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Melhorando Modelos Transformer com Codificações Posicionais Randomizadas

Novo método melhora a capacidade dos Transformers de lidar com comprimentos de sequência variados de forma eficiente.

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Transformers são um tipo de modelo super usado em machine learning, principalmente pra tarefas que envolvem entender sequências, tipo processamento de texto e reconhecimento de imagem. Apesar de serem bons em várias coisas, esses modelos têm dificuldade quando lidam com sequências mais longas do que aquelas que foram treinados. Essa limitação pode ser um grande problema quando tentamos usar Transformers em tarefas do mundo real que geralmente precisam de flexibilidade pra lidar com diferentes comprimentos de entrada.

Problema com os Transformers Atuais

Transformers normalmente funcionam bem quando treinados com dados de um certo comprimento, mas eles se complicam quando têm que lidar com sequências mais longas. Um exemplo comum é tentar duplicar uma string. Resumindo, se um Transformer aprende com sequências curtas, muitas vezes ele não consegue lidar corretamente com sequências mais longas durante os testes.

Um motivo pra isso é que a forma como os Transformers entendem a posição de cada parte em uma sequência depende de marcadores específicos chamados codificações posicionais. Quando as sequências são mais longas do que as usadas durante o treinamento, o modelo encontra novas posições que ele não aprendeu a entender. Isso dificulta dar resultados precisos.

Além disso, treinar com sequências mais longas pode ser demorado e caro em termos computacionais por causa de como funcionam os mecanismos de atenção nesses modelos.

Uma Nova Solução

Pra resolver esse problema, foi introduzida uma nova abordagem: codificações posicionais aleatórias. Esse método tem como objetivo ajudar os Transformers a se tornarem melhores em generalizar com diferentes comprimentos de sequências.

A ideia principal por trás desse novo sistema de codificação é adicionar um pouco de aleatoriedade em como as posições são tratadas. Fazendo isso, o modelo pode aprender a se adaptar a sequências de vários comprimentos e entender melhor sua estrutura.

Em vez de ficar preso a codificações posicionais fixas que só funcionam até um certo comprimento, as codificações posicionais aleatórias ajudam o modelo a reconhecer sequências fora do seu alcance de treinamento. Assim, quando uma nova sequência aparece, o modelo ainda consegue entender, mesmo que seja mais longa do que ele já viu.

Como Funciona a Abordagem Aleatória

O método de codificação posicionais aleatórias funciona criando uma gama maior de marcadores posicionais do que o modelo foi treinado. Durante o treinamento, o modelo faz amostras desse espaço maior, garantindo que ele seja exposto a várias posições. O modelo aprende a reconhecer a ordem dessas posições, em vez de seus valores exatos.

Essa aleatoriedade adiciona flexibilidade, permitindo que os modelos se adaptem a sequências que são mais longas do que aquelas que foram especificamente treinadas. Isso prepara o terreno pra uma melhor generalização, melhorando as interações do modelo com comprimentos de dados que ele nunca viu.

Testando o Novo Método

Pra avaliar como o novo método de codificação positional funciona, foram feitos testes em várias tarefas que envolvem raciocínio algorítmico. Os experimentos consistiram em treinar modelos em uma variedade de tarefas pra ver como eles conseguiriam generalizar pra sequências mais longas.

As codificações posicionais aleatórias mostraram melhorar significativamente o desempenho nessas tarefas. Em média, a Precisão dos modelos usando as novas codificações aumentou cerca de 12%. Em algumas tarefas específicas, a precisão subiu até 43%. Isso mostra a eficácia da abordagem aleatória em permitir uma melhor generalização de comprimento.

Comparação com Métodos Tradicionais

Os métodos tradicionais de Codificação Posicional muitas vezes falham quando as sequências ultrapassam certos comprimentos. A codificação posicional padrão cria marcadores fixos que não se estendem além de um limite definido. Quando testados em sequências mais longas, esses marcadores fixos levam a resultados ruins.

Em contraste, o método Aleatório permite que o modelo mantenha sua compreensão da estrutura da sequência, mesmo com mudanças de comprimento. A flexibilidade oferecida por esse método supera as abordagens tradicionais, mostrando que um modelo treinado com aleatoriedade pode operar de forma eficaz em uma gama mais ampla de condições.

Eficiência e Custo

Além de melhorar a precisão, o método de codificação posicional aleatória é muito mais eficiente. Treinar um modelo com essa nova abordagem é significativamente mais rápido do que treinar diretamente com sequências longas. Em vez de exigir uma computação extensa para longas sequências de treinamento, o método aleatório permite um treinamento rápido com sequências mais curtas, alcançando resultados fortes.

O tempo economizado no treinamento é crucial porque permite que pesquisadores e desenvolvedores avancem mais rapidamente e implantem modelos de forma mais eficaz em aplicações do mundo real.

Limitações da Nova Abordagem

Embora esse novo método mostre potencial, ainda existem alguns desafios e limitações a serem considerados. Um ponto importante é que o comprimento máximo das sequências que o modelo vai ser testado precisa ser conhecido antecipadamente. Embora essa seja uma exigência mais fraca do que os métodos tradicionais, pode ainda ser uma limitação para algumas aplicações.

Além disso, a eficácia do novo método de codificação foi principalmente demonstrada em ambientes controlados usando tarefas sintéticas. Resta ver quão bem essas melhorias podem se traduzir em cenários do mundo real, onde linguagem e tarefas podem ser muito mais variadas.

Direções para Pesquisa Futura

Dadas as limitações apontadas, há várias direções para futuras pesquisas. Um objetivo é avaliar como a codificação posicional aleatória performa em tarefas mais complicadas além dos testes sintéticos. Isso pode incluir tarefas de processamento de linguagem natural assim como outras áreas onde entender sequências é crucial.

Outra área de foco pode ser melhorar o processo de randomização em si, talvez encontrando formas de torná-lo mais adaptável a diferentes tipos de dados e tarefas. Compreender melhor a mecânica subjacente de como essas codificações posicionais funcionam também será essencial pra refinar sua aplicação.

Conclusão

Transformers são ferramentas poderosas no campo do machine learning, mas enfrentam desafios significativos quando se trata de lidar com sequências de comprimentos variáveis. A introdução de codificações posicionais aleatórias oferece uma solução promissora pra esse problema.

Incorporando aleatoriedade e flexibilidade em como a informação posicional é processada, esse método permite que Transformers generalizem melhor para sequências mais longas. Os resultados de várias tarefas mostram melhorias significativas em desempenho e eficiência em comparação com abordagens tradicionais.

À medida que a pesquisa avança, a esperança é que mais refinamentos e avaliações desse método o estabeleçam como uma prática padrão no desenvolvimento de modelos de processamento de sequência, desbloqueando novas possibilidades para aplicações de machine learning em diversos campos.

Fonte original

Título: Randomized Positional Encodings Boost Length Generalization of Transformers

Resumo: Transformers have impressive generalization capabilities on tasks with a fixed context length. However, they fail to generalize to sequences of arbitrary length, even for seemingly simple tasks such as duplicating a string. Moreover, simply training on longer sequences is inefficient due to the quadratic computation complexity of the global attention mechanism. In this work, we demonstrate that this failure mode is linked to positional encodings being out-of-distribution for longer sequences (even for relative encodings) and introduce a novel family of positional encodings that can overcome this problem. Concretely, our randomized positional encoding scheme simulates the positions of longer sequences and randomly selects an ordered subset to fit the sequence's length. Our large-scale empirical evaluation of 6000 models across 15 algorithmic reasoning tasks shows that our method allows Transformers to generalize to sequences of unseen length (increasing test accuracy by 12.0% on average).

Autores: Anian Ruoss, Grégoire Delétang, Tim Genewein, Jordi Grau-Moya, Róbert Csordás, Mehdi Bennani, Shane Legg, Joel Veness

Última atualização: 2023-05-26 00:00:00

Idioma: English

Fonte URL: https://arxiv.org/abs/2305.16843

Fonte PDF: https://arxiv.org/pdf/2305.16843

Licença: https://creativecommons.org/licenses/by/4.0/

Alterações: Este resumo foi elaborado com a assistência da AI e pode conter imprecisões. Para obter informações exactas, consulte os documentos originais ligados aqui.

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