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Melhorando o Acesso à Saúde na Índia com Tecnologia

Um olhar sobre como a tecnologia pode ajudar populações vulneráveis a acessar cuidados de saúde na Índia.

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Índice

A saúde é algo que todo mundo precisa, e na Índia, pode ser oferecida de graça pelo governo ou com custo por organizações privadas. A situação varia muito entre as áreas. Nas cidades, cerca de 56% das pessoas conseguem atendimento privado, enquanto 42% dependem dos serviços públicos. Já nas áreas rurais, 49% usam saúde privada e 46% confiam no governo. O governo indiano quer garantir que todos tenham acesso à saúde, mas nem todo mundo recebe o mesmo nível de cuidado, independente de sua situação.

Desafios no Acesso à Saúde

Muita gente na Índia ainda enfrenta dificuldades pra conseguir o atendimento que precisa. Alguns dos problemas comuns incluem:

  • Baixa qualidade do atendimento nas unidades governamentais.
  • Longas distâncias até os centros de saúde, o que dificulta pra quem mora em áreas isoladas.
  • Longas esperas por consultas e tratamentos.

Só uma pequena fração da renda total da Índia é gasta com saúde, fazendo com que muitas pessoas precisem recorrer ao setor privado, o que acaba gerando altos custos. Essa situação afeta principalmente quem vem de um background econômico mais baixo, tornando a saúde menos acessível pra eles.

Desigualdade no Acesso à Saúde

Na Índia, nem todo mundo tem a mesma chance de usar os serviços de saúde. Algumas razões para isso incluem:

  • Status social e sistema de castas.
  • Distância até o hospital ou clínica mais próxima.
  • Disponibilidade de transporte e estradas.

Pessoas com problemas de saúde de longo prazo costumam ter mais dificuldade pra conseguir o atendimento que precisam. Grupos vulneráveis, como os idosos, quem vive em áreas rurais e pessoas com deficiência, enfrentam desafios ainda maiores, geralmente tendo mais dificuldade em encontrar e pagar por serviços básicos de saúde.

O Papel da Tecnologia na Saúde

Uma maneira de melhorar o acesso à saúde na Índia é através do uso da tecnologia. Tecnologias assistivas (TA) podem ajudar pessoas com problemas de saúde ou deficiência a ter uma vida melhor. Essas tecnologias podem ser dispositivos ou serviços que auxiliam nas atividades diárias de quem precisa.

Em muitos países, a TA tem mostrado tornar os sistemas de saúde mais eficazes. Porém, na Índia, há uma falta significativa de TA, especialmente para quem mais precisa. O sistema de saúde muitas vezes ignora a importância da TA, que é crucial para muitos indivíduos, especialmente aqueles com deficiência.

Diferentes Tipos de Tecnologias Assistivas

Vários tipos de TA podem ajudar a melhorar o acesso à saúde primária pra populações vulneráveis:

  1. Aplicativos Móveis: Esses apps ajudam as pessoas a obter informações de saúde e acesso ao atendimento em momentos específicos da vida, como gravidez. Podem fornecer informações importantes em línguas locais, ajudando a educar os usuários sobre sua saúde.

  2. Serviços de Telemedicina: Esses serviços usam videochamadas pra conectar pacientes em áreas remotas com profissionais de saúde. Especialistas podem orientar médicos locais ou oferecer cuidado direto a pacientes que não conseguem chegar facilmente às instalações.

  3. Apoio à Saúde Mental: Algumas tecnologias assistivas focam em oferecer cuidados de saúde mental pra quem precisa. Elas podem conectar pacientes a psiquiatras ou conselheiros que podem oferecer orientação e suporte.

  4. Programas de Triagem Comunitária: Esses programas usam tecnologia pra ajudar a identificar problemas de saúde cedo. Por exemplo, algumas ferramentas podem detectar perda auditiva ou outras condições dentro das comunidades.

Pesquisa sobre Tecnologias Assistivas na Índia

Nos últimos anos, estudos têm focado em como a TA pode ajudar a melhorar o acesso à saúde na Índia. Pesquisadores buscaram literatura existente sobre o tema, discutindo diferentes tipos de tecnologia e como estão sendo usadas. Eles identificaram questões-chave sobre se essas tecnologias podem realmente fazer a diferença pra populações vulneráveis.

Os estudos mostraram que há sinais promissores de que a TA está sendo utilizada de forma eficaz, especialmente em áreas rurais. No entanto, muitas pessoas ainda não têm acesso a essas tecnologias, e mais pesquisas sistemáticas são necessárias pra entender como podem ser implementadas com sucesso.

A Necessidade de Soluções de Saúde Inclusivas

Apesar dos avanços na tecnologia, muitas soluções de TA existentes não consideram todos os aspectos da vulnerabilidade. Embora alguns estudos tenham focado em populações remotas e rurais, muitas vezes deixaram de lado outros grupos importantes, como os idosos, pessoas de comunidades marginalizadas e indivíduos com necessidades específicas.

Pra que a TA seja realmente eficaz, deve ser desenvolvida com a participação das pessoas que irão usá-la. O processo de desenvolvimento precisa envolver os usuários pra garantir que as tecnologias abordem seus desafios reais.

Metodologia da Pesquisa

Os pesquisadores usaram vários métodos pra identificar estudos relevantes, incluindo busca em bancos de dados e consulta a especialistas em saúde pública. Eles selecionaram estudos que focavam em:

  • Acesso à saúde primária.
  • A eficácia das tecnologias assistivas.
  • Populações vulneráveis.

Depois de revisar centenas de registros, sete estudos foram escolhidos pra uma análise detalhada, focando no uso de TA pra melhorar o acesso à saúde primária.

Resultados dos Estudos Revisados

A pesquisa revelou vários tipos de TA sendo usados em diferentes regiões da Índia. Aqui estão alguns exemplos:

  1. Mobile for Mothers: Este app ajuda mulheres grávidas a acessar atendimento de saúde, fornecendo informações em sua língua local.

  2. ReMIND mHealth Intervention: Um app semelhante que foca em saúde materna e infantil em áreas rurais.

  3. Tele-mentoring for Drug Addiction: Um programa que conecta profissionais de saúde locais a especialistas que podem orientá-los na gestão de casos de dependência química.

  4. Jiyyo e-mitra Clinic: Um modelo de clínica virtual inovador que conecta agentes de saúde locais a médicos por meio de videochamadas.

  5. mHealth for Hypertension: Um app que educa os usuários sobre hipertensão e sua prevenção.

  6. Collaborative Tele-psychiatry: Um sistema que liga pessoas em situação de rua lidando com problemas mentais a profissionais de saúde.

  7. ENTraView - Shruti Tele-otology Program: Uma tecnologia desenvolvida pra triagem de perda auditiva na comunidade.

Conclusão e Recomendações

Os estudos mostraram que, embora existam várias iniciativas de TA na Índia, ainda há uma lacuna significativa na acessibilidade delas pra muitas populações vulneráveis. É necessário mais trabalho pra incluir uma gama mais ampla de usuários no processo de design e desenvolvimento dessas tecnologias.

Esforços futuros devem se concentrar em criar estratégias inclusivas pra implementar a TA nos sistemas de saúde. Isso garantiria que as populações mais vulneráveis recebessem o atendimento de que precisam sem enfrentar barreiras de custo ou acesso.

Ao abordar essas lacunas, a Índia pode avançar em direção a um sistema de saúde mais equitativo, oferecendo melhor acesso à saúde primária pra todo mundo.

Fonte original

Título: Assistive technology for improving access to primary care in India: a scoping review.

Resumo: IntroductionAccess to quality healthcare remains a challenge in low-and middle-income countries. Vulnerable populations with unmet needs face the greatest challenge in accessing primary care for appropriate and timely healthcare. The use of assistive technologies can not only strengthen health systems but also improve access to health care, particularly for the vulnerable. This scoping review aims to assess the various assistive technologies available for improving access to primary care for the vulnerable in India. MethodsThis scoping review employed the Joanna Brigg Institutes (JBI) guidelines and Arksey and OMalleys methodological framework. The literature search was conducted in Medline/PubMed, Embase, Web of Science-Core Collection, Scopus, AgeLine, PsycINFO, CINAHL, ERIC, Cochrane CENTRAL, and Cochrane Effective Practice and Organisation of Care (EPOC) Group Specialised Register databases, using the keywords, such as Access, Healthcare, Assistive technology, Vulnerable, India and Healthcare technology. A two-staged screening of titles and abstracts, followed by full-text was conducted independently by two reviewers, using the Rayyan software. Subsequently, the data was extracted from selected studies using a pre-designed and approved extraction form. The data was then synthesised and analysed narratively. The protocol for this review has been registered with open science forum (OSF) registries (https://osf.io/63pjw/). ResultsThe search yielded about 3840 records, 3544 records were eligible for screening of titles and abstracts. We included seven studies after a two-round screening and identified seven different technological innovations developed to bridge gaps in access to primary care. The commonly used assistive technologies for improving access to primary care were virtual tele-health systems and mHealth applications in-built within an android smartphone or a tablet. Assistive technology was either used as a standalone tele-health aid or a collaborative system for community workers, primary care physicians as well as the health service users. The purpose of these innovations were to increase awareness and knowledge to access support for specific aspects of healthcare. Virtual primary health care with the specialist in the hub supporting general physicians at the primary health centres in blocks and districts was another such model used for improving access to primary care. Assistive technology was also used for mass community screening of disabilities, such as persons with hearing disability. ConclusionsTo re-imagine a digitally empowered health systems in India, also inclusive of the vulnerable, it is important to inclusively conceptualise, systematically develop and rigorously evaluate any public health interventions including those that are enabled by assistive technology to bridge the gaps in access to primary care in India. Such a strategy could address the paucity of evidence in public health interventions and provide sustainable strategies to strengthen health systems in India.

Autores: Sureshkumar Kamalakannan, L. Vasanthan, S. N. Kulandaipalayam, A. Babu, M. S. Kamath

Última atualização: 2023-11-03 00:00:00

Idioma: English

Fonte URL: https://www.medrxiv.org/content/10.1101/2023.11.02.23297998

Fonte PDF: https://www.medrxiv.org/content/10.1101/2023.11.02.23297998.full.pdf

Licença: https://creativecommons.org/licenses/by/4.0/

Alterações: Este resumo foi elaborado com a assistência da AI e pode conter imprecisões. Para obter informações exactas, consulte os documentos originais ligados aqui.

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