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Tratando Dados Faltando em Formatos Tensorais

Combinando completude de tensor com quantificação de incerteza pra ter melhores insights de dados.

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No mundo de hoje, a gente lida muito com dados complexos que podem ter várias dimensões. Esse tipo de dado é chamado de dado tensor. Você pode pensar nisso como um array multidimensional, onde cada entrada guarda uma informação. Dados tensor são super usados em várias áreas, como redes sociais, sistemas de recomendação e imagens do cérebro. Mas não é raro encontrar entradas que estão faltando nesses dados. Isso é o que chamamos de dados ausentes.

Quando temos dados tensor com entradas faltando, a gente quer estimar ou preencher essas lacunas. Esse processo se chama completude de tensor. Já foram desenvolvidos vários métodos para completar dados tensor de forma eficaz, mas não tem tido tanto foco em como medir a incerteza dessas estimativas.

O Problema dos Dados Ausentes

Imagina que você tem um tensor que acompanha as avaliações de usuários sobre diferentes itens em várias condições. Se alguns usuários não deram uma nota para um item específico, aquelas entradas estariam faltando. Pra analisar bem os dados, precisamos de uma forma de prever quais seriam aquelas notas que estão faltando.

Os métodos tradicionais para completar tensor costumam assumir um padrão uniforme de ausência, ou seja, eles acham que os dados estão faltando totalmente ao acaso. Mas, na vida real, essa suposição muitas vezes não se sustenta. Fatores contextuais podem influenciar quais pontos de dados estão faltando. Por exemplo, se os usuários costumam avaliar os itens mais durante os finais de semana, pode ter várias avaliações faltando durante a semana.

Introduzindo a Quantificação de Incerteza

Pra lidar com a incerteza das nossas previsões, podemos usar uma técnica chamada quantificação de incerteza (UQ). Esse método ajuda a gente a entender quão confiáveis são nossas estimativas, especialmente quando lidamos com dados ausentes. Ao incluir UQ na completude de tensor, podemos criar intervalos de confiança ao redor das nossas previsões. Isso significa que podemos dizer: "Estamos X% confiantes de que o valor verdadeiro está dentro desse intervalo."

Estrutura de Previsão Conformal

Uma forma prática de lidar com a quantificação de incerteza é através de um método chamado previsão conformal. Essa abordagem é bem útil porque não depende de nenhuma suposição sobre o modelo utilizado pra completar o tensor. Na verdade, ela se foca nos dados em si.

Numa estrutura de previsão conformal, a gente separa nossos dados observados em duas partes: um conjunto de treino e um conjunto de calibração. O conjunto de treino é usado pra estimar os valores do tensor, enquanto o conjunto de calibração ajuda a gente a entender quão bem nossas estimativas se seguram. A partir do conjunto de calibração, podemos derivar uma pontuação que ajuda a criar um intervalo de confiança ao redor das nossas previsões.

Modelando Dados Ausentes

Nesse método, a gente também precisa entender por que os dados estão faltando. Pra fazer isso, podemos criar um modelo pros dados ausentes. Uma forma de representar a ausência é através de um modelo Ising tensor. Esse modelo ajuda a entender a relação entre diferentes entradas e como elas impactam a probabilidade de dados ausentes.

Podemos descrever a ausência usando um tensor binário, onde um valor de 1 indica uma entrada observada e um valor de 0 indica uma entrada faltando. Aplicando o modelo Ising, conseguimos estimar a probabilidade de que qualquer entrada específica esteja faltando com base nas entradas vizinhas.

Estimando Parâmetros do Tensor

Pra usar o modelo Ising de forma efetiva, precisamos de uma forma de estimar os parâmetros que o definem. Como temos apenas uma única observação dos dados, confiamos na estimativa de pseudo-verossimilhança máxima (MPLE). Esse processo ajuda a encontrar o melhor conjunto de parâmetros que conseguem explicar os padrões que vemos nos dados.

Porém, estimar esses parâmetros pode ser bem complexo, especialmente pra dados tensor de alta dimensão. Os métodos tradicionais de otimização podem ser lentos, então usamos uma técnica conhecida como descida de gradiente riemanniana. Esse método é eficiente porque opera na manifold dos tensores de baixa classificação, tornando mais rápido do que os métodos de otimização padrão.

O Algoritmo de Descida de Gradiente Riemanniana

O algoritmo de descida de gradiente riemanniana funciona ajustando iterativamente nossas estimativas pros parâmetros do tensor. O processo pode ser dividido em três etapas principais:

  1. Calcular o Gradiente Vanilla: A cada iteração, calculamos o gradiente inicial com base nas nossas estimativas atuais.

  2. Projetar no Espaço Tangente: Ao invés de ajustar nossas estimativas diretamente, projetamos o gradiente no espaço tangente da manifold representando tensores de baixa classificação. Isso garante que as novas estimativas permaneçam dentro do conjunto viável de soluções.

  3. Retração: Finalmente, aplicamos um método pra retrair nossas estimativas de volta pra manifold de tensores de baixa classificação, garantindo que mantenhamos as propriedades desejadas do nosso tensor.

Esse processo todo permite que a gente estime de forma eficiente os parâmetros necessários pra nossa completude de tensor e quantificação de incerteza.

Simulando o Método

Pra confirmar que nosso método funciona bem, realizamos uma série de experimentos de simulação. Simulamos um tensor de 3 vias preenchido com dados que seguem certas propriedades estatísticas. Depois, criamos padrões de dados ausentes pra ver quão bem nosso método de completude de tensor consegue recuperar os valores perdidos.

Nessas simulações, realizamos a completude de tensor em dois ambientes de ruído diferentes. Observamos como o método lida com ruído consistente e uniforme e também como ele se sai sob condições mais caóticas, onde os valores ausentes carregam incertezas diferentes.

Validação dos Resultados

Nossos experimentos mostram que o método reduz significativamente a cobertura errada quando comparado aos métodos tradicionais. Os intervalos conformais gerados pela nossa abordagem tendem a estar bem calibrados sob diferentes condições e conseguem refletir de forma eficaz a incerteza associada a dados ausentes.

Também comparamos nossa abordagem com outros métodos existentes pra completude de tensor. Os resultados indicam que nosso método se sai consistentemente melhor, especialmente quando os padrões de ausência não são uniformes.

Aplicação em Dados do Mundo Real

Uma das aplicações mais práticas do nosso método está em reconstruir o conteúdo total de elétrons (TEC) na atmosfera. Dados de TEC muitas vezes sofrem com valores ausentes devido a vários fatores, como limitações geográficas.

Ao aplicar nossa abordagem de completude de tensor conformal aos dados de TEC, conseguimos estimar com precisão as entradas ausentes enquanto fornecemos intervalos de confiança confiáveis ao redor dessas previsões. Isso é essencial pra uma melhor compreensão dos fenômenos atmosféricos e pra aplicações em sistemas de navegação e comunicação.

Conclusão

Resumindo, dados tensor desempenham um papel importante em várias áreas, mas lidar com valores ausentes continua sendo um desafio significativo. Nosso método combina quantificação de incerteza com completude de tensor de uma forma que se adapta às estruturas de dados do mundo real. Ao empregar uma estrutura de previsão conformal e técnicas avançadas de estimativa, conseguimos fornecer melhores insights sobre os dados subjacentes, melhorando tanto a precisão das estimativas quanto a compreensão da incerteza.

Nossa pesquisa contribui para a área ao oferecer uma abordagem nova para dados ausentes em formatos tensor, destacando a importância de considerar a incerteza e se adaptar às complexidades dos dados do mundo real. Pesquisas futuras vão focar em refinar o modelo da ausência e explorar melhorias adicionais pra garantir robustez em diferentes cenários de dados.

Fonte original

Título: Conformalized Tensor Completion with Riemannian Optimization

Resumo: Tensor data, or multi-dimensional array, is a data format popular in multiple fields such as social network analysis, recommender systems, and brain imaging. It is not uncommon to observe tensor data containing missing values and tensor completion aims at estimating the missing values given the partially observed tensor. Sufficient efforts have been spared on devising scalable tensor completion algorithms but few on quantifying the uncertainty of the estimator. In this paper, we nest the uncertainty quantification (UQ) of tensor completion under a split conformal prediction framework and establish the connection of the UQ problem to a problem of estimating the missing propensity of each tensor entry. We model the data missingness of the tensor with a tensor Ising model parameterized by a low-rank tensor parameter. We propose to estimate the tensor parameter by maximum pseudo-likelihood estimation (MPLE) with a Riemannian gradient descent algorithm. Extensive simulation studies have been conducted to justify the validity of the resulting conformal interval. We apply our method to the regional total electron content (TEC) reconstruction problem.

Autores: Hu Sun, Yang Chen

Última atualização: 2024-05-01 00:00:00

Idioma: English

Fonte URL: https://arxiv.org/abs/2405.00581

Fonte PDF: https://arxiv.org/pdf/2405.00581

Licença: https://creativecommons.org/licenses/by-nc-sa/4.0/

Alterações: Este resumo foi elaborado com a assistência da AI e pode conter imprecisões. Para obter informações exactas, consulte os documentos originais ligados aqui.

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