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# Ciências da saúde# Medicina cardiovascolare

Avaliação da Saúde Arterial Através de Ultrassom

Um estudo sobre a eficácia do ultrassom da artéria carótida em prever problemas vasculares.

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Índice

O infarto cerebral, muitas vezes causado pela arteriosclerose, é uma ameaça séria à vida dos mais velhos. Com o passar dos anos, esse problema cresce, levantando questões sobre como prever e prevenir a Aterosclerose. Exames de raio-X, especialmente tomografias, são usados frequentemente para detectar a aterosclerose precocemente. Mas, por outro lado, a imagem por raio-X pode ser prejudicial, e os equipamentos são grandes e caros. Já o ultrassom é seguro para o corpo, mais acessível e fácil de transportar. Nos últimos anos, o uso de ultrassom à beira do leito tem aumentado. O ultrassom da artéria carotídea, comum no Japão e em outros lugares, mostrou grandes benefícios.

O que é Ultrassom da Artéria Carotídea?

O ultrassom da artéria carotídea é um exame que ajuda a medir três características importantes:

  1. Espessura íntima-média (IMT): Essa é a espessura das duas camadas internas da artéria.
  2. Número de placas: Placas são áreas elevadas que podem bloquear o fluxo sanguíneo.
  3. Diâmetro interno da artéria carotídea: Essa é a largura da própria artéria.

Em 2017, diretrizes foram criadas no Japão para padronizar como os danos na artéria carotídea são avaliados usando ultrassom. Essas diretrizes ajudaram a fornecer indicadores mais claros para avaliar a saúde da artéria carotídea. A espessura normal do IMT aumenta gradualmente cerca de 0,009 mm por ano em adultos saudáveis. Mas, essas descobertas foram baseadas em adultos com 30 anos ou mais, então mais pesquisas são necessárias para entender como os mais jovens se comparam.

Objetivo do Estudo

Como a Universidade Shubun tem muitos alunos e professores mais velhos, este estudo teve como objetivo comparar a saúde arterial entre jovens e mais velhos. Especificamente, queríamos ver quão eficaz o ultrassom da artéria carotídea poderia ser em prever problemas futuros como derrames e outros problemas vasculares. Observamos o IMT, acompanhando seu crescimento ao longo do tempo, e notamos quando as placas apareceram, especialmente na ramificação da artéria subclávia direita.

Metodologia

No nosso estudo, examinamos 89 adultos saudáveis com idades entre 19 e 77 anos. O grupo tinha 37 homens e 52 mulheres, com uma idade média de 33,7 anos. Os mais jovens eram todos alunos na casa dos 20, enquanto os professores incluíam alguns mais jovens e muitos mais velhos. O estudo seguiu diretrizes éticas aprovadas pela Universidade Shubun.

Equipamento Usado

O equipamento de ultrassom utilizado foi o Sefius UF-890AG com uma sonda especial que opera entre 5-12 MHz.

Procedimento de Ultrassom

Os participantes ficaram deitados de costas sem travesseiro. Primeiro, localizamos a artéria carotídea comum do lado direito e a seguimos até a artéria subclávia. Depois, fizemos o mesmo do lado esquerdo, seguindo a aorta até não ser mais visível. O paciente virou um pouco para a esquerda, permitindo que tirássemos imagens em diferentes direções. Observamos a artéria carotídea comum e suas ramificações.

Técnicas de Medição

Seguindo as diretrizes, medimos:

  1. IMT: Focamos nas seções mais grossas de IMT na artéria carotídea comum e suas ramificações.
  2. Placas: Identificamos lesões elevadas maiores que 1,1 mm e registramos sua presença.
  3. Diâmetro do Vaso: Medimos a largura em pontos padrão nas artérias.

Usamos métodos estatísticos específicos para analisar os dados de acordo com idade, sexo e outros fatores.

Descobertas

Mudanças Relacionadas à Idade no IMT

Observamos que:

  1. Para os homens, o IMT aumentou significativamente em ambos os lados à medida que envelheceram. O aumento foi notável após os 50 anos.
  2. As mulheres mostraram um padrão semelhante, mas o aumento no IMT só se tornou significativo após os 50.

Os valores médios de IMT para diferentes faixas etárias indicaram que aqueles com 20 e 30 anos tinham valores de IMT mais baixos em comparação com participantes mais velhos.

Comparação de IMT Entre Alunos e Professores

Descobrimos que os professores tinham valores de IMT mais altos em comparação com os alunos. Isso foi especialmente verdadeiro para homens acima dos 50 anos, indicando uma possível ligação entre idade e saúde arterial.

Frequência de Placas

As placas foram observadas com mais frequência em indivíduos acima dos 60 anos. Nove pessoas tinham placas na artéria subclávia direita, e sete as tinham na artéria carotídea. À medida que as pessoas envelhecem, o número de placas aumenta.

Mudanças no Diâmetro do Vaso

Nosso estudo também examinou o tamanho dos vasos arteriais. Notamos que o diâmetro aumentou significativamente em homens mais velhos, especialmente a partir dos 50 anos. Para as mulheres, nenhuma diferença significativa foi encontrada.

Implicações das Descobertas

O ultrassom da carotídea se tornou um método amplamente utilizado para prever o risco de derrame relacionado à aterosclerose. A maioria dos estudos anteriores focou em adultos mais velhos, mas nosso estudo comparou uma faixa etária mais ampla - desde adolescentes até pessoas nos 70 anos. Os resultados sugerem que sinais-chave da aterosclerose, como IMT e placas, começam a aumentar significativamente em pessoas a partir dos 50 anos. Isso se alinha ao aumento do risco de derrame observado nessa faixa etária.

Conclusões

Nossos resultados mostram que o IMT aumenta significativamente com a idade em homens e mulheres. A partir dos 50 anos, indivíduos exibem sinais claros de espessamento nas artérias carotídeas, enquanto a formação de placas começa por volta dos 40. Nossas descobertas podem ajudar a melhorar a compreensão das estratégias de prevenção de derrames para adultos mais velhos.

Esse estudo enfatiza a importância do monitoramento regular, especialmente para quem está em maior risco. Acompanhamento da saúde cardiovascular através de métodos como o ultrassom da artéria carotídea pode levar a melhores resultados à medida que as pessoas envelhecem. Avaliações regulares poderiam ser ferramentas valiosas na identificação de riscos potenciais para derrames e outras condições vasculares.

Pensamentos Finais

A conscientização sobre a saúde arterial é crucial. Enquanto muitos só pensam em problemas cardiovasculares quando eles surgem, o monitoramento proativo pode levar a intervenções mais precoces, melhorando a qualidade de vida dos mais velhos. À medida que mais pessoas reconhecem os benefícios do ultrassom na avaliação da saúde vascular, isso pode desempenhar um papel fundamental na prevenção de condições sérias relacionadas à arteriosclerose.

Fonte original

Título: Comparative Study of Arteriosclerosis in Young and Elderly Individuals Using Carotid Artery Ultrasonography

Resumo: BackgroundAtherosclerosis-related strokes in middle-aged to elderly individuals have become a significant concern due to the risk to their lives and the deterioration of their quality of life. Ultrasonographic evaluation is becoming evident that it is useful for preventing strokes. However, many studies to date have used middle-aged and older subjects. ObjectiveSince Shubun University has many students, as well as older faculty and staff, we searched for how effective carotid artery ultrasonographic evaluation is in predicting future cerebral infarction and other vascular disorders by comparing arterial stiffness between young and elderly subjects. MethodsWe examined the carotid arteries of 89 healthy adults (37 males and 52 females) from Shubun University, ranging in age from 19 to 77 years old. We measured the intima-media thickness (IMT), the plaques, and the vessel diameter following the guidelines for carotid artery ultrasonography. ResultsIMT showed a significant age-related increase in both men and women in various parts of the carotid artery, except for women in the bifurcation area in our study. The overall max IMT of the carotid artery showed a significant age-related increase in both men and women. While carotid artery IMT did not change much until the 40s, there was a trend of thickening in the 50s to 60s. Plaque formation began to appear around the 40s. Age-related changes in vascular diameter were more pronounced in older men, particularly those aged 50 and above. ConclusionsThe results revealed that IMT, the number of plaques and the inner diameter of the carotid artery, remained largely unchanged up to the age of 40, after which they began to increase.

Autores: Kazunori Ohnishi, I. Kawagishi, K. Isobe, T. Koshikawa, M. Murase, Y. Naiki, K. Ota, Y. Ohira, H. Kondo, T. Shinohara, Y. Shimazaki, K. Takagi, A. Takahashi, M. Yamamoto, A. Yoshida, Y. Ando

Última atualização: 2023-11-24 00:00:00

Idioma: English

Fonte URL: https://www.medrxiv.org/content/10.1101/2023.11.23.23298973

Fonte PDF: https://www.medrxiv.org/content/10.1101/2023.11.23.23298973.full.pdf

Licença: https://creativecommons.org/licenses/by/4.0/

Alterações: Este resumo foi elaborado com a assistência da AI e pode conter imprecisões. Para obter informações exactas, consulte os documentos originais ligados aqui.

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