Combatendo o Ódio na Era Digital
Novos modelos visam combater a linguagem prejudicial na internet por meio de técnicas avançadas de detecção.
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Índice
A ascensão das redes sociais mudou a forma como as pessoas expressam seus pensamentos e sentimentos. Com plataformas como Facebook e Twitter, compartilhar opiniões, fotos e vídeos ficou muito fácil. Infelizmente, essa facilidade de compartilhamento resultou em um aumento preocupante de conteúdo prejudicial, muitas vezes chamado de Discurso de ódio. Esse tipo de discurso mira indivíduos ou grupos com base em características pessoais como raça, religião e gênero. Por causa disso, muitos pesquisadores estão se esforçando para encontrar maneiras eficazes de identificar e gerenciar conteúdo prejudicial online.
O Problema do Discurso de Ódio
O discurso de ódio envolve uma linguagem que visa menosprezar ou atacar indivíduos com base em sua identidade. Esse tipo de comportamento pode levar a consequências sérias, incluindo bullying online e sofrimento emocional. Detectar discurso de ódio é desafiador devido à enorme quantidade de conteúdo sendo compartilhado diariamente. Muitos esforços acadêmicos estão focados em desenvolver ferramentas para identificar automaticamente esse tipo de discurso usando técnicas de Processamento de Linguagem Natural (NLP).
NLP ajuda os computadores a entender e processar a linguagem humana. Envolve vários métodos e técnicas que podem analisar dados textuais para categorizá-los. O objetivo é desenvolver modelos que consigam detectar conteúdo inadequado ou ofensivo com alta precisão, desde postagens online até comentários.
O Aumento do Conteúdo Inapropriado Online
Nos últimos anos, as plataformas de redes sociais viram um aumento de Linguagem Ofensiva ou tóxica. Isso pode incluir tudo, desde cyberbullying até ameaças de violência. As pessoas podem postar conteúdo prejudicial direcionado a indivíduos ou grupos específicos, muitas vezes sem medo de consequências. As Nações Unidas destacaram os perigos do discurso de ódio, pois ele pode incitar violência e discriminação.
Tanto o discurso de ódio quanto a linguagem ofensiva se sobrepõem, mas não são a mesma coisa. Enquanto o discurso de ódio é um comportamento direcionado com o objetivo específico de causar dano, a linguagem ofensiva pode incluir termos pejorativos e ofensas que podem nem sempre invocar ódio, mas que ainda assim prejudicam indivíduos.
O Desafio de Detectar Conteúdo Prejudicial
Detectar linguagem prejudicial apresenta desafios significativos. Primeiro, muito do conteúdo inadequado existe na forma de texto comum, tornando difícil para os métodos tradicionais de detecção acompanharem. Os pesquisadores visam desenvolver ferramentas automatizadas que possam filtrar enormes quantidades de dados textuais não estruturados para identificar e categorizar esse conteúdo.
Os métodos tradicionais dependem de técnicas de Aprendizado de Máquina simples que analisam características de texto previamente definidas. Por exemplo, classificadores como Naive Bayes e Máquinas de Vetores de Suporte buscam palavras ou frases específicas que podem indicar conteúdo ofensivo. No entanto, tais métodos podem deixar passar linguagens mais sutis, que um modelo mais sofisticado conseguiria captar.
Avanços em Aprendizado de Máquina
Avanços recentes em aprendizado de máquina, especialmente em Aprendizado Profundo, levaram ao desenvolvimento de modelos mais complexos que podem analisar texto. Modelos de aprendizado profundo, como Redes Neurais Convolucionais (CNN) e Unidades Recorrentes com Portas (GRU), podem aprender e identificar padrões dentro de dados textuais muito melhor do que os modelos tradicionais.
As CNNs se destacam em reconhecer padrões nos dados, tornando-as adequadas para classificação de texto. Elas analisam palavras individuais e suas relações de uma maneira estruturada. As GRUs podem ajudar a manter o contexto analisando não apenas as palavras anteriores, mas também aquelas que vêm depois, o que é essencial para entender o significado dentro das frases. Isso permite que elas entendam melhor o contexto em torno de frases ou palavras específicas.
Modelo Proposto para Detectar Texto Ofensivo
Um novo modelo que combina CNN e GRU foi projetado especificamente para identificar texto ofensivo. Esse modelo considera tanto o texto anterior quanto o seguinte, oferecendo uma compreensão mais abrangente da linguagem que está sendo analisada.
O modelo é treinado usando um grande conjunto de dados composto por milhares de tweets. Ao inserir esses dados no modelo, ele aprende com exemplos, entendendo padrões associados tanto à linguagem ofensiva quanto à não ofensiva.
Antes do treinamento, esse conjunto de dados é limpo para remover qualquer coisa que não contribua para entender o sentimento do texto, como números ou caracteres especiais. Essa etapa de pré-processamento ajuda o modelo a se concentrar no conteúdo relevante.
Testando o Modelo
Para testar como o modelo funciona, os pesquisadores dividem o conjunto de dados em duas partes: uma para treinamento e outra para teste. O conjunto de treinamento ajuda o modelo a aprender, enquanto o conjunto de teste avalia quão preciso o modelo é em identificar a linguagem ofensiva.
Durante a fase de teste, várias métricas são usadas para avaliar o desempenho do modelo. Essas incluem precisão, precisão e recall. A precisão indica com que frequência o modelo identifica corretamente o texto ofensivo. A precisão mede quantos dos textos ofensivos identificados eram realmente ofensivos, enquanto o recall avalia quantos textos ofensivos reais foram corretamente identificados pelo modelo.
Resultados e Descobertas
O desempenho do modelo é analisado usando essas métricas. Ele é comparado com outros métodos existentes para ver como se sai. As descobertas mostram que o modelo proposto geralmente tem um desempenho melhor do que os métodos tradicionais de aprendizado de máquina, destacando os avanços do aprendizado profundo na compreensão e categorização da linguagem.
O modelo demonstra uma capacidade melhorada de reduzir falsos positivos, onde textos não ofensivos são erroneamente identificados como ofensivos. Ele também mostra resultados promissores na redução de falsos negativos, onde textos ofensivos são perdidos.
Trabalho Futuro
Embora os resultados sejam promissores, sempre há espaço para melhorias. Pesquisas futuras podem explorar fontes de dados adicionais para tornar o modelo ainda mais robusto. Expandir os tipos de idiomas e contextos incluídos nos dados de treinamento pode proporcionar uma cobertura mais abrangente de diferentes estilos e padrões de discurso.
Os pesquisadores também podem explorar diferentes técnicas e arquiteturas dentro do aprendizado profundo que poderiam aprimorar o desempenho do modelo. Ao refinar continuamente a abordagem, eles visam melhorar a precisão e confiabilidade do modelo na detecção de discurso de ódio e linguagem ofensiva.
Conclusão
À medida que as redes sociais continuam a crescer, o desafio de gerenciar conteúdo ofensivo se torna cada vez mais importante. Com o desenvolvimento de algoritmos e modelos avançados, os pesquisadores estão dando passos significativos em direção à criação de ferramentas eficazes para detectar linguagem prejudicial. Aproveitando técnicas de aprendizado profundo, estão sendo feita esforços para garantir espaços online mais seguros para todos.
Por meio de pesquisa e desenvolvimento contínuos, o objetivo continua sendo criar sistemas que possam se adaptar a novas formas de discurso e identificar facilmente conteúdo que possa ser prejudicial para a sociedade. Isso garante que as plataformas possam ser mais eficazes em monitorar e gerenciar o conteúdo compartilhado online.
Título: English offensive text detection using CNN based Bi-GRU model
Resumo: Over the years, the number of users of social media has increased drastically. People frequently share their thoughts through social platforms, and this leads to an increase in hate content. In this virtual community, individuals share their views, express their feelings, and post photos, videos, blogs, and more. Social networking sites like Facebook and Twitter provide platforms to share vast amounts of content with a single click. However, these platforms do not impose restrictions on the uploaded content, which may include abusive language and explicit images unsuitable for social media. To resolve this issue, a new idea must be implemented to divide the inappropriate content. Numerous studies have been done to automate the process. In this paper, we propose a new Bi-GRU-CNN model to classify whether the text is offensive or not. The combination of the Bi-GRU and CNN models outperforms the existing model.
Autores: Tonmoy Roy, Md Robiul Islam, Asif Ahammad Miazee, Anika Antara, Al Amin, Sunjim Hossain
Última atualização: 2024-10-18 00:00:00
Idioma: English
Fonte URL: https://arxiv.org/abs/2409.15652
Fonte PDF: https://arxiv.org/pdf/2409.15652
Licença: https://creativecommons.org/licenses/by/4.0/
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