Avanços na Descoberta de Catalisadores para Energia Limpa
Um novo projeto tem como objetivo melhorar a descoberta de catalisadores para a produção de energia limpa.
Jehad Abed, Jiheon Kim, Muhammed Shuaibi, Brook Wander, Boris Duijf, Suhas Mahesh, Hyeonseok Lee, Vahe Gharakhanyan, Sjoerd Hoogland, Erdem Irtem, Janice Lan, Niels Schouten, Anagha Usha Vijayakumar, Jason Hattrick-Simpers, John R. Kitchin, Zachary W. Ulissi, Aaike van Vugt, Edward H. Sargent, David Sinton, C. Lawrence Zitnick
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Índice
- O Desafio
- Criando o Open Catalyst Experiments 2024
- O Processo Experimental
- Redução Química
- Ablação por Faísca
- Testando os Catalisadores
- Reação de Evolução de Hidrogênio (HER)
- Reação de Redução de Dióxido de Carbono (CO2RR)
- Fechando a Lacuna
- Resultados e Descobertas
- O Caminho à Frente
- Conclusão
- Fonte original
- Ligações de referência
O mundo tá enfrentando um baita problema com as mudanças climáticas, e encontrar maneiras melhores de produzir energia limpa é super importante. Uma das formas promissoras de fazer isso é criando Hidrogênio verde através de um processo chamado eletrólise. Mas, pra deixar esse processo realmente eficiente, precisamos de catalisadores melhores - materiais que aceleram reações químicas sem serem consumidos no processo.
Infelizmente, descobrir novos catalisadores tem sido como procurar agulha em palheiro. Tem uma diferença entre o que os cientistas acham que vai funcionar com base em modelos de computador e o que realmente rola no laboratório. Pra fechar essa lacuna, os cientistas bolaram um grande plano chamado Open Catalyst Experiments 2024, ou OCx24 pra resumir.
O Desafio
O processo atual de descoberta de catalisadores é meio que um jogo de tentativa e erro. Os cientistas testam diferentes materiais baseados no que eles sabem e na experiência, mas isso pode ser lento e cheio de altos e baixos. Diferentes grupos de pesquisadores geralmente trabalham de forma independente, o que leva a um monte de pesquisa se sobrepondo e pouco progresso.
Uma parte grande do problema é que os resultados experimentais podem ser difíceis de reproduzir. Se um laboratório encontra um Catalisador promissor, outro laboratório pode não conseguir os mesmos resultados, dificultando a construção sobre descobertas anteriores. É aí que entra o OCx24, com o objetivo de criar um caminho claro entre experimentos de laboratório e previsões de computador.
Criando o Open Catalyst Experiments 2024
O projeto OCx24 quer criar um super conjunto de dados cheio de estudos experimentais que ajudem a treinar modelos de computador. Espera-se que esse conjunto de dados ajude os cientistas a descobrirem quais materiais são os melhores candidatos a catalisadores. A ideia é juntar uma variedade de dados que inclua tanto testes bem-sucedidos quanto malsucedidos. Isso deve ajudar os modelos a entenderem melhor o que procurar em novos materiais.
Pra conseguir isso, os pesquisadores estão usando técnicas avançadas pra sintetizar novos materiais catalisadores e testá-los sob condições que imitam processos industriais do mundo real. Pro OCx24, eles criaram um conjunto de dados com 572 amostras únicas de catalisadores, cada uma feita de várias combinações de elementos.
O Processo Experimental
Os cientistas usaram duas técnicas principais pra criar esses catalisadores: redução química e ablação por faísca.
Redução Química
Esse é um método de química úmida onde sais metálicos são misturados e depois reduzidos usando um agente químico pra criar nanopartículas. Depois de fazer as nanopartículas, elas são secas e preparadas pra teste.
Ablação por Faísca
Nesse método seco, os pesquisadores usam faíscas pra vaporizar barras de metal e criar partículas minúsculas. Essas partículas são então impressas em um substrato, formando uma fina camada de nanopartículas. Essa técnica permite um controle preciso sobre a composição dos materiais.
Ambos os métodos têm seus próprios desafios, como garantir que os catalisadores tenham o tamanho e a composição certos. Os pesquisadores tiveram que ter muito cuidado com suas técnicas pra evitar problemas como oxidação durante o transporte ou inconsistências nos materiais que criaram.
Testando os Catalisadores
Uma vez que os catalisadores foram criados, os pesquisadores os colocaram à prova pra ver como se saíam em reações eletroquímicas. Eles olharam especificamente pra duas reações:
Reação de Evolução de Hidrogênio (HER)
Essa reação gera gás hidrogênio, que é uma parte chave da criação de hidrogênio verde. Os cientistas testaram várias condições pra descobrir quão eficaz cada catalisador poderia ser na produção de hidrogênio.
Reação de Redução de Dióxido de Carbono (CO2RR)
Nessa reação, os cientistas trabalham na conversão de CO2 em produtos úteis como monóxido de carbono ou outras moléculas de múltiplos carbonos. O desafio aqui é encontrar catalisadores que possam produzir esses produtos de forma eficiente.
Os pesquisadores coletaram dados sobre quanto gás foi produzido durante essas reações e quão eficientemente os catalisadores funcionaram. Eles também usaram técnicas como fluorescência de raios-X (XRF) e difração de raios-X (XRD) pra determinar a composição e estrutura dos catalisadores.
Fechando a Lacuna
Como parte do OCx24, os pesquisadores calcularam as energias de adsorção de diferentes moléculas em várias superfícies dos catalisadores. Isso ajuda os cientistas a entenderem quão bem as moléculas grudam nas superfícies dos catalisadores, o que é fundamental pra melhorar o desempenho deles.
Usando métodos avançados de computador e aprendizado de máquina, eles criaram modelos pra prever quais materiais funcionariam melhor tanto pra HER quanto pra CO2RR. Mesmo que os modelos iniciais fossem baseados em dados experimentais, eles conseguiram identificar alguns resultados surpreendentes. Por exemplo, descobriram que o platina, que é conhecido por ser um catalisador eficaz na produção de hidrogênio, apareceu como um forte candidato nos modelos apesar de não ter sido incluído no conjunto de dados de treinamento!
Resultados e Descobertas
As descobertas do OCx24 são promissoras. O conjunto de dados fornece uma base robusta pra pesquisadores treinarem modelos melhores, que por sua vez podem levar à descoberta de catalisadores mais eficazes e baratos. Centenas de potenciais candidatos pras reações de hidrogênio e carbono foram identificados, muitos dos quais consistem em materiais mais baratos em comparação ao platina ou paládio.
O Caminho à Frente
O projeto OCx24 é só o começo. Com mais dados experimentais e modelos melhorados, o futuro parece brilhante pra encontrar soluções de energia limpa. Ao serem mais sistemáticos e colaborativos, os pesquisadores esperam abrir caminho pra melhores catalisadores e, no final das contas, um planeta mais verde.
Conclusão
Em resumo, o Open Catalyst Experiments 2024 pretende enfrentar alguns dos maiores desafios na descoberta de catalisadores com uma abordagem sólida que combina trabalho experimental e modelagem computacional. Embora a jornada esteja em andamento, os insights obtidos com certeza ajudarão a moldar o futuro da produção de energia limpa.
E quem sabe? Talvez um dia, o próximo grande catalisador venha de alguns materiais inesperados, como a velha louça de prata da sua avó! Então, fique de olho naquelas preciosidades da gaveta; elas podem ser a chave pra nossos sonhos de energia limpa!
Título: Open Catalyst Experiments 2024 (OCx24): Bridging Experiments and Computational Models
Resumo: The search for low-cost, durable, and effective catalysts is essential for green hydrogen production and carbon dioxide upcycling to help in the mitigation of climate change. Discovery of new catalysts is currently limited by the gap between what AI-accelerated computational models predict and what experimental studies produce. To make progress, large and diverse experimental datasets are needed that are reproducible and tested at industrially-relevant conditions. We address these needs by utilizing a comprehensive high-throughput characterization and experimental pipeline to create the Open Catalyst Experiments 2024 (OCX24) dataset. The dataset contains 572 samples synthesized using both wet and dry methods with X-ray fluorescence and X-ray diffraction characterization. We prepared 441 gas diffusion electrodes, including replicates, and evaluated them using zero-gap electrolysis for carbon dioxide reduction (CO$_2$RR) and hydrogen evolution reactions (HER) at current densities up to $300$ mA/cm$^2$. To find correlations with experimental outcomes and to perform computational screens, DFT-verified adsorption energies for six adsorbates were calculated on $\sim$20,000 inorganic materials requiring 685 million AI-accelerated relaxations. Remarkably from this large set of materials, a data driven Sabatier volcano independently identified Pt as being a top candidate for HER without having any experimental measurements on Pt or Pt-alloy samples. We anticipate the availability of experimental data generated specifically for AI training, such as OCX24, will significantly improve the utility of computational models in selecting materials for experimental screening.
Autores: Jehad Abed, Jiheon Kim, Muhammed Shuaibi, Brook Wander, Boris Duijf, Suhas Mahesh, Hyeonseok Lee, Vahe Gharakhanyan, Sjoerd Hoogland, Erdem Irtem, Janice Lan, Niels Schouten, Anagha Usha Vijayakumar, Jason Hattrick-Simpers, John R. Kitchin, Zachary W. Ulissi, Aaike van Vugt, Edward H. Sargent, David Sinton, C. Lawrence Zitnick
Última atualização: Nov 18, 2024
Idioma: English
Fonte URL: https://arxiv.org/abs/2411.11783
Fonte PDF: https://arxiv.org/pdf/2411.11783
Licença: https://creativecommons.org/licenses/by/4.0/
Alterações: Este resumo foi elaborado com a assistência da AI e pode conter imprecisões. Para obter informações exactas, consulte os documentos originais ligados aqui.
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