Avanços em Métodos de Detecção Fora da Distribuição
Novas técnicas melhoram a confiabilidade do modelo em ambientes de dados desconhecidos.
― 6 min ler
Índice
A Detecção de dados Fora da distribuição (OOD) é super importante pra usar modelos de visão de forma segura em aplicações do dia a dia. Isso significa descobrir quando os dados de entrada são diferentes dos dados com que o modelo foi treinado. Um modelo que não consegue fazer isso pode errar feio nas previsões quando encontra dados desconhecidos, e isso pode ter consequências sérias, principalmente em áreas críticas como saúde ou carros autônomos.
A maioria dos métodos de detecção de OOD que existem tentam deixar os modelos de Classificação mais robustos, usando só dados que batem com o conjunto de treinamento. Mas uma nova abordagem propõe usar Representações Pré-treinadas que não são específicas pra nenhuma tarefa em particular. Esse método pode ser mais eficaz e só precisa de um processo de treinamento simples pra se adaptar a um problema específico.
A Importância de Detectar Dados OOD
Quando a gente coloca modelos de aprendizado de máquina pra trabalhar, é crucial saber se os dados que estão chegando são parecidos com os dados que o modelo aprendeu. Se um modelo vê alguma coisa fora do que foi treinado, ele pode reagir de forma bem imprevisível. Isso pode levar a decisões erradas, o que pode ser perigoso em situações como diagnósticos médicos ou direção autônoma.
Em muitos casos, os dados do mundo real podem ser diferentes do que foi usado durante o treinamento. Esse problema tem vários nomes, como reconhecimento de conjunto aberto, detecção de anomalias e classificação de uma única classe. As razões pra esse descompasso podem variar bastante: mudanças nos métodos de coleta de dados, a introdução de novas categorias na hora do teste ou simplesmente usar tipos diferentes de imagens.
Métodos Atuais e Suas Limitações
A maioria dos métodos tradicionais de detecção de OOD envolve treinar um modelo usando apenas os dados dentro da distribuição. Isso foca em melhorar o desempenho do modelo com base nos dados que ele já viu. Mas essa abordagem tem suas limitações, especialmente quando se trata de dados inesperados ou raros.
Algumas estratégias usam a probabilidade softmax máxima (MSP) como um indicador de detecção, mas podem ser falhas porque podem atribuir altas pontuações de confiança a dados que na verdade não pertencem ao conjunto de treinamento. Outras tentativas de resolver esse problema envolvem consertar o modelo, adicionar mais dados de treinamento ou usar dados adicionais de OOD, mas isso pode complicar o processo.
Também existem métodos pós-hoc, que tentam melhorar o desempenho de modelos pré-treinados, criando novas pontuações de detecção ou alterando os dados de entrada pra melhorar a separação entre as distribuições de pontuações dentro da distribuição e fora da distribuição.
Uma Nova Abordagem para Detecção de OOD
Nessa nova abordagem, usa-se uma representação genérica em vez de treinar um classificador específico com dados dentro da distribuição. A ideia é que uma boa representação pré-treinada pode servir como uma base sólida pra detecção de OOD. Esse método busca produzir pontuações bem calibradas, o que significa que os resultados podem ser confiáveis em refletir a verdadeira probabilidade dos dados estarem dentro ou fora da distribuição que o modelo foi treinado.
O método proposto envolve o uso de dois classificadores simples: um Linear Probe (LP) e um classificador Nearest Mean (NM). O classificador LP utiliza um modelo linear simples, enquanto o classificador NM olha pra representação média de cada classe pra atribuir novos pontos de dados. Ambos os classificadores se saem bem, mas em situações diferentes. Ao combinar os resultados, o novo método pode aproveitar os pontos fortes de cada um, ajudando a melhorar o desempenho geral.
Como o Método Funciona
O método trata o problema de detecção de OOD como uma tarefa Neyman-Pearson, que é uma abordagem estatística usada pra testar hipóteses. Os classificadores LP e NM são treinados com dados dentro da distribuição, criando um modelo que pode classificar novos dados com base nas características aprendidas durante o treinamento.
Quando novos pontos de dados aparecem, cada classificador contribui com uma pontuação que indica se o ponto provavelmente está dentro ou fora da distribuição. As pontuações são combinadas, e uma estratégia de decisão calibrada é aplicada pra melhorar a precisão.
O resultado é uma estrutura que pode lidar com vários tipos de detecção de OOD com sucesso, reduzindo as chances de classificar dados de forma errada. Isso significa que o método pode se ajustar automaticamente a novas tarefas com ajustes mínimos, permitindo que ele funcione bem em diferentes cenários sem precisar de um extenso re-treinamento.
Avaliando o Método
Pra validar a efetividade dessa nova abordagem, o método é testado em vários benchmarks de detecção de OOD, que representam diferentes cenários e desafios. Esses benchmarks incluem conjuntos de dados que apresentam diversos graus de mudanças semânticas e de domínio, garantindo uma avaliação completa da generalidade e robustez do método.
De um modo geral, os resultados mostram que o novo método supera muitas abordagens de ponta que já existem em vários benchmarks. Ele se sai particularmente bem em cenários de mudanças semânticas e de domínio misturadas, onde outros métodos têm dificuldade.
Conclusão
O método proposto oferece uma nova perspectiva na detecção de OOD utilizando uma representação pré-treinada genérica e classificadores simples. Ao enquadrar a tarefa de detecção de uma maneira estatisticamente robusta, ele alcança uma excelente calibração das pontuações e uma classificação confiável dos dados.
Essa abordagem é eficiente, adaptável e eficaz em uma ampla gama de desafios de OOD. Sua simplicidade na implementação e o forte desempenho em vários benchmarks a posicionam de forma favorável para aplicações futuras em áreas críticas onde entender o potencial de dados fora da distribuição é essencial.
Com esses avanços na detecção de OOD, o caminho pra implantar modelos de aprendizado de máquina em aplicações reais fica mais claro e seguro, potencialmente reduzindo os riscos associados a previsões erradas dos modelos.
Título: Calibrated Out-of-Distribution Detection with a Generic Representation
Resumo: Out-of-distribution detection is a common issue in deploying vision models in practice and solving it is an essential building block in safety critical applications. Most of the existing OOD detection solutions focus on improving the OOD robustness of a classification model trained exclusively on in-distribution (ID) data. In this work, we take a different approach and propose to leverage generic pre-trained representation. We propose a novel OOD method, called GROOD, that formulates the OOD detection as a Neyman-Pearson task with well calibrated scores and which achieves excellent performance, predicated by the use of a good generic representation. Only a trivial training process is required for adapting GROOD to a particular problem. The method is simple, general, efficient, calibrated and with only a few hyper-parameters. The method achieves state-of-the-art performance on a number of OOD benchmarks, reaching near perfect performance on several of them. The source code is available at https://github.com/vojirt/GROOD.
Autores: Tomas Vojir, Jan Sochman, Rahaf Aljundi, Jiri Matas
Última atualização: 2023-09-05 00:00:00
Idioma: English
Fonte URL: https://arxiv.org/abs/2303.13148
Fonte PDF: https://arxiv.org/pdf/2303.13148
Licença: https://creativecommons.org/licenses/by-nc-sa/4.0/
Alterações: Este resumo foi elaborado com a assistência da AI e pode conter imprecisões. Para obter informações exactas, consulte os documentos originais ligados aqui.
Obrigado ao arxiv pela utilização da sua interoperabilidade de acesso aberto.