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Estimando a Demanda por Programas de Bicicletas e Patinetes Compartilhados

Um novo método ajuda as cidades a medir com precisão a demanda por mobilidade compartilhada.

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Programas de bicicletas e patinetes compartilhados estão virando comum nas cidades, e entender quantas pessoas querem usar esses serviços é crucial para um planejamento eficaz. Este artigo fala sobre um novo método para estimar a demanda por esses serviços, especialmente quando alguns dados estão faltando.

Importância da Estimativa Precisa de Demanda

Os responsáveis pela cidade precisam de dados precisos pra saber como esses sistemas de bicicletas e patinetes estão funcionando. Por exemplo, eles querem saber se os usuários estão felizes, se tem bicicletas ou patinetes suficientes disponíveis e se o serviço é acessível pra todo mundo. Porém, estimar a demanda pode ser complicado porque as pessoas podem andar um pouco pra achar uma bicicleta, e quando não conseguem encontrar uma, essa demanda não é registrada. Isso pode levar a uma má interpretação de quantas pessoas realmente querem usar o serviço.

Novo Método para Estimativa de Demanda

Em parceria com planejadores urbanos, a gente desenvolveu uma nova abordagem pra estimar a demanda ao longo do tempo e do espaço. Nosso método usa um tipo de modelagem estatística chamada processo de Poisson não homogêneo espacial. Isso significa que conseguimos levar em consideração como as pessoas escolhem bicicletas baseadas em onde elas estão localizadas. Essa técnica ajuda a entender a demanda de forma mais precisa tanto para sistemas com ponto fixo, onde as bicicletas são retiradas e devolvidas a estações específicas, quanto para sistemas sem ponto fixo, onde as bicicletas podem ser deixadas em qualquer lugar.

A gente também fez testes mostrando que esse novo método oferece estimativas melhores quando tem lacunas na Disponibilidade em comparação com métodos mais antigos. Inclusive, disponibilizamos a ferramenta de estimativa pra planejadores urbanos e organizações, tornando mais fácil pra eles tomarem decisões informadas com base nos dados.

Papel das Redes de Micromobilidade Compartilhada

Os programas de bicicletas e patinetes compartilhados dão mais opções pra galera se locomover pelas cidades. Eles ajudam os usuários a se conectarem ao transporte público e oferecem mais formas de viajar. Cada vez que um usuário retira ou devolve uma bicicleta ou patinete, isso gera dados valiosos que podem ajudar os responsáveis pela cidade a ver tendências de uso e como diferentes comunidades interagem com o sistema. Por exemplo, quando os programas de compartilhamento de bicicletas foram lançados, os usuários só podiam pegar e deixar as bicicletas em estações fixas. Mas agora, os sistemas sem ponto fixo permitem que os usuários peguem e deixem patinetes ou bicicletas em qualquer lugar.

Esses sistemas flexíveis têm como objetivo se adaptar à demanda. Idealmente, isso leva a um acesso mais igualitário. No entanto, existem desafios, como empresas focando mais em mover bicicletas e patinetes para áreas populares em vez de garantir que todos os bairros tenham serviço. Pra resolver isso, os planejadores urbanos precisam entender como a disponibilidade afeta a demanda pra estabelecer regras justas pros operadores.

Demanda e Disponibilidade

Quando tem bom acesso a bicicletas ou patinetes, a verdadeira demanda fica mais fácil de ver. A cidade quer que os operadores forneçam um alto nível de serviço em todas as áreas com potenciais usuários. No entanto, a demanda muda com base no número de pessoas na área e características locais como a distância que as pessoas precisam andar pra pegar transporte público ou quantas ciclovias estão disponíveis.

Pra estimar a demanda com precisão, precisamos considerar que nem todo mundo que quer usar o serviço vai encontrar uma bicicleta disponível. Ignorar isso pode levar a erros grandes, como achar que a demanda é muito maior do que realmente é.

Construindo em Cima de Pesquisas Anteriores

Nosso método se baseia em pesquisas mais antigas focadas em sistemas de compartilhamento de bicicletas. Modelos anteriores tratavam principalmente cada estação de bicicleta como pontos independentes, sem considerar que os usuários poderiam ir a locais próximos. Nossa abordagem combina a localização do usuário com nossa estimativa de demanda, tornando-a flexível tanto para sistemas com ponto fixo quanto sem.

Usamos um método estatístico chamado algoritmo de Expectativa-Maximização (EM) pra identificar os padrões de demanda subjacentes baseados em dados de viagens e disponibilidade de bicicletas. Embora nosso foco seja em um modelo específico de preferência do usuário baseado na distância, nosso método pode se adaptar a outros.

Tornando a Ferramenta Amigável

Pra ajudar os planejadores urbanos, criamos um aplicativo web onde eles podem inserir seus dados de viagem e analisar rapidamente. O app fornece estimativas de quantas bicicletas ou patinetes são necessários em diferentes áreas e permite que os usuários visualizem onde a demanda é mais alta. Isso facilita a vida de pessoas sem treinamento especializado pra entender os resultados.

Contexto da Pesquisa

Pra colocar essa pesquisa em perspectiva, é essencial olhar pra estudos anteriores sobre programas de bicicletas e patinetes compartilhados. Inicialmente, a pesquisa se concentrava principalmente em estimar a demanda usando estações fixas de bicicletas. Esses estudos costumavam usar métodos estatísticos pra levar em conta os momentos em que as bicicletas não estavam disponíveis nas estações.

No entanto, muitos modelos passados ignoravam como a disponibilidade de bicicletas em estações próximas poderia afetar as escolhas dos usuários. Nossa pesquisa, focando em uma abordagem mais interconectada, oferece insights sobre como os usuários respondem à mudança na disponibilidade de bicicletas e pode se adaptar de forma eficaz a sistemas com e sem ponto fixo.

Escolhas do Usuário e Padrões de Demanda

Nosso método reconhece que os usuários provavelmente escolherão uma bicicleta com base na distância. Se não tem bicicletas dentro de um certo alcance que os usuários estão confortáveis em andar, eles vão embora sem usar o serviço. Assumimos que os usuários têm uma distância máxima que estão dispostos a caminhar pra chegar a uma bicicleta, e sempre escolherão a opção mais próxima disponível.

Pra nosso modelo, determinamos os limites do usuário com base em discussões com planejadores urbanos e pesquisas existentes, permitindo variabilidade na distância que os usuários estão dispostos a percorrer.

Entendendo o Algoritmo

Pra estimar a demanda, analisamos dados de viagens passadas e disponibilidade de bicicletas. O algoritmo usa viagens observadas e a distância que os usuários caminharam pra pegar uma bicicleta pra estimar a demanda de forma precisa. Levamos em consideração tanto as viagens que foram concluídas quanto as que não ocorreram porque os usuários não conseguiram encontrar uma bicicleta.

Usando estimativas de probabilidade pra cada viagem, conseguimos descobrir quantas pessoas teriam querido fazer uma viagem se tivessem encontrado uma bicicleta por perto.

Avaliando o Desempenho do Modelo

Realizamos vários experimentos computacionais pra comparar nosso novo método com técnicas antigas de estimativa de demanda. Descobrimos que nossa abordagem superou os modelos anteriores, especialmente em áreas onde algumas bicicletas estavam disponíveis, mesmo que houvesse lacunas no serviço.

Os testes mostraram que o novo método forneceu melhores insights sobre padrões de demanda e uso. Ao analisar a demanda, os planejadores urbanos podem tomar decisões melhores sobre onde colocar bicicletas e patinetes pra atender suas populações de forma eficaz.

Aplicação Amigável

Pra tornar esse modelo acessível pra mais pessoas, desenvolvemos um aplicativo que permite aos usuários inserir seus dados e visualizar rapidamente os resultados. O aplicativo processa grandes quantidades de dados, facilitando a vida dos planejadores urbanos pra entender onde a demanda por bicicletas e patinetes é mais alta.

Por exemplo, em Providence, Rhode Island, usamos dados de cerca de 100.000 viagens e mostramos aos usuários onde a demanda não estava sendo atendida por causa da baixa disponibilidade. O aplicativo fornece mapas visuais destacando áreas que precisam de mais serviço, ajudando os planejadores a tomarem decisões baseadas em dados pra melhor acesso.

Resultados de Providence

Usando dados de Providence, analisamos o número de viagens realizadas e como a disponibilidade afetou os padrões de uso. Em nossas descobertas, destacamos regiões onde a demanda por serviço era visivelmente maior do que o que estava disponível, indicando áreas que poderiam se beneficiar de um maior acesso a patinetes ou bicicletas.

Os dados visuais mostraram que áreas com disponibilidade consistente de bicicletas tinham alta demanda, enquanto aquelas com serviço esporádico lutavam pra atender às necessidades dos usuários. Ao focar na equidade e no nível de serviço, nosso modelo fornece recomendações claras sobre onde expandir os serviços.

Direções Futuras

Nossa pesquisa mostra uma maneira flexível e fácil de entender como estimar a demanda por serviços de mobilidade compartilhada. Trabalhos futuros poderiam envolver o refinamento ainda mais do modelo de escolha do usuário, adicionando fatores como direção de viagem e condições do ambiente construído.

Além disso, poderíamos explorar como fatores externos como clima ou eventos especiais impactam a demanda. O objetivo a longo prazo é usar essas estimativas pra melhorar o serviço e desenvolver estratégias de planejamento mais eficazes, como ajustar o número de bicicletas ou patinetes disponíveis em certas áreas.

Através de colaborações com planejadores urbanos e partes interessadas, esse método pode transformar a forma como as comunidades entendem e gerenciam sistemas de transporte compartilhado, levando a um serviço melhor pros usuários.

Fonte original

Título: Estimating Censored Spatial-Temporal Demand with Applications to Shared Micromobility

Resumo: In shared micromobility networks, such as bike-share and scooter-share networks, using trip data to accurately estimate demand in docked and dockless systems is critical to analyzing how the system is operating, such as identifying the number of dissatisfied users, operational costs, and equity in access, especially for city officials. However, the distribution of available bikes affects the distribution of observed trips. Users may walk from an unobserved cell location to an available bike masking the true location of user demand, and users may look for a bike and not find one, which is unobserved user demand. In collaboration with city planners from Providence, R.I., we present a flexible and interpretable framework to estimate spatial-temporal demand as a spatial non-homogeneous Poisson process that explicitly models how users choose a bike, bridging the gap between the docked and dockless methodology. Further, we present computational experiments highlighting that our method provides more accurate estimates of demand when there is incomplete availability compared to previous methods, and we comment on the results of our algorithm on data from Providence's dockless scooter-share network. Our estimation algorithm is publicly available through an efficient and user-friendly application designed for other city planners and organizations to help inform system planning.

Autores: Alice Paul, Kyran Flynn, Cassandra Overney

Última atualização: 2023-10-11 00:00:00

Idioma: English

Fonte URL: https://arxiv.org/abs/2303.09971

Fonte PDF: https://arxiv.org/pdf/2303.09971

Licença: https://creativecommons.org/licenses/by/4.0/

Alterações: Este resumo foi elaborado com a assistência da AI e pode conter imprecisões. Para obter informações exactas, consulte os documentos originais ligados aqui.

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