Ensinando Máquinas a Pensar Como Humanos
Um novo método pra alinhar aprendizado de máquina com o pensamento humano usando similaridade generativa.
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Índice
- O que são Vieses Indutivos?
- Desafios na Implementação de Vieses Indutivos
- Introduzindo uma Nova Abordagem: Similaridade Generativa e Aprendizado Contrastivo
- Como Essa Método Funciona
- Aplicando a Estrutura a Diferentes Cenários
- O Primeiro Domínio: Misturas Gaussiana
- O Segundo Domínio: Formas Geométricas
- O Terceiro Domínio: Estilos de Desenho Abstrato
- Conclusão
- Direções Futuras
- Fonte original
Os humanos aprendem rápido só com alguns exemplos graças a padrões fortes no jeito que pensam, conhecidos como Vieses Indutivos. Esses vieses ajudam a gente a encontrar significado nas informações sensoriais e criar regras gerais a partir de experiências limitadas. Os pesquisadores querem dar máquinas capacidades parecidas, tornando elas melhores em tarefas como aprender com poucos exemplos, serem robustas em diferentes situações e estarem mais alinhadas com o jeito humano de pensar. Mas essa parada é desafiadora porque coletar os dados necessários que refletem o julgamento humano pode ser caro e complexo.
O que são Vieses Indutivos?
Vieses indutivos são as preferências ou suposições que vêm de fábrica e guiam como a gente aprende com as experiências. Por exemplo, quando vemos formas diferentes, conseguimos categorizar elas rapidinho com base em características como lados e ângulos. Isso torna mais fácil fazer julgamentos rápidos, sem precisar de muito treinamento. Injetar esses vieses nos modelos de aprendizado de máquina pode ajudar eles a fazer previsões e decisões melhores. Dois métodos comuns para isso são:
- Usar modelos matemáticos que descrevem os processos de pensamento humano.
- Incorporar julgamentos humanos, como a semelhança entre duas coisas, diretamente no processo de treinamento desses modelos.
Desafios na Implementação de Vieses Indutivos
Embora os dois métodos tenham suas vantagens, também trazem desafios. Modelos bayesianos podem ser eficazes em descrever como os humanos pensam, mas geralmente requerem cálculos complicados que podem ser difíceis de gerenciar, especialmente em situações mais complexas. Da mesma forma, usar julgamentos humanos para ajudar os modelos a aprender é tranquilo, mas reunir um monte desses julgamentos fica complicado à medida que o número de itens comparados aumenta.
Introduzindo uma Nova Abordagem: Similaridade Generativa e Aprendizado Contrastivo
Aqui, uma nova metodologia é apresentada que combina duas ideias: similaridade generativa e aprendizado contrastivo. A similaridade generativa compara pontos de dados pra ver se eles provavelmente vêm da mesma fonte ou distribuição. Isso significa que se dois pontos de dados têm semelhança, provavelmente foram gerados pelo mesmo tipo de processo.
O aprendizado contrastivo, como o nome já diz, envolve aprender contrastando diferentes pontos de dados. Por exemplo, se tivermos pares de itens marcados como “mesmo” ou “diferente”, o modelo aprende a juntar itens similares mais perto na sua representação enquanto empurra itens diferentes pra longe. Ao juntar o conceito de similaridade generativa com aprendizado contrastivo, fica possível ensinar máquinas sobre padrões humanos sem precisar especificar cada detalhe matematicamente.
Como Essa Método Funciona
A nova abordagem começa definindo similaridade generativa com base em uma estrutura bayesiana. Isso permite flexibilidade, já que pode ser usado com processos gerativos complexos, como programas probabilísticos usados pra gerar dados. Mesmo quando a forma específica da similaridade não tá clara, ela ainda pode se encaixar em uma estrutura de aprendizado contrastivo, o que facilita aprender sobre padrões específicos nos dados.
Aplicando a Estrutura a Diferentes Cenários
Pra testar esse novo método, três cenários diferentes foram explorados:
Modelos de Mistura Gaussiana: Esses modelos envolvem duas distribuições sobrepostas. Aplicando o conceito de similaridade generativa, foi descoberto que as medidas de similaridade formam uma relação clara com a distância entre os itens no espaço aprendido.
Formas Geométricas: O método foi testado com formas como quadriláteros pra ver se o modelo conseguia aprender padrões humanos em raciocínio geométrico. Especificamente, quando apresentado com uma série de formas, o modelo foi treinado pra identificar uma que era diferente das outras.
Estilos de Desenho Abstrato: Por último, a estrutura foi aplicada a desenhos abstratos. Diferentes estilos de desenhos foram gerados por programas probabilísticos, permitindo que o modelo aprendesse e distinguisse esses estilos.
O Primeiro Domínio: Misturas Gaussiana
Começando com os modelos de mistura gaussiana, esses são um método comum em estatística que envolve retirar dados de múltiplas distribuições. O objetivo era ver se a similaridade generativa poderia permitir que o modelo aprendesse embeddings que refletissem a estrutura subjacente dessas distribuições.
As descobertas principais aqui indicam que à medida que a distância nas representações aprendidas aumenta, a dissimilaridade prevista pela similaridade generativa também aumenta. Assim, a similaridade generativa forneceu um método confiável pra aprender padrões de uma maneira que dá pra lidar matematicamente.
O Segundo Domínio: Formas Geométricas
O experimento com formas geométricas tinha como objetivo testar se o modelo conseguia aprender vieses humanos ao analisar várias formas de quadriláteros. Nesses testes, os humanos geralmente são melhores em identificar formas estranhas com base em regularidades geométricas, como se os ângulos ou lados são iguais.
Usando similaridade generativa, o modelo foi ajustado pra juntar formas similares no seu espaço aprendido enquanto separava formas que eram diferentes. Os resultados mostraram que o modelo realmente refletia vieses humanos, performando melhor em formas mais regulares do que em irregulares, seguindo o desempenho humano.
O Terceiro Domínio: Estilos de Desenho Abstrato
Nesta seção, o foco mudou para desenhos abstratos produzidos por diferentes estilos. Usando programas probabilísticos, dois estilos, celta e grego, foram gerados pra comparação. A habilidade do modelo de distinguir entre esses dois estilos de desenho foi testada. Ao aproveitar a similaridade generativa, ele conseguiu aprender propriedades sobre os desenhos que vão além das características visuais básicas, capturando a gramática subjacente que produziu essas imagens.
As descobertas indicaram um desempenho robusto, já que o modelo treinado em similaridade generativa superou significativamente os modelos baselines, refletindo uma compreensão mais profunda das qualidades abstratas dos desenhos.
Conclusão
Essa nova estrutura apresenta uma maneira promissora de ensinar máquinas sobre vieses indutivos humanos ao combinar similaridade generativa com aprendizado contrastivo. As descobertas nos três domínios sugerem que é possível criar modelos que não só performem bem, mas também se alinhem mais de perto com o modo como os humanos pensam e aprendem.
A flexibilidade dessa abordagem permite que seja aplicada a uma gama de situações complexas, abrindo portas para futuras pesquisas e aplicações em inteligência artificial. Ao injetar vieses indutivos valiosos nos modelos de máquina, há potencial pra avanços que podem melhorar a eficiência e adaptabilidade do aprendizado em vários domínios.
Direções Futuras
Embora os resultados desse trabalho sejam encorajadores, ainda há áreas pra exploração futura. Uma direção poderia ser examinar modelos gerativos mais complexos que considerem múltiplos níveis de hierarquia, o que poderia capturar nuances ainda mais sutis no aprendizado humano. Além disso, aplicar métodos semelhantes a diferentes modalidades além da visão, como tarefas de linguagem, poderia revelar novas maneiras de aprimorar a compreensão e desempenho em sistemas de IA.
Além disso, é crucial considerar as implicações éticas de inserir vieses específicos em modelos de máquinas. Nem todos os vieses são benéficos, e alguns podem levar a efeitos sociais negativos. Os pesquisadores devem refletir sobre as escolhas feitas no design desses modelos e seus impactos potenciais.
Ao continuar a investigar essas avenidas, há um grande potencial para aprimorar a relação entre a inteligência humana e a máquina e seguir em direção a sistemas de IA mais capazes e alinhados.
Título: Using Contrastive Learning with Generative Similarity to Learn Spaces that Capture Human Inductive Biases
Resumo: Humans rely on strong inductive biases to learn from few examples and abstract useful information from sensory data. Instilling such biases in machine learning models has been shown to improve their performance on various benchmarks including few-shot learning, robustness, and alignment. However, finding effective training procedures to achieve that goal can be challenging as psychologically-rich training data such as human similarity judgments are expensive to scale, and Bayesian models of human inductive biases are often intractable for complex, realistic domains. Here, we address this challenge by introducing a Bayesian notion of generative similarity whereby two datapoints are considered similar if they are likely to have been sampled from the same distribution. This measure can be applied to complex generative processes, including probabilistic programs. We show that generative similarity can be used to define a contrastive learning objective even when its exact form is intractable, enabling learning of spatial embeddings that express specific inductive biases. We demonstrate the utility of our approach by showing that it can be used to capture human inductive biases for geometric shapes, distinguish different abstract drawing styles that are parameterized by probabilistic programs, and capture abstract high-level categories that enable generalization.
Autores: Raja Marjieh, Sreejan Kumar, Declan Campbell, Liyi Zhang, Gianluca Bencomo, Jake Snell, Thomas L. Griffiths
Última atualização: 2024-09-30 00:00:00
Idioma: English
Fonte URL: https://arxiv.org/abs/2405.19420
Fonte PDF: https://arxiv.org/pdf/2405.19420
Licença: https://creativecommons.org/licenses/by/4.0/
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