Abordando Artefatos Metálicos na Imagem CBCT
Um novo método tem como objetivo melhorar a clareza nas imagens cirúrgicas.
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Índice
Técnicas modernas de imagem, especialmente durante cirurgias, são super importantes pra os médicos verem dentro do corpo em tempo real. Uma dessas técnicas é a tomografia computadorizada de feixe cônico (CBCT). É um tipo especial de tomografia que fornece imagens 3D da área que tá sendo tratada. Mas tem um problema comum com a CBCT: Artefatos Metálicos. Esses artefatos aparecem nas imagens quando objetos metálicos, como ferramentas cirúrgicas ou implantes, estão presentes. Isso pode dificultar a visão do que os médicos precisam ver.
Os artefatos metálicos acontecem porque o metal pode distorcer os raios-X usados na imagem. Por exemplo, quando um fio guia ou parafuso é colocado no corpo, pode causar ruídos extras e espalhar os raios-X, levando a imagens confusas. Isso é um grande problema em cirurgias onde a precisão é fundamental, como nas cirurgias de coluna, onde esses dispositivos são frequentemente usados.
O Desafio dos Artefatos Metálicos
Quando se usa CBCT em procedimentos cirúrgicos, a presença de metal pode criar desafios. Esses desafios incluem:
- Aumento na Dispersão: Os raios-X podem ricochetear em objetos metálicos, criando ruídos indesejados nas imagens.
- Ruído Amplificado: O ruído pode ofuscar os detalhes importantes das imagens.
- Coleta de Dados Insuficiente: A CBCT coleta dados de forma diferente da tomografia tradicional, o que pode levar a lacunas nas informações capturadas.
Esses problemas dificultam a obtenção de imagens claras durante a cirurgia, o que pode afetar o resultado do procedimento.
Métodos Atuais e Suas Limitações
Os profissionais médicos desenvolveram vários métodos ao longo dos anos pra reduzir artefatos metálicos. A maioria desses métodos pode ser dividida em duas etapas principais:
- Segmentação: Essa etapa envolve identificar as áreas na imagem que são afetadas pelo metal.
- Interpolação: Depois de identificar essas áreas, a interpolação tenta preencher as lacunas onde o metal causou distorções.
Embora esses métodos funcionem com alguns sistemas de imagem, eles geralmente têm dificuldades com a CBCT, principalmente por causa de como o sistema coleta dados e como os raios-X interagem com o metal. Em muitos casos, a segmentação não é precisa o suficiente pra remover os artefatos completamente.
Tem havido métodos que usam técnicas avançadas, como redes neurais, pra tentar melhorar a fase de segmentação. No entanto, eles ainda assumem que o metal pode ser facilmente isolado nas imagens, o que nem sempre é verdade com a CBCT.
A Necessidade de uma Nova Abordagem
Dadas as limitações dos métodos existentes, há uma necessidade de uma nova forma de lidar com artefatos metálicos na imagem de CBCT intraoperatória. Os cirurgiões precisam de imagens confiáveis pra guiá-los durante procedimentos delicados, especialmente quando usam ferramentas como fios guias ou parafusos.
A nova abordagem envolve criar um método que foca no domínio da projeção em vez do domínio da imagem. Em vez de corrigir as imagens depois de serem criadas, esse método trabalharia com os dados coletados antes que a imagem fosse formada. Assim, o método visa identificar áreas de metal com mais precisão e reduzir artefatos antes que se tornem um problema na imagem final.
Método Proposto: PDS-MAR
O método proposto se chama Redução de Artefatos Metálicos Baseada em Segmentação no Domínio de Projeção (PDS-MAR). As partes principais desse novo método envolvem:
Segmentação do Metal em Dados de projeção: Em vez de focar na imagem final, esse método primeiro analisa os dados brutos coletados durante a varredura. Ao segmentar as áreas de metal nesses dados brutos de projeção, a esperança é obter uma imagem mais clara antes da imagem final ser criada.
Uso de Técnicas Avançadas de Interpolação: Uma vez que as áreas de metal tenham sido segmentadas nos dados de projeção, o próximo passo é usar interpolação pra preencher essas lacunas com precisão. Isso diminui a chance de artefatos aparecerem na imagem final.
Reconstrução de Máscaras de Metal: Depois de lidar com os dados de projeção, a fase final envolve criar uma máscara que indica onde o metal está na imagem final. Isso ajuda a garantir que quaisquer artefatos restantes possam ser tratados de forma eficaz.
Como o Método Funciona
Etapa 1: Segmentação dos Traços Metálicos
A primeira etapa do método PDS-MAR depende da identificação dos traços metálicos a partir dos dados brutos de projeção. Isso envolve melhorar as características específicas dos fios guias usados na cirurgia. Aplicando filtros que destacam formas tubulares, os médicos podem isolar melhor os traços metálicos do restante do tecido ao redor.
Etapa 2: Interpolação dos Traços Metálicos
Depois que os traços metálicos foram identificados, a próxima fase é preencher essas áreas com precisão. Isso significa preencher as lacunas e restaurar a imagem sem a interferência do metal. Métodos tradicionais costumam falhar porque suavizam as áreas demais, perdendo detalhes importantes.
O método proposto usa uma técnica chamada triangulação de Delaunay, que é uma forma mais sofisticada de calcular os valores interpolados. Essa abordagem de triangulação leva em conta informações bidimensionais e busca fornecer uma reconstrução mais precisa da imagem.
Etapa 3: Reconstrução das Máscaras de Metal
A última etapa do método PDS-MAR envolve garantir que as máscaras de metal, criadas a partir do domínio de projeção, reflitam com precisão onde os objetos metálicos estão localizados nas imagens finais. Isso é feito usando um processo que leva em conta quaisquer imprecisões da etapa de segmentação.
Resultados Experimentais
O novo método PDS-MAR foi testado em comparação com abordagens existentes pra ver como ele se sai. Os resultados mostraram que o PDS-MAR reduz efetivamente artefatos metálicos em comparação com métodos tradicionais.
Estudos de Fantomas Digitais
Foram realizados estudos de fantasmas digitais pra simular as condições de um procedimento cirúrgico. Os achados mostraram que o PDS-MAR produziu imagens mais próximas das imagens de referência originais do que os outros métodos testados. Notavelmente, ele foi melhor em identificar e gerenciar artefatos metálicos fora da área sendo imaginada.
Estudos com Dados Reais de CBCT
Mais testes foram realizados usando dados reais coletados durante a cirurgia. Os resultados mostraram melhorias significativas na clareza das imagens e na redução de artefatos metálicos, validando a eficácia da abordagem PDS-MAR.
Discussão
Os achados destacam a importância de focar na segmentação no domínio de projeção pra gerenciar efetivamente artefatos metálicos em imagens de CBCT. Ao mudar o foco das imagens finais para os dados brutos, o método supera muitas das limitações observadas com abordagens convencionais baseadas em imagem.
A abordagem tem implicações práticas para as cirurgias, especialmente em guiar instrumentos durante operações sensíveis. Com imagens mais precisas, os cirurgiões podem avaliar melhor a situação e tomar decisões informadas, levando a melhores resultados para os pacientes.
Conclusão
Artefatos metálicos na imagem de CBCT representam um desafio significativo durante procedimentos cirúrgicos, particularmente em cirurgias de coluna. A introdução do método PDS-MAR oferece uma alternativa promissora às técnicas tradicionais, focando no domínio de projeção. Ao segmentar com precisão os traços metálicos e empregar métodos de interpolação avançados, essa abordagem melhora significativamente a qualidade da imagem.
Pesquisas futuras poderiam se concentrar em refinar ainda mais a técnica e aplicá-la a uma gama mais ampla de cenários cirúrgicos. Além disso, abordar desafios específicos, como como lidar com diferentes tipos de metais, permanece uma avenida emocionante para o desenvolvimento.
Em resumo, o método PDS-MAR marca um passo importante na redução de artefatos metálicos e na melhoria da clareza das imagens obtidas durante a cirurgia, beneficiando, em última análise, tanto cirurgiões quanto pacientes.
Título: PDS-MAR: a fine-grained Projection-Domain Segmentation-based Metal Artifact Reduction method for intraoperative CBCT images with guidewires
Resumo: Since the invention of modern CT systems, metal artifacts have been a persistent problem. Due to increased scattering, amplified noise, and insufficient data collection, it is more difficult to suppress metal artifacts in cone-beam CT, limiting its use in human- and robot-assisted spine surgeries where metallic guidewires and screws are commonly used. In this paper, we demonstrate that conventional image-domain segmentation-based MAR methods are unable to eliminate metal artifacts for intraoperative CBCT images with guidewires. To solve this problem, we present a fine-grained projection-domain segmentation-based MAR method termed PDS-MAR, in which metal traces are augmented and segmented in the projection domain before being inpainted using triangular interpolation. In addition, a metal reconstruction phase is proposed to restore metal areas in the image domain. The digital phantom study and real CBCT data study demonstrate that the proposed algorithm achieves significantly better artifact suppression than other comparing methods and has the potential to advance the use of intraoperative CBCT imaging in clinical spine surgeries.
Autores: Tianling Lyu, Zhan Wu, Gege Ma, Chen Jiang, Xinyun Zhong, Yan Xi, Yang Chen, Wentao Zhu
Última atualização: 2023-06-20 00:00:00
Idioma: English
Fonte URL: https://arxiv.org/abs/2306.11958
Fonte PDF: https://arxiv.org/pdf/2306.11958
Licença: https://creativecommons.org/licenses/by-nc-sa/4.0/
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