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Desigualdades na Saúde entre Idosos com Comprometimento Cognitivo

Este estudo mostra os problemas de acesso à saúde para idosos que enfrentam desafios cognitivos.

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Problemas de Acesso naProblemas de Acesso naSaúde dos Idosospor idosos com dificuldades cognitivas.Destacando as desigualdades enfrentadas
Índice

Muita gente de grupos desfavorecidos, incluindo minorias raciais e étnicas, recebe atendimento médico de qualidade inferior e tem menos acesso a serviços médicos. Uma área preocupante é a demência, que afeta um grande número de idosos nos Estados Unidos. Atualmente, cerca de 6,7 milhões de americanos com mais de 65 anos vivem com a doença de Alzheimer e demências relacionadas. Esse número deve quase dobrar para 13,8 milhões até 2060, principalmente por causa da expectativa de vida maior. O custo financeiro do cuidado com demência é significativo, estimado em cerca de 345 bilhões de dólares em 2023, sem contar os custos para os cuidadores familiares. Essas estatísticas destacam a necessidade urgente de mais pesquisas para enfrentar os desafios que os idosos enfrentam, especialmente aqueles com Comprometimento Cognitivo.

Fatores socioeconômicos desempenham um papel crucial na determinação de quem tem acesso a serviços de saúde. Fatores como idade, sexo, raça, etnia, educação, situação de emprego, conhecimento em saúde, seguro e recursos comunitários podem contribuir para as diferenças no acesso à saúde. Estudos mostram que indivíduos de origens minoritárias costumam precisar de serviços de saúde mais complexos, resultando em taxas de uso e custos mais altos. Populações rurais também enfrentam desafios únicos, pois tendem a visitar mais os departamentos de emergência, em parte devido ao número menor de profissionais de saúde disponíveis e problemas como atrasos no atendimento e estigmas. O acesso limitado a serviços de saúde e recursos, além de dificuldades de transporte, criam barreiras adicionais para os residentes rurais.

Desigualdades no Acesso à Saúde

Indivíduos de grupos desfavorecidos frequentemente enfrentam maus resultados de saúde, resultando em desigualdades sistêmicas no atendimento médico. Os custos para pessoas de minorias raciais com demência são significativamente mais altos do que para aquelas sem demência, e ainda mais altos em comparação com indivíduos brancos. Pesquisas mostram que idosos com demência têm mais chances de visitar salas de emergência e são hospitalizados com mais frequência, muitas vezes ficando mais tempo do que os idosos sem demência. Visitas e admissões hospitalares frequentes podem levar a piores resultados de saúde, incluindo um risco maior de mortalidade e lesões.

Para enfrentar os crescentes desafios e desigualdades no atendimento médico entre os idosos, mais pesquisas são necessárias, especialmente sobre como diferentes identidades impactam o uso de serviços de saúde. Embora algumas pesquisas tenham analisado desigualdades com base em raça e etnia, o foco em como esses fatores se relacionam especificamente com demência e distúrbios cognitivos é limitado. Este estudo tem como objetivo explorar padrões de uso de saúde entre idosos com diferentes níveis de habilidade cognitiva, considerando vários fatores sociais.

Metodologia

Esta pesquisa utilizou dados do Health and Retirement Study, uma pesquisa nacional representativa de adultos com 51 anos ou mais nos Estados Unidos. O estudo inclui mais de 43.000 entrevistados e coleta informações a cada dois anos sobre vários aspectos da vida, incluindo saúde, trabalho e situação econômica. Para este estudo, focamos em uma amostra de 17.698 indivíduos da pesquisa de 2014, especialmente analisando cuidados no final da vida. Os participantes foram divididos em dois grupos com base em suas pontuações cognitivas. Aqueles com pontuações indicando demência ou comprometimento cognitivo foram comparados aos que tinham função cognitiva normal.

A utilização de serviços de saúde foi examinada por meio de várias categorias, incluindo Internações Hospitalares, estadias em lares de idosos, cuidados paliativos e visitas médicas nos dois anos anteriores. Diferentes grupos de entrevistados foram analisados para ver como fatores demográficos influenciaram seu uso de serviços de saúde.

Resultados

Características Demográficas

A análise revelou diferenças entre os dois grupos. Participantes com comprometimento cognitivo eram geralmente mais velhos e menos educados do que aqueles com cognição normal. Eles tinham taxas mais altas de serem solteiros ou viúvos e eram mais propensos a vir de grupos raciais e étnicos minoritários. Aqueles com comprometimento cognitivo também apresentaram estadias mais longas no hospital e em lares de idosos, frequentemente mostrando ou visitas médicas muito altas ou nenhuma visita, enquanto o grupo de cognição normal teve padrões de utilização de saúde mais moderados.

Internações Hospitalares

Entre indivíduos com cognição normal, pessoas negras eram mais propensas a ter estadias moderadas no hospital em comparação com indivíduos brancos. A idade estava consistentemente relacionada a taxas mais altas de hospitalização. Casais eram menos propensos a ter estadias hospitalares mais longas. Em contrapartida, aqueles com comprometimento cognitivo mostraram tendências diferentes. Indivíduos hispânicos eram menos propensos a ter estadias curtas ou moderadas, enquanto aqueles com mais educação eram mais propensos a ficar mais tempo.

Estadias em Lares de Idosos

Para a utilização de lares de idosos, indivíduos casados com cognição normal eram menos propensos a precisar desses serviços, enquanto participantes mais velhos mostraram um aumento no uso. Em áreas rurais, indivíduos eram menos propensos a ter estadias curtas, mas mais propensos a ter estadias longas. Entre o grupo com comprometimento cognitivo, as tendências foram semelhantes em relação ao estado civil e à idade, mas raça e etnia também desempenharam um papel importante na determinação do uso.

Cuidados Paliativos

Para o grupo de cognição normal, residentes rurais eram menos propensos a ter estadias curtas em cuidados paliativos em comparação com habitantes urbanos. No grupo com comprometimento cognitivo, indivíduos negros eram menos propensos a utilizar serviços paliativos para estadias mais curtas do que indivíduos brancos, enquanto a idade estava ligada a um maior uso em todas as durações de estadia.

Visitas Médicas

Em termos de visitas médicas, vários fatores influenciaram a frequência. Para aqueles com cognição normal, características como etnia, vida rural, estado civil, gênero, educação e idade foram todas significativas na determinação de com que frequência os indivíduos visitavam os médicos. As mesmas tendências estavam presentes para aqueles com comprometimento cognitivo, com informações adicionais sobre o impacto da raça e etnia. Mulheres e indivíduos mais velhos geralmente tinham mais visitas médicas em ambos os grupos, enquanto aqueles com maior educação também visitavam mais frequentemente. No entanto, indivíduos hispânicos tendiam a visitar médicos com menos frequência em ambos os grupos.

Conclusão

Os achados deste estudo indicam que a utilização de serviços de saúde entre os idosos varia bastante com base no estado cognitivo e em uma série de fatores demográficos. Indivíduos com comprometimento cognitivo geralmente são mais velhos, menos educados e muitas vezes vêm de origens minoritárias. Eles tendem a receber mais cuidados hospitalares e em lares de idosos, enquanto aqueles com cognição normal geralmente têm visitas médicas mais regulares e vivem na comunidade.

O acesso à saúde é afetado por muitos fatores, incluindo idade, raça, educação e estado civil. Além disso, populações rurais enfrentam desafios únicos que impactam seu uso de serviços de saúde. Esses resultados sugerem que são necessárias intervenções direcionadas para abordar essas disparidades, incluindo melhor acesso a recursos de saúde e suporte para idosos diversos, especialmente aqueles com deficiências cognitivas.

Pesquisas futuras devem investigar mais a fundo as razões subjacentes para essas desigualdades e ajudar a planejar intervenções que respeitem os valores e necessidades dos idosos. O objetivo deve ser criar sistemas de saúde melhores que reconheçam as variadas experiências dos indivíduos mais velhos, trabalhando para reduzir disparidades e melhorar os resultados de saúde para todos.

Fonte original

Título: Healthcare Disparities Among Older Adults: Exploring Social Determinants of Health and Cognition Levels

Resumo: BackgroundThe purpose was to investigate the impact of sociodemographic factors on healthcare utilization among adults with different cognition levels (normal and impairment/dementia). MethodsWe used cross-sectional data from the Health and Retirement Study (N=17,698) to assess healthcare utilization: hospital stay, nursing home stay, hospice care, and doctor visits. ResultsA cohort comparison between normal and dementia/impaired cognition groups revealed significant differences. The dementia/impaired group had lower education levels, higher single/widowed status, and more racial and ethnic minorities. They experienced longer hospital and nursing home stays, varied doctor visit frequencies, and had higher mean age, greater loneliness scores, and lower family social support scores. Differences in hospitalization, nursing home, hospice care, and doctor visits were influenced by factors such as race, age, marital status, education, and rurality. ConclusionThere were disparities in healthcare utilization based on participants characteristics and cognition levels, especially in terms of race/ethnicity, education, and rural location.

Autores: Zahra Rahemi, J.-D. R. Bacsu, S. Z. Shalhout, M. S. Sadafipoor, M. L. Smith, S. A. Adams

Última atualização: 2024-07-01 00:00:00

Idioma: English

Fonte URL: https://www.medrxiv.org/content/10.1101/2024.06.29.24309705

Fonte PDF: https://www.medrxiv.org/content/10.1101/2024.06.29.24309705.full.pdf

Licença: https://creativecommons.org/licenses/by-nc/4.0/

Alterações: Este resumo foi elaborado com a assistência da AI e pode conter imprecisões. Para obter informações exactas, consulte os documentos originais ligados aqui.

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