Simple Science

Ciência de ponta explicada de forma simples

# Ciências da saúde# Malattie infettive (eccetto HIV/AIDS)

Máscaras faciais em Uganda: Uma Resposta da Comunidade ao COVID-19

Esse estudo destaca o aumento significativo no uso de máscaras faciais no norte de Uganda.

― 7 min ler


Conformidade com o uso deConformidade com o uso demáscara na Uganda durantea COVID-19adaptou às medidas de saúde.Uganda mostra como a comunidade seO uso alto de máscaras faciais em
Índice

COVID-19 é uma doença séria que afeta os pulmões e é causada por um vírus chamado SARS-CoV-2. Pra combater a disseminação desse vírus, organizações de Saúde do mundo todo, incluindo a Organização Mundial da Saúde (OMS), implementaram várias medidas. Uma das ações mais importantes foi a recomendação de usar máscaras faciais e manter uma distância segura dos outros. Estudos mostraram que essas ações podem ajudar a desacelerar a transmissão do vírus.

As máscaras são especialmente importantes em lugares públicos. Elas funcionam como um escudo contra o vírus, principalmente porque as pessoas podem espalhá-lo sem mostrar nenhum sintoma. A OMS e os Centros de Controle e Prevenção de Doenças (CDC) nos EUA apoiaram fortemente o uso de máscaras como uma forma de proteger as pessoas do COVID-19.

Os Benefícios de Usar Máscaras

Usar máscaras tem várias vantagens. Elas são fáceis de usar, baratas e oferecem benefícios à saúde. Estudos indicam que as máscaras podem reduzir significativamente a propagação do vírus nas Comunidades. Elas também podem ajudar a evitar que o vírus se espalhe de pessoas que não apresentam sintomas para o resto da população.

Além disso, quando mais pessoas usam máscaras, isso serve como um lembrete para os outros manterem outras medidas de segurança, como o distanciamento social. As máscaras podem ajudar os profissionais de saúde a se sentirem mais seguros, o que é essencial para um atendimento eficaz.

Conformidade com as Diretrizes do COVID-19

Pesquisas mostraram que as comunidades tinham níveis diferentes de conformidade com as diretrizes do COVID-19. Em alguns lugares, os trabalhadores da saúde seguiam as diretrizes de perto, enquanto a população em geral mostrava resultados mistos. Por exemplo, um estudo em Uganda descobriu que apenas cerca de 29% das pessoas seguiam todas as medidas preventivas recomendadas nos primeiros estágios da pandemia. Enquanto a maioria das pessoas lavava as mãos com frequência, uma porcentagem menor usava máscaras em público.

Pra aumentar o uso de máscaras, é essencial aumentar a conscientização sobre sua importância e, possivelmente, fornecer máscaras gratuitas para aqueles que não podem pagá-las. Um estudo realizado no Arizona, EUA, mostrou que quando as pessoas seguiam as diretrizes e usavam máscaras, os casos de COVID-19 caíam significativamente.

A Situação em Uganda

Uganda enfrentou desafios durante a pandemia de COVID-19, especialmente com a transmissão comunitária levando a uma rápida disseminação. A população é majoritariamente jovem, com muitas pessoas abaixo de 30 anos. Antes do COVID-19, o uso de máscaras era incomum em Uganda, principalmente visto entre os trabalhadores de saúde. Com as novas diretrizes de saúde, era importante descobrir quantas pessoas no norte de Uganda estavam dispostas a usar máscaras.

Um estudo foi realizado no norte de Uganda entre outubro e novembro de 2021. Incluiu pessoas de nove distritos conhecidos como sub-região Acholi. Essa área tinha saído recentemente de um longo conflito, e a população estava se adaptando a novas formas de viver, incluindo seguir as diretrizes de saúde.

Desenho do Estudo e Participantes

O estudo envolveu 587 adultos de vários distritos. Os pesquisadores usaram um questionário para coletar informações sobre os entrevistados, incluindo sua idade, gênero, ocupação e estado de saúde. Eles se concentraram no uso público de máscaras e na opinião das pessoas sobre as medidas de bloqueio.

Os participantes foram recrutados em unidades de saúde onde as vacinas contra COVID-19 estavam sendo aplicadas. Os pesquisadores selecionaram os participantes de forma sistemática pra evitar viés e garantir uma representação justa da população.

Resultados sobre o Uso de Máscaras

O estudo revelou que uma alta porcentagem de entrevistados (cerca de 88,7%) relataram usar máscaras em público, o que é um achado significativo pra uma comunidade que não tinha adotado essa prática anteriormente. O uso de máscaras se tornou mais comum devido às diretrizes do governo e campanhas de conscientização pública.

Os participantes eram principalmente homens, com idade entre 25-34 anos, e muitos eram casados. A maioria se identificou como cristãos, sendo o grupo étnico Acholi o predominante. Muitos entrevistados tinham concluído o ensino superior, embora as taxas de alfabetização na sub-região Acholi fossem mais baixas do que em outras partes de Uganda.

Compreendendo os Fatores que Influenciam o Uso de Máscaras

Os pesquisadores examinaram quais fatores influenciavam a probabilidade de as pessoas usarem máscaras. Eles descobriram que pessoas com certas condições de saúde, como obesidade, eram mais propensas a usar máscaras. Além disso, aqueles que concordavam com as medidas de bloqueio do governo também estavam mais inclinados a usar máscaras.

Estudos anteriores mostraram que indivíduos que percebem riscos mais altos de adoecer são mais propensos a tomar ações preventivas, como usar máscaras. Em Uganda, o ministério da saúde mirou grupos de alto risco com campanhas para promover o uso de máscaras.

Resposta da Comunidade e Comparação Global

O estudo destacou a rápida adaptação da comunidade ao uso de máscaras. A taxa de conformidade de 88,7% foi maior do que a reportada em alguns outros países, refletindo os esforços do governo ugandense em fornecer máscaras e impor regulamentos.

Comparado a outras regiões, como partes da Ásia e da África, o norte de Uganda mostrou um nível mais alto de comportamento de uso de máscaras durante a pandemia. Desafios como custos e a falta inicial de conscientização sobre a importância das máscaras foram superados por iniciativas do governo e engajamento da comunidade.

Forças e Limitações do Estudo

Este estudo teve várias forças, incluindo sua análise detalhada de um grande tamanho de amostra e o uso de métodos de amostragem sistemática. Os resultados podem ajudar os formuladores de políticas a entender a importância do uso de máscaras em comunidades onde essa prática pode não ter sido comum antes.

No entanto, o estudo também teve limitações. Foi um estudo transversal, ou seja, capturou informações em um único ponto no tempo. Essa abordagem não leva em conta mudanças nas atitudes ou comportamentos ao longo do tempo. Os participantes do estudo eram principalmente adultos, o que pode não representar totalmente a população mais jovem.

Conclusão

Os achados do estudo no norte de Uganda enfatizam a importância de usar máscaras em público. Uma alta prevalência do uso de máscaras foi observada entre os participantes, especialmente entre aqueles com riscos de saúde e aqueles que apoiaram as medidas de bloqueio.

A experiência em Uganda ilustra como as comunidades podem se adaptar às diretrizes de saúde, mesmo diante de desafios. O aumento bem-sucedido no uso de máscaras pode servir como um modelo para futuras intervenções de saúde em contextos semelhantes, destacando a necessidade de educação contínua e apoio pra manter as medidas de saúde pública.

Fonte original

Título: Facemask wearing in COVID-19 pandemic: Correlates and prevalence; A survey after COVID-19 second wave in Uganda.

Resumo: BackgroundThe WHO and the US. CDC documented that facemask-wearing in public situations is one of the most important prevention measures that can limit the acquisition and spread of COVID-19. Considering this, WHO and US. CDC developed guidelines for using facemasks in public settings. This study aimed to determine correlates and prevalence of facemask wearing during COVID-19 pandemic among adult population of Northern Uganda. MethodsWe conducted a cross-sectional study on five hundred and eighty-seven adult population of northern Uganda. A single stage stratified, and systematic sampling methods were used to select respondents from twenty-four Acholi subregions health facilities. Data was collected in a face-to-face questionnaire interview with an internal validity of Cronbachs =0.72. A local IRB approved the study, and Stata 18 was used for data analysis at multivariable Poisson regression with a p-value set at [≤]0.05. ResultsThe most substantial findings from this study were the high prevalence of face mask-wearing in public among respondents [88.7%,95%CI:86%-91%]. At a multivariable Poisson regression analysis, we found that obese respondents were 1.12 times more likely to wear facemasks than those who were not, [adjusted Interval Rates Ratios, aIRR=1.12,95%CI:1.04-1.19;p

Autores: David Lagoro Kitara, N. O. Alema, C. Okot, E. Olal, E. N. Ikoona, F. W. D. Oyat, S. Baguma, D. O. Ochula, P. O. Olwedo, J. N. Oloya, F. P. Pebolo, P. O. Atim, G. S. Okot, R. Nantale, J. Aloyo

Última atualização: 2023-10-24 00:00:00

Idioma: English

Fonte URL: https://www.medrxiv.org/content/10.1101/2023.10.16.23297124

Fonte PDF: https://www.medrxiv.org/content/10.1101/2023.10.16.23297124.full.pdf

Licença: https://creativecommons.org/licenses/by/4.0/

Alterações: Este resumo foi elaborado com a assistência da AI e pode conter imprecisões. Para obter informações exactas, consulte os documentos originais ligados aqui.

Obrigado ao medrxiv pela utilização da sua interoperabilidade de acesso aberto.

Mais de autores

Artigos semelhantes