Medida de peso precisa na saúde em Uganda
Estudo identifica métodos eficazes para estimar o peso de pacientes em locais com poucos recursos.
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Índice
Medir o peso é super importante pra cuidar dos pacientes. Quando os médicos prescrevem remédio, eles precisam saber o peso do paciente pra dar a dose certa. Se a dose for muito alta, pode fazer mal. Usar Pesos precisos também ajuda quando se dá fluidos pra pacientes com problemas tipo falência renal, desidratação severa ou queimaduras. Conferir o peso regularmente é vital pra identificar problemas como estar abaixo do peso ou acima do peso, que tá virando uma grande preocupação em vários países.
Mas, muitos pacientes não são pesados quando vão aos postos de saúde. Estudos mostram que muitos pacientes em várias partes do mundo, incluindo Uganda, não são pesados. Por exemplo, um estudo revelou que mais de 98% dos pacientes não foram pesados. Essa falta de medição de peso correta pode levar a erros na dosagem de medicamentos, resultando em tratamentos errados, aumento da resistência aos remédios e efeitos nocivos dos medicamentos.
Em Uganda, um estudo mostrou que 58% dos Trabalhadores da saúde notaram erros nas dosagens de medicamentos, com o peso sendo um fator significativo nesses erros. A falta de Medições de peso adequadas é uma questão séria que merece atenção. Encontrar maneiras melhores de medir o peso nas práticas de saúde é essencial.
Barreiras pra Medição de Peso
Tem várias razões pelas quais o peso dos pacientes não é medido rotineiramente na saúde. Algumas barreiras incluem sobrecarga de trabalho pros profissionais de saúde, falta de pessoal e balanças defeituosas. Medir o peso de pacientes acamados com balanças comuns também pode ser complicado. Embora existam balanças especiais pra esses casos, elas costumam ser caras e muitas vezes não estão disponíveis em países com recursos limitados, como Uganda. Em muitos casos, a equipe pode apenas chutar o peso do paciente ou usar um peso padrão de 70 kg, o que pode levar a cálculos errados.
Com o tempo, várias formas de prever o peso com base em medições do corpo foram propostas pra adultos e crianças, mas muitas dessas formas não são muito precisas. Devido aos desafios contínuos com a medição de peso, alguns lugares começaram a usar medições corporais pra estimar o peso. Esse método envolve medir diferentes partes do corpo-como braços, cintura e altura-em vez de usar uma balança. Embora essa abordagem possa ajudar, a maioria das equações existentes usadas pra previsão vem de países de alta renda. Não tem pesquisa suficiente focada em adaptar essas equações pra uso na África Subsaariana, mesmo que alguns estudos tenham começado a abordar essa lacuna.
Objetivo do Estudo
Esse estudo foi realizado pra ver se usar equações baseadas nas medições do corpo forneceria estimativas de peso precisas em ambientes com poucos recursos, focando especificamente em adultos em Uganda. Os pesquisadores analisaram várias equações pra ver como elas funcionavam na previsão do peso.
Metodologia
O estudo aconteceu no Kira Health Center IV em Uganda, que atende muitos pacientes diariamente. Os pesquisadores incluíram adultos a partir de 18 anos que conseguissem ficar em pé pra pesar e medir a altura. Alguns pacientes foram excluídos se estivessem grávidas, tivessem problemas de saúde mental ou certas lesões.
Pra decidir quantos participantes incluir, os pesquisadores calcularam um tamanho de amostra baseado em métodos estatísticos específicos. Um total de 240 participantes foram inscritos, garantindo uma mistura de homens e mulheres.
Os participantes tiveram seus pesos e alturas medidos com equipamentos calibrados. A espessura da pele, cintura e medidas dos braços também foram registradas. Durante a coleta de dados, os pesquisadores anotaram a idade, sexo, educação, condições de saúde e motivos da visita ao centro de saúde.
Coleta e Análise de Dados
Os dados foram coletados com bastante atenção aos detalhes pra garantir precisão. Os pesos foram medidos com uma balança precisa, e a altura foi medida com um dispositivo. Cada medição foi feita com cuidado pra fornecer resultados válidos. Usando as informações coletadas, os pesquisadores compararam o peso previsto de diferentes equações com o peso real medido.
A análise focou em quão próximos os pesos previstos estavam dos pesos reais, buscando quais métodos ofereciam as melhores previsões. Pra avaliar a precisão, os pesquisadores usaram várias estatísticas pra analisar os dados.
Resultados
O estudo revelou que diferentes equações produziram níveis variados de precisão na previsão do peso dos pacientes. Depois de analisar os resultados, uma equação se destacou como a melhor pra prever o peso com precisão. Essa equação utilizou medições mais simples que eram fáceis de obter, tornando-a muito prática pra uso em ambientes de saúde com recursos limitados.
No geral, os resultados mostraram que, enquanto algumas equações funcionaram melhor que outras, muitas subestimaram o peso. Isso significa que, pra pacientes que já estavam com peso baixo, algumas equações podem não ser tão eficazes. O estudo também descobriu que as previsões não eram tão confiáveis quando aplicadas a homens em comparação com mulheres ou em indivíduos obesos em comparação com aqueles de outras categorias de peso.
Forças e Limitações
Uma das forças do estudo foi a forma cuidadosa como os participantes foram selecionados com base tanto no sexo quanto no estado nutricional. Essa abordagem permitiu uma melhor compreensão de como as equações funcionavam pra diferentes grupos de pessoas. No entanto, o estudo teve limitações, incluindo potenciais desvios na seleção dos participantes. Como a maioria dos participantes eram adultos mais jovens, os resultados podem não representar completamente os pacientes mais velhos ou acamados.
Pode também ter havido erros nas medições, mesmo com a equipe treinada envolvida na coleta de dados. Apesar desses desafios, a pesquisa fornece insights valiosos sobre a eficácia de diferentes métodos pra prever peso.
Conclusão e Recomendações
O estudo concluiu que uma equação específica funcionou melhor pra prever peso no geral. Essa equação é recomendada pra uso em ambientes clínicos onde pesar pacientes não é possível. É fácil de usar e requer equipamentos mínimos, tornando-a adequada pra áreas com recursos limitados. No entanto, é aconselhável ter cautela ao usar essa equação pra pacientes que podem estar abaixo do peso ou acima do peso, já que pode não ser tão confiável pra esses grupos.
Mais pesquisas são necessárias pra desenvolver equações especificamente adaptadas às populações de Uganda e da África Subsaariana. Também há potencial pra avançar essa pesquisa explorando ferramentas digitais que poderiam ajudar a agilizar a previsão de peso nos serviços de saúde.
Título: Validation of anthropometric-based weight prediction equations among Ugandan adults: A Cross-sectional study
Resumo: IntroductionProper patient management often requires accurate weight estimation. However, the appropriate weight-measuring equipment is not always available in resource-limited settings, making clinicians resort to less reliable methods like the visual estimation of weight often with negative consequences. In this study, we assess the accuracy of anthropometric-based equations in predicting weight in Ugandan adults. MethodsA cross-sectional study was conducted at Kira Health Center IV between December 2021 and February 2022. A sample of 240 adult patients, 18 years and above, was selected by quota sampling, stratified by sex and body mass index. Demographic information was obtained and anthropometric measurements including weight, height, knee height, subscapular skin fold thickness, and circumference measurements were taken. The predicted weight was computed using the proposed equations and the accuracy of the different equations was determined using Bland Altman analysis taking the equation with the best agreement as the most accurate. ResultsOut of 240 participants, 50% were females. The mean (standard deviation) age was 32.5(11.8) years; (34.1(12.9) years for males and 30.8(10.3) years for females). The mean (standard deviation) actual weight was 66.43 (16.33) kg while the mean height was 1.64 (0.09) meters. Using Bland-Altman analysis, Rabito equation (Weight = (0.5759xMAC) + (0.5263xAC) + (1.2452xCC) - (4.8689xS)-32.9241) was found to have the best agreement with the actual weight with a mean difference (standard deviation) of 2.55(6.99) kilograms overall. ConclusionEquation R3 was the most accurate equation for predicting weight among Ugandan adults. Therefore, in the absence of appropriate weighing scales to weigh patients, using this anthropometric-based weight estimation equation can act as a relatively accurate alternative.
Autores: Zakaria Mukasa, J. N. Mutanda, R. Kasirye, E. Olal, C. Lwanga, V. Nankabirwa, F. Nuwaha
Última atualização: 2024-06-19 00:00:00
Idioma: English
Fonte URL: https://www.medrxiv.org/content/10.1101/2024.06.18.24309142
Fonte PDF: https://www.medrxiv.org/content/10.1101/2024.06.18.24309142.full.pdf
Licença: https://creativecommons.org/licenses/by/4.0/
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