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Aumentando a Confiança da IA: Um Novo Método para Medir Incertezas

Uma nova abordagem ajuda a IA a medir incertezas e melhorar a precisão na tomada de decisões.

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No mundo de hoje, inteligência artificial (IA) tá se tornando uma parte importante das nossas vidas. Sistemas de IA são usados em várias áreas, desde saúde até finanças, e até na criação de arte. Mas um grande desafio que a IA enfrenta é saber o que ela não sabe. Quando modelos de IA dão respostas baseadas no que aprenderam, às vezes eles acabam dando respostas erradas ou "alucinações". Isso pode rolar quando eles não têm a informação certa ou quando os Dados de Treinamento são falhos.

Pra ajudar a resolver esse problema, os pesquisadores estão trabalhando em novos métodos pra medir quanto os modelos de IA entendem os processos da vida real que foram treinados. Esse entendimento é fundamental pra garantir que a IA não tome decisões que possam ser prejudiciais ou enganosas. Neste artigo, vamos explorar um método que incentiva os modelos de IA a avaliarem sua confiança e conhecimento prevendo pares de respostas.

A Importância de Entender a Incerteza

Quando os modelos de IA fazem previsões, eles geralmente lidam com dois tipos de incerteza:

  1. Incerteza Aleatória: Esse tipo de incerteza vem da variabilidade inerente nos dados ou no ambiente. Por exemplo, em um cenário de previsão do tempo, até mesmo um modelo bem treinado só pode estimar a probabilidade de chuva com base nos dados disponíveis. Isso não é algo que o modelo pode controlar, já que o clima pode mudar de forma imprevisível.

  2. Incerteza Epistêmica: Esse tipo de incerteza surge quando o modelo não tem conhecimento suficiente sobre um processo. Por exemplo, se um modelo é perguntado sobre um evento raro que nunca aprendeu antes, ele pode não saber o que prever.

Entender essas incertezas é essencial, especialmente quando as consequências de previsões erradas podem ser graves. Métodos tradicionais pra estimar incerteza muitas vezes ficam devendo, especialmente quando lidam com modelos complexos. O desafio é encontrar maneiras melhores de ensinar os modelos de IA sobre quais lacunas existem no conhecimento deles.

O Método Proposto

Pra melhorar a forma como os modelos de IA estimam suas próprias incertezas, propomos um novo enfoque que foca em prever pares de respostas. A ideia é simples: deixamos o modelo "colar" vendo uma resposta enquanto tenta prever a outra. Medindo quanto o modelo se beneficia desse "colar", podemos avaliar quão bem ele conhece o processo subjacente.

Por exemplo, se um modelo de IA tá incerto sobre o que uma certa imagem representa, ele pode chutar que é um gato. Mas se ele vê outra resposta que diz "cachorro", pode usar essa informação pra melhorar seu palpite. Quanto mais o modelo colar pra melhorar seus palpites, melhor ele pode calibrar sua confiança.

Esse método leva à ideia de calibração de segunda ordem, uma forma de garantir que as previsões não só reflitam alta confiança, mas também indiquem quanta incerteza tá presente. Isso é feito analisando como as respostas variam juntas, em vez de apenas checar se estão certas ou erradas.

Treinando o Modelo

Pra treinar o modelo de IA sob essa nova estrutura, coletamos pares de respostas tiradas das probabilidades verdadeiras de um determinado conjunto de dados. Veja como rola o processo de treinamento:

  1. Coletar Dados de Treinamento: Reunimos dados que incluem casos incertos e ambíguos, onde anotadores humanos forneceram várias respostas pra mesma pergunta.

  2. Previsão de Pares: O modelo é treinado pra prever esses pares de respostas. Ele aprende a gerar uma resposta enquanto tem acesso à outra.

  3. Medição de Colagem: Durante o treinamento, a habilidade do modelo de colar é analisada. Observando quanto ele tira proveito da informação disponível, podemos medir suas lacunas de conhecimento e confiança.

  4. Calibração e Confiança: O resultado é um modelo que pode estimar sua incerteza de forma robusta, permitindo que ele se expresse quando não tem certeza sobre uma previsão.

Aplicações do Método

O novo enfoque apresenta muitas aplicações legais. Aqui estão algumas áreas onde pode ser benéfico:

  1. Classificação de Imagens: Em tarefas onde sistemas de IA classificam imagens, esse método pode ajudar a identificar quando eles estão inseguros sobre uma certa categoria. Ao relatar alta incerteza, o modelo pode evitar fazer classificações erradas.

  2. Processamento de Linguagem Natural: Em tarefas de linguagem, como chatbots ou sistemas de perguntas e respostas, o método pode ajudar a garantir que a IA só responda quando estiver com alta confiança nas suas respostas. Isso pode evitar a geração de respostas enganosas ou sem sentido.

  3. Robótica: Em robótica, navegar em ambientes incertos pode ser perigoso. Ao aplicar esse enfoque, robôs podem avaliar melhor sua confiança em ações planejadas, evitando manobras inseguras.

  4. Saúde: Em aplicações médicas, identificar quando um modelo tá incerto pode ser crucial. Por exemplo, uma ferramenta de diagnóstico pode relatar baixa confiança quando encontra doenças raras, pedindo pra especialistas humanos verificarem os resultados.

Comparando com Abordagens Tradicionais

Abordagens tradicionais pra estimar incerteza muitas vezes envolvem suposições que podem não se manter verdadeiras em cenários do mundo real. Por exemplo, alguns métodos dependem muito da distribuição dos dados disponíveis, o que pode levar a previsões erradas quando os dados divergem dos padrões esperados.

Por outro lado, nosso método não faz suposições fortes sobre as distribuições subjacentes. Ele foca em medições diretas do desempenho do modelo através de respostas pareadas. Essa flexibilidade permite que ele se adapte melhor a várias tarefas e conjuntos de dados.

Além disso, métodos populares de quantificação de incerteza frequentemente têm dificuldades com subajuste ou superconfiança. Eles podem produzir estimativas muito confiantes mesmo quando os dados de treinamento não suportam tal certeza. Nosso método proposto ajuda a evitar esse problema ao medir diretamente o desempenho em relação a um conjunto validado de respostas pareadas, garantindo que o modelo permaneça calibrado.

Avaliando o Modelo

Pra garantir que nosso método funcione efetivamente, precisamos avaliar a calibração do modelo minuciosamente. O processo de avaliação envolve várias etapas:

  1. Métricas de Calibração: Avaliamos quão próximas as probabilidades previstas estão das distribuições reais. Isso pode ser feito por meio de uma métrica chamada erro de calibração esperado (ECE), que mede as diferenças entre as probabilidades previstas e as verdadeiras.

  2. Testes Contra Referências: Comparamos o desempenho do nosso modelo com técnicas existentes pra estimar incerteza. Isso ajuda a determinar se nosso método fornece melhores estimativas.

  3. Visualizações: Usando ferramentas visuais pra representar a confiança e a precisão das previsões, podemos entender melhor como o modelo se sai em diferentes tarefas e conjuntos de dados.

  4. Desempenho em Diferentes Condições: Testando o modelo sob várias condições, como quando os dados são ambíguos ou escassos, podemos avaliar quão robusto o método é diante da incerteza.

Resultados e Observações

Em nossos experimentos, vimos que modelos treinados com nosso método superaram as abordagens tradicionais em várias tarefas. Por exemplo, em tarefas de classificação de imagens, os modelos conseguiram fornecer estimativas de incerteza mais confiáveis, resultando em menos classificações erradas.

Em tarefas de linguagem, os modelos geraram menos afirmações falsas, já que conseguiram reconhecer quando sua confiança tava baixa. Isso resultou em menos confusão e interações mais precisas em aplicações de processamento de linguagem natural.

Também observamos que a habilidade do modelo de detectar incerteza contribuiu pra seu desempenho geral. Ele era menos propenso a fornecer respostas erradas quando reconhecia suas próprias limitações, permitindo aplicações mais seguras e eficazes.

Desafios e Direções Futuras

Apesar dos resultados positivos, ainda existem desafios que precisamos enfrentar. Um grande desafio é a disponibilidade de dados de respostas pareadas pra várias tarefas, o que nem sempre é fácil de conseguir. Coletar conjuntos de dados de alta qualidade com ambiguidade suficiente é essencial pra treinar modelos robustos.

Outro desafio envolve escalar a abordagem pra modelos maiores e mais complexos, como os usados em aprendizado profundo. Embora nossa técnica funcione bem com modelos menores, precisamos garantir que ela possa ser adaptada de forma eficaz pra lidar com a crescente complexidade dos sistemas modernos de IA.

No futuro, pretendemos explorar mais aplicações desse método, especialmente em áreas onde a incerteza desempenha um papel crítico. Também planejamos aprimorar nossas técnicas pra reduzir a dependência de grandes conjuntos de dados, buscando maneiras de trabalhar eficazmente com conjuntos menores e mais diversos.

Conclusão

Em resumo, nosso método proposto pra medir incerteza prevendo pares de respostas oferece uma abordagem promissora pra enfrentar os desafios que os sistemas de IA enfrentam. Focando no que os modelos não sabem, podemos melhorar sua confiabilidade e segurança em várias aplicações. Este trabalho representa um passo importante rumo à construção de IA que não só realiza tarefas de forma eficaz, mas também entende suas próprias limitações. À medida que a pesquisa avança, esperamos ver uma adoção mais ampla desses princípios, levando a sistemas de IA mais seguros e confiáveis em todas as áreas da vida.

Fonte original

Título: Experts Don't Cheat: Learning What You Don't Know By Predicting Pairs

Resumo: Identifying how much a model ${\widehat{p}}_{\theta}(Y|X)$ knows about the stochastic real-world process $p(Y|X)$ it was trained on is important to ensure it avoids producing incorrect or "hallucinated" answers or taking unsafe actions. But this is difficult for generative models because probabilistic predictions do not distinguish between per-response noise (aleatoric uncertainty) and lack of knowledge about the process (epistemic uncertainty), and existing epistemic uncertainty quantification techniques tend to be overconfident when the model underfits. We propose a general strategy for teaching a model to both approximate $p(Y|X)$ and also estimate the remaining gaps between ${\widehat{p}}_{\theta}(Y|X)$ and $p(Y|X)$: train it to predict pairs of independent responses drawn from the true conditional distribution, allow it to "cheat" by observing one response while predicting the other, then measure how much it cheats. Remarkably, we prove that being good at cheating (i.e. cheating whenever it improves your prediction) is equivalent to being second-order calibrated, a principled extension of ordinary calibration that allows us to construct provably-correct frequentist confidence intervals for $p(Y|X)$ and detect incorrect responses with high probability. We demonstrate empirically that our approach accurately estimates how much models don't know across ambiguous image classification, (synthetic) language modeling, and partially-observable navigation tasks, outperforming existing techniques.

Autores: Daniel D. Johnson, Daniel Tarlow, David Duvenaud, Chris J. Maddison

Última atualização: 2024-05-27 00:00:00

Idioma: English

Fonte URL: https://arxiv.org/abs/2402.08733

Fonte PDF: https://arxiv.org/pdf/2402.08733

Licença: https://creativecommons.org/licenses/by/4.0/

Alterações: Este resumo foi elaborado com a assistência da AI e pode conter imprecisões. Para obter informações exactas, consulte os documentos originais ligados aqui.

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