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Mudando a Cobertura do Uso de Substâncias na Mídia

Analisando a narrativa em mudança do Philadelphia Inquirer sobre o uso de drogas e dependência.

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A maneira como a mídia fala sobre o uso de drogas tem um grande impacto na forma como as pessoas veem a dependência e as políticas em torno dela. Essa cobertura pode levar a estereótipos prejudiciais sobre quem luta contra a dependência. Este texto analisa como o Philadelphia Inquirer mudou sua cobertura sobre o uso de substâncias ao longo dos anos, focando especialmente em artigos que mencionam drogas.

Ao longo de dez anos, o estudo analisou mais de 157.000 artigos do Philadelphia Inquirer, reduzindo para quase 4.000 artigos que falam sobre substâncias comumente abusadas. As descobertas mostram que Cannabis e narcóticos são os tipos de drogas mais mencionados. Curiosamente, as drogas alucinógenas costumam ser abordadas de uma maneira mais positiva, enquanto os narcóticos recebem a cobertura mais negativa. O objetivo é promover retratos mais justos e reflexivos sobre o uso de drogas e a dependência na mídia.

O Papel da Mídia na Percepção do Uso de Substâncias

A forma como as drogas são reportadas pode moldar muito como a sociedade vê o uso de substâncias e a dependência. Pesquisas anteriores mostraram que a cobertura negativa pode prejudicar as pessoas que enfrentam a dependência. Muitas vezes, a mídia enfatiza o crime relacionado às drogas em vez de focar nas questões de saúde ligadas ao uso de drogas. Por exemplo, drogas de designer como "sal de banho" foram reportadas como um problema sério, mas essa cobertura muitas vezes ignorou pesquisas clínicas importantes e os aspectos de saúde mental associados. Como resultado, essa falta de cobertura equilibrada pode levar a políticas de saúde mal informadas.

Focando em Filadélfia

Filadélfia foi um local ideal para esse estudo devido às altas taxas de Overdose e ao significativo mercado de drogas ao ar livre. Olhar para a mídia local ajuda a esclarecer como a dependência é retratada e como isso pode influenciar a compreensão pública e a política. Estudando como a cobertura sobre drogas evoluiu em Filadélfia, podemos aprender mais sobre as conexões entre a mídia, grupos de defesa e profissionais de saúde.

Categorias de Drogas Analisadas

O estudo examinou nove categorias principais de drogas ao longo da década. Elas incluíram estimulantes, narcóticos, cannabis, alucinógenos, depressivos, drogas de designer, drogas de preocupação, drogas de tratamento e substâncias diversas. Essa análise envolveu a leitura de milhares de artigos para identificar quais drogas foram mencionadas e em que contexto.

Método de Análise

Para ter uma visão clara da cobertura relacionada a drogas, foram usados vários métodos. Artigos que mencionavam qualquer tipo de droga foram coletados e seus temas e sentimentos foram analisados. Isso envolveu técnicas de processamento de linguagem natural para encontrar palavras-chave e ideias ao longo do tempo. O estudo também olhou para como o tom dos artigos mudou, focando se a linguagem usada era positiva, negativa ou neutra.

Descobertas sobre Cannabis e Narcóticos

Os resultados mostraram uma mudança clara na cobertura sobre temas de drogas. Os artigos sobre cannabis eram os mais comuns, especialmente em 2018, quando houve uma ação política significativa relacionada à legalização da cannabis. Isso não significa que o uso de cannabis aumentou; na verdade, reflete as mudanças nas atitudes sociais e políticas na época.

Os narcóticos foram a segunda classe de drogas mais comentada, indicando um forte foco da mídia na crise dos opioides. A crescente menção de opioides sintéticos letais como fentanil marcou uma mudança notável durante 2017 e 2018, enquanto Filadélfia enfrentava altas taxas de overdose.

Cobertura Limitada sobre Drogas de Designer

Curiosamente, drogas de designer e substâncias não regulamentadas foram quase não mencionadas nos artigos, mostrando uma lacuna na cobertura sobre esses assuntos. Essa falta de cobertura pode levar a uma falta de conscientização pública sobre os riscos associados a essas drogas.

Co-Ocorrência de Menções a Drogas

Ao explorar como diferentes drogas são discutidas juntas, ficou claro que certas substâncias são frequentemente mencionadas ao lado de outras. Por exemplo, a heroína foi uma vez a droga mais comentada, mas foi superada pela cobertura do fentanil. A crescente preocupação com o uso de estimulantes junto com narcóticos também foi notada, já que o aumento das mortes por overdose envolvendo essas substâncias se tornou um grande problema.

Tom da Cobertura ao Longo do Tempo

O tom dos artigos variou bastante. A cobertura sobre drogas alucinógenas como LSD muitas vezes carrega um sentimento mais positivo, provavelmente devido ao crescente interesse em seu potencial terapêutico. Enquanto isso, artigos sobre narcóticos, estimulantes e depressivos costumam parecer negativos.

O estudo descobriu que, enquanto os artigos relacionados à cannabis muitas vezes focavam em questões legais, as discussões sobre drogas de tratamento como metadona e naloxona estão sendo cada vez mais vistas de forma positiva. Isso é visto como uma abordagem proativa para lidar com a dependência de drogas.

Importância da Reportagem

O tom que muda nos artigos relacionados às drogas mostra como é importante para a mídia fornecer uma reportagem precisa e rica em contexto sobre o uso de substâncias. Uma melhor cobertura pode afetar positivamente as estratégias de saúde pública e ajudar a informar os legisladores sobre as realidades do uso de substâncias.

Conclusão

O cenário da mídia em torno do uso de drogas está mudando, e nossas descobertas ressaltam a necessidade de uma cobertura mais justa e reflexiva. O Philadelphia Inquirer evoluiu em sua representação do uso de drogas ao longo da última década, com a cannabis ganhando destaque enquanto os narcóticos continuam a ser uma preocupação séria.

À medida que as atitudes em relação às drogas continuam a mudar, é crucial monitorar como essas discussões evoluem. Isso ajudará a garantir que a saúde pública e o bem-estar sejam apoiados por informações precisas e uma visão equilibrada sobre o uso de substâncias e a dependência. Mais estudos são necessários para explorar esse tópico em diferentes regiões e contextos culturais para obter uma compreensão mais completa de como o uso de substâncias é retratado em várias mídias.

Fonte original

Título: The Evolution of Substance Use Coverage in the Philadelphia Inquirer

Resumo: The media's representation of illicit substance use can lead to harmful stereotypes and stigmatization for individuals struggling with addiction, ultimately influencing public perception, policy, and public health outcomes. To explore how the discourse and coverage of illicit drug use changed over time, this study analyzes 157,476 articles published in the Philadelphia Inquirer over a decade. Specifically, the study focuses on articles that mentioned at least one commonly abused substance, resulting in a sample of 3,903 articles. Our analysis shows that cannabis and narcotics are the most frequently discussed classes of drugs. Hallucinogenic drugs are portrayed more positively than other categories, whereas narcotics are portrayed the most negatively. Our research aims to highlight the need for accurate and inclusive portrayals of substance use and addiction in the media.

Autores: Layla Bouzoubaa, Ramtin Ehsani, Preetha Chatterjee, Rezvaneh Rezapour

Última atualização: 2023-07-03 00:00:00

Idioma: English

Fonte URL: https://arxiv.org/abs/2307.01299

Fonte PDF: https://arxiv.org/pdf/2307.01299

Licença: https://creativecommons.org/licenses/by/4.0/

Alterações: Este resumo foi elaborado com a assistência da AI e pode conter imprecisões. Para obter informações exactas, consulte os documentos originais ligados aqui.

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