completar suas tarefas com sucesso.
Comunicação Proativa
Os agentes também devem ter uma abordagem proativa. Eles podem fazer perguntas e conduzir conversas quando apropriado. Isso ajuda a criar um ambiente onde cometer erros é aceitável. Os especialistas enfatizaram a importância de um tom calmo e compreensivo dos agentes pra fazer os usuários se sentirem seguros.
Avaliando o Progresso
Avaliar como os usuários estão aprendendo é importante. Pra fazer isso, podemos usar questionários pra avaliar motivação, usabilidade e progresso geral. Algumas sugestões de avaliações incluem escalas que medem quão efetivamente os usuários interagem com seus agentes e como transferem o que aprenderam pra situações da vida real.
Resumo das Descobertas
Baseado na nossa pesquisa e entrevistas com especialistas, conseguimos obter insights valiosos sobre o desenvolvimento de agentes empáticos pra quem tem TEA:
Características do Agente: Os agentes podem atuar como parceiros de conversa ou parceiros de treinamento, dependendo das necessidades do usuário.
Visualização: Existe uma divisão de opiniões sobre se os agentes devem ser realistas ou estilizados, indicando que mais pesquisa é necessária.
Interação: A comunicação mínima deve incluir um sistema de chat, mas interações mais realistas devem abarcar tanto comunicação verbal quanto não verbal.
Avaliação de Sucesso: Podemos usar várias escalas pra avaliar a experiência do usuário, como a Escala de Usabilidade de Bots e a Escala de Responsividade Social.
Combinar LLMs com parceiros de conversa visuais apresenta uma oportunidade empolgante pra ajudar pessoas com TEA a desenvolver suas habilidades sociais. O plano inclui usar elementos de jogo pra manter os usuários motivados e engajados. Os agentes pretendem ajudar os usuários a navegar em conversas da vida real e recompensá-los pelo progresso. Além disso, ajustar o nível de dificuldade vai ajudar a manter o interesse do usuário e incentivar a melhoria.
Em conclusão, o desenvolvimento de agentes empáticos tem um grande potencial pra ajudar pessoas com Transtorno do Espectro Autista a melhorar suas habilidades sociais. Mais pesquisa é crucial pra refinar esses conceitos e garantir que os agentes atendam efetivamente às necessidades dos usuários.
Título: A Qualitative Investigation to Design Empathetic Agents as Conversation Partners for People with Autism Spectrum Disorder
Resumo: Autism Spectrum Disorder (ASD) can profoundly affect reciprocal social communication, resulting in substantial and challenging impairments. One aspect is that for people with ASD conversations in everyday life are challenging due to difficulties in understanding social cues, interpreting emotions, and maintaining social verbal exchanges. To address these challenges and enhance social skills, we propose the development of a learning game centered around social interaction and conversation, featuring Artificial Intelligence agents. Our initial step involves seven expert interviews to gain insight into the requirements for empathetic and conversational agents in the field of improving social skills for people with ASD in a gamified environment. We have identified two distinct use cases: (1) Conversation partners to discuss real-life issues and (2) Training partners to experience various scenarios to improve social skills. In the latter case, users will receive quests for interacting with the agent. Additionally, the agent can assign quests to the user, prompting specific conversations in real life and providing rewards for successful completion of quests.
Autores: Christian Poglitsch, Johanna Pirker
Última atualização: 2024-07-30 00:00:00
Idioma: English
Fonte URL: https://arxiv.org/abs/2407.20637
Fonte PDF: https://arxiv.org/pdf/2407.20637
Licença: https://creativecommons.org/licenses/by/4.0/
Alterações: Este resumo foi elaborado com a assistência da AI e pode conter imprecisões. Para obter informações exactas, consulte os documentos originais ligados aqui.
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