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Avanços em IA para Diagnóstico de Cálculo Renal

Técnicas de IA melhoram a identificação de pedras nos rins com geração de imagens sintéticas.

Ruben Gonzalez-Perez, Francisco Lopez-Tiro, Ivan Reyes-Amezcua, Eduardo Falcon-Morales, Rosa-Maria Rodriguez-Gueant, Jacques Hubert, Michel Daudon, Gilberto Ochoa-Ruiz, Christian Daul

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Cálculos renais são depósitos duros feitos de minerais e sais que se formam dentro dos rins. Eles podem ser bem dolorosos e geralmente são tratados com procedimentos que envolvem escanear e examinar os cálculos. Um método comum de diagnóstico é chamado de Análise Morfo-Constitucional (AMC), que analisa a forma e a estrutura dos cálculos renais pra determinar o melhor tratamento. No entanto, esse processo pode levar tempo e muitas vezes depende da habilidade dos médicos pra identificar os cálculos com precisão.

Recentemente, tem havido um interesse em usar inteligência artificial (IA) pra ajudar os médicos a identificar cálculos renais de forma mais eficiente. Uma abordagem conhecida como Reconhecimento Endoscópico de Cálculos (REC) visa usar IA pra analisar imagens tiradas durante a cirurgia e identificar os cálculos renais. Infelizmente, pra treinar modelos de IA de forma eficaz, precisa de muitas imagens rotuladas. Coletar essas imagens pode ser complicado, especialmente porque alguns tipos de cálculos renais são bem raros.

O Problema dos Dados

Os modelos de IA precisam de um monte de imagens pra aprender e poder reconhecer os cálculos renais com precisão em várias situações. Infelizmente, conseguir imagens suficientes pra todos os tipos de cálculos é muitas vezes difícil. Essa falta de dados, especialmente pra cálculos raros, pode resultar em modelos de IA que não vão bem.

Os dados usados pra treinar os modelos de IA geralmente vêm de fontes específicas, como hospitais. Se as imagens foram tiradas com equipamentos diferentes ou em condições diferentes, o modelo pode ter dificuldade em entender ou reconhecê-las. Esse problema é conhecido como "mudança de domínio", onde um modelo treinado em um tipo de dado não se sai bem em outro.

Usando Imagens Sintéticas

Pra resolver o problema dos dados limitados, os pesquisadores estão olhando pra criar imagens sintéticas de cálculos renais. Essas são imagens geradas por computador que imitam as reais. Usando essas imagens sintéticas junto com as reais, é possível melhorar o treinamento dos modelos de IA.

Um método que pode ser usado pra criar imagens sintéticas é chamado de Modelo de Difusão de Denoising de Imagem Única (SinDDM). Essa técnica aprende com as imagens existentes e pode gerar novas imagens que parecem similares. Criando uma variedade de imagens sintéticas, os pesquisadores buscam preencher as lacunas onde as imagens reais possam estar faltando.

O Processo de Criar Imagens Sintéticas

A criação de imagens sintéticas começa com a coleta de imagens reais tiradas com uma câmera padrão. Essas imagens são então ajustadas pra ter o mesmo tamanho, que é fundamental pra treinar os modelos de IA. As imagens sintéticas são primeiro geradas em uma resolução mais baixa e depois aprimoradas pra uma resolução mais alta pra combinar com as imagens originais.

Depois que as imagens sintéticas são criadas, elas são comparadas com as imagens originais pra garantir que tenham características similares, como cor e textura. Essa etapa é essencial pra confirmar que as imagens sintéticas poderiam ser úteis no treinamento de modelos de IA eficazes.

Aprendizado de Transferência em Duas Etapas

Pra melhorar a performance no reconhecimento de cálculos renais, um método chamado Aprendizado de Transferência em Duas Etapas (TL) pode ser usado. Esse processo permite que o modelo aprenda de um tipo de imagem antes de passar pra outro.

O primeiro passo envolve treinar o modelo de IA em um grande conjunto de dados de imagens, como aquelas do ImageNet, que não estão especificamente relacionadas a cálculos renais. Então, o modelo é ajustado usando as imagens sintéticas pra prepará-lo pra analisar Imagens Endoscópicas, que são tiradas durante cirurgias.

Usando esse método de TL em Duas Etapas, os pesquisadores pretendem criar modelos que consigam reconhecer cálculos renais em imagens endoscópicas de forma mais precisa. Assim, eles podem aproveitar as imagens sintéticas pra melhorar a performance geral do modelo.

Avaliação e Comparação

A eficácia das imagens sintéticas é avaliada comparando a performance dos modelos de IA treinados em diferentes conjuntos de dados. Os pesquisadores testam quão bem os modelos treinados com imagens sintéticas se saem ao identificar cálculos renais em novas imagens endoscópicas.

Durante a avaliação, várias métricas são usadas pra medir a performance. Uma forma comum de avaliar os modelos é olhando pra precisão deles em classificar cálculos renais em diferentes tipos. O objetivo é ver se usar imagens sintéticas pode levar a uma precisão melhor comparado a modelos treinados apenas com imagens reais.

Resultados

Os resultados mostram que usar imagens sintéticas pode levar a uma performance similar à de modelos treinados com um grande número de imagens reais. Em alguns casos, modelos treinados com uma combinação de imagens sintéticas e reais se saíram até melhor do que aqueles treinados apenas com imagens reais.

Por exemplo, ao analisar imagens tiradas durante a cirurgia, modelos que usaram imagens sintéticas junto com imagens reais tiveram uma precisão maior em reconhecer diferentes tipos de cálculos renais. Esse achado destaca o potencial das imagens sintéticas pra preencher lacunas em conjuntos de dados e melhorar a performance dos modelos de IA.

Trabalho Futuro

Embora a criação de imagens sintéticas tenha mostrado potencial, ainda há áreas pra explorar. Por exemplo, esforços futuros pretendem criar imagens sintéticas que representem melhor situações da vida real, como aquelas encontradas em ambientes clínicos. Isso inclui gerar imagens que considerem variações na iluminação ou outros fatores que podem impactar a qualidade da imagem.

Além da geração de imagens, também há interesse em melhorar a classificação de imagens inteiras em vez de apenas partes, o que pode ajudar a refletir melhor como os médicos examinam os cálculos renais.

Além disso, os pesquisadores estão investigando o uso de Redes Adversariais Gerativas (GANs) como outro método pra gerar imagens sintéticas. Essa abordagem pode oferecer ferramentas adicionais pra criar conjuntos de dados diversos que podem ser usados pra melhorar ainda mais os modelos de IA.

Conclusão

A identificação de cálculos renais usando IA é um desafio contínuo, mas a criação de imagens sintéticas representa uma abordagem promissora pra melhorar o treinamento dos modelos de IA. Ao equilibrar conjuntos de dados com essas imagens geradas, os pesquisadores podem aprimorar a performance dos modelos ao reconhecer cálculos renais durante cirurgias.

A combinação de imagens reais e sintéticas fornece um bom ponto de partida pra desenvolver ferramentas de IA que podem ajudar os médicos a diagnosticar cálculos renais de forma eficaz. Esse trabalho destaca a importância de lidar com limitações de dados na imagem médica e o potencial da tecnologia pra ajudar profissionais de saúde a oferecer um melhor atendimento ao paciente.

Fonte original

Título: Evaluating the plausibility of synthetic images for improving automated endoscopic stone recognition

Resumo: Currently, the Morpho-Constitutional Analysis (MCA) is the de facto approach for the etiological diagnosis of kidney stone formation, and it is an important step for establishing personalized treatment to avoid relapses. More recently, research has focused on performing such tasks intra-operatively, an approach known as Endoscopic Stone Recognition (ESR). Both methods rely on features observed in the surface and the section of kidney stones to separate the analyzed samples into several sub-groups. However, given the high intra-observer variability and the complex operating conditions found in ESR, there is a lot of interest in using AI for computer-aided diagnosis. However, current AI models require large datasets to attain a good performance and for generalizing to unseen distributions. This is a major problem as large labeled datasets are very difficult to acquire, and some classes of kidney stones are very rare. Thus, in this paper, we present a method based on diffusion as a way of augmenting pre-existing ex-vivo kidney stone datasets. Our aim is to create plausible diverse kidney stone images that can be used for pre-training models using ex-vivo data. We show that by mixing natural and synthetic images of CCD images, it is possible to train models capable of performing very well on unseen intra-operative data. Our results show that is possible to attain an improvement of 10% in terms of accuracy compared to a baseline model pre-trained only on ImageNet. Moreover, our results show an improvement of 6% for surface images and 10% for section images compared to a model train on CCD images only, which demonstrates the effectiveness of using synthetic images.

Autores: Ruben Gonzalez-Perez, Francisco Lopez-Tiro, Ivan Reyes-Amezcua, Eduardo Falcon-Morales, Rosa-Maria Rodriguez-Gueant, Jacques Hubert, Michel Daudon, Gilberto Ochoa-Ruiz, Christian Daul

Última atualização: 2024-09-20 00:00:00

Idioma: English

Fonte URL: https://arxiv.org/abs/2409.13409

Fonte PDF: https://arxiv.org/pdf/2409.13409

Licença: https://creativecommons.org/licenses/by/4.0/

Alterações: Este resumo foi elaborado com a assistência da AI e pode conter imprecisões. Para obter informações exactas, consulte os documentos originais ligados aqui.

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