Simple Science

Ciência de ponta explicada de forma simples

# Informática# Visão computacional e reconhecimento de padrões# Robótica

Otimização de Bancos de Dados de Reconhecimento de Lugar Visual

Método simplificado para criar bancos de dados VPR eficazes em ambientes internos usando imagens RGBD.

― 5 min ler


Criação de Banco de DadosCriação de Banco de DadosVPR Simplificadabanco de dados.visual interna e reduz o tamanho doMétodo eficiente melhora a localização
Índice

O reconhecimento visual de lugares (VPR) é importante pra determinar a localização só com Imagens. Isso é especialmente útil dentro de prédios, onde o GPS não funciona bem. O VPR envolve Bancos de dados que têm imagens tiradas de um ambiente específico e Algoritmos que acham a correspondência mais próxima de uma nova imagem. Este artigo fala sobre um jeito de criar um banco de dados VPR menor, mas eficiente, a partir de imagens escaneadas com câmeras RGBD.

O Problema

Quando a gente escaneia um espaço interno, o processo gera muitas imagens, muitas vezes até demais. Se você escanear uma sala usando uma câmera em movimento, pode acabar com milhares de fotos parecidas. O desafio é decidir quais imagens guardar no banco de dados VPR. Um banco de dados menor pode economizar memória e tempo de processamento, que é essencial pra dispositivos com recursos limitados.

A Solução

Esse trabalho apresenta uma nova forma de construir um banco de dados VPR. Em vez de usar todas as imagens de um escaneamento, dá pra selecionar as mais importantes. O objetivo é minimizar o número de imagens, mas ainda cobrindo bem todo o ambiente. Um método chamado "conjunto dominante" ajuda a alcançar isso. Basicamente, criamos um gráfico onde cada imagem é um ponto (ou vértice) conectado com base em quanto elas se sobrepõem no que mostram. A melhor maneira de escolher as imagens pode ser descoberta procurando o menor número de pontos que cubram todos os outros.

Como Funciona

  1. Escaneando o Ambiente: Quando a gente escaneia um espaço, tiramos imagens coloridas e imagens de profundidade. As imagens de profundidade dão informação sobre quão longe os objetos estão.

  2. Criando um Mapa 3D: Essas imagens podem ser combinadas pra fazer um mapa 3D. O mapa é dividido em pequenos cubos ou “voxels”, que representam partes diferentes do espaço.

  3. Calculando Sobreposição: O próximo passo é ver quanto cada imagem se sobrepõe com as outras. Isso é feito checando quantos voxels são compartilhados entre as imagens. Por exemplo, se duas imagens mostram a mesma área, elas têm alta sobreposição.

  4. Construindo o Gráfico: Usando a informação de sobreposição, podemos criar um gráfico onde cada imagem é um ponto. Se duas imagens se sobrepõem bastante, elas são conectadas por uma linha. O objetivo é encontrar o menor grupo de imagens que pode representar toda a área, permitindo que outras imagens sejam divididas em classes pra mais treinamento ou ajustes.

Por Que Isso É Importante?

Criar um banco de dados menor não só economiza espaço, mas também ajuda a manter um bom desempenho ao reconhecer lugares. Um banco de dados menor significa que, quando o software precisa encontrar uma correspondência, consegue fazer isso mais rápido e com menos poder de processamento. Isso é especialmente benéfico ao usar dispositivos com recursos limitados, como robôs ou smartphones.

Resultados

Experimentos foram feitos pra ver quão bem esse método funciona. Diferentes ambientes foram testados, variando de salas pequenas a espaços maiores e mais complexos. Os resultados mostraram que nossa abordagem pode reduzir significativamente o tamanho do banco de dados enquanto mantém o desempenho comparável a outros métodos VPR modernos.

Em um teste, comparamos sequências tiradas de conjuntos de dados populares. O método se mostrou eficaz tanto em áreas pequenas quanto grandes, mantendo a qualidade de reconhecimento sólida. Mesmo quando enfrentou cenários desafiadores, como mudanças de iluminação ou estruturas repetitivas, nossa técnica se saiu bem.

Aplicações do VPR

O VPR pode ser usado em várias áreas. Por exemplo, em robótica, permite que robôs entendam onde estão dentro de um prédio. Em aplicativos ou dispositivos de realidade aumentada, saber a localização exata pode melhorar a experiência do usuário.

Além disso, o VPR é útil em ferramentas de navegação pra ambientes internos. Como o GPS não funciona bem dentro de prédios, o VPR pode ajudar as pessoas a se encontrarem em lugares como shoppings ou aeroportos.

Desafios e Considerações

Apesar dos resultados promissores, ainda existem desafios a superar. Uma preocupação é garantir que mesmo com um banco de dados menor, a qualidade do reconhecimento continue alta. É necessário trabalhar em como as imagens são selecionadas e melhorar ainda mais os algoritmos usados pra encontrar correspondências.

Outro desafio são as variações ambientais. Diferentes espaços internos podem ter estruturas e iluminação únicas. O sistema VPR precisa se adaptar a essas mudanças pra manter o desempenho.

Trabalho Futuro

Existem oportunidades pra melhorar ainda mais esse método. Pesquisas futuras podem explorar o uso de diferentes tipos de sensores ou combinar dados de várias fontes pra aprimorar a criação do banco de dados. Além disso, técnicas de aprendizado de máquina podem ser investigadas pra tornar o processo de seleção de imagens ainda mais inteligente.

O método proposto também pode ser aplicado em ambientes externos e com outros tipos de métodos de escaneamento, como LiDAR. Essa versatilidade pode permitir que os sistemas VPR se tornem mais úteis em diferentes aplicações.

Conclusão

Resumindo, a criação de bancos de dados VPR pode ser simplificada pra economizar espaço sem sacrificar a qualidade. Focando em selecionar imagens-chave e usando métodos eficientes pra processá-las, podemos tornar a localização visual mais rápida e eficaz. Essa abordagem beneficia várias aplicações, de robótica a navegação, e abre portas pra avanços futuros na área.

Fonte original

Título: Dominating Set Database Selection for Visual Place Recognition

Resumo: This paper presents an approach for creating a visual place recognition (VPR) database for localization in indoor environments from RGBD scanning sequences. The proposed approach is formulated as a minimization problem in terms of dominating set algorithm for graph, constructed from spatial information, and referred as DominatingSet. Our algorithm shows better scene coverage in comparison to other methodologies that are used for database creation. Also, we demonstrate that using DominatingSet, a database size could be up to 250-1400 times smaller than the original scanning sequence while maintaining a recall rate of more than 80% on testing sequences. We evaluated our algorithm on 7-scenes and BundleFusion datasets and an additionally recorded sequence in a highly repetitive office setting. In addition, the database selection can produce weakly-supervised labels for fine-tuning neural place recognition algorithms to particular settings, improving even more their accuracy. The paper also presents a fully automated pipeline for VPR database creation from RGBD scanning sequences, as well as a set of metrics for VPR database evaluation. The code and released data are available on our web-page~ -- https://prime-slam.github.io/place-recognition-db/

Autores: Anastasiia Kornilova, Ivan Moskalenko, Timofei Pushkin, Fakhriddin Tojiboev, Rahim Tariverdizadeh, Gonzalo Ferrer

Última atualização: 2024-01-21 00:00:00

Idioma: English

Fonte URL: https://arxiv.org/abs/2303.05123

Fonte PDF: https://arxiv.org/pdf/2303.05123

Licença: https://creativecommons.org/licenses/by-nc-sa/4.0/

Alterações: Este resumo foi elaborado com a assistência da AI e pode conter imprecisões. Para obter informações exactas, consulte os documentos originais ligados aqui.

Obrigado ao arxiv pela utilização da sua interoperabilidade de acesso aberto.

Mais de autores

Artigos semelhantes