O impacto da confiança na colaboração entre humanos e robôs
Analisando como a confiança influencia a atribuição de tarefas em colaborações entre humanos e robôs.
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Índice
- Confiança no Trabalho em Equipe
- Apresentando um Novo Modelo de Confiança
- A Necessidade de Confiança em Equipes Humano-Robô
- Modelos de Confiança Existentes
- Nossa Abordagem de Pesquisa
- Como a Simulação Funcionou
- Resultados e Insights
- Compreendendo o Desempenho Não Linear
- Confiança como um Recurso
- O Papel da Confiança em Grandes Grupos
- Vantagens do Modelo ECT
- Limitações e Direções Futuras
- Conclusão
- Fonte original
A Confiança desempenha um papel crucial em como os humanos trabalham com robôs, especialmente quando várias pessoas e robôs precisam colaborar em tarefas. Em situações como missões de busca e resgate ou tarefas industriais, a confiança ajuda a garantir que a equipe funcione de maneira suave e eficaz. Apesar da sua importância, a confiança muitas vezes é ignorada quando se trata de desenvolver algoritmos que designam tarefas para essas equipes.
Pesquisas mostram que, quando a confiança é considerada na interação humano-robô, os resultados melhoram significativamente. No entanto, não se fez muito para entender como a confiança afeta o Trabalho em equipe em grupos maiores de humanos e robôs. Este artigo apresenta uma nova forma de pensar sobre a confiança nesses arranjos de múltiplos humanos e robôs, focando especificamente em como isso pode melhorar a atribuição de tarefas.
Confiança no Trabalho em Equipe
A confiança pode ser definida de várias maneiras. Ela é frequentemente vista como a crença de que os membros da equipe-sejam humanos ou robóticos-vão realizar suas tarefas corretamente. Isso também envolve a expectativa de que os membros não causarão dano uns aos outros e agirão de boa fé ao completar tarefas juntos. Neste estudo, definimos confiança como a expectativa de que um membro da equipe é capaz de completar uma tarefa de forma eficaz.
Apresentando um Novo Modelo de Confiança
Na nossa pesquisa, apresentamos um novo modelo chamado modelo de Confiança por Comparação de Expectativas (ECT). Este modelo é projetado para analisar a confiança em equipes de múltiplos humanos e robôs durante a atribuição de tarefas. Ele considera como as expectativas anteriores sobre o Desempenho de um robô influenciam o nível de confiança que os humanos depositam nele.
Comparamos nosso modelo ECT com três modelos existentes e um modelo básico que não considera a confiança. Testando esses modelos, nosso objetivo é ver como a confiança impacta a Alocação de Tarefas em equipes de diferentes tamanhos-2 humanos e 2 robôs, 5 humanos e 5 robôs, e 10 humanos e 10 robôs.
A Necessidade de Confiança em Equipes Humano-Robô
A confiança é vital em várias tarefas que exigem colaboração entre humanos e robôs. Por exemplo, em cenários como resposta a desastres ou trabalho industrial, a confiança se torna essencial para a execução. Pesquisadores deram várias definições para a confiança nesses contextos. Geralmente gira em torno da crença de que os parceiros vão cumprir suas expectativas em cenários de tarefas.
Compreender esses aspectos é especialmente importante para desenvolver sistemas colaborativos onde a confiança pode melhorar ou prejudicar o desempenho. O objetivo da nossa pesquisa é enfatizar a importância da confiança na alocação de tarefas e como isso afeta a dinâmica geral da equipe.
Modelos de Confiança Existentes
Vários pesquisadores já desenvolveram métodos para modelar a confiança na interação humano-robô. Esses métodos vão de abordagens probabilísticas a modelos baseados em grafos, capturando os diferentes comportamentos e dinâmicas de confiança em ambientes colaborativos. No entanto, grande parte da pesquisa existente se concentrou principalmente em interações envolvendo um único humano trabalhando com um robô.
Dada a crescente complexidade e variações nas equipes de múltiplos humanos e robôs, é crucial investigar como diferentes modelos de confiança podem afetar o desempenho das tarefas e como funcionam nesses cenários desafiadores.
Nossa Abordagem de Pesquisa
Nosso estudo explora o impacto da confiança no desempenho da alocação de tarefas entre equipes de múltiplos humanos e robôs. Testamos cinco modelos de confiança diferentes: um modelo básico sem confiança, três modelos introduzidos por pesquisadores anteriores e nosso novo modelo ECT. Cada modelo foi avaliado quanto à eficácia na atribuição de tarefas durante as interações da equipe.
Implementamos um ambiente de teste que simulava cenários da vida real onde robôs e humanos trabalham juntos. A simulação envolveu um mapa em grade contendo vários pontos de interesse para os robôs e humanos abordarem.
Como a Simulação Funcionou
Nos nossos experimentos, focamos em vários tamanhos e tipos de equipe. Montamos três configurações principais: equipes pequenas com 2 humanos e 2 robôs, equipes médias com 5 humanos e 5 robôs, e equipes grandes com 10 humanos e 10 robôs.
A simulação incluiu diferentes condições ambientais, como terreno plano ou áreas mais complexas cheias de obstáculos. Cada combinação de modelo de confiança e cenário de equipe foi testada várias vezes para consistência e resultados confiáveis.
Medimos dois resultados principais: a taxa de sucesso na conclusão das tarefas e o tempo médio levado para finalizar essas tarefas. O objetivo era ver quão bem cada modelo de confiança funcionava sob diferentes condições e tamanhos de equipe.
Resultados e Insights
Os resultados dos nossos experimentos mostraram que os modelos baseados em confiança geralmente tiveram um desempenho melhor do que o modelo básico sem confiança, especialmente em equipes maiores. Em equipes menores, todos os modelos exibiram níveis de desempenho semelhantes. No entanto, à medida que as equipes cresciam, as diferenças de desempenho começaram a se destacar.
Em equipes maiores, o modelo ECT mostrou suas forças, alcançando altas taxas de sucesso e tempos de conclusão rápidos. Isso sugere que os níveis de confiança podem melhorar significativamente o trabalho em equipe ao trabalhar em grupos maiores e mais complexos.
O estudo também destacou que a confiança não é um conceito único que serve para todos. Diferentes modelos podem funcionar melhor ou pior dependendo de vários fatores, como a composição da equipe e as tarefas específicas.
Compreendendo o Desempenho Não Linear
As descobertas revelaram uma relação não linear entre o tamanho da equipe e o desempenho da tarefa. Isso significa que, à medida que mais membros da equipe são adicionados, a forma como as tarefas são concluídas e a eficácia com que os times trabalham juntos podem mudar de maneiras inesperadas.
O modelo ECT provou ser benéfico em configurações maiores, indicando que a confiança se torna crucial para alcançar um trabalho em equipe eficiente em tarefas complexas. Essa visão abre portas para mais estudos sobre tamanhos ideais de equipe e como a confiança influencia a eficácia em colaborações humano-robô.
Confiança como um Recurso
Nossa pesquisa propõe uma nova visão da confiança como uma forma de recurso que melhora o desempenho da equipe. Em vez de ver a confiança apenas como um fator psicológico, o modelo ECT a posiciona como um elemento que pode aprimorar as operações gerais de uma equipe ao facilitar a comunicação e a cooperação.
Essa perspectiva encoraja os pesquisadores a reconsiderar como modelam a confiança em sistemas robóticos, potencialmente levando a métodos mais eficazes para incorporar a confiança na atribuição de tarefas para equipes maiores.
O Papel da Confiança em Grandes Grupos
À medida que exploramos os resultados, ficou evidente que a confiança pode servir como uma diretriz para a alocação de tarefas em equipes maiores. Os dados sugerem que ter uma compreensão clara da confiança pode ajudar a simplificar a complexa tomada de decisão necessária ao atribuir tarefas para grupos maiores de humanos e robôs.
Nossas descobertas destacam a utilidade do modelo ECT em se adaptar a várias estruturas de equipe, mantendo um alto nível de desempenho. Essa adaptabilidade torna-o uma ferramenta valiosa para melhorar a alocação de tarefas em diversos ambientes do mundo real.
Vantagens do Modelo ECT
A abordagem direta do modelo ECT oferece vantagens notáveis em relação aos modelos anteriores, que frequentemente dependiam de métodos indiretos para avaliar a confiança. Em vez disso, o modelo ECT coleta pontuações de confiança diretamente dos membros humanos da equipe, garantindo que os níveis de confiança permaneçam atualizados ao longo do ciclo de vida da tarefa.
Essa abordagem direta ajuda a superar desafios em modelos tradicionais, onde as avaliações de confiança podem ficar defasadas em relação ao desempenho real, levando a desalinhamentos nas expectativas.
Limitações e Direções Futuras
Embora nosso estudo ofereça insights essenciais sobre o papel da confiança na alocação de tarefas, ele também tem algumas limitações. O ambiente de simulação, embora útil para testes controlados, pode não capturar completamente a complexidade dos cenários do mundo real. Além disso, nosso método para medir a confiança pode não abranger todos os aspectos que poderiam influenciar a dinâmica da equipe.
Pesquisas futuras poderiam construir sobre nossas descobertas para examinar como a confiança pode ser reparada quando foi danificada dentro de um contexto de equipe. Compreender como restaurar a confiança pode ser crucial para melhorar a colaboração a longo prazo entre humanos e robôs.
Conclusão
Em resumo, nossa pesquisa destaca a importância de integrar a confiança nos sistemas de alocação de tarefas para equipes de múltiplos humanos e robôs. O modelo ECT, em particular, mostra promessas para melhorar o desempenho e a cooperação em equipes maiores. Ao reconhecer a confiança como um componente crítico do trabalho em equipe eficaz, podemos projetar melhor robôs e sistemas que funcionem com sucesso ao lado de parceiros humanos em várias aplicações.
Título: Investigating the Impact of Trust in Multi-Human Multi-Robot Task Allocation
Resumo: Trust is essential in human-robot collaboration. Even more so in multi-human multi-robot teams where trust is vital to ensure teaming cohesion in complex operational environments. Yet, at the moment, trust is rarely considered a factor during task allocation and reallocation in algorithms used in multi-human, multi-robot collaboration contexts. Prior work on trust in single-human-robot interaction has identified that including trust as a parameter in human-robot interaction significantly improves both performance outcomes and human experience with robotic systems. However, very little research has explored the impact of trust in multi-human multi-robot collaboration, specifically in the context of task allocation. In this paper, we introduce a new trust model, the Expectation Comparison Trust (ECT) model, and employ it with three trust models from prior work and a baseline no-trust model to investigate the impact of trust on task allocation outcomes in multi-human multi-robot collaboration. Our experiment involved different team configurations, including 2 humans, 2 robots, 5 humans, 5 robots, and 10 humans, 10 robots. Results showed that using trust-based models generally led to better task allocation outcomes in larger teams (10 humans and 10 robots) than in smaller teams. We discuss the implications of our findings and provide recommendations for future work on integrating trust as a variable for task allocation in multi-human, multi-robot collaboration.
Autores: Ike Obi, Ruiqi Wang, Wonse Jo, Byung-Cheol Min
Última atualização: 2024-09-24 00:00:00
Idioma: English
Fonte URL: https://arxiv.org/abs/2409.16009
Fonte PDF: https://arxiv.org/pdf/2409.16009
Licença: https://creativecommons.org/licenses/by/4.0/
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