Justiça em Aprendizado por Reforço para Classificação
Esse artigo fala sobre como usar Aprendizado por Reforço pra reduzir viés em tarefas de classificação.
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Índice
A justiça nos modelos de tomada de decisão virou um assunto bem importante nos últimos anos. Quando os algoritmos são usados pra Classificação, eles podem acabar mostrando preconceito contra certos grupos com base em características como raça ou gênero. Esse preconceito muitas vezes vem dos dados usados pra treinar esses modelos. Se os dados de treino não forem equilibrados, os modelos podem gerar resultados injustos.
Historicamente, os esforços pra resolver esse problema focaram em tirar o preconceito da representação dos dados. Mas agora tá rolando uma tendência de incorporar a justiça na forma como os modelos são treinados, o que ajuda a preservar informações úteis. Uma abordagem que tá mostrando promessas nessa área se chama Aprendizado por Reforço (RL). Esse método permite que os modelos aprendam com suas experiências e ajustem seu comportamento com base no feedback.
Neste artigo, a gente investiga como o RL pode ser usado pra lidar com preconceitos em tarefas de classificação. A gente propõe que ajustando o sistema de recompensas no RL, podemos ajudar a garantir resultados justos entre diferentes grupos protegidos. Nossa abordagem usa uma estrutura específica de RL chamada Bandido Multi-Armed Contextual (CMAB). A gente adapta algoritmos de RL bem conhecidos pra testar sua eficácia na redução de preconceitos.
Contexto sobre Justiça e Classificação
O preconceito em IA e processamento de linguagem natural muitas vezes aparece em algoritmos de classificação. Quando esses algoritmos são treinados com dados tendenciosos, eles podem levar a um tratamento injusto de certos grupos. O preconceito pode afetar indivíduos com base em gênero, raça ou outras características.
Pra combater isso, os pesquisadores exploraram várias estratégias. Uma abordagem comum é focar na justiça representacional, que visa manter a informação dos grupos protegidos durante o treinamento do modelo. No entanto, estudos mostram que a justiça representacional não necessariamente se correlaciona bem com a justiça real nos resultados. Isso levou a novos métodos que visam a justiça diretamente no processo de classificação.
O aprendizado com classes desbalanceadas é outra área de interesse. Ele busca ajustar os dados de treino pra garantir justiça, equilibrando a representação de diferentes classes. O Aprendizado por Reforço surgiu como uma alternativa viável ao aprendizado supervisionado tradicional pra várias tarefas de PLN, como análise sintática e tradução.
Com o RL, os modelos aprendem interagindo com seu ambiente e recebendo recompensas com base em suas ações. Isso permite maior flexibilidade na manipulação de dados contínuos, ao invés de ficar limitado a rótulos fixos. O RL também pode funcionar com sinais de recompensa esparsos, o que pode ser benéfico em tarefas de classificação onde os dados não sempre fornecem feedback claro pra cada decisão.
Aplicando Aprendizado por Reforço à Classificação Justa
Neste artigo, a gente adapta a estrutura do CMAB pra formalizar a tarefa de classificação justa. Em cada rodada do processo CMAB, um agente recebe um vetor de contexto que representa uma entrada. O agente então escolhe uma classe de um conjunto de opções e recebe uma recompensa com base em sua escolha.
Pra promover a justiça, a gente modifica a função de recompensa de um jeito que contrabalança os preconceitos presentes nos dados. Isso envolve criar uma escala de recompensa específica pra cada classe e pra cada atributo protegido. Ajustando a recompensa pra previsões corretas e incorretas, podemos influenciar o agente a aprender classificações mais justas.
A gente também explora três métodos de RL pra ver quão bem eles conseguem alcançar resultados justos enquanto adapta a abordagem do CMAB. Isso inclui um algoritmo clássico de CMAB e dois algoritmos de RL profundo, Deep Q-Network (DQN) e Proximal Policy Optimization (PPO). Cada um desses métodos oferece uma estratégia única pra gerenciar o processo de aprendizado e pode ajudar a entender o papel da escalas de recompensa na busca pela justiça.
Estratégias de Escala de Recompensas
Pra implementar a abordagem de escala de recompensas de forma eficaz, a gente propõe vários designs diferentes. Usamos um conjunto de dados que classifica profissões e inclui gênero como um atributo protegido. Ao abordar o desbalanceamento de classes entre atributos protegidos, nosso objetivo é alcançar resultados mais justos.
Um método envolve diminuir a recompensa para classes majoritárias e aumentar a recompensa para classes minoritárias. Essa abordagem contrabalança diretamente os preconceitos presentes nos dados. Outro método mantém as recompensas para classes majoritárias iguais às em situações equilibradas, enquanto aumenta as recompensas da classe minoritária com base em sua representação nos dados.
Por último, a gente explora uma abordagem de Igualdade de Oportunidades (EO) que garante que os pesos médios por classe permaneçam constantes. Essas diferentes estratégias nos permitem avaliar quão eficaz pode ser a escala de recompensa na redução de preconceitos enquanto garante uma classificação justa.
Configuração Experimental
Pra avaliar a performance dos nossos métodos, realizamos experiências usando dois conjuntos de dados. O primeiro, o BiasBios, inclui biografias rotuladas com profissões e gênero, enquanto o segundo usa dados do Twitter pra classificação de sentimentos com base na raça. Cada conjunto de dados apresenta desafios únicos relacionados ao desbalanceamento de classes e representação, oferecendo um terreno de teste eficaz pros nossos algoritmos de RL.
Os vetores de contexto pros conjuntos de dados são criados usando codificadores pré-treinados, convertendo dados textuais em representações numéricas adequadas pros algoritmos. Medimos a eficácia dos nossos métodos através de precisão e a diferença na Taxa de Verdadeiros Positivos (TPR), que avalia a disparidade no desempenho de classificação entre grupos protegidos.
Resultados e Análise
Nossas experiências revelam várias ideias chave sobre a eficácia dos algoritmos de RL com escala de recompensas. Primeiro, descobrimos que os métodos de RL profundo (DQN e PPO) tendem a performar melhor em conjuntos de dados com múltiplas classes, alcançando resultados competitivos em termos de justiça e precisão. O algoritmo clássico LinUCB, por outro lado, se destaca em tarefas de classificação binária.
Quando aplicamos diferentes escalas de recompensa, observamos que a proporção de desbalanceamento pode melhorar significativamente a justiça e a precisão para classes minoritárias. Ao escalar as recompensas, podemos influenciar os modelos a focar mais em grupos sub-representados e reduzir disparidades nos resultados de classificação.
Os resultados também mostram que, enquanto a escalas de recompensa melhora a justiça, ela pode às vezes levar a uma queda no desempenho de grupos majoritários. Isso destaca a necessidade de um equilíbrio cuidadoso na forma como as recompensas são estruturadas.
Ao analisar o impacto da escala de recompensas em vários graus de desbalanceamento de classes, nossos modelos demonstram resiliência e estabilidade, mas também notamos que os algoritmos de RL podem ter dificuldades com classes muito esparsas- aquelas com poucos exemplos nos dados.
Limitações
Embora nosso estudo demonstre o potencial do RL pra classificação justa, também destaca algumas limitações. Os conjuntos de dados usados são, na sua maioria, textos em inglês, o que pode limitar o escopo das nossas descobertas. Além disso, focamos em rótulos binários pra atributos protegidos, o que não considera as complexidades da identidade além dessas categorias.
Além disso, nossos algoritmos dependem de hiperparâmetros específicos, que podem influenciar sua performance. A escolha do algoritmo CMAB e os métodos de escala de recompensas também foram limitados pelas capacidades da estrutura atual.
Conclusão
Nosso trabalho ilustra a promessa do uso de Aprendizado por Reforço e escala de recompensas pra lidar com preconceitos em tarefas de classificação. A adaptabilidade do RL através da estrutura CMAB permite abordagens inovadoras pra garantir justiça entre grupos protegidos.
Embora reconheçamos os desafios apresentados pelos desbalanceamentos de classe e as limitações do nosso design experimental, os resultados incentivam uma exploração mais aprofundada das técnicas de RL nessa área importante de estudo. Ao continuar a desenvolver algoritmos projetados pra melhorar a justiça, podemos contribuir pra criar sistemas de IA melhores e mais equitativos. Pesquisas futuras podem expandir essas descobertas investigando estratégias alternativas de RL e explorando estruturas diversas pra avaliar a justiça na classificação.
No final das contas, o objetivo é garantir que todas as pessoas recebam tratamento justo em tarefas de classificação, independentemente de suas origens, características ou identidades.
Título: Balancing the Scales: Reinforcement Learning for Fair Classification
Resumo: Fairness in classification tasks has traditionally focused on bias removal from neural representations, but recent trends favor algorithmic methods that embed fairness into the training process. These methods steer models towards fair performance, preventing potential elimination of valuable information that arises from representation manipulation. Reinforcement Learning (RL), with its capacity for learning through interaction and adjusting reward functions to encourage desired behaviors, emerges as a promising tool in this domain. In this paper, we explore the usage of RL to address bias in imbalanced classification by scaling the reward function to mitigate bias. We employ the contextual multi-armed bandit framework and adapt three popular RL algorithms to suit our objectives, demonstrating a novel approach to mitigating bias.
Autores: Leon Eshuijs, Shihan Wang, Antske Fokkens
Última atualização: 2024-07-15 00:00:00
Idioma: English
Fonte URL: https://arxiv.org/abs/2407.10629
Fonte PDF: https://arxiv.org/pdf/2407.10629
Licença: https://creativecommons.org/licenses/by/4.0/
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