Novos Métodos para Ataques de Backdoor com Rótulo Limpo
Analisando técnicas eficazes de ataque backdoor com rótulo limpo em aprendizado de máquina.
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Índice
- O Problema com Ataques de Backdoor
- Entendendo o Novo Modelo de Ameaça
- Por que Algumas Amostras Importam Mais
- Usando Modelos Pré-treinados para Seleção de Amostras
- Aproveitando Dados Fora da Distribuição
- Eficácia dos Métodos Propostos
- Abordando o Impacto do Desequilíbrio de Classes
- Conclusão
- Fonte original
- Ligações de referência
Nos últimos anos, os modelos de aprendizado profundo avançaram muito em várias áreas, como carros autônomos, reconhecimento facial e até processamento de linguagem natural. Esses modelos precisam de grandes quantidades de dados de treinamento, o que pode ser caro e demorado para coletar e rotular. Por isso, muitos desenvolvedores usam conjuntos de dados de fontes terceiras. No entanto, essa prática vem com riscos, já que esses modelos podem ficar vulneráveis a ataques.
Um tipo de ataque é conhecido como ataque de backdoor. Nesse ataque, um fornecedor de dados malicioso pode adicionar dados prejudiciais ao conjunto de treinamento. Quando o modelo aprende com esses dados, ele se comporta normalmente quando recebe entradas seguras, mas pode ser enganado a dar saídas incorretas quando gatilhos específicos são aplicados. Existem dois tipos principais de ataques de backdoor: ataques de rótulo sujo e Ataques de Rótulo Limpo.
Ataques de rótulo sujo envolvem mudar os rótulos dos Dados Envenenados, tornando-os mais fáceis de identificar. Ataques de rótulo limpo, por outro lado, não alteram os rótulos, tornando-os mais discretos e difíceis de detectar. No entanto, executar ataques de rótulo limpo é mais difícil, pois exige mais dados envenenados para ter sucesso.
Este artigo vai explorar uma nova maneira de realizar ataques de backdoor de rótulo limpo. Propomos métodos que permitem a um atacante envenenar dados de forma seletiva, focando em uma classe específica de dados que eles controlam. Essa abordagem pode tornar esses ataques mais eficazes, mesmo com informações limitadas.
O Problema com Ataques de Backdoor
Os ataques de backdoor representam riscos sérios para modelos de aprendizado de máquina. Um fornecedor prejudicial pode oferecer dados envenenados que não diferem visivelmente dos dados normais. Por exemplo, em sistemas de reconhecimento facial, uma pessoa pode incluir imagens que têm um determinado gatilho, como óculos de sol. Isso pode levar o modelo a identificar mal pessoas que estão usando óculos de sol, dando-lhes acesso não autorizado.
Muitos estudos anteriores não consideraram que nem todas as amostras em um conjunto de dados contribuem igualmente para o sucesso de um ataque. Quando os atacantes adicionam gatilhos a amostras aleatórias, eles costumam acabar precisando de um grande número de amostras envenenadas para que o ataque funcione. Isso pode levar a altas taxas de envenenamento, tornando a detecção mais fácil.
Para enfrentar isso, alguns métodos se concentraram em escolher cuidadosamente amostras com base em critérios específicos. No entanto, a maioria desses métodos exige acesso a um conjunto de treinamento rotulado completo, o que nem sempre é prático. Em resposta a esse desafio, propomos um novo modelo de ameaça onde o atacante só tem acesso a dados para a classe alvo, sem conhecimento sobre o modelo da vítima ou outras classes.
Entendendo o Novo Modelo de Ameaça
No nosso modelo de ameaça, focamos em uma situação onde o atacante é apenas um entre muitos fornecedores de dados. Essa pessoa tem acesso apenas aos dados de treinamento de uma classe específica, o que pode acontecer em casos onde coletar dados rotulados é difícil ou sensível. Por exemplo, um fornecedor pode ter acesso apenas a imagens de um tipo de flor, sem saber as características de outros tipos de flores.
Nesse modelo, o atacante ainda realiza ataques de backdoor de forma eficaz. Nosso objetivo é envenenar seletivamente um pequeno conjunto de amostras de treinamento na classe alvo, o que pode aumentar as chances de um ataque bem-sucedido. Ao estudar várias estratégias, podemos melhorar a taxa de sucesso sem precisar de informações extensas do conjunto de treinamento completo.
Por que Algumas Amostras Importam Mais
Pesquisas mostraram que nem todas as amostras de treinamento contribuem igualmente para o sucesso de ataques de backdoor. Algumas amostras podem ser mais importantes para o processo de aprendizado do modelo, enquanto outras podem ser redundantes. Assim, em vez de injetar gatilhos aleatoriamente, os atacantes podem escolher intencionalmente amostras que são mais difíceis para o modelo aprender.
Quando um atacante se concentra nessas Amostras Difíceis, eles podem aumentar as chances de o modelo aprender o gatilho em vez das características habituais. Por exemplo, se o modelo tem dificuldade em reconhecer uma amostra específica, ele pode recorrer a um gatilho como uma forma mais fácil de minimizar seus erros.
Em estudos anteriores, os atacantes contavam com a construção de um modelo substituto para identificar amostras valiosas. No entanto, esse método costumava ser muito caro e não se encaixava no nosso modelo de ameaça, já que exigia conhecimento do conjunto de dados completo.
Modelos Pré-treinados para Seleção de Amostras
UsandoDadas as limitações dos métodos anteriores, propomos utilizar modelos pré-treinados para ajudar na seleção de amostras difíceis. Modelos pré-treinados são comumente disponíveis e podem ajudar a extrair características dos pontos de dados. Ao analisar as características das amostras, os atacantes podem encontrar aquelas que se destacam das demais na classe alvo.
Nossa estratégia envolve usar um modelo pré-treinado para identificar amostras que diferem significativamente das outras. Ao medir as distâncias no espaço das características, os atacantes podem selecionar amostras que podem ser mais desafiadoras para o modelo da vítima aprender. Esse método permite que o atacante injetar gatilhos nessas amostras difíceis sem precisar acessar todo o conjunto de dados.
Aproveitando Dados Fora da Distribuição
Além de usar modelos pré-treinados, também podemos considerar dados fora da distribuição (OOD). Isso envolve dados que não pertencem à classe alvo, mas que podem ser usados para ajudar a identificar amostras difíceis. Ao mesclar alguns desses dados OOD com os dados da classe alvo, os atacantes podem treinar um modelo substituto para selecionar amostras difíceis de forma eficaz.
Por exemplo, se um atacante está mirando uma classe específica de sinais de trânsito, ele pode combinar esses dados com imagens de objetos completamente diferentes. Embora os dois conjuntos de dados sejam diferentes, os dados OOD adicionados oferecem informações adicionais que podem ajudar o atacante a identificar amostras difíceis na classe alvo.
Nessa abordagem, temos duas opções: treinar um modelo binário tratando os dados OOD como uma única classe ou manter os rótulos originais dos dados OOD. Enquanto o primeiro método pode simplificar a tarefa, ele pode levar a um desequilíbrio nos dados de treinamento. Assim, podemos escolher um subconjunto equilibrado dos dados OOD para garantir uma representação justa de ambas as classes.
Eficácia dos Métodos Propostos
Em nossos experimentos, testamos a eficácia dos métodos de seleção de dados propostos em conjuntos de dados de benchmark populares. Comparando nossas estratégias com métodos de seleção aleatória, encontramos melhorias substanciais nas taxas de sucesso do ataque.
Usar as amostras difíceis selecionadas aumentou significativamente a taxa de sucesso para ataques de rótulo limpo. Esses resultados mostraram que, mesmo com acesso limitado aos dados de treinamento, os atacantes ainda conseguiam lançar ataques de backdoor com eficácia.
Nossa abordagem também demonstrou robustez contra mecanismos de defesa. Muitas defesas existentes se concentram em detectar ou mitigar ataques de backdoor; no entanto, nossos métodos se mostraram capazes de contornar essas defesas.
Abordando o Impacto do Desequilíbrio de Classes
Outro fator chave em nosso estudo foi o impacto do desequilíbrio de classes no sucesso de nossos métodos. Ao testar nossas estratégias em classes com números variados de amostras, observamos que nossos ataques consistentemente superaram métodos de seleção aleatória. Isso indica que os atacantes podem efetivamente mirar em classes, independentemente do tamanho dos dados.
Conclusão
Neste artigo, apresentamos uma nova abordagem para ataques de backdoor de rótulo limpo. Ao focar na seleção de amostras difíceis e aproveitar modelos pré-treinados ou dados OOD, melhoramos significativamente a eficácia desses ataques enquanto operamos sob restrições rigorosas. Nossas descobertas destacam uma vulnerabilidade crítica de segurança em sistemas de aprendizado de máquina. Com a popularidade do aprendizado de máquina crescendo, é essencial aumentar a conscientização sobre esses riscos em potencial e desenvolver contramedidas para proteger contra esses ataques.
Título: Wicked Oddities: Selectively Poisoning for Effective Clean-Label Backdoor Attacks
Resumo: Deep neural networks are vulnerable to backdoor attacks, a type of adversarial attack that poisons the training data to manipulate the behavior of models trained on such data. Clean-label attacks are a more stealthy form of backdoor attacks that can perform the attack without changing the labels of poisoned data. Early works on clean-label attacks added triggers to a random subset of the training set, ignoring the fact that samples contribute unequally to the attack's success. This results in high poisoning rates and low attack success rates. To alleviate the problem, several supervised learning-based sample selection strategies have been proposed. However, these methods assume access to the entire labeled training set and require training, which is expensive and may not always be practical. This work studies a new and more practical (but also more challenging) threat model where the attacker only provides data for the target class (e.g., in face recognition systems) and has no knowledge of the victim model or any other classes in the training set. We study different strategies for selectively poisoning a small set of training samples in the target class to boost the attack success rate in this setting. Our threat model poses a serious threat in training machine learning models with third-party datasets, since the attack can be performed effectively with limited information. Experiments on benchmark datasets illustrate the effectiveness of our strategies in improving clean-label backdoor attacks.
Autores: Quang H. Nguyen, Nguyen Ngoc-Hieu, The-Anh Ta, Thanh Nguyen-Tang, Kok-Seng Wong, Hoang Thanh-Tung, Khoa D. Doan
Última atualização: 2024-07-16 00:00:00
Idioma: English
Fonte URL: https://arxiv.org/abs/2407.10825
Fonte PDF: https://arxiv.org/pdf/2407.10825
Licença: https://creativecommons.org/licenses/by/4.0/
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