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Transmissão e Variantes da COVID-19 em Casas

Pesquisas mostram altas taxas de infecção por COVID-19 em casas mesmo com as vacinas.

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À medida que novas Variantes do vírus SARS-CoV-2 surgiram, os pesquisadores observaram de perto como essas mudanças afetavam a facilidade com que o vírus se espalhava. Eles combinaram dados de pesquisas populacionais com informações sobre o próprio vírus. Uma variante importante, Omicron BA.5, foi notada nos Estados Unidos em maio de 2022. Essa cepa mostrou que conseguia se espalhar mais facilmente do que versões anteriores e era melhor em evitar a proteção oferecida por vacinas e infecções passadas.

Apesar de mais pessoas terem sido vacinadas ou infectadas antes, muitos ainda enfrentavam diferentes níveis de imunidade pessoal. Os pesquisadores prestaram atenção em quão severas eram as infecções por COVID-19 à medida que diferentes variantes do vírus apareciam. Eles usaram principalmente estudos transversais para isso, mas esses métodos não capturaram completamente as mudanças em quantas pessoas apresentavam Sintomas ou como os vírus se tornaram mais transmissíveis ao longo do tempo.

Visão Geral do Estudo

Para investigar mais a fundo essas tendências, a Rede de Transmissão de Vírus Respiratórios conduziu um estudo focado em como o vírus se espalhava nas Casas. Este estudo recrutou pessoas que testaram positivo e seus membros da família de todo os Estados Unidos. Acompanhando de perto esses lares, os pesquisadores puderam coletar informações importantes sobre riscos de Infecção, históricos de Vacinação e como e quando o vírus se espalhou.

Este artigo combina dados da Rede de Transmissão de Vírus Respiratórios com um estudo anterior sobre a transmissão de SARS-CoV-2 em lares, abrangendo desde antes da variante Delta até Omicron BA.5.

População do Estudo

A pesquisa envolveu dois estudos separados. O primeiro estudo ocorreu de abril de 2020 a abril de 2021, enquanto o segundo foi de setembro de 2021 a setembro de 2022. Indivíduos que testaram positivo para SARS-CoV-2 foram classificados como casos primários. Esses testes aconteceram em várias instalações de saúde, registros de saúde pública ou através de serviços de teste online.

Quando os participantes entraram no estudo, relataram seus antecedentes, detalhes da casa, status de vacinação e qualquer histórico de infecções anteriores por SARS-CoV-2. Os pesquisadores acompanharam os participantes ao longo de duas semanas, coletando relatos diários sobre sintomas e monitorando práticas de controle de infecções.

Nessas famílias, cinco práticas críticas foram analisadas: dormir em um quarto separado, usar um banheiro diferente, comer separadamente, limitar o tempo passado juntos no mesmo cômodo e usar máscara quando estavam juntos em um espaço compartilhado. Um caso primário era considerado totalmente isolado se seguisse todas as práticas por cinco dias após mostrar sintomas.

Status de Testagem e Vacinação

A equipe de pesquisa confirmou os status de vacinação através de vários canais, incluindo cartões de vacinação, registros estaduais e prontuários médicos. Apenas doses recebidas pelo menos 14 dias antes dos primeiros sintomas na casa contavam.

Os métodos de teste incluíram ensaios moleculares para amostras respiratórias, com técnicas que variavam dependendo se a amostra era de saliva ou swabs nasais. Algumas amostras passaram por sequenciamento de genoma completo para identificar variantes específicas do vírus.

Análise Estatística

No estudo, o caso primário em cada casa era a pessoa que apresentou evidências de infecção primeiro. Se várias pessoas em uma casa testassem positivo no mesmo dia, essa casa era excluída da análise. Os contatos que participaram do estudo precisavam fornecer amostras respiratórias por pelo menos uma semana e ter status de vacinação conhecido.

Os pesquisadores examinaram o risco de infecção entre os contatos da casa, observando fatores como a presença de sintomas e práticas de controle de infecções. O estudo também comparou os riscos de infecção com os status de vacinação entre várias variantes do vírus.

Inscrição e Informações Demográficas

No total, 1.109 casas participaram de ambos os estudos, com a análise incluindo 858 casas com um único caso primário. As idades dos contatos elegíveis variaram de 5 a 85 anos, sendo a maioria entre 18 e 64. As taxas de vacinação no estudo inicial mostraram que a maioria dos indivíduos havia recebido pouca ou nenhuma vacina.

No estudo em andamento, menos contatos haviam recebido 0 ou 1 dose de vacina em comparação com aqueles que receberam doses mais altas. Além disso, vários participantes relataram ter tido uma infecção anterior por SARS-CoV-2.

Variantes e Taxas de Infecção

Os dados revelaram que o risco de infecção por SARS-CoV-2 entre os contatos era alto entre várias variantes do vírus. A proporção de contatos que testaram positivo variou de 47% a 76%, indicando uma transmissibilidade significativa. O intervalo serial, ou o tempo levado para os sintomas aparecerem em contatos expostos, variou entre diferentes variantes, com Omicron BA.5 mostrando um intervalo mais curto do que as variantes pré-Delta.

Em termos de sintomas, a taxa geral de casos sintomáticos foi semelhante entre as variantes. No entanto, alguns sintomas, como febre, foram mais comuns em infecções por Omicron BA.5, enquanto a perda de paladar ou olfato foi menos relatada em comparação com infecções pré-Delta.

Riscos de Infecção por Status de Vacinação

O estudo analisou como o status de vacinação influenciou o risco de infecção por variante. Entre os contatos com vacinação limitada, os riscos de infecção variaram significativamente com base na variante à qual foram expostos. Mesmo com vacinas, muitos contatos enfrentaram altos riscos de infecção.

Essas descobertas mostraram como as variantes Omicron ainda representavam um risco substancial de infecção, mesmo em populações vacinadas. Embora o estudo não tivesse como objetivo avaliar diretamente a eficácia das vacinas, ele destacou a ameaça contínua representada por novas variantes.

Práticas de Controle de Infecções

Durante o estudo, os pesquisadores notaram uma falta de adesão às práticas recomendadas de isolamento entre os casos primários nas casas. Embora alguns indivíduos tenham se isolado de acordo com as diretrizes, os números diminuíram significativamente no período posterior do estudo à medida que as orientações de saúde pública mudaram.

O uso relatado de medidas de controle de infecções, como manter distância física e usar máscaras, também diminuiu durante esse tempo.

Resumo das Descobertas

Usando dados de estudos domiciliares realizados nos primeiros anos da pandemia de COVID-19, os pesquisadores destacaram um risco persistente de transmissão do SARS-CoV-2, com riscos de infecção permanecendo altos mesmo com o aumento da imunidade da população. O estudo observou tendências notáveis, como a diminuição dos intervalos seriais entre variantes mais novas e a manutenção de altos níveis de infecções sintomáticas em contextos familiares.

A pesquisa enfatizou a importância de um monitoramento contínuo para novas variantes e a manutenção de práticas de vacinação para reduzir os riscos de doenças graves, especialmente considerando as altas taxas de infecção nas casas.

Limitações e Conclusões

O estudo enfrentou algumas limitações, incluindo dados de sequenciamento incompletos para todas as casas. Em vez de excluir essas casas da análise, os pesquisadores usaram imputação para preencher lacunas, o que pode ter afetado a precisão das estimativas.

Além disso, o estudo focou principalmente em doenças leves e não explorou casos de doenças graves que requeriam hospitalização. Ele também se baseou em práticas de controle de infecções relatadas pelos próprios participantes, o que pode ter levado a vieses de relato.

No geral, a análise mostrou insights vitais sobre a natureza mutável da COVID-19 e a necessidade de vigilância contínua para monitorar as variantes do vírus. As descobertas reforçaram o papel essencial das vacinas e da adesão às diretrizes de controle de infecções para conter a propagação do vírus.

Fonte original

Título: Changes in Transmission and Symptoms of SARS-CoV-2 in United States Households, April 2020-September 2022

Resumo: BackgroundThe natural history of SARS-CoV-2 infection and transmission dynamics may have changed as SARS-CoV-2 has evolved and population immunity has shifted. MethodsHousehold contacts, enrolled from two multi-site case-ascertained household transmission studies (April 2020-April 2021 and September 2021-September 2022), were followed for 10-14 days after enrollment with daily collection of nasal swabs and/or saliva for SARS-CoV-2 testing and symptom diaries. SARS-CoV-2 virus lineage was determined by whole genome sequencing, with multiple imputation where sequences could not be recovered. Adjusted infection risks were estimated using modified Poisson regression. Findings858 primary cases with 1473 household contacts were examined. Among unvaccinated household contacts, the infection risk adjusted for presence of prior infection and age was 58% (95% confidence interval [CI]: 49-68%) in households currently exposed to pre-Delta lineages and 90% (95% CI: 74-100%) among those exposed to Omicron BA.5 (detected May - September 2022). The fraction of infected household contacts reporting any symptom was similarly high between pre-Delta (86%, 95% CI: 81-91%) and Omicron lineages (77%, 70-85%). Among Omicron BA.5-infected contacts, 48% (41-56%) reported fever, 63% (56-71%) cough, 22% (17-28%) shortness of breath, and 20% (15-27%) loss of/change in taste/smell. InterpretationThe risk of infection among household contacts exposed to SARS-CoV-2 is high and increasing with more recent SARS-CoV-2 lineages. This high infection risk highlights the importance of vaccination to prevent severe disease. FundingFunded by the Centers for Disease Control and Prevention and the Food and Drug Administration. Key points- Monitoring the transmissibility and symptomatology of SARS-CoV-2 lineages is important for informing public health practice and understanding the epidemiology of COVID-19; household transmission studies contribute to our understanding of the natural history of SARS-CoV-2 infections and the transmissibility of SARS-CoV-2 variants. - The Omicron BA.5 sub-lineage is highly transmissible, similar to previous Omicron sub-lineages. - Over 80% of infected household contacts reported at least 1 symptom during their infection and the proportion of household contacts with asymptomatic infection did not differ by SARS-CoV-2 variant. The most common symptom was cough. Change in taste or smell was more common in Omicron BA.5 infections, compared to previous Omicron sub-lineages, but less common compared to pre-Delta lineages. - The high infection risk among household contacts supports the recommendations that individuals maintain up-to-date and lineage-specific vaccinations to mitigate further risks of severe disease.

Autores: Alexandra M Mellis, A. S. Lauring, H. K. Talbot, H. Q. McLean, K. G. Morrissey, M. S. Stockwell, N. M. Bowman, Y. Maldonado, K. D. Ellingson, S. Rao, J. E. Biddle, S. Johnson, C. Ogokeh, P. P. Salvatore, C. Reed, S. E. Smith-Jeffcoat, J. K. Meece, K. E. Hanson, E. A. Belongia, E. E. Bendall, J. Gilbert, V. Olivo, L. S. Merrill, S. H. McLaren, E. Sano, C. Y. Vargas, L. Saiman, R. A. Silverio Francisco, A. Bullock, J. Lin, P. Govindarajan, S. H. Goodman, C. C. Sarnquist, K. Lutrick, K. I. Ledezma, F. A. Ramadan, K. Pryor, F. N. Miiro, E. Asturias, S. Dominguez

Última atualização: 2023-05-19 00:00:00

Idioma: English

Fonte URL: https://www.medrxiv.org/content/10.1101/2023.05.18.23290185

Fonte PDF: https://www.medrxiv.org/content/10.1101/2023.05.18.23290185.full.pdf

Licença: https://creativecommons.org/publicdomain/zero/1.0/

Alterações: Este resumo foi elaborado com a assistência da AI e pode conter imprecisões. Para obter informações exactas, consulte os documentos originais ligados aqui.

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