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Criando Modelos de IA Confiáveis para a Saúde

Desenvolvendo modelos de IA que dá pra entender pra uma análise precisa de imagens médicas.

― 6 min ler


Modelos de IA na SaúdeModelos de IA na Saúdepra tomar melhores decisões médicas.Construindo modelos que fazem sentido
Índice

Criar modelos de IA que funcionem bem na área da saúde é um baita desafio. Esses modelos precisam fazer previsões precisas, especialmente quando lidam com imagens, como as de raios-X. Atualmente, certos modelos de IA chamados Redes Neurais (NN) conseguem se sair muito bem, mas podem se confundir rapidinho quando as imagens mudam um pouquinho, tipo quando um scanner diferente é usado.

Os médicos, por outro lado, costumam seguir regras simples pra identificar problemas em imagens médicas. Eles buscam padrões e mudanças claras pra fazer seus diagnósticos. Esse método é mais fácil de seguir e entender em comparação com o jeito que os modelos de IA geralmente funcionam.

Nosso objetivo é criar um modelo de IA simples e interpretável que possa ser ajustado facilmente quando surgir um novo tipo de dado. Começamos com um modelo NN complexo que já foi treinado em um tipo de dado e o dividimos em modelos mais simples e interpretáveis. Esses modelos mais simples são mais fáceis de entender e nos ajudam a fazer previsões precisas sem precisar de tantos dados novos.

A Necessidade de Interpretabilidade

Na imagem médica, conseguir explicar como um modelo faz suas previsões é essencial. Os médicos precisam confiar nos resultados da IA, e se a IA puder explicar seu raciocínio, isso ajuda a ganhar essa confiança. Redes Neurais tradicionais agem muitas vezes como caixas-pretas, deixando os usuários no escuro sobre seu processo de decisão.

Modelos Interpretáveis, por outro lado, podem oferecer explicações claras baseadas em conceitos reconhecíveis. Essa transparência pode tornar esses modelos mais atraentes para uso clínico. Nosso trabalho foca em construir modelos interpretáveis que usam conceitos familiares aos profissionais de saúde.

Extraindo Modelos Interpretáveis

Pra criar nossos modelos interpretáveis, começamos com um modelo de caixa-preta treinado. Analisamos ele pra retirar vários modelos mais simples que se baseiam em conceitos mais fáceis. Fazendo isso, conseguimos produzir uma coleção de modelos interpretáveis, que chamamos de "Especialistas". Cada especialista foca em dados diferentes e fornece explicações simples para suas previsões.

Sabemos que nem todas as imagens vão ser cobertas por esses modelos mais simples de imediato. Isso significa que também vamos criar um modelo residual que pode lidar com casos que os especialistas interpretáveis não conseguem explicar. Usando esses métodos juntos, garantimos que estamos levando em conta o máximo de dados possível, mesmo quando há dificuldades com certos casos.

Entendendo o Desequilíbrio de Classe

Um desafio em conjuntos de dados médicos é o desequilíbrio de classe. Isso acontece quando o número de imagens de uma classe (por exemplo, imagens mostrando uma doença específica) é muito maior que o de outra classe. Esse desequilíbrio pode fazer com que nosso modelo favoreça uma classe em detrimento de outra, tornando mais difícil fazer previsões precisas em todas as classes.

Pra resolver isso, estimamos nossa cobertura de cada classe separadamente. Isso garante que não estamos ignorando subgrupos importantes de dados e ajuda a criar um modelo mais equilibrado e justo.

Aprendendo os Seletores

Nossa abordagem usa seletores pra guiar a rota dos exemplos pros especialistas apropriados ou pro modelo residual. Cada seletor decide pra qual especialista ou residual uma imagem específica deve ir. Treinamos os seletores e os especialistas simultaneamente, permitindo que eles trabalhem juntos de forma eficaz.

Usar essa estrutura garante que não perdemos precisão enquanto construímos nosso novo modelo. Os seletores ajudam todo o sistema a se tornar mais eficiente e especializado, permitindo que os especialistas criem explicações claras e informativas.

Treinando os Especialistas

Pra treinar os especialistas, usamos o modelo de caixa-preta como ponto de referência. Cada especialista vai aprender com esse modelo existente enquanto se especializa na sua área específica. Isso significa que nossos modelos interpretáveis ficam melhores em fazer previsões relevantes sem perder a informação e o desempenho do modelo complexo original.

Aprendendo os Residuais

Depois que os especialistas são estabelecidos, precisamos lidar com os residuais-as partes dos dados que os especialistas não conseguem explicar. Os residuais são ajustados focando nesses exemplos não explicados. Isso ajuda a criar um novo modelo de caixa-preta que captura informações não cobertas pelos especialistas interpretáveis.

O processo continua até que os especialistas e residuais trabalhem juntos pra cobrir mais do conjunto de dados. Cada iteração ajuda a aprimorar os especialistas, pra que eles possam fornecer melhores previsões com base nos dados subjacentes.

Ajustando para Novos Dados

Quando recebemos novos dados, nossa abordagem envolve ajustar os modelos interpretáveis pra essas novas informações. Esses novos dados geralmente não têm as extensas anotações que vêm com conjuntos de dados anteriores, o que pode ser demorado e caro de coletar. Em vez de nos preocuparmos em não ter dados rotulados suficientes, podemos criar um detector de conceitos que aprende com os novos dados conforme eles chegam.

Aplicando esses métodos, conseguimos ajustar nossos modelos com menos dados e a um custo computacional reduzido. Nossos modelos garantem que são adaptáveis e eficientes, mesmo quando enfrentam novos desafios.

Aplicação no Mundo Real

Pra testar nossos métodos, usamos um grande conjunto de dados de raios-X de tórax de pacientes reais. Nosso objetivo era classificar diferentes condições, como aumento do coração e líquido nos pulmões, enquanto usávamos nossos modelos interpretáveis. Ao comparar nossos resultados com métodos tradicionais, conseguimos ver como nossos modelos se saem sob condições realistas.

Nesta avaliação, descobrimos que nossa abordagem captura um conjunto diversificado de conceitos, não sacrifica o desempenho do modelo de caixa-preta original, fornece insights valiosos sobre casos complexos e se adapta bem a dados não vistos.

Desempenho e Eficiência

Quando olhamos o desempenho dos nossos modelos interpretáveis em comparação com métodos tradicionais, percebemos que eles não só se saíram bem, mas muitas vezes superaram o desempenho de outros modelos. É importante ressaltar que nossos modelos foram mais eficientes em termos de computação, exigindo bem menos esforço pra treinar. Isso significa que os profissionais de saúde podem usar nossos modelos na prática com menos carga sobre seus recursos.

Conclusão

Resumindo, nosso trabalho destaca o potencial de criar modelos de IA interpretáveis que são não só precisos, mas também eficientes e confiáveis em áreas críticas como a saúde. Ao desmembrar modelos complexos de caixa-preta em componentes mais simples e compreensíveis, conseguimos fornecer explicações claras para as previsões, mantendo o desempenho.

Os avanços que fizemos podem ajudar a unir a IA e a saúde, promovendo uma maior confiança e expandindo o uso da IA em ambientes clínicos. Nosso trabalho futuro vai se basear nessa fundação pra explorar ainda mais maneiras de aprimorar esses modelos e enfrentar os desafios complexos encontrados em aplicações da vida real.

Fonte original

Título: Distilling BlackBox to Interpretable models for Efficient Transfer Learning

Resumo: Building generalizable AI models is one of the primary challenges in the healthcare domain. While radiologists rely on generalizable descriptive rules of abnormality, Neural Network (NN) models suffer even with a slight shift in input distribution (e.g., scanner type). Fine-tuning a model to transfer knowledge from one domain to another requires a significant amount of labeled data in the target domain. In this paper, we develop an interpretable model that can be efficiently fine-tuned to an unseen target domain with minimal computational cost. We assume the interpretable component of NN to be approximately domain-invariant. However, interpretable models typically underperform compared to their Blackbox (BB) variants. We start with a BB in the source domain and distill it into a \emph{mixture} of shallow interpretable models using human-understandable concepts. As each interpretable model covers a subset of data, a mixture of interpretable models achieves comparable performance as BB. Further, we use the pseudo-labeling technique from semi-supervised learning (SSL) to learn the concept classifier in the target domain, followed by fine-tuning the interpretable models in the target domain. We evaluate our model using a real-life large-scale chest-X-ray (CXR) classification dataset. The code is available at: \url{https://github.com/batmanlab/MICCAI-2023-Route-interpret-repeat-CXRs}.

Autores: Shantanu Ghosh, Ke Yu, Kayhan Batmanghelich

Última atualização: 2023-07-07 00:00:00

Idioma: English

Fonte URL: https://arxiv.org/abs/2305.17303

Fonte PDF: https://arxiv.org/pdf/2305.17303

Licença: https://creativecommons.org/licenses/by/4.0/

Alterações: Este resumo foi elaborado com a assistência da AI e pode conter imprecisões. Para obter informações exactas, consulte os documentos originais ligados aqui.

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