Nova Ferramenta REPORTH Revela Sequências de DNA
REPORTH oferece novas formas de analisar sequências de DNA repetitivas em bactérias.
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Índice
- Tipos de Sequências Repetitivas
- A Importância de Estudar REPINs
- Sequências de Inserção: Uma Abordagem Diferente
- Desafios nas Relações Genéticas
- Apresentando o REPORTH: Uma Nova Ferramenta
- Como o REPORTH Funciona
- A Prova de Princípio com Pseudomonas chlororaphis
- Entendendo Sequências Flanqueadoras
- Casos Raros de Agrupamento Incorreto
- Direções Futuras para o REPORTH
- Conclusão: O Valor do REPORTH
- Fonte original
- Ligações de referência
Sequências repetitivas são partes do DNA que se repetem e são comuns na composição genética de muitos seres vivos. Em organismos com células complexas, como plantas e animais, uma parte significativa do DNA é formada por essas sequências repetitivas. Isso acontece principalmente por causa da atividade de elementos que conseguem se mover dentro do genoma. Em organismos mais simples, como bactérias, sequências repetitivas são menos comuns, mas ainda aparecem de várias maneiras.
Tipos de Sequências Repetitivas
Temos duas categorias principais de sequências repetitivas. A primeira é a mutualística, que significa que elas beneficiam tanto a sequência quanto o organismo. Exemplos incluem certas repetições de DNA que são importantes para funções essenciais. A segunda é composta por elementos genéticos egoístas, que agem em seu próprio interesse, como Sequências de Inserção que conseguem se inserir em novas posições no DNA.
REPINs, um tipo de sequência repetitiva curta encontrada em bactérias, são conhecidas pela maneira única que passam informações genéticas de geração em geração. Diferente de outras sequências repetitivas, REPINs são herdadas verticalmente, ou seja, são passadas de pais para filhos e não se movem entre diferentes organismos.
A Importância de Estudar REPINs
Entender REPINs pode dar pistas sobre como as bactérias evoluem e se adaptam aos seus ambientes. Estudando essas sequências, os cientistas podem estimar coisas como a frequência com que as REPINs se duplicam e quão rápido elas podem mudar ao longo do tempo. No entanto, descobrir essas taxas tem sido complicado porque depende da suposição de que mutações em REPINs acontecem a taxas constantes. Para melhorar a precisão, os pesquisadores estão em busca de métodos alternativos que não dependam apenas da análise do próprio DNA.
Sequências de Inserção: Uma Abordagem Diferente
Sequências de inserção são outra forma de elementos repetitivos encontrados em Genomas Bacterianos. Diferente das REPINs, essas podem se mover mais livremente entre diferentes bactérias. Elas foram estudadas muito mais a fundo, permitindo que os cientistas meçam as Taxas de Duplicação em condições laboratoriais controladas.
Estudar como as sequências de inserção se espalham pode ajudar os pesquisadores a aprender mais sobre o papel delas na evolução. Eles podem verificar se essas sequências se inserem nos mesmos locais repetidamente ou se se mantém consistentes através das gerações.
Desafios nas Relações Genéticas
Mesmo quando se fala de genes que não se repetem, determinar as relações entre diferentes genes pode ser complicado. Pesquisadores usam vários métodos para identificar se genes em diferentes organismos vêm de um ancestral comum ou se divergiram um do outro por causa de eventos de duplicação.
Reconhecer as diferenças entre esses tipos de relações genéticas é crucial. Genes que provêm de um ancestral comum normalmente desempenham tarefas semelhantes, enquanto aqueles derivados de duplicação podem ter se adaptado para cumprir funções diferentes.
Apresentando o REPORTH: Uma Nova Ferramenta
Para estudar melhor as sequências repetitivas, foi criada uma nova ferramenta chamada REPORTH. O REPORTH ajuda a encontrar as localizações das sequências repetitivas em cepas bacterianas semelhantes analisando os genes ao redor. Ele compara as sequências que cercam os elementos repetitivos para ver se são semelhantes entre diferentes genomas.
Por exemplo, o REPORTH foi testado usando 42 cepas de uma bactéria específica. Identificando as sequências repetitivas nessas bactérias, os pesquisadores podem entender como essas sequências mudaram ao longo do tempo e como elas se relacionam.
Como o REPORTH Funciona
Para usar o REPORTH, os pesquisadores precisam de genomas bacterianos intimamente relacionados e das localizações das sequências repetitivas que querem analisar. Eles podem fornecer essas informações em diferentes formatos, incluindo uma saída específica de outro programa que identifica essas sequências.
Quando o REPORTH recebe essas informações, ele analisa as sequências ao redor de cada elemento repetitivo para encontrar conexões entre elas. Em seguida, agrupa as sequências que mostram altas similaridades com base em seus arredores. Isso permite que os pesquisadores vejam quais sequências estão relacionadas mesmo entre diferentes cepas de bactérias.
A Prova de Princípio com Pseudomonas chlororaphis
O REPORTH foi aplicado para analisar as sequências repetitivas encontradas em 42 cepas da bactéria Pseudomonas chlororaphis. Nesses genomas, um número significativo de REPINs foi identificado, destacando que muitas dessas sequências ocorrem em locais específicos dentro do DNA. No entanto, nem todo genoma apresenta as mesmas repetições, sugerindo mudanças na composição genética ao longo do tempo.
Aplicando o REPORTH, os pesquisadores descobriram que existem muitos grupos de REPINs, indicando sua presença em locais semelhantes entre diferentes cepas. Isso possibilita uma melhor compreensão de como essas sequências podem mudar e se adaptar a cada geração.
Sequências Flanqueadoras
EntendendoCada sequência repetitiva é frequentemente cercada por outros genes, chamados de sequências flanqueadoras. Estudando essas sequências flanqueadoras, os pesquisadores podem obter insights sobre como as sequências repetitivas estão distribuídas e como evoluem ao longo do tempo.
Nos genomas analisados, foi observado que as sequências flanqueadoras são altamente semelhantes entre grupos ortólogos. Esse alto nível de similaridade suporta a ideia de que as REPINs existem em locais conservados, apesar das variações entre diferentes cepas. Isso ajuda a reforçar o método usado pelo REPORTH em agrupar essas sequências repetitivas com precisão.
Casos Raros de Agrupamento Incorreto
Enquanto o REPORTH demonstra um alto nível de precisão na agrupamento de sequências repetitivas, sempre existe a chance de identificar incorretamente as relações entre genes, especialmente ao lidar com sequências paralogas. No entanto, as evidências sugerem que a ferramenta continua confiável, já que apenas uma pequena fração dos grupos pode ser afetada por esses erros.
Direções Futuras para o REPORTH
O potencial do REPORTH para fornecer informações valiosas não se limita apenas às REPINs. Os pesquisadores também planejam explorar seu uso no estudo de outras formas de sequências repetitivas, como sequências de inserção. Ao examinar como essas sequências se comportam em diferentes genomas, os cientistas esperam descobrir vários padrões evolutivos.
Embora o REPORTH atualmente funcione melhor com bactérias intimamente relacionadas, há uma necessidade de ferramentas semelhantes que possam analisar genomas mais distantes. Essas ferramentas poderiam aumentar nossa compreensão de sequências altamente conservadas, como as encontradas em genes de RNA ribossomal, levando a novas descobertas no campo da genética.
Conclusão: O Valor do REPORTH
O REPORTH representa um avanço significativo no estudo de sequências repetitivas em genomas bacterianos. Ao permitir que os pesquisadores identifiquem e analisem essas sequências em cepas intimamente relacionadas, ele abre novas possibilidades para entender sua evolução. A capacidade da ferramenta de fornecer informações detalhadas sobre as relações entre sequências repetitivas tem o potencial de preencher lacunas na nossa compreensão da genética bacteriana. Com a continuidade da pesquisa, o REPORTH promete ser um recurso valioso para desvendar os segredos contidos nas sequências genômicas.
Título: REPORTH: Determining orthologous locations of repetitive sequences between genomes
Resumo: Repetitive sequences are a common feature of bacterial genomes. Some repetitive sequences such as REPINs are mobile within the genome but inherited only vertically from mother to daughter across bacterial genomes. Selfish elements in contrast are mobile within the genome but also travel horizontally from genome to genome. Yet, no matter the nature of the association between the repetitive elements and the host, it is difficult to study the evolutionary dynamics of repetitive sequences across genomes. If it is unclear whether two sequences in two different genomes are in orthologous positions, it is difficult to infer parameters like the replication rate, horizontal transfer rate and rate of loss. Here we present a tool to facilitate these analyses called REPORTH. REPORTH determines whether repetitive sequences in different but closely related bacterial genomes occur in orthologous genomic positions. Whether a position is orthologous or not depends on the orthology of flanking sequences. Flanking sequences are deemed orthologous if they are bidirectional best hits. All repetitive sequences that are found in orthologous positions across different genomes are grouped together. Analyses of these groups can be used to study the evolutionary dynamics of selfish repetitive elements such as insertion sequences, but also for mutualistic repetitive elements such as REPINs.
Autores: Frederic Bertels, P. V. Bharadwaj, B. van Dijk
Última atualização: 2024-10-17 00:00:00
Idioma: English
Fonte URL: https://www.biorxiv.org/content/10.1101/2024.10.14.618302
Fonte PDF: https://www.biorxiv.org/content/10.1101/2024.10.14.618302.full.pdf
Licença: https://creativecommons.org/licenses/by-nc/4.0/
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