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Fortalecendo a Cibersegurança na Saúde: Uma Abordagem Sistemática

Organizando diretrizes de cibersegurança pra uma implementação melhor em organizações de saúde.

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O uso de tecnologia na saúde tá crescendo rápido, mas isso também traz mais riscos relacionados à Cibersegurança. À medida que as organizações de saúde adotam várias soluções digitais, elas enfrentam desafios cada vez maiores de ameaças cibernéticas. Pra lidar com isso, muitos governos e instituições criaram regras, padrões e diretrizes pra ajudar os prestadores de serviços de saúde a protegerem seus dados e sistemas. Infelizmente, muitas dessas regras podem ser confusas e difíceis de aplicar, resultando em uma resposta lenta a ataques cibernéticos.

Esse artigo discute a necessidade de organizar melhor os documentos de cibersegurança no setor de saúde. Ao categorizar os documentos mais importantes, fica mais fácil pra as organizações de saúde entenderem e implementarem as medidas de segurança necessárias.

A Mudança Digital na Saúde

O setor de saúde tá passando por uma mudança significativa pra usar tecnologias digitais, incluindo registros eletrônicos de saúde, telemedicina e dispositivos médicos conectados. Essa transformação melhora a qualidade do atendimento, mas também expõe as organizações a vários riscos de cibersegurança. Incidentes cibernéticos podem atrapalhar os serviços de saúde, colocando os pacientes em risco.

Por causa desses desafios, é vital que as organizações de saúde estejam preparadas pra prevenir, gerenciar e se recuperar de incidentes cibernéticos. Pra apoiar esses esforços, diversas regulamentações, padrões e Melhores Práticas foram desenvolvidas ao redor do mundo. No entanto, essas diretrizes podem variar muito em seu foco e aplicação, dificultando a vida dos prestadores de serviços de saúde em saber como agir.

Problemas com as Diretrizes Existentes

A quantidade de documentos de cibersegurança disponíveis pras organizações de saúde é enorme. No entanto, aplicar esses materiais de forma eficaz geralmente é mais fácil falar do que fazer. Existem vários problemas com o cenário atual:

  1. Fragmentação: Diferentes documentos são criados por várias organizações pra diversos fins. Essa fragmentação torna difícil integrar e aplicar as diretrizes de forma coerente.

  2. Visões Gerais Vagas: Muitos documentos fornecem uma visão geral das medidas de segurança sem detalhar as políticas técnicas necessárias pra implementação.

  3. Confusão de Terminologia: Diferentes termos são frequentemente usados pra discutir os mesmos conceitos em vários documentos, o que pode confundir ainda mais os prestadores de serviços de saúde.

  4. Linguagem Complexa: Muitas diretrizes usam jargão legal complicado, dificultando a compreensão dos elementos de segurança essenciais pra quem não é especialista.

Por causa dessas complicações, as organizações de saúde podem ter dificuldade em desenvolver a resiliência necessária pra enfrentar as ameaças cibernéticas.

Proposta de Sistematização

Pra resolver esses problemas, uma nova abordagem é necessária. O segredo é organizar os documentos de cibersegurança existentes de uma maneira que destaque suas seções mais relevantes. Ao extrair e sintetizar informações essenciais, as organizações de saúde podem ter uma visão mais clara de suas necessidades em cibersegurança.

A proposta envolve analisar diversos documentos relacionados à cibersegurança na saúde, categorizando trechos relevantes com base em uma estrutura bem reconhecida e definindo Controles específicos que podem ser implementados. Essa abordagem estruturada permite uma compreensão mais unificada das medidas de segurança necessárias.

Visão Geral da Metodologia

A sistematização proposta envolve várias etapas:

  1. Coleta de Documentos: Uma busca minuciosa por documentos relevantes de cibersegurança é realizada usando fontes oficiais e bases de dados de pesquisa.

  2. Análise de Documentos: Cada documento coletado é revisado pra identificar trechos importantes relacionados às medidas de cibersegurança.

  3. Mapeamento de Trechos: Os trechos identificados são categorizados com base em uma estrutura reconhecida de cibersegurança, garantindo consistência na terminologia e estrutura.

  4. Definição de Controles: Os trechos mapeados são refinados pra criar controles específicos que as organizações de saúde podem seguir pra melhorar sua postura de segurança.

Cada etapa é projetada pra garantir que os controles resultantes sejam claros, consistentes e aplicáveis.

Coleta de Documentos

A primeira etapa envolve reunir documentos de várias fontes confiáveis. As buscas incluem palavras-chave como cibersegurança, privacidade, registros eletrônicos de saúde e dispositivos médicos. Uma lista refinada é criada com base em dois requisitos: a regulamentação deve estar ativa e deve abordar medidas de segurança de dados ou cibersegurança relevantes pras organizações de saúde.

Com esse método, um total de 68 documentos são coletados inicialmente, que depois são reduzidos pra 49 que atendem aos critérios necessários. Esses incluem regulamentações, padrões e melhores práticas de fontes internacionais e nacionais.

Análise de Documentos

Na segunda etapa, os 49 documentos são cuidadosamente analisados pra extrair trechos pertinentes que se referem a medidas técnicas de segurança e governança. Essa análise minuciosa é realizada por uma equipe de especialistas em cibersegurança e proteção de dados, garantindo que apenas conteúdo relevante seja incluído.

Por exemplo, um trecho que discute a formação de uma equipe de resposta pra incidentes cibernéticos seria destacado, enquanto declarações vagas sem medidas específicas seriam excluídas. Através desse processo, milhares de trechos relevantes podem ser identificados e coletados pra análise posterior.

Mapeamento de Trechos

A próxima etapa envolve categorizar os trechos identificados usando uma estrutura de cibersegurança bem estabelecida, conhecida como NIST Cybersecurity Framework. Essa estrutura fornece uma estrutura e terminologia comum pras práticas de cibersegurança.

Ao mapear cada trecho pra categorias específicas dentro da estrutura, a equipe pode identificar sobreposições e lacunas nos documentos existentes. Essa etapa ajuda a simplificar as informações disponíveis e garante que medidas importantes não sejam ignoradas.

Definição de Controles

A etapa final do processo é definir controles específicos de cibersegurança com base nos trechos mapeados. Esse refinamento envolve garantir que os controles sejam autossuficientes, ou seja, que incluam todos os elementos necessários pra implementação. A uniformidade também é essencial, já que os controles derivados de diferentes documentos devem seguir um formato consistente.

Uma vez que os controles são definidos, eles são organizados e recebem identificadores únicos. Isso permite que as organizações de saúde rastreiem sua origem e entendam seu contexto. O resultado final é uma lista abrangente de controles que os prestadores de serviços de saúde podem adotar pra fortalecer sua postura de cibersegurança.

Descobertas e Observações

Através do processo de sistematização, várias descobertas importantes surgem:

  1. Regulamentações vs. Melhores Práticas: Melhores práticas tendem a conter controles técnicos mais detalhados em comparação com regulamentações, que muitas vezes fornecem diretrizes de alto nível sem medidas específicas. Isso torna as melhores práticas mais úteis pras organizações que buscam implementar medidas de segurança específicas.

  2. Foco na Proteção em vez de Resposta: Os documentos analisados tendem a focar mais em identificar e proteger ativos em vez de detectar, responder ou se recuperar de incidentes cibernéticos. Há uma falta notável de orientações sobre como lidar com incidentes quando eles ocorrem.

  3. Variabilidade na Cobertura: A cobertura de tópicos de cibersegurança varia significativamente entre os diferentes documentos. Alguns tópicos são abordados em grande detalhe, enquanto outros recebem pouca atenção, indicando a necessidade de uma abordagem mais equilibrada.

  4. Tendências Temporais: Tem havido um interesse crescente em cibersegurança na saúde nos últimos anos, com picos nas publicações correspondendo a incidentes cibernéticos significativos no setor.

  5. Análise dos Prestadores: Diferentes tipos de prestadores de serviços de saúde enfrentam diferentes quantidades de controles de cibersegurança com base em seus serviços. Instituições maiores, como hospitais, têm necessidades de cibersegurança mais extensas em comparação com prestadores menores.

Conclusão

A crescente dependência da tecnologia no setor de saúde tornou a cibersegurança uma preocupação crítica. Embora existam várias regulamentações, padrões e melhores práticas, sua natureza fragmentada cria desafios pras organizações de saúde. Ao organizar e categorizar sistematicamente esses documentos, é possível que os prestadores de serviços compreendam melhor e implementem as medidas de cibersegurança necessárias.

Através da metodologia proposta, as organizações de saúde podem ter uma visão mais clara de suas responsabilidades em cibersegurança e melhorar sua resiliência contra ameaças. Atualizações futuras nessa sistematização continuarão a refinar e expandir essas descobertas, garantindo que o setor de saúde permaneça vigilante em sua abordagem à cibersegurança.

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