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O Impacto do ESG na Ação Climática

As divulgações de ESG podem influenciar o comportamento das empresas em relação à sustentabilidade.

Xiaoxuan Hou, Jiayi Yuan, Joel Z. Leibo, Natasha Jaques

― 8 min ler


Influência do ESG no Influência do ESG no Comportamento Corporativo de sustentabilidade nos negócios. Como as práticas ESG moldam os esforços
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A mudança climática é um grande problema. Estamos falando de tempestades, inundações e secas acontecendo com mais frequência. É como se a Mãe Natureza estivesse fazendo uma festa, mas ninguém quer ir. A maior parte da bagunça vem das grandes empresas, que são responsáveis por incríveis 70% dos gases de efeito estufa que estão esquentando nosso planeta. E aí, o que podemos fazer sobre isso?

Bem, uma forma é fazer as empresas compartilharem mais informações sobre suas práticas ambientais. Surge a ideia das divulgações de Ambiental, Social e Governança (ESG)! Basicamente, são relatórios onde as empresas nos contam como estão lidando com seu impacto no planeta, na sociedade e na ética dos negócios. Parece ótimo, né? Mas tem um porém: as empresas geralmente estão mais preocupadas em lucrar do que em salvar a Terra.

Para entender como essas divulgações de ESG poderiam realmente mudar o comportamento das empresas, cientistas criaram um novo benchmark divertido chamado InvestESG. Esse benchmark usa algo chamado aprendizado por reforço multiagente (MARL)-palavras chiques para um jeito de modelar como diferentes jogadores (como empresas e Investidores) interagem entre si ao longo do tempo.

O que é InvestESG?

InvestESG é como um parque de diversões virtual onde empresas e investidores podem simular suas ações. Pense nisso como um jogo de vídeo game, mas ao invés de salvar princesas, você está salvando o planeta! Neste jogo, as empresas tentam descobrir quanto investir em iniciativas verdes (como reduzir sua pegada de carbono) versus ganhar dinheiro rápido. Do outro lado, os investidores estão decidindo onde colocar seu dinheiro com base em quanto se importam com o meio ambiente.

A beleza desse setup é que permite que os pesquisadores brinquem com diferentes cenários. O que acontece quando todos os investidores querem salvar o planeta? E se eles só se importarem com lucros? As empresas trapaceiam fingindo ser ambientalmente amigáveis sem realmente fazer nada, conhecida como "greenwashing?" As respostas estão nas simulações.

Como funciona?

O ambiente InvestESG roda de 2021 até 2120, o que é bastante tempo no mundo das simulações de IA. Você tem agentes de empresas que decidem como alocar seu capital em diferentes ações: Mitigação de riscos climáticos, greenwashing ou construção de resiliência às mudanças climáticas. Pense neles como jogadores tentando evoluir seus personagens escolhendo os movimentos certos.

Depois, tem os agentes investidores que escolhem em quais empresas investir com base em vários fatores, incluindo a pontuação ESG da empresa. O objetivo é ver como essas interações se desenrolam ao longo do tempo. Empresas que se importam com o meio ambiente atraem mais investimentos? Spoiler: Sim, mas tem mais do que isso!

O jogo da ação climática

Neste jogo, as empresas enfrentam decisões difíceis. Elas têm que equilibrar lucros de curto prazo com sustentabilidade a longo prazo. É como tentar decidir entre comprar um novo brinquedo ou economizar para uma bicicleta. Os investidores, por outro lado, podem querer colocar seu dinheiro onde há chance de bons retornos. Mas se priorizarem o meio ambiente, podem estar ajudando a reduzir os riscos climáticos, o que é melhor para todo mundo a longo prazo.

A pesquisa mostra que quando há investidores suficientes que realmente se importam com ESG, as empresas tendem a cooperar e investir mais em práticas amigáveis ao clima. Mas, se os investidores estão apenas em busca de lucro rápido, as empresas não sentirão a necessidade de mudar seus caminhos.

Greenwashing: O truque sorrateiro

Agora, vamos falar sobre uma coisinha meio traiçoeira chamada greenwashing. Isso acontece quando as empresas tentam parecer boas no papel sem realmente fazer nada substancial. É como dizer que você se exercita regularmente porque andou até a geladeira. No ambiente InvestESG, as empresas podem tentar manipular suas pontuações ESG gastando um pouco de dinheiro em marketing que as faz parecer sustentáveis. Genial, né? Mas de novo, se os investidores forem espertos, vão perceber essa armadilha.

Nos experimentos, descobriu-se que as empresas não conseguem simplesmente enganar para ter sucesso. Investidores que se importam com o meio ambiente provavelmente enxergarão as táticas de greenwashing e investirão mais nas empresas que realmente agem. Então, mesmo que as empresas comecem com algumas práticas desonestas, elas tendem a aprender que esforços reais são mais benéficos a longo prazo.

O papel da informação

Fornecer informações melhores sobre os riscos climáticos também pode mudar o jogo. Quando as empresas sabem mais sobre os riscos que estão enfrentando, tendem a investir mais em soluções reais para o clima. É como ter GPS enquanto dirige: você tem mais chances de não se perder quando sabe para onde está indo!

Em cenários onde as empresas têm mais informações sobre riscos climáticos, elas são mais propensas a agir e investir em iniciativas verdes. O mesmo vale para os investidores. Quanto mais eles sabem, melhores decisões podem tomar. É uma situação ganha-ganha.

Dinâmicas de mercado: A influência dos investidores

A pesquisa também destaca que diferentes investidores têm diferentes níveis de consciência sobre ESG. Alguns estão totalmente focados em salvar o planeta, enquanto outros podem não se importar tanto. O jogo mostra que quando há ambos os tipos de investidores no mix, você vê divisões interessantes nas estratégias das empresas. Empresas que investem em sustentabilidade atraem os investidores "verdes", enquanto outras que buscam maximizar lucros podem perder.

As descobertas mostram uma bifurcação clara no mercado-as empresas que são ecológicas atraem mais investimentos de investidores que se importam com ESG. É como estar em uma festa: os legais que são gentis e prestativos recebem mais atenção do que aqueles que só ficam comendo os petiscos.

Resiliência vs. Mitigação

Outra parte interessante dessa pesquisa é o foco nos gastos com resiliência versus mitigação. Resiliência é tudo sobre se preparar para os impactos inevitáveis das mudanças climáticas, enquanto mitigação envolve reduzir emissões para diminuir riscos futuros.

Nas simulações, quando as empresas podem gastar em resiliência, elas costumam fazê-lo, o que as torna mais preparadas para eventos climáticos adversos. Isso parece bom, mas também pode levar ao problema de as empresas priorizarem a resiliência em vez de esforços de mitigação. É como colocar um colete salva-vidas em vez de aprender a nadar.

O ato de equilibrar

No fim das contas, tudo é um ato de equilibrar. As empresas precisam pesar os custos de investimentos de curto prazo contra os benefícios a longo prazo. O jogo mostra que às vezes investir em resiliência pode ajudar a manter as empresas à tona durante eventos climáticos e até permitir que se comprometam com mais esforços de mitigação no futuro.

No entanto, quando as empresas estão muito focadas em ganhos de curto prazo e jogam demais na resiliência, podem negligenciar o caminho mais benéfico de investir em sustentabilidade a longo prazo. Isso destaca a necessidade de políticas que direcionem as empresas para um caminho mais amigável ao meio ambiente.

Conclusões e direções futuras

Então, o que tudo isso significa? Bem, o InvestESG abriu uma nova maneira de pensar sobre como o comportamento corporativo e dos investidores influencia a mudança climática. Mostra que quando os investidores estão conscientes de seu impacto, as empresas são incentivadas a agir de forma mais ecológica. A pesquisa enfatiza a necessidade de políticas que reforcem as divulgações de ESG junto com o engajamento dos investidores em ações ambientais.

Ainda há muito mais a explorar nessa área. Trabalhos futuros poderiam investigar como as empresas podem se unir a consumidores e funcionários para fomentar um futuro mais sustentável. Você também poderia pensar em trazer outros elementos, como os efeitos das economias globais em mudança ou até mesmo como as escolhas dos consumidores levam ao comportamento corporativo.

Um chamado à ação

Se você está se sentindo inspirado, não há razão para ficar de lado! Seja através de ações pessoais ou apoiando empresas e políticas que priorizam o planeta, cada pedacinho conta. O benchmark InvestESG é uma ferramenta única para pesquisadores e formuladores de políticas, e nos lembra que colaboração é fundamental para combater a mudança climática.

Então, não vamos apenas rolar pelas telas-vamos mergulhar na conversa e nas ações em torno da mudança climática! O mundo precisa de mais pessoas que se importam, assim como você!

Fonte original

Título: InvestESG: A multi-agent reinforcement learning benchmark for studying climate investment as a social dilemma

Resumo: InvestESG is a novel multi-agent reinforcement learning (MARL) benchmark designed to study the impact of Environmental, Social, and Governance (ESG) disclosure mandates on corporate climate investments. Supported by both PyTorch and JAX implementation, the benchmark models an intertemporal social dilemma where companies balance short-term profit losses from climate mitigation efforts and long-term benefits from reducing climate risk, while ESG-conscious investors attempt to influence corporate behavior through their investment decisions, in a scalable and hardware-accelerated manner. Companies allocate capital across mitigation, greenwashing, and resilience, with varying strategies influencing climate outcomes and investor preferences. Our experiments show that without ESG-conscious investors with sufficient capital, corporate mitigation efforts remain limited under the disclosure mandate. However, when a critical mass of investors prioritizes ESG, corporate cooperation increases, which in turn reduces climate risks and enhances long-term financial stability. Additionally, providing more information about global climate risks encourages companies to invest more in mitigation, even without investor involvement. Our findings align with empirical research using real-world data, highlighting MARL's potential to inform policy by providing insights into large-scale socio-economic challenges through efficient testing of alternative policy and market designs.

Autores: Xiaoxuan Hou, Jiayi Yuan, Joel Z. Leibo, Natasha Jaques

Última atualização: 2024-12-01 00:00:00

Idioma: English

Fonte URL: https://arxiv.org/abs/2411.09856

Fonte PDF: https://arxiv.org/pdf/2411.09856

Licença: https://creativecommons.org/licenses/by/4.0/

Alterações: Este resumo foi elaborado com a assistência da AI e pode conter imprecisões. Para obter informações exactas, consulte os documentos originais ligados aqui.

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