Examinando o viés em Autoencoders Variacionais
Um estudo sobre como os VAEs se saem em diferentes grupos demográficos sob ataque.
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Índice
- O Problema com Autoencoders
- Autoencoders Variacionais e Seus Pontos Fortes
- Questões Chave
- Descobertas
- Contexto e Trabalhos Relacionados
- Configuração do Estudo
- Geração e Avaliação de Ataques
- Resultados dos Experimentos
- Analisando os Resultados
- Análise Visual das Reconstruções
- Tendência de Troca de Subgrupo
- Conclusão
- Fonte original
- Ligações de referência
Autoencoders são um tipo de modelo de aprendizado de máquina usado pra várias tarefas, como reduzir o tamanho dos dados, aprender representações e gerar dados novos. Eles são aplicados em muitos campos, desde saúde até carros autônomos, e têm um papel importante no reconhecimento de objetos e rostos. Mas, apesar de serem úteis, esses modelos podem ser injustos e vulneráveis a ataques que comprometem seu desempenho.
Esse artigo analisa um tipo específico de autoencoder chamado Autoencoders Variacionais (VAEs). Enquanto os VAEs são melhores em lidar com mudanças de entrada do que os autoencoders normais, eles ainda têm fraquezas quando enfrentam manipulações por adversários. O principal objetivo deste estudo é ver como os VAEs se saem contra esses ataques, especialmente entre diferentes Grupos Demográficos definidos por idade e gênero.
O Problema com Autoencoders
Autoencoders podem aprender representações tendenciosas, o que significa que eles podem não funcionar de forma justa entre diferentes grupos demográficos. Por exemplo, eles podem funcionar bem pra pessoas mais jovens, mas mal pra pessoas mais velhas ou mulheres. Esse problema vem dos Dados de Treinamento, que muitas vezes não têm representações diversas, levando a um desempenho injusto.
Além disso, adversários podem criar amostras de entrada com pequenas mudanças que enganam o autoencoder, fazendo-o cometer erros significativos. Esses ataques levantam preocupações sérias, especialmente em aplicações críticas como saúde e finanças, onde previsões precisas são cruciais.
Autoencoders Variacionais e Seus Pontos Fortes
Os Autoencoders Variacionais foram projetados pra serem mais robustos do que os autoencoders tradicionais. Eles usam uma abordagem probabilística pra separar diferentes fatores nos dados, tornando-os menos afetados por pequenas mudanças de entrada. No entanto, mesmo os VAEs não estão imunes a ataques bem elaborados que os fazem produzir saídas incorretas.
Neste estudo, focamos em como os VAEs se defendem de ataques que não visam um resultado específico. Investigamos se certos grupos demográficos são mais afetados por esses ataques e quais fatores contribuem pra essas diferenças.
Questões Chave
O estudo faz duas perguntas principais:
- Alguns grupos demográficos são mais vulneráveis a Ataques Adversariais do que outros?
- Quais fatores contribuem pra essas disparidades, como a quantidade de dados de treinamento disponíveis ou problemas de representação?
Pra responder a essas perguntas, analisamos de perto o desempenho de diferentes subgrupos diante dos desafios adversariais.
Descobertas
Nossa pesquisa mostrou que vulnerabilidades existem entre diferentes grupos demográficos, mas esses problemas nem sempre se alinham com a representação de cada grupo nos dados de treinamento. Descobrimos que mulheres mais velhas foram particularmente afetadas por ataques adversariais, onde pequenas mudanças na entrada levaram à classificação errada e erros em suas representações.
Examinamos como os ataques adversariais influenciaram diferentes grupos usando classificadores projetados pra idade e gênero. Os resultados indicaram que mulheres mais velhas são frequentemente mal classificadas devido aos ataques que empurram suas representações pra mais perto das de outros grupos, o que pode levar a saídas incorretas.
Contexto e Trabalhos Relacionados
Entender como os ataques adversariais funcionam é essencial. Esses ataques são feitos pra minimizar a diferença entre a entrada original e uma versão modificada, enquanto ainda fazem a versão modificada enganar o modelo, levando a erros. Pesquisadores propuseram várias maneiras de gerar esses ataques, todas destacando as vulnerabilidades dos autoencoders.
No entanto, muito do trabalho até agora se concentrou em grupos individuais ou modelos específicos. Nosso estudo busca oferecer uma visão mais ampla, comparando a robustez dos VAEs entre diferentes grupos demográficos.
Configuração do Estudo
Usamos um conjunto de dados chamado CelebA, que inclui um grande número de imagens de celebridades, cada uma rotulada com várias características como idade e gênero. Esse conjunto de dados é ideal pra avaliar como os VAEs se saem com diferentes grupos demográficos. Categorizar indivíduos com base na idade (jovem ou velho) e gênero (masculino ou feminino) criou quatro subgrupos pra análise.
Treinamos vários modelos de VAE garantindo o equilíbrio entre a quantidade de dados e como o modelo aprende a representação das características relacionadas a gênero e idade.
Geração e Avaliação de Ataques
Pra testar a robustez dos modelos, geramos exemplos adversariais projetados pra causar a máxima perturbação. Avaliamos como os VAEs conseguiam manter seu desempenho na reconstrução de imagens quando enfrentavam esses ataques.
Pra cada subgrupo, amostramos alguns pontos dos dados de treinamento pra avaliar a vulnerabilidade do modelo. Criamos as amostras adversariais mais prejudiciais e comparamos os resultados entre diferentes grupos.
Resultados dos Experimentos
Medimos a variação adversarial, que indica o quanto a saída do modelo muda quando enfrenta ataques adversariais comparados à entrada original. Nossas descobertas revelaram que indivíduos mais velhos, particularmente mulheres, exibiram maior variação adversarial, indicando uma redução na robustez contra ataques.
Curiosamente, enquanto os grupos jovens mostraram melhor desempenho, a variação nos resultados entre os subgrupos mais velhos destacou um problema sério. Mesmo que os indivíduos mais velhos tivessem menor representação nos dados, sua vulnerabilidade era mais pronunciada.
Analisando os Resultados
Na nossa análise, notamos que o desempenho dos homens mais velhos também foi impactado, mas não tão severamente quanto o das mulheres mais velhas. Para homens e mulheres mais jovens, os modelos demonstraram melhor robustez e menor variação adversarial, provavelmente devido ao tamanho maior de seus grupos representativos.
Quando ajustamos os parâmetros do modelo do VAE, descobrimos que aumentar o foco do modelo em desentrelaçar vários fatores produziu uma leve melhora na robustez entre todos os grupos. No entanto, o subgrupo de mulheres mais velhas ainda enfrentou desafios consideráveis, indicando que apenas aumentar a complexidade do modelo não é uma solução completa.
Análise Visual das Reconstruções
Demos uma olhada mais de perto nas imagens reconstruídas pelos VAEs. Selecionamos amostras que causaram o máximo de dano pra cada subgrupo e geramos ataques de máximo dano contra elas. Nossas observações mostraram diferenças distintas em quão bem as reconstruções preservaram características pra cada grupo.
As reconstruções de homens e mulheres jovens tendem a preservar melhor suas características principais do que as dos subgrupos mais velhos, cujas reconstruções pareciam mais distorcidas sob ataques adversariais. Isso sugere que certos grupos são mais suscetíveis a ataques, levando a uma perda de identidade nas imagens reconstruídas.
Tendência de Troca de Subgrupo
Uma tendência preocupante percebida durante nossa análise foi que certas amostras de grupos minoritários, especialmente mulheres mais velhas, foram reconstruídas de maneiras que se assemelhavam a amostras de grupos majoritários. Essa tendência de troca de subgrupo levanta questões sobre a justiça na forma como os modelos tratam diferentes demografias.
Quantificamos esse efeito treinando classificadores pra avaliar quão bem as reconstruções adversariais se alinhavam com as verdadeiras identidades de cada grupo. Os resultados indicaram que mulheres mais velhas consistentemente recebiam as menores taxas de precisão, destacando a necessidade de esforços direcionados pra melhorar a justiça.
Conclusão
Nosso estudo enfatiza a importância de avaliar modelos como os VAEs entre diferentes grupos demográficos. Embora os VAEs ofereçam melhorias em relação aos autoencoders tradicionais, eles ainda apresentam preconceitos que afetam seu desempenho em aplicações críticas.
Descobrimos que simplesmente aumentar a quantidade de dados de treinamento não é suficiente pra abordar essas disparidades. Em vez disso, uma compreensão mais profunda da representação dentro dos dados é crucial. Trabalhos futuros devem se concentrar em melhorar a representação de grupos minoritários e explorar métodos pra reduzir ainda mais os preconceitos.
Num mundo cada vez mais dependente de modelos de aprendizado de máquina, garantir justiça e robustez entre todos os grupos demográficos não é apenas um desafio, mas uma necessidade ética. Isso pede abordagens mais nuançadas no design e treinamento de modelos que priorizem inclusão e representação.
Título: Adversarial Robustness of VAEs across Intersectional Subgroups
Resumo: Despite advancements in Autoencoders (AEs) for tasks like dimensionality reduction, representation learning and data generation, they remain vulnerable to adversarial attacks. Variational Autoencoders (VAEs), with their probabilistic approach to disentangling latent spaces, show stronger resistance to such perturbations compared to deterministic AEs; however, their resilience against adversarial inputs is still a concern. This study evaluates the robustness of VAEs against non-targeted adversarial attacks by optimizing minimal sample-specific perturbations to cause maximal damage across diverse demographic subgroups (combinations of age and gender). We investigate two questions: whether there are robustness disparities among subgroups, and what factors contribute to these disparities, such as data scarcity and representation entanglement. Our findings reveal that robustness disparities exist but are not always correlated with the size of the subgroup. By using downstream gender and age classifiers and examining latent embeddings, we highlight the vulnerability of subgroups like older women, who are prone to misclassification due to adversarial perturbations pushing their representations toward those of other subgroups.
Autores: Chethan Krishnamurthy Ramanaik, Arjun Roy, Eirini Ntoutsi
Última atualização: 2024-11-15 00:00:00
Idioma: English
Fonte URL: https://arxiv.org/abs/2407.03864
Fonte PDF: https://arxiv.org/pdf/2407.03864
Licença: https://creativecommons.org/licenses/by/4.0/
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