Avaliando a Pegada de Carbono dos Modelos de Linguagem
Entender o impacto ambiental dos grandes modelos de linguagem é fundamental para a sustentabilidade.
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Índice
- A Importância da Pegada de Carbono nos LLMs
- Nova Ferramenta para Estimativa da Pegada de Carbono
- Componentes da Pegada de Carbono
- O Impacto do Tamanho do Modelo e do Hardware
- Reduzindo a Pegada de Carbono
- Tipos de Paralelismo
- Avaliando Diferentes Modelos
- Pegada de Carbono Incorporada
- Estudos de Caso
- Conclusão
- Fonte original
- Ligações de referência
Modelos de linguagem grandes (LLMs) são uma parte bem importante de como a gente interage com a tecnologia hoje em dia. Eles ajudam com tarefas como escrever, traduzir e responder perguntas. Mas, usar esses modelos tem um custo ambiental bem alto. Esse custo vem principalmente da energia necessária pra treinar e rodar esses modelos. É essencial saber quanto dióxido de carbono (CO2) é liberado durante esses processos pra que possamos fazer escolhas melhores no futuro.
Pegada de Carbono nos LLMs
A Importância daA pegada de carbono representa a quantidade total de emissões de CO2 produzidas ao criar e usar um produto ou serviço. No caso dos LLMs, isso inclui as emissões da eletricidade utilizada durante o treinamento, a execução dos modelos e até a fabricação do hardware que eles usam. Avaliar esse impacto antes de treinar novos modelos é crucial, já que a fase de treinamento pode exigir bastante potência computacional, que geralmente envolve o uso de unidades de processamento gráfico (GPUs).
Enquanto alguns estudos já olharam pra pegada de carbono desses modelos durante a fase de treinamento, ferramentas eficazes pra estimar esse impacto antes ainda são limitadas. Uma ferramenta existente chamada "mlco2" consegue prever emissões, mas tem várias limitações. Por exemplo, ela não atende todos os tipos de modelos, ignora fatores importantes e foca só em certos tipos de hardware.
Nova Ferramenta para Estimativa da Pegada de Carbono
Pra preencher as lacunas deixadas pelos métodos atuais, foi introduzida uma nova ferramenta pra estimar a pegada de carbono tanto de LLMs densos quanto de mistura de especialistas (MoE). Diferente do mlco2, essa ferramenta pode oferecer uma precisão melhor e incorpora uma gama mais ampla de fatores arquiteturais.
Com os LLMs se tornando cada vez mais parte do nosso dia a dia, saber das emissões de carbono deles é crucial. Esse conhecimento ajuda usuários e empresas a tomarem decisões informadas antes de investir em recursos computacionais extensivos pra treinar esses modelos.
Componentes da Pegada de Carbono
A pegada de carbono de um LLM pode ser dividida em duas partes principais:
Pegada Operacional: Isso inclui as emissões geradas pela energia consumida pelo hardware enquanto roda o modelo.
Pegada Incorporada: Isso se refere às emissões que ocorrem durante a fabricação do próprio hardware.
Muitos estudos têm se concentrado principalmente na pegada operacional, enquanto a pegada incorporada recebeu menos atenção. No entanto, é essencial considerar ambos pra entender o impacto total de carbono dos LLMs.
O Impacto do Tamanho do Modelo e do Hardware
Em geral, modelos maiores requerem mais energia pra rodar. Isso inclui fatores como o número de parâmetros no modelo e a quantidade de dados necessária pra treinamento. Uma lei de escalonamento neural ajuda a explicar a relação entre o tamanho do modelo, o conjunto de dados usado e os recursos necessários. À medida que você aumenta o tamanho do modelo ou do conjunto de dados, tende a reduzir o erro nas previsões, mas também aumenta o consumo de energia.
Reduzindo a Pegada de Carbono
Tem várias estratégias pra ajudar a baixar a pegada de carbono dos LLMs durante seu ciclo de vida:
Usando Arquiteturas Esparsas: Essas arquiteturas permitem que os modelos mantenham desempenho enquanto usam menos recursos.
Adotando Hardware Eficiente: Usar hardware especializado, como TPUs, em vez de GPUs tradicionais, pode reduzir bastante o consumo de energia.
Melhorando a Eficiência dos Data Centers: Os data centers podem otimizar suas operações pra usar menos energia. Isso inclui atualizar seus sistemas de refrigeração e usar fontes de energia renováveis, como solar e eólica.
Utilizando Técnicas Avançadas de Paralelismo: Pra deixar os processos mais eficientes, diferentes tipos de paralelismo podem ser usados. Isso inclui distribuir tarefas entre vários dispositivos ou otimizar como os dispositivos se comunicam entre si.
Tipos de Paralelismo
Pra rodar LLMs de forma eficiente, vários tipos de paralelismo são empregados, permitindo que múltiplos dispositivos computacionais colaborem:
Paralelismo de Dados: Isso envolve dividir os dados entre vários dispositivos enquanto mantém cópias do modelo, garantindo que todos os dispositivos permaneçam sincronizados.
Paralelismo de Tensores: Aqui, partes do modelo são espalhadas por vários dispositivos, permitindo que diferentes partes do modelo trabalhem em dados compartilhados.
Paralelismo em Pipeline: Esse método divide o modelo em camadas e atribui essas camadas a diferentes dispositivos. Isso ajuda a lidar com modelos maiores processando partes do modelo sequencialmente.
Paralelismo de Especialistas: Essa estratégia é especificamente usada para modelos MoE, onde diferentes dispositivos lidam com diferentes especialistas ou subconjuntos do modelo.
Otimizar o uso dessas técnicas de paralelismo pode ajudar a alcançar melhor eficiência ao treinar e rodar LLMs.
Avaliando Diferentes Modelos
Avaliar a pegada de carbono de vários LLMs dá uma ideia de quais modelos são mais eficientes em termos de uso de energia. Comparar as pegadas de carbono operacionais durante o treinamento dos modelos ajuda a identificar padrões e informar futuros designs.
Ao examinar diferentes arquiteturas, é essencial usar configurações ideais para o paralelismo. Isso pode levar a uma redução substancial nas emissões de carbono durante o processo de treinamento.
Pegada de Carbono Incorporada
Entender a pegada de carbono incorporada é fundamental pra lidar com as emissões totais associadas ao hardware dos LLMs. Os processos de fabricação que entram na criação dos chips e componentes necessários para os LLMs contribuem significativamente para seu impacto total de carbono.
A produção de hardware envolve várias etapas-desde a obtenção de materiais até a montagem final-cada uma contribuindo para as emissões. À medida que mais empresas buscam melhorar sua sustentabilidade, avaliar e minimizar a pegada de carbono incorporada do hardware se torna cada vez mais importante.
Estudos de Caso
Analisando diferentes estudos de caso, podemos observar o impacto ambiental de vários LLMs sob diferentes condições. Por exemplo:
Pegada Incorporada em Grande Escala: Mesmo sem atividades computacionais em andamento, os LLMs têm uma pegada de carbono devido ao hardware ocioso. Essa sobrecarga de recursos não utilizados pode representar uma parte significativa das emissões totais de carbono.
Paralelismo Ótimo: Modelos que usam as melhores configurações de paralelismo podem reduzir significativamente suas pegadas de carbono operacionais. As empresas podem trabalhar pra alcançar essas configurações ideais para seus modelos.
Novos Dispositivos de Computação: Utilizar hardware mais novo e eficiente pode levar a menos emissões enquanto mantém ou melhora o desempenho. Essa transição ajuda os modelos a consumirem menos energia e reduzirem seu impacto total de carbono.
À medida que as organizações adotam cada vez mais os LLMs, elas devem considerar esses fatores pra garantir que seus avanços tecnológicos não venham a um custo ambiental insustentável.
Conclusão
Em resumo, avaliar a pegada de carbono dos modelos de linguagem grandes é essencial pra promover práticas sustentáveis em aprendizado de máquina. Com uma melhor compreensão das emissões operacionais e incorporadas, as organizações podem tomar decisões mais informadas ao projetar e implementar LLMs.
Focando em reduzir o impacto de carbono, melhorando a eficiência nos data centers e adotando técnicas avançadas de processamento, empresas e pesquisadores podem trabalhar juntos pra criar LLMs que não só funcionem bem, mas que também contribuam menos pra mudança climática.
À medida que continuamos a depender muito desses modelos, nossa responsabilidade com o meio ambiente deve guiar nosso progresso tecnológico. É só através desses esforços que podemos aproveitar todo o potencial dos modelos de linguagem sem comprometer a saúde do planeta.
Título: LLMCarbon: Modeling the end-to-end Carbon Footprint of Large Language Models
Resumo: The carbon footprint associated with large language models (LLMs) is a significant concern, encompassing emissions from their training, inference, experimentation, and storage processes, including operational and embodied carbon emissions. An essential aspect is accurately estimating the carbon impact of emerging LLMs even before their training, which heavily relies on GPU usage. Existing studies have reported the carbon footprint of LLM training, but only one tool, mlco2, can predict the carbon footprint of new neural networks prior to physical training. However, mlco2 has several serious limitations. It cannot extend its estimation to dense or mixture-of-experts (MoE) LLMs, disregards critical architectural parameters, focuses solely on GPUs, and cannot model embodied carbon footprints. Addressing these gaps, we introduce \textit{\carb}, an end-to-end carbon footprint projection model designed for both dense and MoE LLMs. Compared to mlco2, \carb~significantly enhances the accuracy of carbon footprint estimations for various LLMs. The source code is released at \url{https://github.com/SotaroKaneda/MLCarbon}.
Autores: Ahmad Faiz, Sotaro Kaneda, Ruhan Wang, Rita Osi, Prateek Sharma, Fan Chen, Lei Jiang
Última atualização: 2024-01-19 00:00:00
Idioma: English
Fonte URL: https://arxiv.org/abs/2309.14393
Fonte PDF: https://arxiv.org/pdf/2309.14393
Licença: https://creativecommons.org/licenses/by/4.0/
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