Monitoramento Remoto na Reabilitação: Uma Nova Abordagem
Um estudo mostra os benefícios de um novo aplicativo para monitoramento remoto na reabilitação.
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Índice
O Monitoramento Remoto tá virando uma parte cada vez mais importante da saúde, permitindo que médicos e profissionais de saúde verifiquem os pacientes sem precisar que eles estejam no hospital ou na clínica. Isso pode ajudar a reduzir lacunas no atendimento, personalizar o tratamento pros pacientes, focar em prevenir problemas de saúde e melhorar a experiência geral dos pacientes e o acompanhamento dos resultados de saúde.
Embora o monitoramento remoto seja bastante usado em áreas como diabetes ou saúde do coração, ele não foi amplamente adotado na reabilitação. Isso é meio surpreendente, já que medir as atividades diárias é chave pro sucesso da reabilitação.
Importância da Atividade Física
Atividade física é super importante durante a reabilitação porque afeta a duração da internação, a probabilidade de ter um AVC, a chance de desenvolver problemas cardíacos e a saúde geral. Dispositivos Vestíveis, como rastreadores de atividades, facilitam medir os níveis de atividade física. Mas tirar o máximo proveito desses dispositivos pode dar um trabalhão. Configurar, baixar dados, analisar e discutir resultados pode ser bem demorado.
Esse desafio fica ainda maior com a falta de pesquisa mostrando como o monitoramento remoto pode ser útil, além das preocupações de que os pacientes podem não usar os dispositivos como deveriam.
Apresentando o Aplicativo de Monitoramento Remoto de Reabilitação
Pra resolver esses problemas, foi criado um novo ferramenta chamada Aplicativo de Monitoramento Remoto de Reabilitação (RRMA). O RRMA tem como objetivo facilitar o monitoramento remoto em ambientes de saúde. Os objetivos do estudo eram comparar como os pacientes aderem ao monitoramento de atividade física usando o RRMA em relação ao uso sem ele, e ver quanto tempo e esforço podem ser economizados usando o RRMA.
A hipótese era de que usar o RRMA manteria os pacientes engajados enquanto facilitava a coleta dos dados dos dispositivos vestíveis deles.
Participantes do Estudo
Um total de 135 pessoas participaram do estudo. Incluiu indivíduos com doença pulmonar obstrutiva crônica (DPOC) e sobreviventes de AVC. Os participantes foram divididos em dois grupos com base em quando se inscreveram no estudo: aqueles que se inscreveram antes do RRMA estar disponível (grupo MANUAL) e aqueles que se inscreveram depois (grupo APP).
Pra participar, os indivíduos precisavam ter um smartphone e acesso à internet. Aqueles que usavam cadeiras de rodas foram excluídos. Todos os participantes deram consentimento pra participar do estudo.
Coleta de Dados
Processo deOs participantes receberam dispositivos Fitbit Inspire 2 pra rastrear a contagem de passos e a frequência cardíaca. Os Fitbits foram escolhidos porque são populares e fáceis de usar. Os participantes foram convidados a usar os dispositivos o tempo todo, exceto quando estavam tomando banho ou carregando a bateria. Também foi pedido pra eles sincronizarem o Fitbit com o smartphone pelo menos uma vez por dia.
Gestão de Dados
A gestão de dados envolveu três partes principais: extrair dados, verificar se os participantes estavam seguindo o plano e enviar lembretes pra ajudar os participantes a sincronizarem os dispositivos.
No grupo MANUAL, os pesquisadores conferiam os dados do Fitbit a cada duas semanas usando um script personalizado. Eles também monitoravam a Adesão diária fazendo login nas contas dos participantes. Se os participantes não sincronizassem os dispositivos em 5, 12 ou 19 dias, tentavam entrar em contato.
No grupo APP, o RRMA cuidava dessas tarefas automaticamente. Ele usava as informações dos participantes pra gerenciar as tarefas de quem tava ativamente inscrito. Cada participante tinha uma conta anonima e única do Fitbit ligada ao RRMA, o que permitia a extração automática de dados três vezes por dia. Se os dados não fossem recebidos nos horários especificados, o RRMA enviava lembretes pra que o participante sincronizasse o dispositivo. Se a sincronização ainda não rolasse após 19 dias, a equipe do estudo era notificada pra entrar em contato.
A adesão era medida como "Tempo de Uso", ou a porcentagem média de tempo que o dispositivo foi usado durante o dia. Um software avançado foi usado pra calcular o tempo de uso baseado em dados minuto a minuto.
Resultados da Análise do Tempo de Uso
Os pesquisadores analisaram a adesão ao uso dos dispositivos por 28 dias. Não houve diferença significativa no tempo de uso entre o grupo MANUAL e o grupo APP, com ambos os grupos mostrando altos níveis de aderência. Essa descoberta foi consistente mesmo considerando aqueles que desistiram durante o estudo.
No geral, a adesão ao uso dos dispositivos parecia não ser afetada por receber lembretes manuais ou automáticos, indicando que a tecnologia pode ajudar a manter os participantes engajados.
Utilização de Recursos
O estudo também mediu o tempo e os recursos necessários pra gerenciar a coleta de dados. Sem o RRMA, o tempo total gasto por participante foi estimado em 125,8 minutos por mês. Com o RRMA, isso foi reduzido pra apenas 2 minutos. Isso resulta em uma diferença de custo significativa, com a gestão manual custando cerca de $50,32 por mês em comparação a apenas $0,08 com o RRMA.
Se o estudo tivesse continuado por um ano, usar o RRMA poderia ter economizado aproximadamente $81.518,40.
Conclusão
Dispositivos vestíveis podem melhorar a forma como a atividade física é monitorada na saúde. Mas, desafios como o comprometimento dos pacientes e limitações de tempo podem restringir seu uso. O RRMA lida com esses problemas mantendo o engajamento alto enquanto reduz muito os recursos necessários pra coleta de dados eficaz.
Esse estudo demonstra que manter a adesão ao monitoramento remoto é essencial pra sua aplicação mais ampla no atendimento clínico. Os resultados mostram que os pacientes mantiveram efetivamente o monitoramento, refletindo descobertas de pesquisas anteriores envolvendo diferentes grupos de pacientes.
Além disso, a capacidade do RRMA de automatizar tarefas de coleta de dados sugere que poderia melhorar a praticidade do monitoramento remoto em ambientes de saúde. O monitoramento manual muitas vezes não é prático devido aos recursos exigidos, mas usar ferramentas como o RRMA poderia facilitar o trabalho dos profissionais da saúde em acompanhar a atividade dos pacientes.
Limitações
Porém, algumas limitações devem ser notadas. A reabilitação geralmente dura mais de 28 dias, e esse estudo olhou apenas uma forma de enviar lembretes. Pode haver um equilíbrio a ser encontrado entre a frequência dos lembretes, os recursos utilizados e a adesão dos pacientes ao plano. Estudos futuros que utilizem seleção aleatória de participantes podem ajudar a esclarecer como lembretes automáticos afetam a adesão dos pacientes.
Título: Impact of automated data flow and reminders on adherence and resource utilization for remotely monitoring physical activity in individuals with stroke or chronic obstructive pulmonary disease
Resumo: As rehabilitation advances into the era of digital health, remote monitoring of physical activity via wearable devices has the potential to change how we provide care. However, uncertainties about patient adherence and the significant resource requirements needed create challenges to adoption of remote monitoring into clinical care. Here we aim to determine the impact of a novel digital application to overcome these barriers. The Rehabilitation Remote Monitoring Application (RRMA) automatically extracts data about physical activity collected via a Fitbit device, screens the data for adherence, and contacts the participant if adherence is low. We compare adherence and estimate the resources required (i.e., time and financial) to perform remote monitoring of physical activity with and without the RRMA in two patient groups. Seventy-three individuals with stroke or chronic obstructive pulmonary disease completed 28 days of monitoring physical activity with the RRMA, while 62 individuals completed 28 days with the data flow processes being completed manually. Adherence (i.e., the average percentage of the day that the device was worn) was similar between groups (p=0.85). However, the RRMA saved an estimated 123.8 minutes or $50.24 per participant month when compared to manual processes. These results demonstrate that automated technologies like the RRMA can maintain patient adherence to remote monitoring of physical activity while reducing the time and financial resources needed. Applications like the RRMA can facilitate the adoption of remote monitoring in rehabilitation by reducing barriers related to adherence and resource requirements.
Autores: Margaret A French, A. Balasubramanian, N. Hansel, S. Penttinen, P. Raghavan, S. Wegener, R. Wise, R. T. Roemmich, P. Celnik
Última atualização: 2024-04-18 00:00:00
Idioma: English
Fonte URL: https://www.medrxiv.org/content/10.1101/2024.04.15.24305852
Fonte PDF: https://www.medrxiv.org/content/10.1101/2024.04.15.24305852.full.pdf
Licença: https://creativecommons.org/licenses/by-nc/4.0/
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